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terça-feira, 24 de novembro de 2020

SHENYANG FC-31 GYRFALCON. A China segue com seu segundo caça de 5º geração.

FC-31 protótipo 2.

FICHA TÉCNICA
Velocidade máxima: ~ Mach 1,8 (2205 km/h em alta altitude).
Velocidade de cruzeiro: ~ Mach 0,90. (1111 km/h)
Razão de subida: ~19800 m/min.
Potência: ~0,97 (só com combustível interno e desarmado).
Carga de asa: ~ 74,15 lb/ft².
Fator de carga: ~ 9 Gs.
Taxa de giro instantânea: ~ 19º/s (estimado).
Razão de rolamento: ~ 200º/s.
Teto de serviço: ~ 12000 m.
Alcance: ~ 4000 km.
Radar: KLJ-7A de varredura eletrônica ativa AESA com alcance look up de 170 km (alvo de 5 m2 de RCS).
Empuxo: 2 motores Guizhou Aircraft Corporation WS-13E que produz 10183 kgf de empuxo usando o pós combustor.
DIMENSÕES
Comprimento: 16,9 m.
Envergadura: 11,5 m.
Altura: 4,8 m
Peso vazio: 17600 kg.
Combustível interno: 7500 kg.
ARMAMENTO
Capacidade total: 8000 kg.
Ar Ar: Mísseis PL10E e PL-12.
Ar Superfície: Bomba guiada LT-2 guiada a laser, bombas de queda livre e de fragmentação.

O símbolo ~ significa que o dado é estimado.

DESCRIÇÃO
Por Carlos Junior
A China não é conhecida pela sua transparência em relação a informações governamentais, principalmente quando o interesse é buscar dados de sistemas militares deste país. É comum haver muitos dados de seus sistemas de armas que são discrepantes dependendo da fonte que se pesquisa.
Por isso, quando se vai pesquisar a respeito de uma aeronave, por exemplo, é necessário ter paciência e buscar dados de outras aeronaves que já entraram em operação e cujos dados são mais claros para se poder fazer um "filtro" e avaliar melhor as informações que se encontram a respeito de determinado projeto ainda com dados obscuros.
Uma vez exposto esta peculiaridade que cerca os sistemas de armas chineses, vou apresentar o projeto do segundo avião de combate chinês de 5º geração, o Shenyang FC-1 Gyrfalcon, uma aeronave que possui seu desenho relativamente similar ao encontrado no F-22 Raptor, guardando, é claro, as devidas proporções. Afinal de contas o Raptor é um caça pesado e o FC-1 é um caça médio para leve.
O primeiro protótipo do FC-31 levanta voo para uma demonstração publica. O segundo protótipo recebeu modificação aerodinâmicas bastante importantes.
Preciso esclarecer um equívoco que há em muitas mídias, seja na internet, seja impressa, chamando o FC-31 de J-31, sendo, porém, que a aeronave nunca recebeu essa designação oficialmente. A designação correta é FC-31. Outro ponto a esclarecer é que a Força Aérea do Exército Popular de Libertação da China, (Força Aérea Chinesa) não encomendou e nem pretende adquirir essa aeronave. O foco da Shenyang é a marinha chinesa que precisará de uma nova aeronave e combate para seus porta aviões uma vez que há um certo descontentamento com o desempenho do seu caça J-15, uma aeronave baseada no Su-33 Sea Flanker.
O modelo de cima é o atual desenho do FC-31 e que está em testes. O modele negro, abaixo, é a primeira versão que esteve em testes inicialmente, mas que deixou de voar posteriormente depois que o projeto foi aperfeiçoado.
Com um comprimento de quase 17 metros, o FC-31 se enquadra na categoria de um caça médio bimotor, como um MIG-29 ou um caça F/A-18C Hornet (versão anterior ao do Super Hornet), com a diferença de que ele é um caça de 5º geração e com desenho projetado para reduzir a reflexão do radar. Por isso, o armamento do FC-31 pode ser transportado em um compartimento interno abaixo da fuselagem. Com as poucas informações disponíveis, dá para se avaliar que esse compartimento deva ser capaz de abrigar de 4 mísseis ar ar de médio alcance PL-12. Há, no entanto, pontos fixos externos para transporte de cargas que serão usados sempre que a furtividade não for importante para o cumprimento da missão. É interessante observar que mesmo sendo um projeto de um caça com baixa reflexão de radar, os bocais de escape dos motores não tem nenhum recurso para redução do reflexo radar, e nem tão pouco algum recurso para minimizar o calor da saída de gases. Por isso é provável que o FC-31 possa ser rastreado pelo quadrante traseiro com alguma facilidade tornando ele vulnerável a contra ataques.
O primeiro protótipo do FC-31 decola para sua primeira apresentação de voo pública.
Existe contradição sobre qual motor está equipando o protótipo 2 do FC-31, mas o dado mais provável dá conta que seja o motor Guizhou Aircraft Corporation WS-13E que produz 10183 kgf de empuxo usando o pós combustor. Esse motor foi projetado visando fornecer uma solução chinesa para substituir o motor russo RD-93, usado no caça JF-17, já apresentado aqui no WARFARE. O motor WS-13E entrega 20 % a mais de empuxo, e garante um desempenho bastante bom conseguindo uma velocidade máxima de mach 1.8 (pouco maior que a do caça americano F-35). Porém, mesmo com esses motores, a relação empuxo peso ainda não chega a atingir a unidade, estando em 0,97. As entradas de ar do motor possuem a configuração divertless que além de contribuir para a redução da reflexão ao radar no quadrante frontal, também reduzem a velocidade do fluxo de ar que adentra o duto de ar do motor, evitando instabilidade no funcionamento das pás dos motores e possíveis danos.
O FC-31, diferentemente do F-35, usa uma configuração bimotor. Os chineses instalaram motores de fabricação nacional Guizhou Aircraft Corporation WS-13E.
O primeiro protótipo do FC-31 fez algumas demonstrações de voo que foram filmadas e pode-se perceber que o envelope de voo da aeronave não estava plenamente liberado, considerando as curvas  relativamente abertas que foram demonstradas, porém, há de se considerar que devido ao desenho do modelo, associado ao bom desenvolvimento da engenharia chinesa em seus últimos caças, esse envelope de voo deverá ser bem melhor do que foi demonstrado. inicialmente. Minha expectativa é de que o FC-31 consiga um desempenho de voo similar ao de um F/A-18C Hornet, com o recurso de ser bem menos reflexivo ao radar, o que já lhe garante uma vantagem importante num ambiente aéreo hostil.
O FC-31, ainda está em uma fase inicial de voo, onde seu envelope de voo ainda se encontra restrito para efeito de estudos e de segurança. No entanto, a estimativa de desempenho manobrado do modelo é bastante positiva, estando no mesmo patamar do F/A-18C Hornet.
No que diz respeito a sua aviônica, o FC-31 foi equipado com um painel com uma tela de LCD panorâmica com recurso de toque na tela (touch screen) como o seu aparelho de telefonia celular. Isso o coloca no mesmo nível dos painéis encontrados em caças como o F-35 norte americano e no JAS-39E Gripen da Força Aérea Brasileira. Essa configuração já demonstrou ser o padrão dos aviões de caça que estão sendo colocado no mercado, incluindo as modernizações do F/A-18E Super Hornet e o F-15EX.
O radar empregado no FC-31, no entanto, já não é uma informação pública, ainda. nas fontes pesquisadas há menções sobre alguns modelos, porém, o que me pareceu o mais provável de ser o correto é o novo radar  KLJ-7A, e varredura eletrônica ativa AESA desenvolvido para a segunda geração do caça JF-17. Este radar possui um alcance de detecção de 170 km contra uma aeronave com RCS de 5m² (um MIG-29, por exemplo) e pode rastrear 6 alvos simultaneamente. 
Nas fotos disponíveis do protótipo não se vê um sensor de detecção passiva IRST como encontrado na maioria dos novos caças, incluindo o também chinês J-20, também já descrito aqui no WARFARE, porém, uma mockup apresentada em 2016 na feira aérea de Zhuhai, o modelo estava com um sistema A-Star’s EOTS-89 Electro-óptico.
O mockup do painel do FC-31 apresentado em uma feira aérea na China mostra que os chineses possuem o mesmo patamar tecnológico dos países ocidentais em seus cokpits.
O FC-31, conforme já mencionado no começo deste artigo, possui um compartimento de armas interno que se estima ser capaz de transportar 4 mísseis ar ar de médio alcance guiado por radar ativo PL-12 MRAM que é um míssil da mesma categoria do AIM-120 AMRAAM norte americano, tendo um alcance aproximado de até 90 km. Para combate de curta distancia, o FC-31 será armado com o modelo míssil PL-10 guiado por um sensor infravermelho, que opera integrado ao visor no capacete do piloto (HMD) com capacidade de engajamento de alvos fora do angulo de visada (off boresight) elevado chegando a 90º graus para cada lado. Traduzindo em miúdos; O míssil pode ser lançado contra um avião inimigo que esteja, exatamente, ao lado do avião lançador. Muitos mísseis ocidentais e russos tem essa capacidade ou próximo dessa capacidade, mas é interessante ver como o armamento chinês evoluiu.
Para missões contra alvos de superfície, o FC-31 será armado com mísseis anti navio YJ-83K, guiado por sistema infravermelho na fase terminal, tendo alcance de até 250 km. Essa classe de armamento devido a suas dimensões "consideráveis", não pode ser transportado dentro do compartimento interno de armas, tendo, assim, que ser transportado em cabides externos, deixando o FC-31 mais vulnerável e sujeito a ser detectado pelos radares inimigos.
Para missões anti radar, o míssil Kh-31 pode ser transportado externamente. Este míssil, de fabricação russa, tem alcance de até 110 km e seu sistema de guiagem se dá por radar passivo, onde o sensor detecta o ponto de origem da emissão do radar inimigo e se dirige diretamente para  a antena dele causando sua destruição e cegando o sistema de defesa anti aérea.
Armas de queda livre como bombas "burras" e bombas guiadas a laser LT-2 de fabricação chinesa não poderiam ficar de fora do arsenal disponível para o FC-31. Ao todo o FC 31 pode transportar cerca de 8 toneladas de armamento divididos em 6 pontos fixos externos e 4 dentro do compartimento interno de armas.6
O radar mais provável de equipar o FC-31 é o novo KLJ-7A de varredura eletrÇonica e com pequenas antenas laterais dando cobertura para cada lado da aeronave, como no novo caça russo Su-57 Felon.
O FC-31, embora não seja uma aeronave com uma tecnologia nos mesmos padrões ocidentais, não deixa de ser uma prova incontestável do crescimento tecnológico da industria aeroespacial chinesa. O modelo, se adotado pela marinha chinesa, permitirá um acréscimo importante na capacidade de projeção aeronaval desta potencia militar e certamente irá se tornar uma fonte a mais de preocupação para toda a região Asia - Pacífico. 
Outro ponto importante é que o FC-31 deve estar disponível para exportação dando uma opção de boa capacidade e custos relativos menores que seus adversários ocidentais para nações que pretendam modernizar suas capacidades e combate aéreo.

Esse aspecto amarelado do FC-31 desta foto se deve pelo fato da aeronave não ter recebido pintura, tendo ido para a linha de voo para testes logo que ficou pronto a sua montagem.




sexta-feira, 1 de maio de 2020

AMX INTERNATIONAL AMX/ A-1. Uma boa surpresa na guerra de Kosovo.

FICHA TÉCNICA
Velocidade máxima: Mach 0,84 (1037 km/h).
Velocidade de cruzeiro: Mach 0,77 (950 km/h).
Razão de subida: 3120 m/min.
Potência: 0,52
Carga de asa: 90,10 lb/ft².
Fator de carga: +7,33, -3,5 Gs.
Taxa de giro instantânea: 15º/s.
Razão de rolamento: 220º/s.
Teto de serviço: 13000 m.
Alcance: 3600 km.
Alcance do radar: SCP-01 Scipio - 55,6 Km.
Empuxo: Um motor motor Rolls Royce RB 168-MK-807 com 4907 kgf de empuxo .
DIMENSÕES
Comprimento: 13,55 m.
Envergadura: 9,97 m.
Altura: 4,55 m.
Peso: 6700 kg (vazio).
Combustível Interno: 5952 lb.
ARMAMENTO
Capacidade total: 3800 kg de carga externa divididos por 7 pontos fixos entre asas e fuselagem.
Ar Ar: Míssil MAA-1 piranha.
Ar Terra: Mísseis AGM-65 maverick, Bombas Mk82/83/84, e lançadores de foguetes, Bombas guiadas IR Opher, GBU-12/16/24 guiadas a laser, Mísseis antinavio Harpoon, AM-39 Exocet, e RBS-15.
Interno: (Italiano) 1 canhão M61 de seis canos calibre 20 mm; (brasileiro) 2 canhões Bernardini/ DEFA MK-163 de 30 mm.

domingo, 5 de abril de 2020

BOEING/ SAAB T-7A RED HAWK. A futura capacidade de combate aéreo começa aqui.


Boeing/ Saab T-7A Red Hawk
FICHA TÉCNICA 
Velocidade de cruzeiro: Mach 0,90 (1111 km/h).
Velocidade máxima: Mach 1,05 (1300 km/h).
Razão de subida: 10211 m/min.
Potência: 1,42.
Carga de asa: Não informado até a data de publicação deste texto.
Fator de carga: +9 Gs.
Taxa de giro: 19º/s (estimada).
Razão de rolamento: 240º/s.
Teto de Serviço: 15240 m.
Alcance: 1143 km.
Empuxo: Um motor General Electric F-404-GE-400 com pós combustor que produz 7800 Kgf de potência.
DIMENSÕES
Comprimento: 14,15 m.
Envergadura: 10 m.
Altura: 4 m.
Peso: 3250 kg.
Combustível Interno: 2250 kg (estimado)
ARMAMENTO
Inicialmente sem armamentos. Está previsto uma versão leve de combate que deverá ter foco no mercado de exportação.

DESCRIÇÃO
Por John Ironhead.
A Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) possui uma enorme quantidade de aeronaves de combate e a missão de treinar pilotos para poderem assumir o cockpit dessas aeronaves é uma responsabilidade enorme. Nos últimos 59 anos, essa importante tarefa tem sido delegada para os 500 jatos supersônicos de treinamento T-38C Talon desenvolvidos pela Northrop, aeronave esta, que nossos vetustos F-5EM Tiger II empregados na Força Aérea Brasileira tem "parentesco".
Com todo esse tempo de uso, é plenamente natural que problemas de fadiga da célula começasse a tornar perigoso manter os T-38 em operação. Além disso, a manutenção dessas aeronaves cujas peças já não mais se encontram em linha de produção já há alguns anos, se tornou mais cara. Somando a isso, o fato de que, os novos aviões de combate de 5º geração e mesmo os caças de 4º geração que receberam extensas melhorias em programas de modernização bastante completos, já estava demandando um jato de treinamento com capacidades de treinar e simular o comportamento de um jato de combate da primeira linha de forma mais adequada, o que o T-38C já não faz.
O Northrop T-38C Talon, tem formado novos pilotos de combate pelos últimos 59 anos. É chegado a hora de dar o merecido descanso para esta excelente aeronave.
Assim, em em 2003, a USAF começou a estudar os requisitos operacionais para um substituto do T-38C dando início a um processo que culminaria com o programa T-X, onde varias empresas apresentaram propostas para cumprir os requisitos pedidos pela USAF.  Participaram desse programa como concorrentes a empresa italiana Leonardo que se juntou com a Honeywell para oferecer o jato T-100, uma variante do M-346 (já descrito aqui no WARFARE) e que se encontra em uso pela Força Aérea Italiana, israelense, polonesa, do Azerbaidjão e Singapura. Outro concorrente foi a KAI que se juntou com sua parceira norte americana de longa data, a Lockheed Martin, e trouxeram o T-50 Golden Eagle (também já apresentado no WARFARE). Esta aeronave, também já empregada por algumas forças aéreas como a sul coreana, Iraquiana entre outras, tem como característica de destaque, o fato de ser supersônica e de já haver uma versão armada empregada para caça leve.
A Northrop, criadora do T-38, entrou na concorrência com uma joint venture com a BAe que trouxe uma moderna versão de seu clássico jato de treinamento Hawk T-2 e posteriormente apresentou um projeto próprio denominado Model 400, que mesmo propulsado pelo potente motor General Electric F400-102D, ainda não era capaz de voos supersônicos. A Northrop acabou desistindo da concorrência antes do final do processo decisório.
Outras empresas com propostas menos viáveis também chegaram a se apresentar, como foi a Textron com seu Scorpion (Já descrito no WARFARE) e a Stavatti com seu projeto Javelin.
A proposta vencedora foi a do moderno jato da joint venture  Boeing/ Saab, sob o nome inicial de "T-X". Posteriormente, batizado de T-7A e apelidado pela força aérea americana de Red Hawk em homenagem aos Tuskegee Airmens, pilotos negros que voaram pelos Estados Unidos na segunda guerra mundial em missões de combate e escolta de bombardeiros.
Aqui podemos ver os 4 principais concorrentes do T-7A que foram apresentados para fornecer uma solução de treinamento avançado parta o programa TX.
O T-7 possui uma configuração aerodinâmica convencional, com asas a frente, tailerons na parte posterior e dupla deriva em uma aeronave monomotor, o que não é, exatamente, algo tão comum, embora o F-35 tenha, justamente essa configuração. Seu tamanho, com comprimento pouco maior que os 14 metros, é comparável ao do T-38 Talon que ele vai substituir. e seu baixíssimo peso, de 5500 kg como máximo na decolagem somado a um potente motor F-404-GE-400 com pós combustor (uma versão do motor empregado nos caças F/A-18 Hornet legacy e nos primeiros caças Saab JAS-39A/C Gripen), permite a este jato de treinamento uma velocidade máxima de 1300 km/h, sendo assim um dos poucos aviões de treinamento do mundo, hoje, que superam a barreira do som em voo nivelado. O empuxo de 7800 kgf , quando empregado o pós combustor, fornece uma relação empuxo peso elevada, o que somado a estabilidade artificial controlada por FBW (fly by wire), garante um alto desempenho de manobra, com capacidade de altos ângulos de ataque, podendo simular com mais fidelidade o comportamento de voo dos caças de linha de frente que os pilotos que se formarem nesta aeronave serão levados a pilotar na USAF. Aqui, é importante informar, que o T-7A possui capacidade de puxar cargas de até 9 Gs em manobras, o que permite ao piloto em treinamento, conhecer a sensação de pilotar aeronaves em manobras apertadas de alta velocidade.
Apresenta~]ao do Boeing/ Saab T-7A Red Hawk. A Boeing foi vbastante ousada em apresentar um projeto inteiramente novo frente as outras empresas que chegaram com produtos já desenvolvidos e bem colocados no mercado.
Dentro do cockpit, os alunos encontrarão um painel de controle com uma grande tela, ao estilo WAD (como encontrada nos caças F-35 e no F-39 Gripen E, que a Força Aérea Brasileira comprou para seu programa FX, estando em consonância com o que há de mais avançado em uma cabine de uma aeronave de combate com o qual o piloto terá em suas mãos depois de formado. É interessante observara que, embora o T-7A não opere armas, seus sistemas, ainda sim, foram projetados para simular o emprego destas, de forma a deixa o aluno com um treinamento ainda mais completo e a um custo mais baixo. Alias, uma das chaves do projeto do T-7A é seu custo de aquisição e manutenção relativamente baixos. Isso poderá se tornar um atrativo importante para eventuais exportações para nações que prefiram o emprego de uma aeronave a reação para preparar seus pilotos de combate.
Os dois protótipos  T-7A Red Hawk receberem a pintura de cauda vermelha em homenagem aos Tuskegee Airmens, pilotos negros que voaram pelos Estados Unidos na segunda guerra mundial.
O T-7A Red Hawk chega em um momento importante pois os pilotos de combate norte americanos (e mesmo dos da OTAN) estão tendo que enfrentar as ameaças de maior complexidade desde a guerra do Vietnam. O gap tecnológico que beneficiou a força aérea dos Estados unidos pelos últimos 40 anos tem declinado ao ponto que, hoje, os adversários norte americanos possuem aeronaves páreas em muitos segmentos e até mesmo, superiores em outros. Assim, além dos caças de 5º geração, os americanos já começam a planejar a próxima geração de aeronaves de combate que deverá substituir os F-15 remanescentes e mesmo, o F-22 em meados de 2030, e para poder preparar a nova geração de pilotos, o T-7A vai dar a qualidade no aprendizado para estes futuros pilotos de combate.
As primeiras aeronaves e simuladores do T-7A estão programados para chegar à Base Conjunta de San Antonio-Randolph, Texas, em 2023. Todas as bases de treinamento de pilotos de graduação acabarão por passar do T-38C para o T-7A. Essas bases incluem a Base da Força Aérea de Columbus, Mississippi; Laughlin AFB e Sheppard AFB, Texas; e Vance AFB, Oklahoma.







                 

domingo, 17 de novembro de 2019

EUROFIGHTER TYPHOON. O feroz defensor dos céus europeus.


FICHA TÉCNICA DE DESEMPENHO
Velocidade de cruzeiro: * Mach 1 (1234 km/h).
Velocidade máxima: Mach 2 (2469 km/h).
Razão de subida: 18900 m/min.
Potencia: 1.12.

Carga de asa: 64 lb/ pé².
Fator de carga: 9 Gs.
Taxa de giro 
instantânea: 31º/s.
Razão de rolamento: 240º/s.
Teto de Serviço: 20000 m.
Raio de ação/ alcance: 1390km/ 2780km
Alcance do radar: Euroradar CAPTOR 185 km.
Empuxo: 2 motores EJ-200 com 9200kgf (pós combustor) cada e 6073 kg de empuxo seco.
DIMENSÕES
Comprimento: 15,96m.
Envergadura: 10,95m.
Altura: 5,28m.
Peso: 11000 kg.

Combustível Interno: 11020 lb.
ARMAMENTO
13 pontos fixos de armamentos podendo transportar até 7500 kg de armas, tanques de combustivel e casulos de reconhecimento e designação de alvos.

Ar Ar: Mísseis AIM-120 Amraam, Meteor, AIM-9 Sidewinder, AIM-132 Asraam, IRIS-T.
Ar terra: Mísseis Storm Shadow, Taurus MAW, Brimstone; mísseis AGM-65 Maverick; mísseis AGM-88E HARM; Bombas Guiadas a laser da família Paveway III e IV; bombas guiadas por GPS como as SDB e JDAM.

Interno: Um canhão Mauser MK 27 de 27 mm.

DESCRIÇÃO
Por Carlos Junior
Os países europeus que participam da OTAN sempre tiveram uma situação delicada com relação a sua defesa. No período da guerra fria, um eventual confronto entre a União Soviética e os Estados Unidos liderando seus aliados europeus, levaria o caos para o território europeu, principal campo de batalha nessa situação. A defesa aérea destas nações representa um aspecto critico para a estratégia de sobrevivência e mesmo, dissuasão contra o poderio representados pelas milhares de aeronaves de combate que a então União Soviética dispunha. A evolução das capacidades dos mais modernos projetos soviéticos, o MIG-29 Fulcum e o Su-27 Flanker obrigaram os europeus, assim como os americanos a correrem atras de projetarem novas aeronaves que fossem capazes de enfrentar as novas ameaças. Os europeus, se juntaram para desenvolver um novo caça que atendesse as necessidades de defesa das nações envolvidas no projeto. 
Inicialmente, os países envolvidos para o desenvolvimento do que era chamado de "FEFA" ou Future European Fighter Aircraft, eram Inglaterra, França, Itália, Alemanha e Espanha. A França tinha intenção de impor alguns de seus requisitos para poder ser o projetista da aeronave, porém, isso causou divergências entre os sócios do programa o que acabou resultando na saída da França deste programa, e  no desenvolvimento  do caça Rafale, já tratado nas paginas desse blog. Os ingleses tinha um protótipo de uma aeronave de demonstração de tecnologia, chamada de EAP (Experimental Aircraft Programme) que se enquadrava na configuração que estava sendo estudada para o novo caça europeu. A partir dai foi criado, em 1986, o consórcio Eurofighter para o desenvolvimento e montagem dos caça que passou a ser chamado de Typhoon, e teria como base o modelo do EAP britânico, para ser o novo caça de superioridade aérea e, posteriormente para missões de ataque também, das quatro nações europeias remanescentes do estudo original: Inglaterra, Alemanha, Itália e Espanha. 
Acima: O protótipo demonstrador de tecnologia EAP foi base para o desenvolvimento do Eurofighter Typhoon. Embora semelhantes deforma geral, o Typhoon tem linhas mais suaves e melhor desempenho.

O Typhoon substituiu vários modelos de aeronaves de combate como por exemplo o Tornado F-3 na Inglaterra, o velho F-104 Starfighter italiano, o clássico F-4F Phanton II alemão, e os Mirage F-1 espanhóis. Todos estes modelos tinham limitação elevada para enfrentar os manobráveis e bem equipados caças russos de 4º geração. Quando se compara os dados e especificações de cada uma destas aeronaves contra os dados do Typhoon, fica claro que a evolução do novo caça foi excepcionalmente grande. 
A propulsão do Typhoon é feita por dois motores Eurojet EJ-200, cujo empuxo máximo é de 9200 kgf, com a pós-combustão, e 6073 kgf com empuxo seco. Este moderno motor, teve seu desenvolvimento feito em paralelo com desenvolvimento do Typhoon. Quando o primeiro protótipo do Typhoon estava pronto, os motores, ainda não tinham sido entregues, sendo que acabaram por instalar a mesma turbina dos Tornados neste protótipo, a RB-199 para iniciar os testes de voo.

Acima: Os dois motores turbofan Eurojet EJ-200 garante um desempenho de voo muito bom para o Typhoon. 

O Typhoon foi desenvolvido para ter um desempenho de curva muito elevado, e por isso a escolha pela configuração delta com canards ativos foi natural, pois ela permite taxas de giro instantâneas e sustentada bem altas. No caso do Typhoon, sua taxa de giro instantânea é de 31º/ seg a uma velocidade de mach 0,7, índice muito melhor do que se consegue com um F-16 e mesmo que um Su-27 Flanker. Só os caças JAS-39 Gripen e Rafale, da França, conseguem igualar essa marca em desempenho de curva, justamente devido a suas configurações delta canards. Outro ponto a favor do Typhoon é sua elevada relação empuxo peso, de 1,15 e sua baixa carga de asa de 63,9 lb/ pé², que beneficiam sua agilidade e manobrabilidade. A estrutura do avião suporta acelerações de gravidade da ordem dos 9 G positivos e 3 G negativos. Como se pode ver, o Typhoon seria um adversário indigesto em combate de curto alcance ou dogfight, como é chamado no meio aeronáutico esse tipo de batalha.

Acima: Um dos pontos em que o Typhoon é mais forte quando se compara com outros caças é sua agilidade e manobrabilidade. Aqui podemos ver um Typhoon T1 (versão biplace) entra em uma curva em alta velocidade.

Porém, na atualidade, as chances de um combate aéreo evoluir para o doghfight estão bastante diminuídas devido a evolução da eficiência dos sensores como radares, dos sistemas de detecção passivos como o IRST e dos mísseis de médio e longo alcance, que permitem destruir os inimigos a distancias que excedem o campo visual. Aqui o Typhoon tem uma característica positiva e outra nem tanto. O ponto positivo é que ele tem um bom radar de varredura mecânica Euroradar CAPTOR, capaz de detectar um caça inimigo com 5 m2 de RCS (um MIG-29 por exemplo) a 185 km. Muito em breve, um novo radar de varredura eletrônica ativa (AESA) chamado CAPTOR-E desenvolvido no programa CAPTOR Active Electronically Scanned Array Radar (CAESAR), que além de poder lidar com um numero muito maior de alvos simultâneos e também terá seu alcance aumentado para 278 km contra alvos de 5m2 de RCS. Estima-se que uma aeronave de baixa detecção como o F-35 poderia ser detectado a 60 km com este moderno radar que deve entrar em serviço até o final de 2014. Outro sensor é o sistema IRST PIRATE que faz a busca passiva do dos alvos através da busca de radiação infravermelho (calor) a distancias de 55 km aproximadamente. O ponto negativo é que o Typhoon não é furtivo aos radares inimigos embora seu RCS seja pequeno (0,75 m²), ele pode ser engajado por um inimigo a longas distancias ainda. Assim, a tática e os sistemas de guerra eletrônica como o sistema DASS (defensive aids sub-system) constituído de um sistema de alerta de aproximação de mísseis, um sistema de contra medidas eletrônicas de proteção, um sistema de isca rebocado para desviar mísseis guiados por radar, lançadores de chaff e flares da Saab Tech Eletronics e um interferidor (jammer) montado num pod a bombordo da aeronave que permite iludir os sensores de radar inimigos sobre a real posição do Typhoon.
O piloto do Typhoon usa um capacete do tipo HMS (Helmet Monted Sight) que opera totalmente integrado ao sensor PIRATE e ao radar da aeronave, mostrando os dados coletados diretamente na viseira do capacete, sendo que ainda, as armas do Typhoon também podem ser apontadas pelo capacete simplesmente olhando para o alvo. Esse recurso é, particularmente bom em combate de curta distancia onde os mísseis guiados pelo calor podem ser lançados fora da linha de visada da aeronave (capacidade off boresight).

Acima: O novo radar CAPTOR-E, mostrado nessa foto dará, maiores capacidades de combate para o Typhoon.


Acima: O cockpit do Typhoon não é o mais moderno do mundo, mas mesmo assim, permite uma pilotagem com reduzido estresse de trabalho.

O Typhoon pode ser armado com um grande leque de armamentos de muitas origens, o que facilita muito sua adaptação por novos clientes. O avião pode operar em missões de combate aéreo e de ataque a superfície, porém, inicialmente, os primeiros exemplares, identificados como "Tranche 1" eram limitados a missões ar ar, como patrulha aérea de combate, interceptação e escolta. Já a versão Trenche 2 já tem uma capacidade de ataque a alvos terrestres, e a versão Trenche 3 terá total capacidade multimissão. 
Para combate aéreo, o Typhoon pode ser armado com mísseis norte americanos AIM-9M Sidewinder (sendo substituído atualmente por armas mais modernas e capazes) guiado por infravermelho (IR), e com alcance de 18 km aproximadamente. 
Os mísseis de curto alcance, guiados a calor de 4º geração como o britânico AIM-132 Asraam, são capazes de atacar um alvo posicionado a 90º em relação ao avião (isso é o que se conceitua como capacidade off boresight, e é nessa situação onde o capacete HMS opera integrado ao sensor de busca do próprio míssil para designar o alvo). O alcance dele chega a 15 km. Outro ótimo armamento disponível é o míssil IRIS-T, de projeto alemão, e fabricação multinacional, tem a mesma capacidade de adquirir alvos off boresight a 90º, e um alcance de 12 km. Para combate aéreo além do alance visual, o armamento usado nesse momento é o AIM-120 Amraam, guiado por radar ativo e com alcance de 105 km contra um alvo em rota de colisão. Porém, mesmo sendo um ótimo míssil, o Amraam deverá ser substituido em breve pelo moderníssimo míssil Meteor, fabricado pela MBDA propulsado por um motor RAMJET, consegue alcance de cerca de 140 km, sendo guiado por radar ativo também.

Acima: O novo míssil MBDA Meteor vai dar ao Typhoon uma das melhores capacidade de engajamento de médio e longo alcance. Este míssil será o mais avançado do mundo quando entrar em serviço nos próximos anos.

Para atacar alvos terrestres, a gama de armas disponíveis é, igualmente variada. Além de bombas guiadas a laser Paveway III GBU-24 de 907 kg e as modernas Paveway IV, de guiagem dual, sendo usado um sistema laser semi ativo e GPS. As novas bombas GBU-39 SDB, assim como suas irmãs maiores JDAM, ambas guiadas por GPS, também podem ser usadas nas versões mais recentes do Typhoon. 
Também estão integrados mísseis AGM-65 Maverick para serem usados contra alvos terrestres moveis  (tanques), ou fixos, mísseis de cruzeiro Storm Shadow, com alcance de 250 km, transportando uma ogiva de penetração anti bunker de 450 kg de explosivos. O sistema de guiagem desta arma é feito por GPS, TERPROM (segue o terreno em voo de baixa altitude evitando ser detectado por radares) e com guiagem terminal por infravermelho. O míssil de cruzeiro Taurus KEDP-350, com alcance que excede os 500 km com uma grande ogiva de 480 kg também estará disponivel quando entrar em serviço em 2018. Os pequenos e altamente capazes misseis BRIMSTONE, podem ser transportados em cachos triplos, o que permite o Typhoon operar em apoio aéreo aproximado de forma eficaz. Este míssil tem alcance de 20 km, sendo guiado por radar de ondas milimétricas, e laser. Para atacara antenas de radares inimigos, o Typhoon pode operar o mísi AGM-88 HARM, de fabricação norte americana, podendo ser lançado a 150 km (alta altitude) e ele voa direto para o emissor de ondas de radar inimigos. 
O armamento orgânico é composto por um canhão Mauser BK-27 em calibre 27 mm com cadência de 1700 tiros por minuto, com uma capacidade de armazenar 150 munições.
Acima: Nesse desenho podemos ver o arsenal que os Typhoons da força aérea inglesa (RAF) usam.

Embora de uma forma geral, os países europeus sempre foram relativamente bem equipados em todos as suas forças armadas, um olhar mais atento para os equipamentos usados pelas principais nações europeias da OTAN, justamente os países que se juntaram para desenvolver o Typhoon , se perceberá que os caças usados nas décadas de 70 e 80 eram tinham bom desempenho de velocidade, e alguns deles tinha uma respeitável capacidade de combate fora do alcance visual (BVR), porém, nenhuma era ágil o suficiente para enfrentar um combate de curta distancia tão formidavelmente quanto o Typhoon é capaz. Fora isso, a aeronave é muito eficaz em combate BVR por ser adequadamente equipada com sensores e armamentos modernos, além de ter um baixo índice de reflexão de radar (o RCS do Typhoon é de cerca de 0,75 m² de RCS) o que, embora no o coloque na classificação de "aeronave furtiva" ou "invisivel" como gosta de mencionar a media leiga, no minimo o coloca como uma aeronave particularmente "chata" do radar inimigo encontrar a longas distancias. O Typhoon, uma aeronave de 4º geração, poderá, devido a suas ótimas qualidades, se manter em serviço além de 2030, quando poderemos ter o primeiro projeto de 6º geração a entrar em serviço.

Acima: Um Typhoon se aproxima para aterrissagem. Notem os mísseis AIM-132 Asraam nos cabides externos das asas.







                  

quarta-feira, 13 de novembro de 2019

BOEING F/A-18E/ F SUPER HORNET. O ferrão da marinha dos Estados Unidos

FICHA TÉCNICA DE DESEMPENHO 
Velocidade de cruzeiro: mach 1
Velocidade máxima: mach 1,9
Razão de subida: 13680 m/min.
Potência: 0,92.
Carga de asa: 92,96 lb/pé².
Fator de carga: 7,5 Gs, podendo atingir 10 Gs por pequenos espaço de tempo.
Taxa de giro instantânea: 18º/s. 
Razão de rolamento: 240º/s.
Teto de Serviço: 15000 m. 
Raio de ação/ alcance: 1750 km (Missão ar ar)/ 3300 km. 
Alcance do radar: Raytheon AN/ APG-79 com 160 km (RCS 5m2).
Empuxo: 2 motores F-414 GE-400 com 10000kgf de potencia com pós combustor.
DIMENSÕES
Comprimento: 18,31 m.
Envergadura: 13,62 m.
Altura: 4,88 m.
Peso: 14552 Kg.
Combustível interno: 14400 lb.
ARMAMENTO
Ao todo o Super Hornet é capaz de transportar até 8050 kg de cargas externas que podem ser tanques de combustível, casulos de sensores e armas.
Ar Ar: Míssil AIM 120 Amraam, AIM 9L/M/X Sidewinder, AIM 7 Sparrow.

Ar Terra: Míssil AGM65 Maverick, AGM88 Harm, AGM84H Slam ER, AGM154 JSOW GBU31/32 JDAM, GBU24.
Interno: Canhão M61A2 Vulcan 20mm.

(obs: A marca * significa que o valor está estimado).


terça-feira, 5 de novembro de 2019

SUKHOI SU-57 FELON. O caça russo de 5º geração.

SU-57 Falon em demonstração na feira aeroespacial russa MAKS 2019
FICHA TÉCNICA
Velocidade de cruzeiro: 1800 km/h (supercruzeiro)
Velocidade máxima: 2500 km/h.
Razão de subida: 21660 m/min.
Potência: 1,24.
Carga de asa: 91 lb².
Fator de carga: 9 Gs.
Taxa de giro instantâneo: 29º/s.
Razão de rolamento: 200º/s.
Teto de Serviço: 20000 m.
Raio de ação/alcance: 1500 km/ 3600 km (em velocidade subsônica)
Alcance do radar: N036 Byelka: 400 Km contra alvos aéreos de 5m2 de RCS
Empuxo: 2 motores turbofan NPO Saturn AL-41F1 (Izdeliye 117S) com 17500 kgf de empuxo com pós combustor.
DIMENSÕES
Comprimento: 22 m
Envergadura: 14.2 m
Altura: 5,3 m
Peso vazio: 18500 kg (vazio).
Combustível Interno: 22700 lb.
ARMAMENTO
Ar Ar: Míssil R-77M de longo alcance, R-74M2.
Ar terra: Bombas KAB 250 e 500, mísseis táticos Kh-38M, Kh 58UShK, míssil anti navio KH-35 e míssil anti radar KH-31 e sua versão anti navio também.
Interno: 1 canhão 9-A1-4071K de 30 mm.

quinta-feira, 5 de setembro de 2019

EMBRAER E-99 A longa visão do sistema de defesa aéreo brasileiro.


FICHA TÉCNICA
Velocidade de cruzeiro: 800  km/h
Velocidade máxima: 832 km/h
Autonomia: 8 horas
Teto operacional: 9144 mts.
Alcance: 2666 km.
Empuxo: 2 motores Turbofan Allison/ Rolls-Royce AE-3007 A1P que produzem 3782 kgf cada um.
Radar e sistemas de missão: Radar Ericsson PS-890 Erieye com 350 km de alcance para um alvo do tamanho de um caça.
DIMENSÕES
Comprimento: 28,45 m
Envergadura: 20,04 m
Altura: 6,72 m
Peso: 11750 kg; (vazio) ; Máximo de decolagem 24000 kg