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segunda-feira, 13 de abril de 2020

Jornal saudita chama a Irmandade Muçulmana de "nazistas"

Haj Amin al-Husseini, o Grande Mufti de Jerusalém, encontrando-se com Adolf Hitler em 1941. (Arquivo do Jerusalem Post)

Por Khaled Abu Toameh, Jerusalem Post, 19 de fevereiro de 2020.

Tradução Filipe do A. Monteiro, 12 de abril de 2020.

O artigo publicado na sexta-feira refere-se às estreitas conexões entre os líderes da Irmandade Muçulmana, incluindo Haj Amin Husseini, e os nazistas.

Soldado da Legião Árabe Livre de sentinela, Grécia, 1943.

Haj Amin Husseini, que foi nomeado pelo Alto Comissário Britânico como Mufti de Jerusalém durante o mandato britânico para a Palestina, foi o elo para gerenciar o recrutamento de combatentes árabes para o exército nazista, informou o jornal saudita Okaz em artigo publicado na sexta-feira.

Intitulado "Os Ikhawn (irmãos) nazistas", o artigo se refere às conexões estreitas entre os líderes da Irmandade Muçulmana e os nazistas.


A Arábia Saudita formalmente designou a Irmandade Muçulmana como organização terrorista em 2014 e a proibiu no reino.

As relações entre a Arábia Saudita e o Hamas, um ramo da Irmandade Muçulmana, foram tensas nos últimos anos. No ano passado, o Hamas acusou as autoridades sauditas de prenderem várias de suas figuras e membros proeminentes no reino.

Legionários árabes distribuindo granadas, Grécia, 1943.

Husseini, que era o representante da Irmandade Muçulmana na Palestina, contribuiu com seu amigo e líder Hassan al-Banna, fundador da Irmandade Muçulmana, para recrutar um exército da Irmandade Muçulmana de egípcios e árabes, reunidos em orfanatos e áreas rurais pobres, para servir sob o exército nazista liderado por Adolf Hitler”, disse o jornal em um artigo escrito por seu editor-chefe assistente, Khalid Tashkandi.

Segundo Tashkandi, o número de árabes recrutados por Husseini e pela Irmandade Muçulmana foi estimado em 55.000, incluindo 15.000 egípcios.

Haj Amin al-Husseini, ao lado do SS-Brigadeführer und Generalmajor der Waffen- SS Karl-Gustav Sauberzweig, cumprimentando voluntários bósnios da 13ª Divisão SS durante seu treinamento, novembro de 1943.

O editor saudita disse que havia várias razões pelas quais os nazistas estavam interessados no islã. "Por um lado, os nazistas estavam cientes de que a opressão dos muçulmanos em várias áreas islâmicas sob ocupação e poderes coloniais facilitaria o recrutamento", disse ele. "Por outro lado, os nazistas viam os muçulmanos como combatentes rígidos, prontos para sacrificar suas vidas pelo bem de sua fé."

Membros da 13ª Divisão de Montanha da Waffen-SS "Handschar" (1ª Croata) com o exótico fez vermelho e a insígnia faca local handschar na gola.

Segundo o editor, os nazistas lançaram uma campanha de propaganda em 1941 que promoveu o nazismo como protetor do islamismo," e os líderes do exército nazista distribuíram panfletos educacionais sobre o islamismo aos soldados alemães".

Tashkandi disse que concluiu que as declarações e pontos de vista de Hitler mostram que ele estava interessado em se aproximar do mundo islâmico, a fim de cumprir seus objetivos políticos e militares, entre os quais o principal foi colocar os muçulmanos contra seus inimigos.

Haj Amin al-Husseini, o Grande Mufti de Jerusalém, com um recruta bósnio da 13ª em setembro de 1943.

Michael Milshtein, chefe do fórum de Estudos Palestinos do centro Dayan, com sede na Universidade de Tel Aviv, disse que "o duro artigo no jornal saudita reflete as profundas tensões políticas e ideológicas entre a Arábia Saudita e o Hamas".

Soldados bósnios da 13ª Divisão de Montanha da Waffen-SS "Handschar" com uma brochura sobre "Islã e Judaísmo", junho de 1943.

Milshtein disse ao Jerusalem Post que as relações estreitas do Hamas com o Catar, "consideradas pelos sauditas como um arqui-inimigo", eram outra razão por trás das tensões entre a Arábia Saudita e o Hamas.

Ele ressaltou que os sauditas também estavam "muito zangados" com o Hamas por causa de seus fortes laços com o Irã.

Voluntários da 13ª Divisão em operações contra partisans iugoslavos em maio de 1944.

"O Hamas, por sua vez, está zangado com o [príncipe herdeiro] Mohammed bin Salman por causa de sua suposta normalização [com Israel] e com medo de apoiar o plano recentemente revelado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, de paz no Oriente Médio", disse Milshtein.

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quinta-feira, 26 de março de 2020

FOTO: Bandeira nazista capturada em Monte Cassino

Soldados britânicos e sul-africanos exibindo uma bandeira nazista capturada no Monte Cassino, maio de 1944.
(Carl Mydans/ LIFE Magazine)

Estes soldados da Commonwealth, a Comunidade Britânica, posam com uma bandeira nazista capturada enquanto escavadeiras dos Royal Engineers (reais engenheiros) abrem caminho nos escombros da cidade bombardeada de Cassino, na segunda metade de maio de 1944.

Em maio de 1944, a histórica abadia beneditina de Monte Cassino havia sido reduzida a escombros. Como parte da Operação Diadema, a tarefa de capturá-la foi dada ao 2º Corpo Polonês, mas seu ataque na noite de 11/12 de maio falhou. As posições alemãs dentro e ao redor das ruínas no alto da montanha (em cima das quais os soldados estão de pé) eram simplesmente fortes demais. Mais ao sul, no entanto, as tropas francesas conseguiram encontrar um caminho através das montanhas Aurunci em 16 de maio, as quais os alemães acreditavam serem intransitáveis, e agora podiam ver de cima o vale do Liri, por onde a Estrada 6 corria para Roma.

Um segundo ataque dos poloneses ao Monte Cassino, em 17 de maio, fez alguns progressos, dado que o avanço francês levou as tropas alemãs a iniciarem a retirada da Linha Gustav. Na manhã seguinte, a bandeira polonesa foi hasteada sobre as ruínas da abadia. 

A captura do Monte Cassino teve um preço alto. Os Aliados sofreram cerca de 55.000 baixas na campanha de Monte Cassino. Os números de baixas alemãs e italianas são estimados em cerca de 20.000 mortos e feridos. O total de baixas aliadas, abrangendo o período das quatro batalhas de Cassino e a campanha de Anzio, com a subseqüente captura de Roma em 5 de junho de 1944, ultrapassou 105.000. 

Esta imagem foi tirada em Kodachrome colorido original pelo fotógrafo Carl Mydans da revista LIFE.

domingo, 16 de fevereiro de 2020

PINTURA: O Ninho da Águia

"The Eagle's Nest" de John D. Shaw.
(Valor Studios)

Homens da Companhia E ("Easy"), da 101ª Divisão Aerotransportada "Screaming Eagles" (Águias Gritantes) representados em 1945 no que se costumeiramente acredita ser Kehlsteinhaus, o Ninho da Água, de uso exclusivo de Hitler e altos oficiais nazistas na cidade de Berchtesgaden. Era, na verdade, numa casa a alguns quilômetros dali, no Dietrich Eckart Krankenhaus.

Bibliografia recomendada:

US Paratrooper 1941-45:
Weapons, armor and tactics.
Carl Smith e Mike Chappell.

US Airborne Divisions in the ETO 1944-45.
Steven J. Zaloga e Dr. Duncan Anderson.

US Airborne Soldier versus German Soldier.
David Campbell.

Leitura recomendada:

101st Airborne, a "Nossa" Divisão29 de janeiro de 2020.