sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

LOCKHEED MARTIN F-16C BLOCK-50/52 FIGHTING FALCON. O cavalo de batalha do ocidente.


FICHA TÉCNICA
Velocidade máxima: Mach 2.
Velocidade de cruzeiro: Mach 0,9.
Razão de subida: 15240 m/min.
Potência: 1,10 (só com combustível interno e desarmado).
Carga de asa: 88 lb/ft².
Fator de carga: 9 Gs.
Taxa de giro instantânea: 28º/s.
Razão de rolamento: 270º/s.
Teto de serviço: 15240 m.
Raio de ação/ alcance: 550 km sem reabastecimento aéreo/ 4220 km (máximo).
Alcance do radar: Northrop Grumman AN/APG-68(V)9:  105 Km (alvo de 5 m2 de RCS).
Empuxo: Um motor General Eléctric F-110 GE-129 com 13160 kgf de empuxo máximo ou um motor Pratt & Whitney F-100-PW-229 com 12940 kgf.
DIMENSÕES
Comprimento: 15,03 m
Envergadura: 10 m
Altura: 5,9 m
Peso: 8570 kg.
Combustível interno: 7055 lb,
ARMAMENTO
Capacidade total: 7700 kg de carga externa divididos por 11 pontos fixos entre asas e fuselagem.
Ar Ar: Míssil AIM-120 Amraam, AIM-9L/M/X Sidewinder, Iris-T, Python 4, Python V, A-Darter, AIM-132 Asraam, Míssil Derby, MICA.
Interno: Canhão General Electric M-61A1 Vulcan de 20 mm com 511 munições.
Ar Terra: Míssil AGM-65 Maverick, Bombas guiadas a laser da família Paveway (GBU-10, 12,16,24 e 27), Bomba dispensadora de submunições,CBU-87  Bombas da família JDAM, guiadas por GPS (GBU-31, 32, 38), Mísseis AGM-154 JSOW, Bombas de queda livre da série MK-80.

DESCRIÇÃO
Por Carlos E.S Junior
O F-16 já entrou para a história no mundo da aviação militar mundial com um marco da mudança de postura dos projetistas de caças. Esse caça foi desenvolvido no começo dos anos 70 para concorrer no programa LWF (lightweight Fighter, ou cala leve) contra o então Northrop F-17 Cobra, que depois de aperfeiçoado se tornaria o F/A-18 que conhecemos hoje. A ideia foi ter um mix de caças leves complementando os caças pesados e mais caro como o F-15 Eagle. O F-16 foi declarado vencedor dessa concorrência em janeiro de 1975 e se mostrava uma aeronave bem leve, preparada para combate aéreo de curto alcance em céus limpos e capacidade de ataque básica. Porém com o passar dos anos, inúmeros aperfeiçoamentos foram incorporados a esse caça tornando ele mais caro e mais capaz também. Embora, oficialmente exista a informação que esse caça nunca foi derrubado em combates ar ar real, outras informações dão conta de que um F-16 turco já sucumbiu em um combate frente a um Mirage 2000 Grego e pelo menos seis F-16A israelenses foram derrubados por caças MIG-23 sírios.
Acima: O protótipo do F-16, chamado de YF-16 era um caça extremamente mais leve e simples que o atual caça multifunção F-16C.
O F-16 desempenhou muito bem suas tarefas durante as guerras em que foi usado mas o tempo passou e novas ameaças foram aparecendo, colocando a capacidade de combate e e mesmo de sobrevivência do F-16 e cheque. Muitas versões foram sendo produzidas e a cada nova versão classificada por um block, sendo block 10, block 15, block 20... e assim por diante. O modelo original F-16A foi atualizado até o block 20. os modelos posteriores já deram uma nova versão que foi chamada de F-16C cujas capacidades já davam o tom das novas missões que seriam exercidas por este fantástico caça leve. O F-16C já tinha uma capacidade multimissão consideravelmente superior ao do F-16A. Porém, novos blocks foram sendo desenvolvidos para o F-16C também, chegando a atual  versão, conhecida como F-16C Block 50/52+ (Plus), que representa a mais sofisticada versão do F-16C. Esta é a versão que será foco desta matéria a partir de agora.
Uma das mudanças que chamam a atenção no modelo Block 52, foi a possibilidade de instalação de tanques conformais CFT com capacidade de 1400 kg de combustível extra sob a extensão do bordo de ataque (LERX) da aeronave, perto da base das asas elevando o alcance do F-16 em cerca de 40 % dependendo da configuração de cargas externas.
Acima: Nesta foto podemos ver 3 F-16C Block 52+ com seus tanques de combustível conformais CFT montado sob a LERX e raiz das asas. esses dispositivos permitem um aumento da autonomia em cerca de 40 % e ainda libera as asas para mais armamentos.
O radar instalado no F-16C block 50/52 também foi mudado para que a aeronave conseguisse cumprir os novos desafios que se esperava dele. O radar que foi instalado foi o AN/APG-68(V)9 que possui um alcance de 105 Km contra um alvo com 5m2 de RCS (um MIG-29) o que representa 30% mais alcance que a versão anterior AN/APG 68(V)2. Outro importante incremento na capacidade do Falcon Block 50 foi a integração do capacete JHMCS que permite ao piloto receber as informações de navegação e de combate direto na viseira do capacete podendo, inclusive, ser operado integrado com o míssil AIM-9X Sidewinder, para apontar o míssil com o movimento da cabeça e dos olhos para o alvo e assim poder disparar contra alvos mesmo fora de sua linha de visada do caça. Esta capacidade, desenvolvida inicialmente pelos russos para operação de seus caças MIG-29 e Su-27 está plenamente desenvolvida e operacional nos F-16 Block 50/52 o que lhe dá a possibilidade de vencer aeronaves mais manobráveis em combate aéreo de curto alcance.
Acima:  O avançado capacete JHMCS usado nos F-16C Block 50/52 permite uma  alta letalidade em combate aproximado quando em uso junto do míssil AIM-9X Sidewinder. 
O F-16 está integrado a diversos tipos de pods designador de alvos como o Lockheed Martin Sniper XR, também conhecido como AN/ AAQ-33 composto por um avançado FLIR de alta resolução, um sistema CCD-TV para produção de imagens de alta resolução de TV e um iluminador a laser que permite guiar armas como bombas guiadas a laser a distancias elevadas garantindo um bom nível de operação stand off (fora do alcance das defesas inimigas). Outros sistemas similares como o LANTIRN que usa dois pods para executar a tarefa de navegação através de um FLIR e de designação de alvos com um iluminador a laser em um pod separado que embora inferior ao sistema Sniper, também proporciona maior segurança em voo em condições noturnas e com clima adverso. E o sistema Litening, de Israel, que agrega as mesmas capacidades do Sniper. O Brasil, usa esse ultimo sistema em seus aviões de combate A-1 AMX.
O F-16C Block 50/52 possui, também um sistema de contra medidas eletrônicas que é composta por um sistema de alerta de radar (RWR) modelo AN/ALR-56M que informa o piloto quando um radar inimigo estiver rastreando o seu caça. Este sistema opera integrado a lançadores de iscas  Flares e Chaffs ALE 40 e ALE-47 que são lançadas de acordo com a identificação da ameaça para despistar mísseis guiados por calor e por radar, respectivamente.

Acima: O cockpit do F-16C já mostra o peso de sua idade. Porém ainda é considerado uma aeronave relativamente simples de pilotar. 
O F-16C Block 50/52 pode receber dois modelos de motores o que dá uma maior flexibilidade para agradar os clientes. O primeiro motor, um General Eléctric F-110 GE-129 com 13160 kgf instalado nos F-16C Block 50. O segundo motor é um Pratt & Whitney F-100-PW-229 foi instalado nos modelos Block 52. este motor produz uma potência máxima, com pós queimadores de 12940 kgf de força. A relação empuxo peso da versão Block 50 com o motor GE F-110 chega a 1,10, o que supera a grande maioria dos caças de todo o mundo em potência. Com isso, o F-16 e mostra um verdadeiro "dragster" em termos de aceleração, e sua estabilidade relaxada, controlada por um sistema FBW (Fly By Wire) quádruplo para garantir a segurança de voo caso da perda de um dos sistemas por danos de combate ou por falha sistêmica lhe garante a agilidade  que é a marca registrada desse caça. O F-16C consegue puxar 9 Gs em curvas sustentadas e um desempenho de curva com uma taxa de giro instantânea de 28º/ seg. Embora esses números não representem o melhor desempenho do mundo, certamente é superior ao do F-15 Eagle e do F/A-18 e só foi superado pelo muito mais capaz F-22 Raptor, um caça de 5º  geração. Até o sucessor natural do F-16, o F-35 em desenvolvimento, não consegue igualar a taxa de giro instantâneo do F-16 segundo informações passadas por pilotos de testes da Lockheed, seu fabricante. Cabe observar, por ultimo, que todos os caças delta canards europeus de 4º geração, incluindo o JAS-39E Gripen NG recém adquirido pelo Brasil superam esse desempenho de curva com folga.

Acima: O F-16 continua sendo uma referência de voo em combates aéreos, mesmo considerando que seus números já foram superados pela nova geração de caças europeus e russos. Certamente que ele seria um adversário duro em uma batalha aérea.
O armamento que pode ser instalado em um F-16C Block 52 é tão amplo que o assunto merecia uma matéria a parte. Aqui vou enumerar apenas as principais armas que ele leva. Como a grande maioria dos caças norte americanos modernos, o F-16C usa um canhão interno General Electric M-61A1 Vulcan tipo gatling com 6 anos rotativos em calibre 20 mm com uma cadência de 6600 tiros por minuto. Para combate ar ar, o F-16C opera o míssil de curto alcance AIM-9M Sidewinder, guiado por infravermelho (IR). A versão mais avançada deste míssil, o AIM-9X, com capacidade de engajamento fora da linha de visada do piloto ou "off boresight" de 90º, onde a cabeça de busca do míssil segue o olhar do piloto através do capacete JHMCS, representa o estado da arte em mísseis de curto alcance disponível para o F-16C. Seu alcance pode chegar a 22 km. Para combate além do alcance visual, o armamento mais usado é o míssil de médio alcance AIM-120C-5 Amraam guiado por radar ativo, e capaz de atacar um alvo distante 105 km. O F-16 pode ainda receber armamento de outras nacionalidades como o míssil europeu de curto alcance IRIS-T, similar ao AIM-9X em capacidade de engajamento off boresight ou o míssil de médio alcance francês MICA, guiado por radar ativo e com desempenho de alcance de cerca de 50 km.

Acima: Um F-16 durante o reabastecimento em voo durante uma missão no Oriente Medio. Notem sua configuração de armas para missão de patrulha aérea de combate CAP com dois mísseis de médio alcance AIM-120 na ponta das asas e um míssil de curto alcance AIM-9M na asa esquerda. 
Para missões ar superfície, o F-16C pode ser armado mísseis AGM-65 Maverick para destruir alvos reforçados móveis como um carro de combate MBT ou fixos como um hangar reforçado de concreto. O Maverick foi produzido em muitas versões que podem ser guiadas por infravermelho (IR), sistema eletroóptico (TV), ou a laser e seu alcance chega a 22 km.
O míssil de cruzeiro de longo alcance AGM-158 JASSM guiado por GPS e com alcance que varia de 370 km (versão  normal) a 1000 km (versão ER - alcance estendido), também faz parte do arsenal do Falcon. Este míssil permite atacar alvos bem defendidos longe das defesa antiaéreas (capacidade stand off) dando uma boa segurança ao F-16. Para missão de supressão de defesa antiaérea, uma das mais importante levadas a cabo pelo F-16, o míssil anti-radar AGM-88 HARM que opera no modo home on jan (seguindo as emissões dos radares e sinais inimigos) é usado. O HARM pode ser lançado contra um radar que esteja localizado a uma distancia máxima de 150 km. Se o radar inimigo parar de emitir, o míssil, automaticamente seguirá o curso da ultima emissão.
A variedade de bombas que podem ser lançadas pelo Falcon começa nas bombas burras da família MK, passando pela bombas guiadas a laser da família Paveway que foram muito usadas nos bombardeiros no Iraque, Iugoslavia e Afeganistão. Porém, a grande melhoria na família F-16 que a versão Block 50/52 recebeu foi a integração de novos sistemas para permitir a incorporação de armas guiadas por GPS como as bombas da família JDAM, JSOW e as novíssimas e avançadas bombas GBU-39 SDB, cuja precisão é tamanha, que elas podem operar com ogivas extremamente pequenas que o alvo será destruído em um só impacto direto justamente devido a sua elevada precisão. Por ultimo, embora pouco usual, os F-16C podem lançar mísseis anti-navio como o AGM-84 Harpoon guiados por radar ativo e com alcance de 120 km. O míssil AGM-119MK-3 Penguin de fabricação norueguesa, também faz parte do arsenal do Falcon. Este míssil tem alcance de 55 km e sua guiagem se dá por buscador Infravermelho IR. O F-16 poderia usar armas nucleares como as bombas atômicas B-61 com 340 kilotons de potência e a B-83 com potência de 1,2 megatons caso fosse necessário.
Acima: Uma das mais importantes missões levado a cabo pelos F-16C durante a campanha Desert Storm, no Iraque em 1991 foi a supressão de defesas antiaéreas. Este F-16C mostrado na foto apresenta o míssil anti radar AGM-88 HARM instalado perto do tanque externo.
O F-16C Block-50/52 é o terceiro caça mas avançado da família F-16 cujo projeto já tem  mais de 40 anos. Claro que os primeiros F-16 não chegam aos pés do que este pequeno caça leve se tornou depois de suas inúmeras modernizações, o que lhe permitiu se manter como um vetor válido mesmo no começo do século XXI e deverá se manter em operação em muitos países até pelo menos 2030. Os países que usam esta versão do Falcon hoje são os Estados Unidos, Chile, Grécia, Turquia, Marrocos, Egito, Iraque, Oman,  Polônia, Paquistão, Coreia do Sul  e Israel. Vale lembrar que as outras versões do F-16 são usados por muitos outros países, principalmente europeus, membros da OTAN.
Acima: A Polônia é um importante operador europeu do F-16C Block 50/52. Nesta foto podemos ver um modelo C e um D ao fundo, equipado com os tanques CFTs.



ABAIXO TEMOS UMA DEMONSTRAÇÃO DA AGILIDADE DO F-16C BLOCK 52 POLONÊS.


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9 comentários:

  1. E ai Carlos. Beleza irmão?!

    Inicialmente parabenizo o amigo pela matéria. Ótima.

    Olha Carlos, fico pensando assim, será que não teria sido uma boa opção para o Brasil a aquisição do F16 que o GRIPEN. A final de conta o F16 é uma arma letal, como disse sua matéria, trata-se de um caça já aprovado em campo de batalha, já batizado com fogo. Enquanto que o GRIPEN é um caça novo, que não teve ainda oportunidade de mostrar serviço. Não acredito que o GRIPEN se equipare as façanhas do F16. O que você acha?

    Quanto a preço, poderia informar o comparativo de preços dos dois caças, F16 e GRIPEN?
    Quanto a desempenho, poderia fazer um pequeno comparativo, aqui mesmo nos comentários?

    Valeu Carlos, abraços..

    Do leitor Carlindo
    Rio Grande do Norte
    Brasil

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  2. Olá Carlindo. O F-16C Block 50/52 é um avião extremamente bom, mas temos que observar que seus sistemas em si, já não são o estado da arte. Para isso, a Lockheed criou o F-16E Desert Falcon para os Emirados Arabes Unidos. Esse modelo, em especial, acho que seria muito interessante para o Brasil. Mais que o Gripen E, que compramos. Porém, é inegável que o Gripen E seja superior a versão mostrada nessa matéria em especial. Mais para frente farei uma matéria sobre o Desert Falcon, que é o melhor F-16 que já foi feito. Nem os EUA os usa... só mesmo o Emirados Árabes Unidos. O modelo foi ofertado pela Lockheed para o Brasil, mas por causa da obrigação de transferência de tecnologia, que eles simplesmente não repassam, o fabricante foi desclassificado.
    O F-16C, da matéria, tem maior aceleração, porém a razão de subida e velocidade final são iguais. Segundo a Saab, o Gripen será capaz de super cruzeiro (mach 1,2) o que o F-16 não faz nem desarmado. . O F-16E Desert Falcon, a conversa muda um pouco, porém,, ele é um pouco menos agil que o Gripen, mas tem maior alcance, maior capacidade de armas e maior variedade de armamentos integrados a célula. No geral, eu, tenho uma pequena preferência pelo F-16E Desert Falcon, que foi oferecido ao Brasil, quando comparamos com o Gripen E. O custo do F-16E é elevado. Chega a mais de U$ 110 milhões por unidade, sem considerar nenhuma transferência de tecnologia, o que quando considerada aumenta muito mais esse valor. O Gripen, com transferência custa cerca de U$ 150 milhões cada (mas com transferência como já disse e repito) Sem a transferência, o Gripen é mais barato, chegando a cerca de 80 Milhões cada um. (versão E, que é é mais cara que o Gripen C).
    Obrigado pela congratulação e por visitar esse site.
    Abraços

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  3. O que eu acho é que o Gripen NG poderia usar um motor mais potente como por exemplo esse usado no F-16 (General Eléctric F-110 GE-129 ou Pratt & Whitney F-100-PW-229). Ta certo que a Saab garante que o Gripen NG é capaz de supercruzeiro, mas entendo que um motor mais potente daria um "sobra" a mais de potência além de uma capacidade de aceleração e manobra ainda melhor. Não sei se aumentaria os custos do avião ou se a GE e a Pratt & Whitney se recusaram a fornecer esses motores a países estrangeiros.

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  4. Acho que o problema é que o GRIPEN não suporta um motor maior, temos que ver que o F16 é um caça maior, com esqueleto mais reforçado para, assim, receber um motor maior. Um motor mais potente é um motor maior e mais pesado.

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  5. Muito bem colocado Carlindo.
    Para usar os motores maiores e mais potentes num Gripen, teríamos que fazer reengenharia de toda a fuselagem o que, certamente, acrescentaria peso ao avião, diminuindo ou mesmo, anulando o benefício da maior potência. Isso teria um custo proibitivo para todo o projeto do Gripen. Uma solução muito mais fácil e que o Super Hornet, aeronave que usa a mesma turbina do Gripen E, é instalar a solução EPE (Enhanced Performance Engine), que os Super Hornets poderão receber em um futuro de curto prazo, caso a marinha dos Estados Unidos, ou a Austrália
    queiram dar um upgrade no caça. Num Gripen E, essa modificação levaria a relação empuxo peso a superar a unidade, ficando acima do 1.0 e certamente traria uma melhor capacidade de supercruzeiro, menor consumo de combustível e melhor desempenho em curvas sustentadas. Abraços

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  6. Exelente matéria Carlos . Com certeza seria bom o f-16 no Brasil , mas a decisão da compra com transferência de tecnologia , é algo desejado pela fab . Futuramente vamos colher os benefícios dessa transferência . Teremos caças com um único modelo . O gripen no geral é um bom caça , porém vai demorar para chegar .

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  7. Quando o Gripe chegar, ou terminar de chegar, já vai existir caças de sexta geração . Aí como sempre, o Brasil um paço atrás ...

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  8. Ainda mais pegar uma tecnologia destas é dar de mão beijada a EMBRAER, como se ela fosse uma empresa do governo. Não vejo tanta vantagem nisso. Alguém me corrija aí se estiver errado.

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  9. em que base de dados você encontrou as perdas para os Sírios??

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