sábado, 20 de dezembro de 2014

KRAUSS-MAFFEI WEGMAN LEOPARD 2A7+. A mítica qualidade alemã em MBTs

FICHA TÉCNICA
Velocidade máxima: 72 Km/h.
Alcance Maximo: 450 Km.
Motor: Motor MTU MB-883 com 12 cilindros e 1500 Hp de potência. 
Peso: 67,5 Toneladas. 
Comprimento: 10,97 m. 
Largura: 4 m. 
Altura: 2,64 m. 
Tripulação:4 tripulantes.
Inclinação frontal: 60º.
Inclinação lateral: 30º.
Passagem de vau: 1 m,
Obstáculo vertical: 1,1 m.
Armamento: Um canhão L-55 de 120 mm e 42 munições; 1 metralhadora Rheinmetall MG-3 em calibre 7.62 mm, uma torre remotamente controlada FLW-200 que pode contar uma metralhadora pesada modelo M-2HB calibre .50 (12,7 mm) ou um lançador de granadas automático  de 40 mm e 18 granadas de fumaça.

DESCRIÇÃO
Por Edilson Moura Pinto - Do site www.planobrazil.com
Herdeiro de uma bem-sucedida e consagrada família de carros de combate, o Leopard 2A7+ é a mais nova arma projetada pela Krauss-Maffei Wegmann, KMW,  para  ser a próxima geração de carros de combate do Exército Alemão e provavelmente dos usuários da série 2A6. O veículo  foi testado e aprovado pelo Bundeswehr (forças armadas alemãs) que pretende atualizar pelo menos parte de sua frota de 225 veículos Leopard 2A6 e 125 Leopard 2A5 para este novo padrão. Pode-se dizer que a nova arma é o que de mais moderno e atualizado a KMW tem para oferecer a uma nação que almeje operar carros de combate desta linha.
Por esta razão o Plano Brasil, em estreita colaboração com o WARFARE blog apresentará as principais características deste veículo de combate, suas inovações e tecnologias, de modo que o leitor possa por si só avaliar o que de mais importante e moderno há nesta máquina de guerra projetada para diferentes teatros de operação.
Acima: O modelo desta foto é o Leopard 2A6 um dos mais capazes MBTs do mundo. O Leopard 2A7+  deriva deste modelo.

A GÊNESE  DO LEOPARD 2A7+
Oriundo das atualizações constantes sofridas ao longo dos anos nas famílias Leopard 1A e 2A a nova série 2A7 traz consigo o histórico de evoluções e atualizações aprendidas ao longo dos anos de operação das versões que o antecederam. Sua história começa ainda nos anos 70 com o primeiro veículo da série.

Leopard 2 A”0”O Leopard de base 2, é às vezes informalmente chamado de “A0″ este afixo é usado para diferenciá-lo de versões subsequentes. Os veículos foram fabricados entre outubro de 1979 até março de 1982, pela fabricante Krauss Maffei e MAK.
O veículo era equipado com um canhão WNA-H22, um computador de controle de fogo, um telêmetro laser, um sensor de vento, um telescópio de uso geral EMES 15, um periscópio panorâmico PERI R17, e um sistema de visada na torre FERO Z18, um sistema controlado por computador definida DP 1-8, porém ao invés de um sistema de visão termal o A”0” era equipado com amplificador de luz PZB.


Leopard 2-A1

Após pequenas modificações como a instalação do sistema de visão térmica para o artilheiro a Krauss-Maffei lançava em Março de 1982 a nova série Leopard 2A1 cuja produção seguiu-se até Novembro de 1983. As modificações mais notáveis desta versão ​​foram a dos racks de munição que passaram a padronizar-se em relação aso utilizados no MBT americano M1 Abrams, esta variante teve também redesenhados os filtros de combustível, o que reduziu o tempo de reabastecimento. Outras pequenas modificações foram introduzidas nos veículos produzidos em 1984 que acabaram sendo adotados na série subsequente a 2A2.


Leopard 2A2
Esta designação foi dada aos veículos adaptadas do primeiro lote da série Leopard 2 e consistia numa modernização  que gradualmente substituiu os sistemas  PZB originais, por visores térmicos modelo EMES 15. Além disso, a atualização incluiu o encaixe de aberturas de enchimento e cápsulas para os tanques de combustível para a seção frontal do casco para permitir o reabastecimento em separado, bem como, a adição de uma placa defletora para o periscópio e uma grande placa de cobertura para proteger o sistema de proteção NBQ. O carro recebeu novos cabos de reboque de cinco metros com uma posição diferente. O programa teve início em 1984 e termino em 1987.

Leopard 2A3
Entre dezembro de 1984 e dezembro de 1985 a série 2A3 recebia como principal modificação a instalação de um novo sistema de comunicação de rádios digitais, conhecido como SEM80/90, esta versão diferia muito pouco da anterior e possuía modificações no sistema de recarga e escotilhas.

Leopard 2A4
Fabricada entre 1985 e 1992, esta é sem dúvida a versão que galgou o maior número de encomendas e exportações e também a primeira da séria incorporar significativas modificações. A s modificações incluía um carregador automático e sistema autônomo de controle de incêndio, um sistema totalmente digital de controle de fogo que permitia a operação de novos modelos de munição. Houve também melhorias na arma principal e reforço da blindagem com adição de armadura em titânio / tungstênio.
Ao longo dos anos as versões adquiridas pelos países compradores receberam melhoramentos e personificações, há inclusive inúmeros kit que podem ser adotados pelos clientes e que modernizam as versões mais antigas para um padrão mais atualizado, esta modificações  variavam de cliente para cliente, por esta razão,  não serão aqui citadas em função do foco da matéria.

Leopard 2A5
A série 2A5 introduziu a proteção em forma de cunha na armadura frontal  da torre, esta medida melhorava a proteção balística frente as novas armas de carga oca afetando a energia cinética das munições penetradoras, o Leo 2A5 recebeu melhorias na composição armadura principal e o interior do carro recebeu revestimentos que minimizam a ação das ogivas fragmentadoras. As saias laterais foram substituídas por modelos mais resistentes.
O sistema de visão do comandante foi transferido para uma nova posição atrás da escotilha, este sistema recebeu um canal térmico independente. A visão do artilheiro foi transferida para o topo da torre. Uma nova escotilha de correr foi instalada e a torreta recebeu controles totalmente elétricos, aumentando a confiabilidade e segurança da tripulação, reduzindo a massa do equipamento.
O sistema de travagem foi melhorado e uma nova arma foi adicionada com tubo de alma lisa  modelo L-44 que permite disparos de munições mais potentes, como a DM-53 APFSDS. O A5 entrou em serviço nos batalhões alemães em meados de 1998.
Variantes suecas e dinamarquesas introduziram significativas modificações no que se refere a proteção contra IED entre outras armas, certamente estas modificações impactaram nas variantes futuras do carro. 

Leopard 2A6
Esta versão possui a introdução do canhão L55, porém a própria versão 2A6 possui variações como a série 2A6M que recebeu uma maior proteção nos chassis contra minas e melhorias internas visando melhorar a capacidade de sobrevivência da tripulação. O veículo possui acionamento elétrico da torre, há versões com variações nos sistemas de ar condicionado e comunicações, equipados com metralhadoras MG3 ou FN MAG e sistemas de camuflagem suecos SAAB Barracuda.



Leopard 2PSO

Esta nova variante do Leopard 2 foi desenvolvida tendo em vista as  Operações de Apoio à Paz, por isso recebem o acrônimo PSO (Peace Support Operation). A versão foi projetada especialmente para a guerra urbana e é equipada com proteções mais eficazes que os seus antecessores. Recebeu nova estação de armas secundárias, melhoria na capacidade de reconhecimento, uma lâmina do tipo Bulldozer, e um cano de arma mais curto de modo a melhorar a capacidade de manobra em ambientes urbanos em detrimento do alcance do fogo. O veículo recebeu também sistemas de armas não-letais, e capacidade de vigilância a curta distância com a incorporação de sistemas de câmera, um holofote e outras alterações para melhorar a sua autonomia e mobilidade em ambiente restrito de espaço, estas modificações são tidas como não muito diferente do Kit Tanque Urban Survival fornecido ao carro americano  M1A2 Abrams.


Leopard 2A7 +
Em 14 julho de 2010 a  Krauss-Maffei Wegmann GmbH & Co. KG apresentou a nova geração de veículos da família Leopard 2 a Leopard 2 A7 + , que incorpora novos conceitos de modularidade, sobrevivência e através de uma atualização com os principais avanços alcançados especialmente nas séries 2A5-A6 e PSO, maximiza a eficácia do Leopard 2, quer para operações em terreno urbano quer para as operações de alta intensidade. Projetado para operar tanto em conflitos de baixa intensidade como em de alta intensidade, o veículo recebeu um kit de  proteção e armadura modular.
A seção frontal foi melhorada com um kit na torre e no casco além de proteção a 360 ° contra RPG. Os chassis receberam proteção anti-minas e IED que aumentam a capacidade de sobrevivência em operações urbanas. O veículo pode disparar Munições programáveis ​​HE e possui uma torre comandada remotamente do modelo FLW 200. A mobilidade e a resistência em operação foram aumentadas bem como a capacidade de consciência situacional através de novos sensores e interfaces homem máquina.

SURGE ENTÃO O LEOPARD 2A7+
O novo MBT é inovador em muitos quesitos comparavelmente aos seus adversários e até mesmo aos membros mais antigos da sua família. Ele segue um novo conceito de modularidade que proporciona a integração de sensores e armas que o habilitam tanto ao combate urbano quanto a os conflitos de alta intensidade em campo aberto.
O Leopard 2A7+ possui uma significativa proteção às IED e um conceito de proteção modular que permite a adoção de uma armadura passiva adicional sobre o arco frontal do veículo, o veículo possui proteção lateral ao longo do casco e da torre, além disso, o conceito permite a integração de blindagem do veículo de um kit de operações urbanas, que também oferece uma proteção de 360 ​​graus contra as RPG.
Tendo em conta as ameaças assimétricas, o veículo inova em soluções que permitem que forças blindadas possam cumprir os seus objetivos de forma eficaz e segura. Um fato curioso é que o kit de atualização está disponível para todas as versões dos veículos Leopard 2, qualquer veículo da série pode receber estas modificações a partir da de um processo de modernização.

Acima: O Leopard 2A7 ganhou peso com os incrementos na blindagem sem, contudo, perder mobilidade.
O Leopard 2A7 + está armado com um canhão de 120 mm alma lisa, modelo L55 com42 recargas. A arma foi desenvolvido pela Rheinmetall GmbH de Ratingen, Alemanha. O canhão foi desenvolvido para substituir o L44  também de 120 mm, porém mais curto o qual é utilizado nos veículos da família Leopard 2. O L44 tem um comprimento de 530 cm e pesa 1.190 kg, a arma possui uma massa de  3.780 kg. O compartimento da arma possui uma porta operada eletricamente. A extensão do comprimento do cano em 130 cm do novo canhão L55 resulta em maior energia disponível que é convertida em mais velocidade para o projétil que pode atingir até cerca de 1.750 m / s . Além disso, a arma possui a capacidade de  disparar munições programáveis que permitem o ataque de tropas escondidas por trás de estruturas como prédios, muros e bunkers. O Leopard 2A7 + também está armado com uma estação de armas controlada remotamente modelo KMW-RCWS FLW 200, operável sob proteção do interior do veículo. A torre pode ser equipada com uma arma calibre 50 e/ou com lançador de granadas de 40 mm.
Por comparação, o cano do L 55 possui comprimento de 660 cm, e possui uma massa de  1.374 kg. A peça inteira possui uma massa de 4.160 kg. A torre permite ao cano permite elevações entre -9 e 20 °.Em geral as munições são de tungstênio de 55 calibres capazes de penetrar até 720 mm de aço laminado, cada munição possui uma massa total de 21,4 kg, com o projétil possuindo 8,35 kg. Dependendo da munição o L 55 pode atingir alvos a 6000 m com uma distância efetiva de 4500 m, 1500m a mais que o seu antecessor L 44. A taxa de fogo é estimada em 6-12 / min.A arma principal é totalmente estabilizada e pode disparar uma variedade de tipos de munições, como por exemplo, a munição anti-carro alemã DM33 APFSDS-T capaz de penetrar até 560 mm de armadura de aço em uma faixa de 2.000 m. Outra arma munição utilizada é a DM12 cuja versatilidade permite seu emprego multiuso como munição direta ou de emprego anti-carro MPAT. Se a área de armazenamento das munições for atingido, um painel de purga rompe-se no teto direcionando a energia da explosão para cima e para longe do compartimento da tripulação.
Acima: A munição  DM-63 de 120 mm do tipo APFSDS-T é uma das mais eficientes munições do mundo para perfurar blindagens
Uma nova munição a APFSDS-T , também conhecida como DM-53, foi introduzido para aproveitar o cano mais longo é capaz de penetrar até 810 mm de armadura RHAE a um intervalo de distância de 2.000 m.  A Rheinmetall desenvolveu uma atualização para o Leopard 2 que lhes provê a capacidade de disparar o míssil guiado anti-carro Lahat  que pode ser disparado através da arma principal, o míssil pode atingir alvos à um perímetro de  6.000 m.
Algumas fontes como Dutch Defense citam a utilização da arma L-60 que possui um sistema de carregamento automático avançado, o que torna o Leopard 2A7+  um dos veículos de cadência de disparos mais rápidos do mundo. O  mais interessante sobre o L 60 no entanto, é a possibilidade de uso de armas ECT, ou Eletrotérmica-química.
Esta arma utiliza um cartucho de plasma para acender e controlar propulsor da munição, usando a energia elétrica como um catalisador para iniciar o processo. A ETC aumenta o desempenho em reação aos propulsores sólidos convencionais, reduz o efeito da temperatura sobre a expansão do propulsor e permite maior energia cinética ao projétil.
O sistema de controle de fogo padrão de todos os Leopard 2 é o EMES 15 com um duplo sistema de magnificação primária,  estabilizado e de visão ampliada. A visão primária tem um sistema integrado de neodímio ítrio alumínio Garnet, Nd: YAG. 
O Telêmetro laser é de estado sólido e um telureto 120 de elemento cádmio mercúrio, CdHgTe, também conhecido como CMT. O visor térmico da Zeiss que se ligam a um computador de controle de fogo do carro.
Um telescópio auxiliar FERO-Z18 8x serve de backup é montado coaxialmente para o artilheiro.
O comandante tem um periscópio independente, o Rheinmetall / Zeiss PERI-R 17A2, com sistema de visão panorâmica estabilizada e projetada para operações dia / noite.  O sistema permite executar observação e identificação do alvo e fornece uma visão 360 °.
O conjunto de opto eletrônica é fornecido pelo sistema de visão SEOSS,  composto por um sistema de visão diurna, um sistema de visão térmica e laser, bem como o seu próprio sistema de controle de fogo. Ele é utilizado para controlar a estação de arma montada atrás da escotilha do carregador. Como a estação arma também é equipado com sistemas  de visão, pode-se supor que carregador também seja equipado com um painel de controle.

Acima: Aqui podemos vero detalhe do sistema de controle de fogo EMES-15, presente em todos os modelos do Leopard 2.
A  tripulação do carro usufrui de sistemas de visão noturna e diurna de última geração, o comandante do carro e o artilheiro  fazem uso de câmeras de imagem térmicas de terceira geração ATTICA  da empresa alemã Zeiss. Esta câmera permite a  detecção por modo térmico de um veículo a uma distância de 25 km, propiciando o reconhecimento integral do modelo a distâncias de 20 km.  Para identificação de tropas a ATTICA permite identificar um soldado oculto na vegetação a distâncias de 20 km e reconhecer a distância de 10 km. O condutor tem a sua disposição duas câmeras, uma na parte traseira do casco e outra na frente. Ambas são equipadas com sistema de visão a qualquer tempo. A câmara frontal é montada em um novo compartimento na parte superior da dianteira do casco. A câmera traseira  é colocada em uma caixa estendida para manter a visão noturna.
A imagem térmica do periscópio do comandante é exibida em um monitorar dentro do carro. A suíte de controle de fogo é capaz de fornecer até três valores em intervalo de quatro segundos. O intervalo de dados é transmitido para o computador de controlo de fogo e é utilizado para calcular a solução de disparo.
O telêmetro a laser é integrado ao sistema de visão principal do artilheiro o que lhe permite ler diretamente. O alcance máximo do telêmetro a laser é de menos de 10.000 m com uma precisão de medição dentro de 20 m. O sistema combinado permite que o Leopard 2 possa atingir alvos em movimento em um alcance de até 5.000 m, enquanto este se move até mesmo por terrenos acidentados.


Acima: A torre remotamente  controlada KMW-RCWS FLW 200 equiapda com uma metralhadora M-2HB em calibre 12,7X99 mm.

BLINDAGEM E PROTEÇÃO
A família Leopard, recebeu continuamente atualizações e inúmeros melhoramentos foram incorporados ao longo dos anos às versões subsequentes. A versão Leopard 2 A7+ recebeu melhoramentos importantes que visam aumentar a proteção da tripulação, preparando o veículo para os novos teatros de operações que se impõe às forças da OTAN principalmente para a guerra assimétrica e urbana.
A versão A7 é 23 cm mais largo e possui 5 toneladas a mais que a versão A6, em razão do acréscimo de proteção lateral nas saias do veículo, o carro possui uma massa total de 67,5 toneladas. Isto porque o carro é equipado com blindagem extra contra RPG 360º e IED. Além disso o veículo possui um sistema de comunicação com o exterior que permite ao veículo coordenar e se comunicar com tropas desembarcadas. O veículo  é equipado com dispositivos de imagem infravermelha à frente e à ré, além de dispositivos optrônicos para vigilância à longa distância.
A mobilidade, sustentabilidade e consciência situacional também foram melhorados. Outra alteração importante no casco frontal do Leo A7 em relação aos seus anteriores é a capacidade de montar o equipamento externo em pontos de montagem para  dispositivos de remoção de minas ou lâminas Bulldozer. As montagens também incluem plugues elétricos para variados fins ao lado direito da parte traseira do casco foi adicionada uma unidade auxiliar de potência. O Veículo consome e exige mais potência elétrica em função do acréscimo de novos instrumentos digitais e elétricos, além disso, o A7 oferece terminais para as tropas em apoio as unidades blindadas.
O Leopard 2A7 é  equipado com um novo sistema de ar condicionado em padrão QBN (proteção para ambientes químico biológicos e nuclear)  para a tripulação e  também pode ser equipado com o guarda-chuva de proteção solar e sistema de camuflagem SAAB Barracuda que reduz o calor transmitido ao veículo, bem como minimiza a sua assinatura térmica.

Acima: Este leopard 2A7 está equipado com o sistema de blindagem SAAB barracuda que além de diminuir visibilidade do veículo, também diminui a assinatura térmica dificultando que sensores infravermelhos consigam detectar o leopard;

PROPULSÃO
Ao que se sabe, o veículo 2A7 deve compartilhar a mesma motorização das séries anteriores que são impulsionados por um  motor diesel MTU MB 873, que fornece 1.500 hp ou 1.103  kw de potência. O MTU MB 873 é um motor diesel de quatro tempos, 47,6 litros e multi-combustível,o motor é turbo de 12 cilindros e possui um escape com refrigeração líquida, que tem uma taxa de consumo de combustível estimada em cerca de 300 l / 100 km em estradas e 500 l / 100 km em campo despreparado.
Sabe-se que uma versão melhorada do EuroPowerPack , com 1.650 cv e 1.214 kW do motor MTU MT883 também foi testado pelo Leopard 2, até a escrita deste artigo, não tivemos informações se esta versão do motor pode vir a ser usada na versão 2A7+.
O sistema de frenagem do veículo acoplado é do tipo  Renk HSWL 354, a transmissão tem 4 marchas para a frente, duas marchas a ré com um conversor de torque  totalmente automático. O motor e a transmissão são separados do compartimento da tripulação através de um anteparo à prova de fogo.
O Leopard 2 possui quatro tanques de combustível, que têm uma capacidade total de cerca de 1.200 litros, o que lhe permite uma alcance na estrada de cerca de 500 km, algumas literaturas apontam para 450 km na variante 2 A7, provavelmente devido ao aumento da massa do veículo. Segundo algumas fontes o Leopard 2A 7 pode atingir cerca de 72km/h em estradas pavimentadas. o exército alemão priorizou a mobilidade em seu Leopard 2, que é considerado o MBT mais rápido que existe.
O  veículo pode trafegar por cursos d´água de 4 m de profundidade, pois para isso, faz uso de um snorkel ou 1,2 metros. Além disso, está equipado com uma unidade de refrigeração de alta performance e uma APU (unidade auxiliar de potência) que lhe permite efetuar sem interrupções, operações de mais de 24 horas. O conceito operacional redesenhado permite que a tripulação possa  utilizar os novos recursos de forma eficiente sem a  perda de energia mesmo estando o veículo parado por muitas horas.

Acima: O potente motor  MTU MB 873 de 12 cilindros  equipa todas as versões do Leopard 2. Graças a sua elevada potência (1500 Hp) ele permite uma alta velocidade ao pesado Leopard 2A7.

CONCLUSÃO
Em relação as séries anteriores da família Leopard, a 2A7+ engloba segundo o fabricante, melhorias na:
  • Proteção e blindagem completa passiva para a tripulação contra ameaças como bombas, minas e fogo lança rojões
  • Interface para conectar instrumentos, como um arado sistema anti-minas e lâmina bulldozer.
  • Novo sistemas de refrigeração, tanto para a torre quanto para o chassis.
  • O aumento da potência nominal dos geradores de energia adicionais para missões.
  • Melhor interface de comunicação para o exterior do veículo auxiliando as forças desmontados.
  • Visão noturna combinado do condutor com intensificador de imagem térmica / imagem para frente e retrovisor.
  • Optoeletrônica melhorada (dia / noite) para reconhecimento em longas distâncias.
  • Conceito usuário Digitalizado e multifuncional.

O Leopard 2A7 + adicionou melhorias à mobilidade que vão desde o motor, pista, sistema de rodas e equipamentos relacionados. Melhor proteção contra ruídos para a tripulação, melhoras no sistema de mira térmica e munição mais eficaz para os 120 mm. Introdução de munição não letal.  
É um fato que muitos países vão preferir continuar atualizando seus Leopards nas versões mais antigas principalmente porque não há num horizonte de tempo curto, um novo veículo que possa os substituir, ao invés disto, os kit de conversão dos modelos mais antigos para o padrão 2A7+ parecem ser uma boa alternativa econômica para as nações que operam estes veículos.
A Atualização para o padrão 2A7+ certamente dará uma sobrevida a os Leopard e esta indicação e do próprio exército alemão que ainda espera poder operá-los nos anos vindouros da década 30 deste século.
Acima: Aqui podemos ver o detalhe da lamina Bulldozer usado para remover bombas improvisadas IEDs.

ABAIXO TEMOS UM VÍDEO COM A APRESENTAÇÃO DO LEOPARD 2A7+.

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sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

LOCKHEED MARTIN F-16C BLOCK-50/52 FIGHTING FALCON. O cavalo de batalha do ocidente.


FICHA TÉCNICA
Velocidade máxima: Mach 2.
Velocidade de cruzeiro: Mach 0,9.
Razão de subida: 15240 m/min.
Potência: 1,10 (só com combustível interno e desarmado).
Carga de asa: 88 lb/ft².
Fator de carga: 9 Gs.
Taxa de giro instantânea: 28º/s.
Razão de rolamento: 270º/s.
Teto de serviço: 15240 m.
Raio de ação/ alcance: 550 km sem reabastecimento aéreo/ 4220 km (máximo).
Alcance do radar: Northrop Grumman AN/APG-68(V)9:  105 Km (alvo de 5 m2 de RCS).
Empuxo: Um motor General Eléctric F-110 GE-129 com 13160 kgf de empuxo máximo ou um motor Pratt & Whitney F-100-PW-229 com 12940 kgf.
DIMENSÕES
Comprimento: 15,03 m
Envergadura: 10 m
Altura: 5,9 m
Peso: 8570 kg.
Combustível interno: 7055 lb,
ARMAMENTO
Capacidade total: 7700 kg de carga externa divididos por 11 pontos fixos entre asas e fuselagem.
Ar Ar: Míssil AIM-120 Amraam, AIM-9L/M/X Sidewinder, Iris-T, Python 4, Python V, A-Darter, AIM-132 Asraam, Míssil Derby, MICA.
Interno: Canhão General Electric M-61A1 Vulcan de 20 mm com 511 munições.
Ar Terra: Míssil AGM-65 Maverick, Bombas guiadas a laser da família Paveway (GBU-10, 12,16,24 e 27), Bomba dispensadora de submunições,CBU-87  Bombas da família JDAM, guiadas por GPS (GBU-31, 32, 38), Mísseis AGM-154 JSOW, Bombas de queda livre da série MK-80.

DESCRIÇÃO
Por Carlos E.S Junior
O F-16 já entrou para a história no mundo da aviação militar mundial com um marco da mudança de postura dos projetistas de caças. Esse caça foi desenvolvido no começo dos anos 70 para concorrer no programa LWF (lightweight Fighter, ou cala leve) contra o então Northrop F-17 Cobra, que depois de aperfeiçoado se tornaria o F/A-18 que conhecemos hoje. A ideia foi ter um mix de caças leves complementando os caças pesados e mais caro como o F-15 Eagle. O F-16 foi declarado vencedor dessa concorrência em janeiro de 1975 e se mostrava uma aeronave bem leve, preparada para combate aéreo de curto alcance em céus limpos e capacidade de ataque básica. Porém com o passar dos anos, inúmeros aperfeiçoamentos foram incorporados a esse caça tornando ele mais caro e mais capaz também. Embora, oficialmente exista a informação que esse caça nunca foi derrubado em combates ar ar real, outras informações dão conta de que um F-16 turco já sucumbiu em um combate frente a um Mirage 2000 Grego e pelo menos seis F-16A israelenses foram derrubados por caças MIG-23 sírios.
Acima: O protótipo do F-16, chamado de YF-16 era um caça extremamente mais leve e simples que o atual caça multifunção F-16C.
O F-16 desempenhou muito bem suas tarefas durante as guerras em que foi usado mas o tempo passou e novas ameaças foram aparecendo, colocando a capacidade de combate e e mesmo de sobrevivência do F-16 e cheque. Muitas versões foram sendo produzidas e a cada nova versão classificada por um block, sendo block 10, block 15, block 20... e assim por diante. O modelo original F-16A foi atualizado até o block 20. os modelos posteriores já deram uma nova versão que foi chamada de F-16C cujas capacidades já davam o tom das novas missões que seriam exercidas por este fantástico caça leve. O F-16C já tinha uma capacidade multimissão consideravelmente superior ao do F-16A. Porém, novos blocks foram sendo desenvolvidos para o F-16C também, chegando a atual  versão, conhecida como F-16C Block 50/52+ (Plus), que representa a mais sofisticada versão do F-16C. Esta é a versão que será foco desta matéria a partir de agora.
Uma das mudanças que chamam a atenção no modelo Block 52, foi a possibilidade de instalação de tanques conformais CFT com capacidade de 1400 kg de combustível extra sob a extensão do bordo de ataque (LERX) da aeronave, perto da base das asas elevando o alcance do F-16 em cerca de 40 % dependendo da configuração de cargas externas.
Acima: Nesta foto podemos ver 3 F-16C Block 52+ com seus tanques de combustível conformais CFT montado sob a LERX e raiz das asas. esses dispositivos permitem um aumento da autonomia em cerca de 40 % e ainda libera as asas para mais armamentos.
O radar instalado no F-16C block 50/52 também foi mudado para que a aeronave conseguisse cumprir os novos desafios que se esperava dele. O radar que foi instalado foi o AN/APG-68(V)9 que possui um alcance de 105 Km contra um alvo com 5m2 de RCS (um MIG-29) o que representa 30% mais alcance que a versão anterior AN/APG 68(V)2. Outro importante incremento na capacidade do Falcon Block 50 foi a integração do capacete JHMCS que permite ao piloto receber as informações de navegação e de combate direto na viseira do capacete podendo, inclusive, ser operado integrado com o míssil AIM-9X Sidewinder, para apontar o míssil com o movimento da cabeça e dos olhos para o alvo e assim poder disparar contra alvos mesmo fora de sua linha de visada do caça. Esta capacidade, desenvolvida inicialmente pelos russos para operação de seus caças MIG-29 e Su-27 está plenamente desenvolvida e operacional nos F-16 Block 50/52 o que lhe dá a possibilidade de vencer aeronaves mais manobráveis em combate aéreo de curto alcance.
Acima:  O avançado capacete JHMCS usado nos F-16C Block 50/52 permite uma  alta letalidade em combate aproximado quando em uso junto do míssil AIM-9X Sidewinder. 
O F-16 está integrado a diversos tipos de pods designador de alvos como o Lockheed Martin Sniper XR, também conhecido como AN/ AAQ-33 composto por um avançado FLIR de alta resolução, um sistema CCD-TV para produção de imagens de alta resolução de TV e um iluminador a laser que permite guiar armas como bombas guiadas a laser a distancias elevadas garantindo um bom nível de operação stand off (fora do alcance das defesas inimigas). Outros sistemas similares como o LANTIRN que usa dois pods para executar a tarefa de navegação através de um FLIR e de designação de alvos com um iluminador a laser em um pod separado que embora inferior ao sistema Sniper, também proporciona maior segurança em voo em condições noturnas e com clima adverso. E o sistema Litening, de Israel, que agrega as mesmas capacidades do Sniper. O Brasil, usa esse ultimo sistema em seus aviões de combate A-1 AMX.
O F-16C Block 50/52 possui, também um sistema de contra medidas eletrônicas que é composta por um sistema de alerta de radar (RWR) modelo AN/ALR-56M que informa o piloto quando um radar inimigo estiver rastreando o seu caça. Este sistema opera integrado a lançadores de iscas  Flares e Chaffs ALE 40 e ALE-47 que são lançadas de acordo com a identificação da ameaça para despistar mísseis guiados por calor e por radar, respectivamente.

Acima: O cockpit do F-16C já mostra o peso de sua idade. Porém ainda é considerado uma aeronave relativamente simples de pilotar. 
O F-16C Block 50/52 pode receber dois modelos de motores o que dá uma maior flexibilidade para agradar os clientes. O primeiro motor, um General Eléctric F-110 GE-129 com 13160 kgf instalado nos F-16C Block 50. O segundo motor é um Pratt & Whitney F-100-PW-229 foi instalado nos modelos Block 52. este motor produz uma potência máxima, com pós queimadores de 12940 kgf de força. A relação empuxo peso da versão Block 50 com o motor GE F-110 chega a 1,10, o que supera a grande maioria dos caças de todo o mundo em potência. Com isso, o F-16 e mostra um verdadeiro "dragster" em termos de aceleração, e sua estabilidade relaxada, controlada por um sistema FBW (Fly By Wire) quádruplo para garantir a segurança de voo caso da perda de um dos sistemas por danos de combate ou por falha sistêmica lhe garante a agilidade  que é a marca registrada desse caça. O F-16C consegue puxar 9 Gs em curvas sustentadas e um desempenho de curva com uma taxa de giro instantânea de 28º/ seg. Embora esses números não representem o melhor desempenho do mundo, certamente é superior ao do F-15 Eagle e do F/A-18 e só foi superado pelo muito mais capaz F-22 Raptor, um caça de 5º  geração. Até o sucessor natural do F-16, o F-35 em desenvolvimento, não consegue igualar a taxa de giro instantâneo do F-16 segundo informações passadas por pilotos de testes da Lockheed, seu fabricante. Cabe observar, por ultimo, que todos os caças delta canards europeus de 4º geração, incluindo o JAS-39E Gripen NG recém adquirido pelo Brasil superam esse desempenho de curva com folga.

Acima: O F-16 continua sendo uma referência de voo em combates aéreos, mesmo considerando que seus números já foram superados pela nova geração de caças europeus e russos. Certamente que ele seria um adversário duro em uma batalha aérea.
O armamento que pode ser instalado em um F-16C Block 52 é tão amplo que o assunto merecia uma matéria a parte. Aqui vou enumerar apenas as principais armas que ele leva. Como a grande maioria dos caças norte americanos modernos, o F-16C usa um canhão interno General Electric M-61A1 Vulcan tipo gatling com 6 anos rotativos em calibre 20 mm com uma cadência de 6600 tiros por minuto. Para combate ar ar, o F-16C opera o míssil de curto alcance AIM-9M Sidewinder, guiado por infravermelho (IR). A versão mais avançada deste míssil, o AIM-9X, com capacidade de engajamento fora da linha de visada do piloto ou "off boresight" de 90º, onde a cabeça de busca do míssil segue o olhar do piloto através do capacete JHMCS, representa o estado da arte em mísseis de curto alcance disponível para o F-16C. Seu alcance pode chegar a 22 km. Para combate além do alcance visual, o armamento mais usado é o míssil de médio alcance AIM-120C-5 Amraam guiado por radar ativo, e capaz de atacar um alvo distante 105 km. O F-16 pode ainda receber armamento de outras nacionalidades como o míssil europeu de curto alcance IRIS-T, similar ao AIM-9X em capacidade de engajamento off boresight ou o míssil de médio alcance francês MICA, guiado por radar ativo e com desempenho de alcance de cerca de 50 km.

Acima: Um F-16 durante o reabastecimento em voo durante uma missão no Oriente Medio. Notem sua configuração de armas para missão de patrulha aérea de combate CAP com dois mísseis de médio alcance AIM-120 na ponta das asas e um míssil de curto alcance AIM-9M na asa esquerda. 
Para missões ar superfície, o F-16C pode ser armado mísseis AGM-65 Maverick para destruir alvos reforçados móveis como um carro de combate MBT ou fixos como um hangar reforçado de concreto. O Maverick foi produzido em muitas versões que podem ser guiadas por infravermelho (IR), sistema eletroóptico (TV), ou a laser e seu alcance chega a 22 km.
O míssil de cruzeiro de longo alcance AGM-158 JASSM guiado por GPS e com alcance que varia de 370 km (versão  normal) a 1000 km (versão ER - alcance estendido), também faz parte do arsenal do Falcon. Este míssil permite atacar alvos bem defendidos longe das defesa antiaéreas (capacidade stand off) dando uma boa segurança ao F-16. Para missão de supressão de defesa antiaérea, uma das mais importante levadas a cabo pelo F-16, o míssil anti-radar AGM-88 HARM que opera no modo home on jan (seguindo as emissões dos radares e sinais inimigos) é usado. O HARM pode ser lançado contra um radar que esteja localizado a uma distancia máxima de 150 km. Se o radar inimigo parar de emitir, o míssil, automaticamente seguirá o curso da ultima emissão.
A variedade de bombas que podem ser lançadas pelo Falcon começa nas bombas burras da família MK, passando pela bombas guiadas a laser da família Paveway que foram muito usadas nos bombardeiros no Iraque, Iugoslavia e Afeganistão. Porém, a grande melhoria na família F-16 que a versão Block 50/52 recebeu foi a integração de novos sistemas para permitir a incorporação de armas guiadas por GPS como as bombas da família JDAM, JSOW e as novíssimas e avançadas bombas GBU-39 SDB, cuja precisão é tamanha, que elas podem operar com ogivas extremamente pequenas que o alvo será destruído em um só impacto direto justamente devido a sua elevada precisão. Por ultimo, embora pouco usual, os F-16C podem lançar mísseis anti-navio como o AGM-84 Harpoon guiados por radar ativo e com alcance de 120 km. O míssil AGM-119MK-3 Penguin de fabricação norueguesa, também faz parte do arsenal do Falcon. Este míssil tem alcance de 55 km e sua guiagem se dá por buscador Infravermelho IR. O F-16 poderia usar armas nucleares como as bombas atômicas B-61 com 340 kilotons de potência e a B-83 com potência de 1,2 megatons caso fosse necessário.
Acima: Uma das mais importantes missões levado a cabo pelos F-16C durante a campanha Desert Storm, no Iraque em 1991 foi a supressão de defesas antiaéreas. Este F-16C mostrado na foto apresenta o míssil anti radar AGM-88 HARM instalado perto do tanque externo.
O F-16C Block-50/52 é o terceiro caça mas avançado da família F-16 cujo projeto já tem  mais de 40 anos. Claro que os primeiros F-16 não chegam aos pés do que este pequeno caça leve se tornou depois de suas inúmeras modernizações, o que lhe permitiu se manter como um vetor válido mesmo no começo do século XXI e deverá se manter em operação em muitos países até pelo menos 2030. Os países que usam esta versão do Falcon hoje são os Estados Unidos, Chile, Grécia, Turquia, Marrocos, Egito, Iraque, Oman,  Polônia, Paquistão, Coreia do Sul  e Israel. Vale lembrar que as outras versões do F-16 são usados por muitos outros países, principalmente europeus, membros da OTAN.
Acima: A Polônia é um importante operador europeu do F-16C Block 50/52. Nesta foto podemos ver um modelo C e um D ao fundo, equipado com os tanques CFTs.



ABAIXO TEMOS UMA DEMONSTRAÇÃO DA AGILIDADE DO F-16C BLOCK 52 POLONÊS.


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