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sexta-feira, 9 de abril de 2021

GALERIA: A 2ª Divisão Blindada em direção a Estrasburgo

Carros M4 Sherman do 501e RCC nos subúrbios de Estrasburgo, 23 de novembro de 1944.

Por Filipe do A. Monteiro, Warfare Blog, 8 de abril de 2021.

Na manhã de 23 de novembro de 1944, os tanques do 501º RCC (Régiment de Chars de CombatRegimento de Carros de Combate) precipitaram-se no nevoeiro. Às 9h, as tropas chegaram aos subúrbios ao norte e ao cinturão oeste dos fortes da cidade, mas as valas antitanques cavadas pela população retardaram o avanço dos tanques da 2ª Divisão Blindada (2e Division Blindée, 2e DB do General Leclerc) que não possuía infantaria no momento. O mau tempo transformara os campos em um atoleiro onde os tanques não podiam manobrar.

O juramente de Leclerc feito em Kufra de ver a bandeira tricolor francesa tremulando na Catedral de Estrasburgo estava cumprido. A 2e DB hasteou a tricolor francesa livre sobre a catedral de Estrasburgo às 14:30h.

A reportagem do ECPAD apresenta os veículos blindados da 1ª e 4ª companhias do 501e RCC equipados com os M3A3 Stuart (canhão de 37,2mm) e Sherman M4A3 (canhão de 76 e 75mm). O repórter, identificado apenas como Raphel, concentra-se em dois tanques, o M3A3 Stuart "Valmy" da 1ª seção da 4ª companhia, e o Sherman M4A3 “Medenine II” da 2ª seção da 1ª companhia do 501e RCC. Os dois tanques estão carregados de infantaria, cada infante extremamente necessário na situação.

Carregado de infantaria, M4A3 Sherman "Medenine II" do 501e RCC avança em direção a Estrasburgo.

No nevoeiro da manhã, o Sherman M4A3 "Medenine II" e o Stuart M3A3 "Valmy" do 501e RCC na estrada para Starsbourg.

A lateral do M4A3 Sherman "Medenine II" mostrando a divisa da 2ª Divisão Blindada do General Leclerc.

A memória coletiva alemã da batalha é um pouco mais sombria. No livro A Batalha das Ardenas: A cartada final de Hitler (Ardennes 1944: Hitler's Last Gamble), sir Antony Beevor afirma que a Batalha de Estrasburgo foi um dos "episódios mais inglórios" da história militar alemã, com um colapso da defesa da Wehrmacht que foi prematuro e ignominioso. Foi acelerado pelo pânico da liderança nazista, já que muitos oficiais fugiram antes do ataque dos Aliados. Isso levou a uma desmoralização geral das forças terrestres do Heer, Waffen-SS e Luftwaffe, bem como a um colapso da disciplina. Ele afirma:

"Os SS saquearam Estrasburgo antes de se retirarem. De acordo com um general que defendia a cidade, os soldados ordenados a 'lutarem até a última bala' tendiam a jogar fora a maior parte de sua munição antes da batalha, para que pudessem alegar que haviam acabado. O Generalmajor Vaterrodt, o comandante (Heer), estava desdenhoso sobre o comportamento de oficiais superiores e oficiais do Partido Nazista. 'Estou surpreso que Himmler não tenha enforcado ninguém em Estrasburgo', disse ele a outros oficiais depois de ter sido capturado. 'Todo mundo fugiu, Kreisleiter, Ortsgruppenleiter, as autoridades municipais, o prefeito e o vice-prefeito, todos eles fugiram, funcionários do governo - todos fugiram....'"

O Magistrado Chefe, nascido na Alsácia, também fugiu para a Alemanha a pé com uma mochila - já que havia assinado muitas sentenças de morte e colaborado com o sistema de ocupação alemão e era um homem marcado.

O blindado leve Stuart M3A3 "Valmy" da 1ª seção da 4ª companhia na estrada para Estrasburgo.

O Tenente Nanterre, comandante da 4ª companhia, apresenta o galhardete do 501e RCC da 2ª Divisão Blindada à frente do Stuart M3A3 "Valmy".

O "Valmy" e o “Medenine II” na estrada coberta pelo nevoeiro.

O Sherman M4A3 "Medenine II" do 501e RCC da 2ª Divisão Blindada nos subúrbios de Estrasburgo durante a luta pela libertação da cidade.

O "Medenine II" em meio à arquitetura medieval de Estrasburgo.

A rápida libertação de Estrasburgo pela 2ª Divisão Blindada do General Leclerc produziu uma torrente de alegria na nação francesa recém-libertada e foi uma vitória extremamente simbólica para o povo francês e os Aliados ocidentais em geral. Leclerc era muito respeitado e apreciado por seus contemporâneos americanos, ao contrário de alguns outros comandantes franceses. A libertação da cidade e a tricolor erguida sobre a catedral foram considerados o último grande objetivo da Libertação da França.


Operação Nordwind


Em janeiro de 1945, os alemães lançaram a Operação Nordwind (Vento do Norte) e declararam pela rádio de Berlim que a suástica estaria tremulando novamente na Catedral de Estrasburgo em alguns dias. O General Eisenhower pretendia recuar e abandonar a cidade, mas de Gaulle e os demais oficiais do Exército Francês o convenceram que era possível manter a cidade; o povo estraburguês estava sendo ameaçado de invasão alemã, fugindo na direção oposta, pela quarta vez em duas gerações. Além disso, centenas de milhares de alsacianos seriam submetidos a represálias alemãs. Como uma mulher estraburguesa, identificada como Madame Siegfried, disse em uma entrevista:

"Ter desfrutado de seis semanas de liberdade após três anos de tensão permanente, medo permanente, e acreditar mais uma vez que eles [os alemães] voltariam; estava além das minhas forças. Foi um pânico, um medo verdadeiro como eu nunca soube desde então. Nem os bombardeios, nem qualquer outra coisa, mas ouvir que eles podem voltar! "

Foi então decidido que o 1º Exército Francês defenderia a cidade custasse o que custasse. O General Jean de Lattre de Tassigny declarou à população civil que Estrasburgo "libertada por franceses, será defendida por franceses".

As unidades francesas do 1º Exército lutariam obstinadamente sob o peso de cinco divisões alemãs e não cederiam - mesmo ao ponto de unidades serem virtualmente aniquiladas, como o Batalhão do Taiti (Bataillon du Pacifique), um veterano de Bir Hakeim. Os franceses mantiveram sua posição e o avanço alemão foi interrompido em uma luta desesperada a cerca de 40 quilômetros a oeste de Estrasburgo e a Operação Nordwind se tornou outro desastre para os alemães, com o Heer e Waffen-SS terminando a batalha com preciosas divisões sangradas e batidas. Estrasburgo estava salva e duas semanas depois o Bolsão de Colmar foi liquidado; a guerra entraria então na Alemanha.

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quarta-feira, 24 de março de 2021

GALERIA: Atividades das tropas francesas na Tunísia

Um soldado do 2e GTM (2e Grupo de Tabors Marroquinos) dispara uma submetralhadora Thompson no Djébel Ousselat, na Tunísia, abril de 1943.

Por Filipe do A. Monteiro, Warfare Blog, 24 de março de 2021.

As tropas francesas do 19º Corpo de exército são retratadas na frente tunisiana em abril de 1943 durante a Batalha do Maciço de Ousselat (Djebel Ousselat, localizado a noroeste de Kairouan) durante a campanha da Tunísia. Também conhecida como ataque de Fondouk, a batalha opõe o 1º Exército Italiano, apoiado por elementos panzer alemães, ao 19º Corpo de Exército francês em conexão com a 34ª Divisão de Infantaria "Touro Vermelho" americana e o 9º Corpo de Exército britânico, e faz parte das operações realizadas para retomar a crista oriental da cordilheira.

Atividade na linha de frente no  período também envolveram:

- um regimento de caçadores africanos equipados com tanques Renault D1 avançando em direção a Pichon;

- elementos do 411e RAAA (411e Régiment d’artillerie antiaérienne/ 411º Regimento de Artilharia Antiaérea), que lutando como parte da DMC (Division de marche de Constantine/ Divisão de Temporária de Constantine), equipado com um canhão de 75mm CA modelo 1932 em alerta no setor de Robaa;

- soldados do 67e RAA (67e Régiment d’artillerie d’Afrique/ 67º Regimento de Artilharia da África), parte da DMC, armados com canhões de montanha modelo 1906 de 65mm e ocupando posições no setor de Ousseltia;

- do 2e GTM (2e Groupe de tabors marocains/ 2º Grupo de tabors marroquinos), que lutou no seio do DMM (Division de marche du MarocDivisão de Marcha do Marrocos), com veículos que tomaram do inimigo no setor de Siliana e depois partindo ao ataque no setor de Ousseltia;

homens do 1º batalhão do 19e RG (19e Régiment du génie/ 19º Regimento de Engenharia), pertencentes ao DMC, que participam numa operação de neutralização de minas anti-pessoais.

Artilheiros do 67e RA (regimento de artilharia) com uma mula montada com um canhão de montanha 65mm modelo 1906 no setor de Ousseltia.

Operação de detecção de minas por sapadores do 19º Regimento de Engenharia.

O relatório também menciona o posto de comando do General Koeltz, comandante do 19º Corpo do Exército francês, instalado em um trailer provavelmente em Djerissa, o posto de comando Kellermann instalado em tendas, um campo de prisioneiros em Maktar onde estão internados soldados alemães e italianos do corpo expedicionário da África, um avião alemão abatido perto de Maktar e os túmulos de soldados alemães e aliados em Pichon.

Distribuição de sopa aos prisioneiros italianos no campo de Maktar.

O túmulo de um soldado alemão no cemitério de Pichon.

Vista geral do cemitério de Pichon.

O túmulo de um soldado francês morto por uma mina no cemitério de Pichon; um capacete francês é colocado sobre a cruz.

Bibliografia recomendada:


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domingo, 14 de fevereiro de 2021

Lições da campanha do Marechal Leclerc no Saara 1940-43

O então Coronel Leclerc em Kufra, 1941.

Por Frédéric Jordan, Theatrum Belli, 30 de março de 2016.

Tradução Filipe do A. Monteiro, 14 de fevereiro de 2021.

Para realizar este estudo e tirar lições dele em conexão com a campanha de Leclerc na África, contei com o testemunho e os escritos do General Ingold que publicou, em 1945, uma obra dedicada a este período intitulada “L'épopée Leclerc au Sahara” (A epopéia Leclerc no Saara) e prefaciada pelo General de Gaulle.

Este último lembra, aliás, na introdução que “no centro da África, fisicamente separados da pátria para melhor servi-la, os soldados franceses de Leclerc mostravam as qualidades dos filhos de uma grande nação: o gosto pelo risco, o culto ao sacrifício, o sentimento de honra, a aceitação da disciplina, o método no esforço, a vontade de realizar”. Esta frase ecoa assim a citação de [Bertrand] du Guesclin que abre o tema do livro, a saber: "sem ataques, sem surpresas".

De fato, para o autor, as operações saarianas realizadas a partir do Chade entre fevereiro de 1941 e fevereiro de 1943 devem ser estudadas em uma visão geral. Mesmo que pareçam diferentes, essas missões permitem feedback de experiência comum (comando, planejamento, logística e manobra) e isso é considerado indiferentemente:

  • um ataque rápido com números muito limitados, com muito pouco tempo de preparação, para a captura de um ponto de importância capital (Kufra 1941);
  • preparação cuidadosa para uma ação relâmpago de menos de uma semana, irrompendo, ao mesmo tempo, em cerca de 10 pontos diferentes de um vasto território, ação que não envolve ocupação, mas sim uma rápida retirada deixando o inimigo sob a impressão de terror por sua brutalidade (Fezzan 1942);
  • uma conquista de um território inteiro, de poderosas posições defensivas inimigas investidas e capitulando após alguns dias de cerco, então com audácia a exploração do êxito empurrando até o Mediterrâneo (Fezzan-Tripolitânia 1943);

Além disso, após uma apresentação do teatro de operações (ver esboço abaixo), o General Ingold detalha o clima difícil (vento, temperaturas extremas, etc.), bem como a geografia do local, detalhando as diferentes formas de terreno, da planície de cascalho para o rochoso em Hamada através do Edein e seu deserto arenoso ou o Tibesti (que o Sr. Gauthier, um geógrafo da época, definirá como “uma cidadela que permaneceu inexpugnável através dos milênios”).

Territórios de Operações como um todo.

Surge então o problema de transporte e abastecimento em distâncias prodigiosas (2.400km entre o Forte Lamy, hoje N'Djamena e Trípoli) com, consequentemente, a necessidade de partir com grande autonomia logística (combustível, comida e munições) para se reabastecer nas parcelas de circunstância planejadas com antecedência. O ambiente difícil também implica dificuldades no descarte de água (segurar os poços, carregar veículos), no gerenciamento dos rastros (amigos para dissimular e inimigos para interpretar) e no que diz respeito à visibilidade (detectar o inimigo, evitar miragens e identificar um alvo potencial).

Diante desse ambiente muito particular constituído pelas zonas desérticas nas fronteiras do Chade e da Líbia, o General Ingold descreve o combate no Saara como um longo assalto a um árido “oceano”. É um "assalto vindo de um inimigo que eles não viam, mas que continuaram a vigiar no horizonte, enquanto o marinheiro espreita ao longe a visão de uma esquadra inimiga. O lema era então lançar-se em perseguição e tentar, por manobra, cortar seu percurso, seu percurso pelo mar de areia, enquanto as peças, ponteiros e atiradores acionavam o fogo das armas”.

Nesse contexto, a tripulação passa a ser considerada a célula de combate, pois a ação de um único dispositivo, seja por fogo, movimento ou inteligência, pode ter um papel decisivo. É também o caso da via aérea, cujo raio de ação permite o apoio logístico às colunas, ataques profundos, reconhecimento fotográfico e a rápida movimentação de tropas ou equipamentos a nível operacional (entre o Camarões e o Chade).

Em 2 de março de 1941, após ter tomado dos italianos o oásis de Kufra, no sudeste da Líbia, o futuro Marechal Leclerc jurou não depor as armas até que as cores francesas estivessem tremulando na catedral de Estrasburgo, promessa cumprida em 23 de setembro de 1944.

O Coronel Leclerc decide, assim que assume o cargo, realizar uma operação simbólica em Kufra (encruzilhada que abre caminho para o norte da Líbia) enquanto organiza a fase preparatória do seu plano (ordens, reconhecimento do Comandante Hous, revisão de postos avançados ou bases logísticas como em Zouar). O marechal Leclerc sabe que deve superar a sua fraqueza técnica (inferioridade do armamento em relação às forças italianas, obsolescência das máquinas e das metralhadoras de bordo) por uma grande velocidade no ciclo de decisão e por uma maior subsidiariedade como por meio de uma maior iniciativa de cada um dos atores. Além disso, declara, assumindo o comando: “Peço a todos que resolvam as dificuldades cotidianas dentro do quadro e no espírito da missão recebida, que provoquem as ordens necessárias sinalizando à autoridade superior os erros ou as omissões.” Em termos logísticos, e perante a falta de veículos motorizados franceses, os comboios de camelos são um substituto eficaz e sucedem-se no transporte de comida e gasolina para abastecer postos a mais de 8 dias a pé. Da mesma forma, ataques, como o que foi conduzido em Mourzouck, foram realizados contra postos inimigos a fim de destruir suas linhas aéreas e cegar seu sistema de alerta (ou suas patrulhas). Em seguida, seguiu os movimentos das unidades francesas por terrenos difíceis e às vezes desconhecidos. Além disso, recorre-se aos testemunhos escritos de militares, ou geógrafos, que cruzaram os mesmos locais quase 25 anos antes. Esta é uma contribuição inesperada da história militar que ainda hoje se mantém na condução das operações contemporâneas (alguns mapas do século XIX são às vezes mais precisos ou melhor comentados). O Major Thilo havia indicado, por exemplo, em 1915, a melhor forma de percorrer a rota entre Tekro e os poços de Sarra, locais essenciais para abastecer uma coluna dando os maciços a serem evitados ou as passagens mais transitáveis.

A partir de então, em sua marcha em direção ao forte de Kufra, os franceses encontraram unidades móveis italianas (muitas vezes em maior número), mas as derrotaram graças a manobras bem executadas: vigilância, segurança, fixação, envelopamento ou transbordamento para causar a ruptura do contato adverso e à retirada, depois a exploração do êxito com a perseguição dos fugitivos. A recusa da imobilidade permite que as FFL escapem da ação da força aérea inimiga, enquanto a artilharia aliada desempenha um papel decisivo e psicológico em um beligerante entrincheirado (Forte de Kufra). O autor lembra que a criação de uma reserva garante a capacidade, quando chegar a hora, de manobrar e surpreender o exército italiano na retaguarda, as suas linhas de comunicação, privando-o de toda a liberdade de ação apesar das imensas extensões desérticas.

Em conclusão, este feedback descrito pelo General Ingold sobre as colunas Leclerc no Saara destaca procedimentos específicos para táticas em áreas desérticas. Primeiro, a necessidade de estudar e compreender o terreno e o meio ambiente, em formas diversas, mas perigosas. O planejamento das operações deve ser realizado em uma perspectiva conjunta com a preocupação de antecipar a logística, os movimentos ou a busca por inteligência. Em combate, a iniciativa pertence às unidades leves capazes de reagirem rapidamente em uma manobra que enfatiza o uso de apoio em alvos endurecidos, a fixação do inimigo e então sua ultrapassagem (ou envelopamento). A chave do sucesso está na busca da surpresa, na adaptação ao adversário, na recusa da imobilidade e, em última instância, na iniciativa de cada nível diante do contexto ou das situações particulares. Como disse o General Vanuxem muitos anos depois na Argélia diante da FLN: "a inteligência toma o lugar da hierarquia, o melhor colocado é quem comanda".

Saint-cyrien e brevetado da Escola de Guerra, o Tenente-Coronel Frédéric Jordan serviu em escolas de treinamento, em estado-maior, bem como em vários teatros de operações e territórios ultramarinos, na ex-Iugoslávia, no Gabão, em Djibouti, Guiana, Afeganistão e na Faixa Sahelo-Saariana.

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quinta-feira, 26 de março de 2020

FOTO: Somua S 35 na Tunísia

Militares franceses do 1º Esquadrão do 12e RCA reparam um de seus tanques Somua S 35 em seu acampamento no deserto, ao norte de Chott Djerid, em abril de 1943.
(ECPAD)

Por Filipe do A. MonteiroWarfare Blog, 26 de março de 2020.

Homens do 1º Esquadrão do 12e RCA (Régiment de Chasseurs d'Afrique, Regimento de Caçadores Africanos) reparam um de seus tanques Somua S 35 em seu acampamento no deserto, ao norte de Chott Djerid, em abril de 1943.

Eles participam da campanha tunisiana na frente do sudeste argelino (Front du sud-est algérien, FSEA). No final do ano de 1943, o 12e RCA recebeu tanques M4 Sherman e foi incorporado à famosa 2e DB (Division Blindée, Divisão Blindada) do General Leclerc, e participaria da libertação de Paris, em agosto de 1944, e de Estrasburgo, em setembro de 1944. A unidade foi dissolvida na reorganização de 1963.