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sexta-feira, 20 de março de 2020

FOTO: Grupo Alfa no Afeganistão

Comandos do Grupo Alfa da KGB no Afeganistão com capacetes de titânio suíços PSH-77, anos 80.

Bibliografia recomendada:

Spetsnaz:
The inside story of the Soviet special forces.
Viktor Suvorov.

Leitura recomendada:




FOTO: Spetsnaz no Afeganistão, 1986, 26 de janeiro de 2020.

FOTO: Flâmula no Afeganistão30 de abril de 2020.

FOTO: Hinds afegãos26 de abril de 2020.

FOTO: T-62M no Passo de Salang, 28 de janeiro de 2020.

quinta-feira, 12 de março de 2020

GALERIA: Exercício "Shamrakh 1"

Operadores sauditas no exercício de guerra de montanha "Shamrakh 1", nos Alpes franceses, em outubro de 2014.

Por Filipe do A. Monteiro, Warfare Blog14 de outubro de 2014.

A Arábia Saudita enviou unidades especiais para treinamento conjunto com tropas alpinas francesas, incluindo unidades de comandos, unidades de vigilância paraquedistas e forças especiais do Exército Real Saudita. O exercício teve seu foco no treinamento físico e a adaptação para condições naturais e o clima frio.

O comandante saudita, Major Fahed bin Zahem al-Atibi, disse que o exercício foi uma continuação de exercícios anteriores com os comandos franceses. "Nossas unidades passaram por muitos exercícios, e esse treinamento será usado para melhorar o que já ganhamos em experiência e expertise em termos de terreno montanhoso, operações de comandos e vigilância", disse o major.

"O tempo e as condições do clima não serão um obstáculo para os nossos soldados, dado que eles treinaram previamente em ambientes montanhosos e são profissionais", ele adicionou.

Noticiado pela Al Arabiya, 13 de outubro de 2014.
















Bibliografia recomendada:

Arabs at War:
Military Effectiveness, 1948-1991.
Kenneth M. Pollack.

World Special Forces Insignia.
Gordon L. Rottman.

Le FAMAS et son histoire.
Jean Huon.


Leitura recomendada:



quinta-feira, 5 de março de 2020

FOTO: Diensteinheit IX, unidade especial da Alemanha Oriental

Operadores armados com submetralhadoras polonesas PM-63 RAK, capacetes de titânio suíços PSH-77 com viseira, camuflagem gota de chuva alemã oriental, e coletes paraquedistas alemães orientais.

Por Filipe do A. Monteiro, Warfare Blog, 5 de março de 2020.

Com o atentado de Munique em 1972, os países europeus iniciaram a criação de unidades especiais de intervenção e contra-terrorismo. Por conta da criação do GSG 9 e do Spezialeinsatzkommandos (SEK, equivalente estadual), a Alemanha Oriental iniciou a criação de uma unidade semelhante. Como nenhuma força comparável existia na Alemanha Oriental naquela época, ela teve que ser criada do zero, ou seja, a partir de relatórios de inteligência sobre unidades de forças especiais ocidentais e soviéticas. A unidade foi criada em 1973 com unidades provisórias antes de ser totalmente estabelecida em 1974, por Ernst Fabian, com 30 homens inicialmente na unidade - atingindo um total de 111 homens.

Chamada de Diensteinheit IX (Unidade de Serviço 9), ela diferia da mais famosa 9. Volkspolizei-Kompanie (Companhia da Polícia Popular 9), com as duas existindo paralelamente. A unidade foi encarregada de operações de combate ao terrorismo, incluindo:
  • Resgate de reféns;
  • Proteção VIP;
  • Aplicação da lei em situações de alto risco;
  • Segurança física para grandes eventos;
  • Caçada de soldados soviéticos desertores.
A unidade respondia diretamente ao chefe do Ministério de Segurança do Estado. Em todas as capitais distritais, uma subunidade estava estacionada em sigilo, uma vez que o Partido Socialista da União da Alemanha [Sozialistische Einheitspartei DeutschlandsSED] não admitia ao público que o crime existia na Alemanha Oriental. 

Membros do Diensteinheit IX eram recrutados na Volkspolizei da Alemanha Oriental, exigindo-se terem entre 25 e 39 anos. Eles precisavam cumprir requisitos físicos e psicológicos rigorosos e serem graduados em alguma escola de oficiais. A unidade era armada por equipamentos do Pacto de Varsóvia (locais ou não) e equipamentos da Alemanha Ocidental, como a submetralhadora MP5 e o fuzil HK33.

Após a reunificação alemã em 1990, a unidade foi dissolvida e alguns membros do Diensteinheit IX foram incorporados nos Spezialeinsatzkommandos (Comandos de Emprego Especial, SEK) da Alemanha Ocidental, tais como em unidades SEK em Mecklenburg-Vorpommern e em Sachsen-Anhalt, após procedimentos de avaliação política rigorosos.

Leitura recomendada:



sábado, 29 de fevereiro de 2020

FOTO: Cerimônia de incorporação dos novos operadores do GIGN

Cerimônia de incorporação dos novos operadores do GIGN, noite de 28 de fevereiro de 2020.

A foto foi postada na página oficial do GIGN (Groupe d'intervention de la Gendarmerie nationale) com a seguinte legenda:

CERIMÔNIA TRADICIONAL:

Esta noite, um grande momento intenso e solene para os membros do GIGN. Damos ao novo pessoal que contribui para as missões, o emblema da manga e o cordão fourragère e aos nossos futuros operacionais em estágio, o MR-73, arma tradicional, bem como o emblema da manga e o cordão fourragère.

Felicitações a eles.

O revólver MR-73 Manurhin é tradicional do GIGN pela precisão em tiros individuais, com calma, o que testa os nervos do operador. Além disso, o MR-73 é usado no tradicional "tiro de confiança", quando um operador disparar em um prato de cerâmica balística no peito de outro colega.


quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

VÍDEO: Emboscada noturna das Spetsnaz na Síria

Spetsnaz russos operando na síria publicaram um vídeo mostrando a eliminação de rebeldes anti-Assad por meio de uma emboscada, linear e noturna, com uso de snipers e mísseis anti-carro guiados.

O vídeo é particularmente cinematográfico pelo uso de óculos de visão noturna (OVN), um assunto já tratado no blog aqui. A seqüência demonstra um conceito explorado no Best-Seller Call of Duty 4: Modern Warfareque foi revelado ao grande público quando da missão 8 "Death From Above".


Bibliografia recomendada:


Leitura recomendada:

terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

6 fatos selvagens sobre o criador mortal da SEAL Team Six


Por Blake Stilwell, We Are The Mighty, 30 de agosto de 2018.

Tradução Filipe do A. Monteiro, 25 de fevereiro de 2020.

Atualmente, Richard Marcinko é instrutor de negócios, autor e palestrante motivacional. Nos seus primeiros anos, "Demo Dick" era o principal operador de contraterrorismo dos Estados Unidos. Marcinko se alistou na Marinha dos EUA em 1958 e, finalmente, subiu ao posto de comandante, formou-se em relações internacionais e ciência política e ganhou 34 medalhas e citações, incluindo uma Estrela de Prata, a Legião do Mérito e quatro Estrelas de Bronze. Mas esse é apenas o currículo militar dele.

Mesmo entre as fileiras de operadores especiais americanos, Marcinko, seu registro e sua reputação são todos excepcionais - e é fácil entender por que. Aos 77 anos, ele ainda está treinando executivos de negócios e equipes de resgate de reféns nos EUA e no exterior. Ele até trabalhou como consultor no programa de televisão 24 Horas da FOX. Seu livro de memórias, Rogue Warrior, é um best-seller do New York Times.

Rogue Warrior.

"Sou bom em guerra", disse Marcinko uma vez à revista People. "Mesmo no Vietnã, o sistema me impediu de caçar e matar tantos inimigos quanto eu gostaria."

1. O Vietnã do Norte tinha uma recompensa sobre a sua cabeça

Como comandante de pelotão no Vietnã, Marcinko e seus SEALs tiveram tanto sucesso, que o Exército do Vietnã do Norte (NVA) tomou conhecimento. Seu ataque à ilha Ilo Ilo foi considerado a operação SEAL de maior sucesso no Delta do Mekong. Durante sua segunda turnê, Marcinko e a SEAL Team Two (Equipe SEAL 2) se uniram às Forças Especiais do Exército durante a Ofensiva do Tet em Chau Doc. Os SEALs resgataram o pessoal do hospital apanhado no fogo cruzado enquanto uma verdadeira pancadaria urbana total acontecia com furor ao redor deles.

Por causa da ousadia e sucesso de Marcinko, o NVA colocou uma recompensa de 50.000 piastres sobre sua cabeça, pagável a qualquer pessoa que pudesse provar que matou o líder SEAL. Obviamente, eles nunca pagaram essa recompensa.

2. Ele foi rejeitado pelo Corpo de Fuzileiros Navais


Marcinko se juntou às forças armadas aos 18 anos, mas, surpreendentemente (para alguns), ele não optou primeiro por se juntar à Marinha. Sua primeira parada foi no Corpo de Fuzileiros Navais, que o rejeitou completamente porque não tinha se formado no colegial. Então Marcinko, que partiria como comandante, se alistou na Marinha. Mais tarde, ele se tornou um oficial depois de se formar na escola de pós-graduação da Marinha, recebendo sua comissão em 1965.

3. Ele projetou a operação de contraterrorismo da Marinha


Você sabe que teve sucesso quando eles criam um videogame sobre sua história de vida.


Após o trágico fracasso da Operação Garra de Águia (Operation Eagle Claw, 1980), a tentativa dos EUA de libertar reféns mantidos por estudantes no Irã, a Marinha dos EUA e sua estrutura de operações especiais decidiram que precisavam de uma revisão. Marcinko foi um dos que ajudaram a projetar o novo sistema. Sua resposta foi a criação da SEAL Team Six.

4. Ele numerou sua Equipe SEAL "Seis" para enganar os russos

Quando ele estava criando a mais nova Equipe SEAL, os Estados Unidos e a União Soviética estavam presos na Guerra Fria - e havia espiões por toda parte. Não confiando que alguém manteria em segredo a criação de sua nova unidade, ele a classificou como SEAL Team Six (Equipe SEAL Seis), a fim de enganar a KGB levando-a a acreditar que havia mais três equipes SEAL que eles desconheciam.

5. Seu trabalho era se infiltrar em bases - bases americanas


A Marinha precisava saber onde estavam suas sensibilidades operacionais - onde estavam mais fracas. Mesmo nas áreas em que a segurança era mais rigorosa, a Marinha estava desesperada para saber se poderiam se infiltrar. Então, o Vice-Almirante James Lyons encarregou Marcinko de criar outra unidade.

Marcinko criou a Equipe de Coordenação de Segurança Naval OP-06D (Naval Security Coordination Team OP-06D), também conhecida como Red Cell (Célula Vermelha), uma unidade de 13 homens. Doze vieram da SEAL Team Six e o outro da Marine Force Recon (Força de Reconhecimento dos Fuzileiros Navais, hoje Raiders). Eles deveriam invadir áreas seguras, submarinos nucleares, navios da Marinha e até o Air Force One (Força Aérea Um, o avião presidencial). A Red Cell era capaz de se infiltrar e sair sem ser notada. O motivo? O pessoal militar de serviço foi substituído por guardas civis de segurança.

6. Ele passou 15 meses na prisão

No final de sua carreira, ele se envolveu no que a Marinha chamou de "escândalo da comissão", alegando que Marcinko conspirou com um traficante de armas do Arizona para receber US$ 100.000 por garantir um contrato do governo para granadas de mão. Marcinko sustentava que essa acusação era o resultado de uma caça às bruxas, uma reação negativa por expor tantas vulnerabilidades e embaraçar os oficiais mais graduados da Marinha. Ele cumpriu 15 meses de uma sentença de 21 meses.

Bibliografia recomendada:

SEALs:
The US Navy's elite fighting force.
Mir Bahmanyar com Chris Osman.

Leitura recomendada:

domingo, 23 de fevereiro de 2020

LIVRO: Task Force 32 - SAS francês no Afeganistão

Task Force 32: SAS en Afghanistan, do SAS Calvin Gautier.

Por Filipe do A. Monteiro, Warfare Blog, 23 de fevereiro de 2020.

O livro Task Force 32: SAS en Afghanistan, escrito pelo operador SAS Calvin Gautier do 1er RPIMa (1er Régiment de Parachutistes d'Infanterie de Marine, das forças especiais francesas). Com 20 anos de serviço no exército, Gautier leva o leitor por um tour de 4 meses no Afeganistão dentro de 280 páginas, com um texto auxiliado por 64 fotos coloridas. O livro é prefaciado pelo General Jacques Rosier, uma lenda na comunidade francesa das forças especiais. O livro custa 25 euros e pode ser adquirido direto no site dedicado: http://www.taskforce-32-sas.com.

O 1er RPIMa tem o lema "Qui Ose Gagne" (Quem Ousa Vence).

O 1er RPIMa traça linhagem dos comandos SAS franceses na Segunda Guerra Mundial, que começaram como companhias e se elevaram a dois regimentos (3º e 4º) na Brigada SAS (os 1º e 2º eram britânicos, e o 5º era belga), lutando nas areias da África até a vitória final na Alemanha. Por seus feitos no Dia D, os regimentos SAS franceses receberam as boinas vermelhas-bordô do rei George, da Grã-Bretanha. Com a vitória sobre a Alemanha e o Japão em 1945, o SAS francês foi imediatamente comprometido na Indochina, onde, além das operações de salto contínuas, montou uma escola de paraquedismo em Tan Son Nhut, que serviu aos paraquedistas franceses (até 1954) e vietnamitas (até 1975), contribuindo com a enorme expansão paraquedista francesa durante o século XX, sendo a segunda maior força paraquedista da OTAN até hoje.

O lema do SAS "Who Dares Wins" é presente até hoje no 1er RPIMa:

Qui Ose Gagne!

O livro foi publicado na França em dezembro de 2014, o que levou a uma série de postagens nas redes sociais com leitores das mas diversas unidades francesas e européias.

Membros do "French Squadron SAS" (1er Compagnie de Chasseurs Parachutistes) durante a junção com as unidades avançadas dos 1º e 8º Exércitos na área de Gabes-Torzeur, na Tunísia, em 1º de fevereiro de 1943.



A estátua da esquerda é Saint Michel (Arcanjo Miguel), o comandante dos exércitos celestes e patrono dos paraquedistas franceses. O distintivo do dragão com adaga é o distintivo do 1er RPIMa desde a Guerra da Indochina.

No quadro, o General Marcel Bigeard, o mais famoso paraquedista militar francês.


Presente no pré-salto.

Presente no Grupo de Cães.



No famoso 2e REP da Legião Estrangeira Francesa.


Um leitor da Brigada Paraquedista Folgore, do Exército Italiano.

Um leitor do famoso GIGN francês.

Seja na neve.

Seja na praia.

Seja no bar.

Até mesmo modelistas.

Ou pessoal médico.

Da neutra Suíça.

Aos conselheiros dos Comandos Afegãos.

Um mapa de Cabul no 1er RCP.

No CC Leclerc.

Qui Ose Gagne!