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sábado, 19 de setembro de 2020

Militares canadenses estão testando um novo camuflado

O Tenente-Coronel Corby fala ao 3º Regimento Real Canadense sobre o Teste de Modernização de Vestimentas e Equipamentos do Soldado na Guarnição de Petawawa, em 4 de setembro de 2019.
(Able Seaman Elizabeth Ross)

Por David Pugliese, Ottawa Citizen, 5 de setembro de 2019.

Tradução Filipe do A. Monteiro, 19 de setembro de 2020.

As forças armadas canadenses testam novo uniforme de camuflagem como substituto do padrão icônico em uso desde o início dos anos 2000.

As tropas canadenses usarão novos uniformes nos próximos meses, enquanto as forças armadas testam um padrão diferente para substituir seu camuflado icônico usada por soldados no Afeganistão e outras zonas de guerra.

Conhecida como “Protótipo J”, a nova camuflagem, predominantemente marrom, está sendo examinada como um substituto para a camuflagem atual árida (bege) e de floresta temperada (verde). Cerca de 600 soldados da base militar de Petawawa, Ontário, receberão os novos uniformes, mas isso poderá ser expandido para cerca de 1.000 pessoas.

O atual Canadian Disruptive Pattern, ou CADPAT, está em uso desde o início dos anos 2000. “Definitivamente, é hora de uma atualização”, disse o Tenente-Coronel Ray Corby, que está com a seção de Sistemas de Soldados do Diretor de Requisitos Terrestres do exército, que supervisiona as vestimentas, equipamentos relacionados e armas portáteis supridas ao exército.

Os novos uniformes serão inicialmente entregues aos soldados do 3º Batalhão, The Royal Canadian Regiment (3 RCR), para uma série de avaliações e testes no outono. “Os testes começarão em duas semanas”, disse Corby. “Colocamos todo o batalhão nos uniformes. Na próxima semana mais ou menos, eles estarão usando-os”.

Vários padrões de camuflagem foram examinados como parte do projeto, mas este é o primeiro a ser colocado em serviço para um teste em grande escala.

O padrão do protótipo, desenvolvido por cientistas de defesa canadenses, é predominantemente marrom, com um pouco de verde e preto. A adição de mais marrom no padrão “reflete o desejo de colocá-lo mais no meio do espectro e não necessariamente vinculado a um ambiente operacional específico”, disse Corby.

Tropas das Forças Armadas canadenses do 3º Batalhão, Real Regimento Canadense, revelam um novo protótipo de uniforme CADPAT.
(Soldado Robert Kingerski)

Os uniformes CADPAT são usados por militares do Exército, Marinha e Força Aérea. O pessoal das forças especiais canadenses usa o padrão U.S. MultiCam e continuará a usar essa camuflagem. As tropas envolvidas nos testes de camuflagem do Protótipo J estão recebendo uniformes, um gorro de campanha macio, capas de capacete e capas de colete de fragmentação.

“Este não é um padrão final, mas acho que estamos chegando perto”, disse Corby. “Eu vejo o uniforme sendo suprido para o 3 RCR como provavelmente a solução de 90%”.

Os cientistas de defesa continuam a fazer mudanças no padrão e os soldados serão solicitados a dar seu feedback por meio de questionários. Um relatório será submetido à alta liderança para uma decisão sobre se devem prosseguir com um novo padrão de camuflagem.

O exército diz que uma decisão final sobre a nova camuflagem é esperada até 2022. O lançamento completo de um novo uniforme de camuflagem aconteceria em 2027. Os militares dizem que é muito cedo para estimar os custos totais da iniciativa, mas observou que entre US$ 15 milhões e US$ 25 milhões são gastos anualmente no fornecimento de vestimentas operacionais.

Em agosto de 2018, o National Post revelou que o chefe do Estado-Maior de Defesa, General Jon Vance, queria que os soldados canadenses tivessem novos uniformes com o padrão de camuflagem MultiCam dos EUA.

O MultiCam é uma marca patenteada feita pela Crye Precision de Nova York. Forças armadas pagam royalties à empresa para usar o padrão. O CADPAT e o novo padrão foram desenvolvidos pelo governo canadense, que detém os direitos autorais do design.

Os uniformes estilo MultiCam estão amplamente disponíveis em lojas de excedentes e são usados por mais de 20 países, incluindo pelas forças especiais russas. Em um ponto durante a guerra na Síria, as forças especiais russas e americanas usavam quase o mesmo tipo de uniforme no campo de batalha.

Oficiais de defesa reconheceram a falta de controles de segurança sobre o MultiCam e o fato de que várias forças armadas, incluindo os russos, agora usarem uniformes iguais ou semelhantes. Ao desenvolver o novo padrão canadense, os cientistas de defesa examinaram o MultiCam, mas apenas para compará-lo com seu protótipo.

David Pugliese é jornalista do jornal Ottawa Citizen, escrevendo sobre questões militares e de defesa desde 1982.

Leitura recomendada:

As forças armadas canadenses querem atrair recrutas encurtando e apertando suas saias dos uniformes3 de maio de 2020.

A camuflagem do exército de US$5 bilhões que falhou em esconder seus soldados19 de julho de 2019.

O Novo Padrão Fractal da Holanda15 de agosto de 2020.

Os Royal Marines Commandos estão recebendo um uniforme novo1º de julho de 2020.

FOTO: Marcha do Exército com o Uniforme de Brim Verde-Oliva21 de janeiro de 2020.

FOTO: Legionário espanhol manejando um morteiro18 de abril de 2020.

FOTO: Gorka do FSB1º de maio de 2020.

domingo, 13 de setembro de 2020

FOTO: Canadenses no Mali

 

Tropas canadenses no Mali como parte da Operação Presence, 2018.

Como parte da MINUSMA, a Task Force-Mali (Força-Tarefa-Mali) forneceu cobertura de evacuação aeromédica para civis e soldados da paz da ONU de 1º de agosto de 2018 a 31 de agosto de 2019. Os helicópteros CH-147F Chinook realizaram evacuações médicas, sendo escoltados pelos helicópteros CH-146 Griffon. Eles também realizaram outras missões críticas para a MINUSMA, conforme necessário.

Esse apoio permitiu aos países parceiros a liberdade de conduzir operações de segurança de longo alcance em áreas remotas e vulneráveis do país. Aviadores e tripulações operaram salas de emergência voadoras. A bordo estavam uma equipe de proteção da força, um cirurgião de vôo, um oficial de enfermagem de cuidados intensivos e dois técnicos médicos.

Em 31 de julho de 2019, as Forças Armadas Canadenses (CAF) iniciaram sua "partida responsável" do Mali. Depois de mais de um ano de operações no Mali, a força-tarefa aérea das CAF desdobrada em Gao concluiu sua missão. Um aspecto importante do suporte multifacetado do Canadá incluiu o fornecimento de evacuação aeromédica crítica, recursos logísticos e de transporte como parte da Operação Presence-Mali. A força-tarefa encerrou as tarefas de aviação de transporte e se concentrou exclusivamente nas operações de evacuação médica até o fim da missão no final de agosto.

Os pacificadores canadenses realizaram mais de 100 missões de transporte, voando quase 3.500 horas em apoio às operações de segurança da ONU. Essas missões possibilitaram a movimentação segura dos países parceiros na manutenção da paz para áreas remotas e vulneráveis do Mali, como parte da contribuição canadense para a estabilidade na região.

Esta partida em fases garantiu uma transição suave e eficiente entre os destacamentos de helicópteros canadenses e romenos. As CAF forneceram uma pequena equipe de transição para ajudar a Romênia em seus preparativos e forneceu quatro vôos de aeronaves C-17 para ajudá-los a enviar pessoal e equipamento para o teatro de operações. Isso minimizou a interrupção na disponibilidade de recursos essenciais para as forças da MINUSMA e ajudou a preparar o contingente romeno.

A retirada do Mali não encerrou a Operação Presence, com o desdobramento canadense em Uganda, começando em agosto de 2019 com um Destacamento Tático de Transporte Aéreo em rodízio mensal para Entebbe para auxiliar o Centro de Apoio Regional da ONU na sustentação das suas operações em andamento. Ao fazê-lo, as CAF desempenham um papel importante, ajudando a fornecer recursos essenciais a aproximadamente 80.000 militares e policiais, bem como milhares de civis em operações de apoio à paz em todo o continente africano.

Bibliografia recomendada:


Leitura recomendada:

Capacetes Azuis Marroquinos: valores e compromissos1º de julho de 2020.

Manutenção da paz da ONU feita pela China no Mali: estratégias e riscos14 de março de 2020.

Como a China viu a intervenção da França no Mali: Uma análise14 de março de 2020.

sábado, 11 de julho de 2020

Bem vindo à selva

Soldado canadense armado com o FAMAS F1 equipado de um adaptador de festim no centro de guerra na selva francês, o CEFE, na Guiana Francesa.

Por Ian Coutts, Canadian Army Today, 11 de novembro de 2019.

Tradução Filipe do A. Monteiro, 11 de julho de 2020.

Como um oficial de intercâmbio brasileiro está ajudando o Exército Canadense a desenvolver sua doutrina de guerra na selva e a treinar futuros especialistas.

Às vezes é realmente uma selva lá fora. E quando é, o Exército Canadense pode ter que responder.

Isso não é fácil. O ambiente da selva é hostil de maneiras particulares. O movimento por terra é difícil. É um mundo perigoso e insalubre, lar de grandes predadores, cobras e insetos venenosos e doenças de arrepiar os cabelos, como a leishmaniose, que pode deixar suas vítimas com lesões faciais desfigurantes. É um ambiente em que um corte aparentemente inconseqüente pode rapidamente se tornar purulento*. E isso tudo antes que as pessoas comecem a atirar em você.

*Nota do Tradutor: Infeccionado, contendo pus ou cheio de pus.

Soldado canadense do Royal 22e Régiment "Vandoos" (R22eR) em treinamento do CEFE, na Guiana Francesa.

Em outubro, um pelotão de soldados da Companhia B do 3º Batalhão, Royal 22e Regiment (3 R22eR), juntamente com alguns soldados de outras unidades da Base de Forças Canadenses (CFB) Valcartier, seguiram para o sul, para a Guiana Francesa. O destino deles era o Centre d´entraînement à la forêt équatoriale (CEFE), a escola de guerra na selva do Exército Francês lá dirigida sob a direção da Legião Estrangeira, onde participaram de um exercício chamado Ex Spartiate Equatoriale.

Acompanhando-os para o passeio de duas semanas, estavam o Sargento Jonathan Bujold, anteriormente membro do batalhão agora ligado ao pelotão de precursores localizado na CFB Trenton, e um oficial brasileiro, o Capitão Ronaldo de Souza Campos. Souza Campos, um instrutor do Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS), a escola de guerra na selva do Exército Brasileiro, localizada na cidade de Manaus, no extremo sul da Amazônia, está atualmente em uma postagem no Exército Canadense, trabalhando do Centro de Guerra Avançada do Exército Canadense (Canadian Army Advanced Warfare CentreCAAWC) em Trenton.

O objetivo imediato do programa era proporcionar aos soldados no curso experiência em primeira-mão operando em um ambiente de selva - o que não é algo disponível em Valcartier ou mesmo em qualquer lugar no Canadá.


O objetivo maior - e por que Bujold e Souza Campos foram junto - era desenvolver habilidades e conhecimentos para fornecer capacidade futura. Por meio de cursos como esse e com base na experiência de especialistas como Souza Campos e outros, o Exército Canadense quer criar um conjunto de especialistas e uma doutrina escrita para guiá-los, de modo que, se algum dia for comprometido a servir na selva, os soldados estarão prontos.

Treinamento Especializado

Por mais improvável que possa parecer a necessidade do Exército Canadense de habilidades na guerra na selva, ela tem suas origens na experiência em primeira-mão. Em 1999, um contingente de 250 soldados do 3 R22eR foi enviado ao Timor Leste por seis meses como parte de uma força internacional de manutenção da paz. O subtenente Philippe Paquin-Bénard, um membro atual do batalhão e um de seus especialistas residentes em guerra na selva, descreveu sua experiência: "Quase 45% encontraram grandes problemas relacionados ao conhecimento limitado e equipamentos inadequados para esse tipo de ambiente severo e complexo".

Soldado canadense do Royal Montreal Regiment no CEFE, Guiana Francesa.

O Exército Canadense já enviara instrutores para a escola francesa em 1994, mas, disse Paquin-Bénard, "a expertise praticamente desapareceu". No passado, o Exército Canadense também criou seus próprios manuais para a guerra na selva, mas eles não foram revisados desde pelo menos o início dos anos 80.

Consequentemente, o 3 R22eR foi utilizado para desenvolver conhecimentos em guerra na selva, um processo que vem avançando com passos de bebê há mais de uma década. Uma troca de 2008 do pelotão de reconhecimento do batalhão com os Royal Gurkha Rifles, em Brunei, demonstrou que, apesar de seu alto nível geral de condicionamento físico e conhecimento militar, era necessário trabalhar em habilidades específicas necessárias à guerra na selva antes que os voluntários a candidatos aparecessem.


Isso significou o envio de indivíduos para cursos especializados, como o curso internacional Jaguar de 10 semanas no CEFE (que Paquin-Bénard participou com um colega em 2014), o Curso de Instrutor de Guerra na Selva do Exército Britânico em Bornéu (do qual Bujold é um graduado), ou cursos similares na escola brasileira de Manaus. Os soldados do 3 R22eR também visitaram a Escola de Guerra na Selva do Exército Francês na Martinica em 2014 e 2016. A idéia era criar um grupo nuclear de instrutores que pudessem preparar o resto para o que enfrentariam na selva.

Em 2013, os exércitos brasileiro e canadense concluíram um acordo em que um oficial de intercâmbio brasileiro foi enviado ao norte para o CAAWC em um destacamento de dois anos para ajudar a desenvolver a doutrina de guerra na selva. Souza Campos, o atual oficial de intercâmbio, é um veterano de 16 anos do Exército Brasileiro que atuou anteriormente como instrutor no CIGS. (Bujold é seu segundo-em-comando especialista no assunto.)


Além de treinar militares e policiais brasileiros, o CIGS atrai regularmente estudantes de todo o mundo que fazem um curso especial de sete semanas, ministrado em inglês. Desde 2016, um grupo do tamanho de uma seção do 3 R22eR viaja para Manaus todos os anos para participar de uma competição de guerra na selva no centro. (Os exércitos canadense e brasileiro renovaram recentemente esse contrato por mais quatro anos.)

Definindo Novos Padrões

Homens do 3º Batalhão do Royal 22e Régiment "Vandoos" (3 R22eR) na Guiana Francesa.

Muita coisa mudou desde que o 3º batalhão iniciou seu intercâmbio com os gurcas em 2008. Antes de partir para a Guiana Francesa, todos os soldados que participavam do curso passavam por um processo de seleção de dois dias para garantir que possuíam as habilidades físicas necessárias, principalmente natação, para garantir que eles pudessem fazer o curso, disse Paquin-Bérnard. Seguiram-se algumas semanas de treinamento para prepará-los para o ambiente de selva, incluindo instruções sobre a flora e a fauna que provavelmente encontrariam.

Além disso, "uma ênfase significativa foi colocada em... higiene e atendimento médico individual", disse ele. O batalhão agora possui esse tipo de conhecimento internamente.

Para Souza Campos e Bujold, a viagem foi uma oportunidade para ver se os padrões que eles e os antecessores de Souza Campos estão desenvolvendo para a doutrina de guerra na selva do Exército Canadense estão sendo cumpridos no treinamento e se esses padrões podem, de fato, precisar serem modificados em face das condições de campanha.

Alunos do CEFE na pista de obstáculos.

A curto prazo, o objetivo será criar um manual conciso ou livreto que possa ser entregue aos soldados que estejam em um curso de guerra na selva. A longo prazo, o objetivo é criar um conjunto de padrões, conhecido como Quality Standard Training Plan (Plano de Treinamento de Padrão de Qualidade), ou QSTP, que descreverá quais padrões qualquer soldado deve atender para ter uma qualificação completa na selva.

Além disso, disse Bujold, existe um sonho ainda mais ambicioso: atualmente, o Exército Francês não permite que canadenses qualificados instruam em sua escola. "O que estamos tentando fazer a longo prazo é encontrar outro lugar no mundo, talvez com o Reino Unido ou o Brasil, onde nossos instrutores serão capazes de ensinar".

Nossa própria localização, nossa própria doutrina e nossos próprios instrutores treinados. Nas palavras do Guns 'n' Roses, "Bem-vindo à selva".

Bibliografia recomendada:



Leitura recomendada:





domingo, 3 de maio de 2020

As forças armadas canadenses querem atrair recrutas encurtando e apertando suas saias dos uniformes

As Forças Armadas do Canadá estão considerando novas iniciativas de recrutamento, em um esforço para incluir mais mulheres em suas fileiras. (John D. McHugh/Getty)

Por J.D. Simkins, Military Times, 12 de fevereiro de 2020.

Tradução Filipe do A. Monteiro, 3 de maio de 2020.

A falta de mulheres nas Forças Armadas Canadenses levou a novas idéias de recrutamento, que incluem a adição de saias mais curtas e justas, sapatos mais elegantes e campanhas de mídia social dignas de nota com slogans como: "Minhas bijuterias são minhas medalhas".

Já está com ânsia de vômito?

Se não, talvez um conceito de vídeo com uma mulher arremessando uma granada, acompanhado pelo slogan "Claro que jogo como uma garota, mas nunca erro", resolva.

Isto. Foi isto que renderam três anos de trabalho. Uma "Equipe dos Sonhos", cuja única missão de três anos era identificar onde as forças armadas poderiam fazer um trabalho melhor para atrair mulheres a se alistarem, apareceu com a idéia de referir-se às medalhas como "bling" (jargão para bijuteria).

Nós os condenamos por um trabalho nunca realizado, Equipe dos Sonhos.

Hoje, as mulheres representam apenas 16% das forças armadas canadenses, um número de oficiais militares canadenses espera elevar esse número para 25% até 2026, de acordo com documentos de estudo obtidos pelo Ottawa Citizen.

A Capitã Stef Pouliot se prepara para co-pilotar um vôo em um helicóptero CH-146 Griffon na Base das Forças Canadenses de Trenton, Ontário, 16 de junho de 2016. (Luke Hendry / The Intelligencer)

"No entanto, existem barreiras sistêmicas", escreveu a Equipe dos Sonhos, "tornando as forças armadas uma opção menos desejável para a maioria das jovens canadenses".

Causas substanciais para a escassez de mulheres nas fileiras - a prevalência de transtorno de estresse pós-traumático e assédio sexual, bem como a falta de funções técnicas disponíveis - foram mencionadas como tais barreiras, mas essas razões legítimas ainda eram um problema secundário para uma produção com pesada ênfase em moda e produção de vídeo.

"Não é um retrato especialmente lisonjeiro dos valores femininos", escreveu a colunista do National Post Marni Soupcoff em resposta ao estudo. Soupcoff comparou a abordagem "à piada da comediante Elayne Boosler sobre sua crença de que as mulheres são capazes de se envolver em combates mortais: tudo o que o general precisa fazer é ir até as mulheres e dizer: 'Você vê o inimigo ali? Eles disseram que vocês parecem gordas nesses uniformes."

Para abordar suas estranhamente prioritárias preocupações de moda, a Equipe dos Sonhos mirou o Comitê de Vestimenta das Forças Armadas do Canadá, um grupo decididamente de estilo livre "composto por homens de meia idade cuja perspectiva não reflete as tendências atuais entre os grupos demográficos", disse o relatório . A equipe concluiu que a instituição de um estado-maior de tomada de decisão sobre uniformes que incorpore a mesma composição de 25% da meta de recrutamento de mulheres do exército deve corrigir a deficiência de tendências modernizadas.


Outras sugestões, entrementes, incluem campanhas de marketing que retratam uma qualidade saudável do equilíbrio entre vida e trabalho, o qual aproximadamente 14 indivíduos na história militar jamais alcançaram.

Para demonstrar, a Equipe dos Sonhos discutiu um conceito de vídeo que começa com uma mulher removendo seu capacete militar. Em uma reviravolta chocante, ela se vê em um evento no qual "colegas de trabalho homens e mulheres se reúnem e concordam em fazer uma fogueira em uma praia", diz o relatório.

Incapaz de resistir àquelas vibrações de praias canadenses aclamadas internacionalmente, o grupo faz a transição para grelhar “marshmallows, rindo e relaxando” - como invariavelmente fazemos quando os marshmallows estão presentes.

"Eles podem estar superestimando o apetite feminino por reuniões pós-trabalho que se assemelham a um acampamento de verão", argumentou Soupcoff. "Mas isso é realmente o que os recrutas encontrariam quando se tornassem membros das forças armadas?"

Estudos sugerem que essa é, de fato, a experiência exata que os membros do serviço têm nas forças armadas - especialmente no Canadá, onde os soldados não podem se virar sem serem surpreendidos por um cenário tropical.

Na conclusão de seu próprio comercial da cerveja Corona, um colega de trabalho leva uma de suas colegas para casa, onde espera do lado de fora até que ela feche a porta com segurança. Isso, sugere a Equipe dos Sonhos, demonstraria "confiança nos colegas de trabalho".

O que a Equipe dos Sonhos não sabe, no entanto, é que esses cenários lembram surpreendentemente alguns dos piores programas comerciais da Rede das Forças Armadas que alguém que já foi mobilizado no exterior teve o desprazer de ver.

De volta à prancheta de desenhos, Equipe dos Sonhos.

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As mulheres deveriam entrar em combate?8 de março de 2020.

PINTURA: Mulheres na Grande Marcha6 de março de 2020.

Combatentes Femininas Peshmerga: Da Linha de Frente à Linha de Retaguarda*16 de outubro de 2019.

GALERIA: Comandos femininas na Guarda Presidencial Palestina1º de fevereiro de 2020.

domingo, 16 de fevereiro de 2020

FOTO: Canadenses na Amazônia


Soldado do Royal Montreal Regiment em instrução de selva com o 3e REI da Legião Estrangeira Francesa no Centre d'entraînement en forêt équatoriale (CEFE).