Velocidade máxima: 70 Km/h.
Alcance Maximo: 450 Km.
Motor: Motor MTU MB883 Ka 500 4 tempos com 12 cilindros e 1500 Hp de potência
Peso: 61 Toneladas.
Comprimento: 10 m
Largura: 3,6 m.
Altura: 2,5 m
Tripulação: 3
Inclinação frontal: 60º
Inclinação lateral: 40º
Passagem de vau: 1,2 m
Obstáculo vertical: 1,3 m
Armamento: Um canhão L-55 de 120 mm e 40 munições; 1 metralhadora K-6 em calibre 12,7X99 mm e uma metralhadora FN MAG) de 7.62 mm. 12 granadas de fumaça.
Desde os anos 50, imersa em conflitos com a Coreia do Norte, a Coreia do Sul vive um clima de instabilidade e desconfiança. As hostilidades cessaram sem que houvesse, até hoje, um acordo de paz oficial.
Com forte apoio dos Estados Unidos, a Coreia do Sul se desenvolveu, contrariamente a sua irmã do Norte que mantém-se em padrões tecnológico não muito diferentes dos que possuía após a 2ª guerra. A indústria de defesa Sul Coreana é uma das mais modernas do mundo e assim como as suas forças militares, uma das mais bem treinadas e bem equipadas do planeta, busca a todo momento a sua atualização. A florescente nação asiática se prepara constantemente para o futuro. Um exemplo de sua capacidade é o desenvolvimento dos carro de combate K-1, veículo que supera com folga o desempenho e poder de fogo dos veículos similares da Coreia do Norte e outros concorrentes regionais.Para manter-se na vanguarda tecnológica, em meados dos anos 90 a jovem indústria de defesa sul coreana lançou-se para desenvolvimento de um novo carro de combate pesado. A nova arma seria extremamente moderna e visava entre outros interesses a exportação para países sobre embargo ou restrições de transferência de tecnologias e armas por parte dos Estados Unidos. A nova arma blindada viria, a inicialmente, para completar a defesa coreana e posteriormente substituir os modernos K-1 a partir de 2011. O novo projeto recebeu o nome código XK-2 e consiste num carro de combate equipado com as mais avançadas tecnologias aplicadas ao combate terrestre no momento. O K-2 é visto por alguns analistas como sendo um carro de combate equivalente aos Norte americanos M-1A2 e Leopard 2A6 alemão, o que já demonstra, a maturidade tecnológica e o grande esforço dos engenheiros Sul Coreanos em produzir um veículo com capacidades militares e potencial para conquistar o mercado externo.
Acima: Oriundo de um projeto totalmente novo e inovador, o K-2 Black Panther é visto pelos especialistas como um dos melhores e mais atuais carros de combate concebidos na atualidade
Em 1995, a Agência para o Desenvolvimento de Defesa Sul-Coreano recebeu do Ministério da Defesa da Coreia do Sul a importante tarefa de desenvolver um moderno carro de combate blindado, com base em tecnologias nacionais coreanas em state-of-the-art. Apesar da formidável capacidade dos seus carros K1 e K1A1 inegavelmente superiores aos projetos norte-coreanos existentes que em sua maioria consiste em envelhecidos carros T-55 e T-59, o Ministério da Defesa Coreano firmou-se em produzir o “veículo do Futuro” capaz de fazer frente aos outros carros de combate asiáticos que estavam em desenvolvimento, na Rússia, China e Japão.
A ênfase em tecnologias nacionais também permitiria que o veículo fosse proposto para entrar no mercado de exportação, sem problemas de liberações, esta mudança de visão por parte dos coreanos visava entre outras coisas, equacionar e reduzir os custos de desenvolvimento da nova arma que como se esperaria, seria elevado.
Acima: Concebido para o combate em qualquer tempo o K2 projeta a indústria de defesa sul coreana que busca potenciais exportações para o veículo.
O projeto do XK-2 coube então à agência de Desenvolvimento de Defesa conjuntamente com a projetista e construtora francesa, GIAT industries e a Alemã Diehl, que desenvolveram o projeto do carro XK-2. A construção e montagem seriada dos veículos foi destinada a Rotem, empresa do grupo Hyundai, fabricante dos carros K-1. A meta de nacionalização alcançada no projeto XK-2 supera 90% dos componentes existentes no veículo.
O projeto estava pronto para entrar em produção em 2006, 11 anos após o inicio do desenvolvimento, haviam sido envolvidos em projetos de pesquisa e desenvolvimentos, cerca de US$ 230 milhões, o veículo entrou em fase de produção, na planta produtora da Rotem em Changwon, Coreia do Sul em 2 de Março de 2007.
Acima: Na imagem o segundo protótipo do veículo em demonstração ao público.
Em Março de 2011, a DAPA (Defense Acquisition Program Administration) da Coreia do Sul anunciou que a produção em massa do novo MBT K2 para o Exército Sul Coreano teria início em 2012, entretanto, foram detectados problemas com o sistema de motores e transmissão, que acabaram por atrasar o início da produção seriada do veículo, algo que não aconteceu até meados de 2013.
O problema segundo relatado, devia-se a falhas, confiabilidade e durabilidade dos motores produzidos domesticamente, os primeiros 100 K2 de produção usariam um motor estrangeiro, produzido pela MTU, atrasando a entrada em serviço do carro que só ocorrera em Março de 2014.
O projeto previa que o K2 seria movido por um motor nacional produzido pela Doosan Infracore Corporation, o motor seria concebido e baseado no Alemão MTU-890. O Motor diesel de 12 cilindros, deveria entregar 1.500 HP (1.100 kW) e seria acoplado a um sistema de transmissão C & T Dynamics Transmission. No entanto, este problema técnico recorrente, foi encontrado nos testes que se sucederam e levaram aos atrasos no desenvolvimento operacional do K2 em cerca de 2 anos.
Acima: Problemas no motor e sistemas de transmissão produzidos localmente atrasaram o lançamento do veículo, porém o projeto atingiu a sua maturidade e encontra-se em franca linha de produção.
Para muitos estes seriam problemas técnicos que fariam desmerecer o projeto, entretanto, ressalta-se que a Coreia buscou desenvolver alternativas próprias sempre que possível, a complexidade de tecnologias certamente são fatores a ser considerados, especialmente quanto a motorização e um veículo desta natureza.
Pode-se dizer que este atraso seria esperado, frente as variadas e complexas tecnologias que envolvem um veículo deste quilate. Basta dizer que na sua concepção, seus projetistas avaliaram a possibilidade de integrar-lhe tecnologias inovadoras.
Uma das variantes planejadas teria a torre da arma principal não tripulada, todas as armas seriam operadas remotamente, posteriormente esta solução foi descartada.
Em busca de maior poder de fogo e capacidade de destruição das blindagens compostas que se encontravam em franco crescimento, os projetistas imaginaram equipar o carro com uma arma de cano liso de 140 mm produzida pela Rheinmetall.
Segundo informações da época, o descarte desta arma alternativa só foi tomado devido ao desinteresse da Rheinmetall produtora do canhão, que por razões internas, resolvera abandonar o projeto concentrado esforços no desenvolvimento da sua arma mais atual, o canhão 120 mm – L55 que segundo o fabricante teria a mesma eficácia que a arma de 140 mm, sendo suficiente para contrariar ameaças de blindados potenciais num futuro previsível.
SISTEMAS DE ARMAS
Com o cancelamento do projeto do canhão de 140 mm, os projetistas buscaram junto ao fabricante a alternativa de arma mais poderosa que poderia existir no inventário internacional.
A Coreia do Sul não possui tecnologia para produção de um canhão com as especificações que desejava. Portanto, a solução viria por meio da Rheinmetall e seu novo modelo de canhão o L-55 de 120 mm, uma arma de alma lisa que passou a ser produzida sob licença na Coreia do Sul. O sistema de arma principal idealizado pelos projetistas Coreanos e Franceses, fazia uso de carregador automático, semelhante ao sistema que fora projetado para MBT Francês, Leclerc. A arma coreana poderia assim disparar a uma cadência bastante elevada de até 20 tiros por minuto ou seja, um disparo à cada 3 segundos.
Acima: Na imagem o canhão Reinmetall L 55- 120 mm.
O Black Panther pode se utilizar de todo a sorte de munições 120 mm operadas pelos seus predecessores, os carros de combate K1 e K1 A1, em especial as munições APFSDS. Porém para a nova arma do exército Sul Coreano, os projetistas preparam duas surpresas especiais. Além das referidas munições de 120 mm o K2 pode operar uma munição anti-tanque principal de tungstênio (APFSDS) especial, produzida e desenvolvida localmente.
Esta nova munição consiste num penetrador de energia cinética, que oferece significativamente maior capacidade de penetração que qualquer arma semelhante atualmente em operação.
Segundo o fabricante, uma tecnologia própria permite que o núcleo da ogiva não se fragmente ou deforme, mantendo a sua integridade e capacidade de penetração.
Para atacar alvos não protegidos, o K2 pode usar munições multipropósito química HEAT, similares às americanas M830A1 HEAT MP-T, proporcionando boas capacidades ofensivas contra tropas, veículos sem blindagem ou levemente blindados, bem como helicópteros em voo baixo. Outra arma especial do veículo é a Korean Smart Top-Attack Munition (KSTAM), uma munição do tipo dispare e esqueça, que atinge o carro de combate por uma de suas regiões mais frágeis, o topo. Esta munição anti-carro possui um alcance de funcionamento eficaz entre 2-8 km, e foi especificamente desenvolvida para o emprego nos veículos K2. Ela é lançada como um projéctil de energia cinética, disparado da arma principal em um perfil de elevação maior.
Acima: Perfeitamente intercambiáveis, as munições empregadas pelos veículos K1 e K1 A1 são igualmente operadas pelo K2.
Ao chegar a sua área de destino designado, um pára-quedas é aberto e é ai que um radar de banda milimétrica e sistemas de infravermelho bem como, sensores radiométricos iniciam a busca por alvos fixos ou móveis. Uma vez que o alvo é adquirido, uma carga explosiva com um penetrador é disparada a partir de uma posição de cima para baixo, atingindo a armadura do veículo oponente numa de suas regiões mais vulneráveis, o topo do casco e torre.
A busca pelo alvo pode também ser executada manualmente pela tripulação do carro, por meio de sistema de data link. Estas características permitem que o veículo de lançamento se esconda atrás de coberturas enquanto dispara sucessivas cargas para a localização de um inimigo conhecido, ou ainda, preste apoio efetivo com fogo indireto contra alvos escondidos atrás de obstáculos e estruturas. Além da arma principal o veículo utiliza-se armas secundárias como a metralhadora pesada K-6 de 12,7 mm e metralhadora coaxial de 7,62 mm.
Acima: Demonstrativo da munição KSTAM.
BLINDAGEM E PROTEÇÃO
O MBT coreano possui um sistema de blindagem composta cujos detalhes da armadura são sigilosos. Segundo os testes com fogo real, a armadura frontal do caco do veículo suporta eficazmente os disparos de munições APFSDS 120 mm lançados a partir do canhão L55. No futuro as novas versões do veículo terão também inclusas na armadura, sistemas de blindagem reativa explosivas, com a adição de Non-Explosive Reactive Armour (NERA) planejado para a versão K2 PIP. Encontra-se em desenvolvimento um programa denominado KAPS ou Korean Active Protection System, que em suma, destina-se a desenvolver localmente um sistema de proteção ativa como o israelense “Trophy” ou o Russo “Arena” no qual o sistema se baseia.
O sistema proverá a defesa ativa dos veículos contra as armas anticarro. Segundo informações do fabricante o sistema utiliza-se da detecção tridimensional e acompanhamento por radar e um termovisor para acompanhar as ameaças.
Ogivas podem ser detectadas à 150 metros do veículo e após isso uma carga é disparada com vistas a destruir a ameaça num perímetro superior a 10 m do veículo. Segundo o fabricante o sistema encontra-se em fase final de testes e é capaz de neutralizar ameaças provenientes de lança-granadas anti-tanque e mísseis guiados.
O sistema pode ser instalado em outras plataformas no futuro, e seu valor unitário é estimado em cerca de US$ 600 mil.
Para auto-defesa o Black Panther faz uso de um sistema de radar de banda milímetros montada na torre que é capaz de operar como um sistema de alerta de ataques de mísseis, Missile Approach Warning System (MAWS). O computador do veículo por sua vez, pode triangular sinais de projéteis e avisar imediatamente a tripulação do veículo ao mesmo tempo que dispara o sistema de interferência a laser, por meio do lançamento de granadas de fumaça (VIRSS) 2×6, bloqueando assinaturas ópticas, infravermelho e de radar.
Acima: Na parte frontal da Torre localizam-se os sensores radares e os sistemas lançadores de granadas.
Quatro receptores de alerta laser (LWR) também estão presentes para alertar a tripulação quando o veículo está sendo “pintado” por um sistema de disparo.
O sistema é automático e dispara as granadas VIRSS na direção incidente do feixe laser.
Um sistema de supressão de incêndio automático é programado para detectar e apagar todos os fogos internos que podem ocorrer e os sensores atmosféricos alertam a tripulação sobre os perigos atmosféricos dentro e fora do carro.
O K2 está equipado com um avançado sistema de controle de fogo (FCS), ligado a um sistema de radar banda milimétrica, implantado no arco frontal da torre, junto com um identificador de laser e um sensor de velocidade de vento. O sistema é capaz de operar em modo “lock-on“, de adquirir e seguir alvos específicos até uma distância de 9,8 km usando os sistemas ópticos e termais. Isso permite que a tripulação dispare com precisão enquanto se move, bem como possa engajar efetivamente aeronaves voando baixo. O FCS também está ligado a um estabilizador avançado de arma e a um mecanismo de disparo com atraso para otimizar a precisão enquanto se move em terreno irregular. Se o gatilho da arma principal for puxado no momento em que o veículo se encontra em uma irregularidade no terreno, a oscilação do cano da arma vai causar desalinhamento temporário entre um emissor de laser na parte superior do cilindro e um sensor na base. Isto irá retardar o FCS de ativar, até que o feixe seja novamente realinhado, melhorando as chances de acertar o alvo pretendido.
Acima: Visor termal KCPS, apesar de mais moderno e atualizado este sistema é semelhante ao utilizado pelos MBT K1 e K1A1 também coreanos.
O veículo é equipado com um visor primário para o artilheiro denominado Korean Gunner Primer Sight (KGPS), já o comandante do veículo possui um segundo sensor o Korean Commander Panoramic Sight (KCPS). Estes sistemas são os mesmos os quais empregam os carros K1 e K1 A1, porém, tratam-se de versões atualizadas e mais avançadas. Para o Programa K2 PIP, uma nova gama de visores termais e sistemas eletro-ópticos estão sendo desenvolvidos, mas não serão tratados aqui pois não são o objetivo deste artigo. O comandante do carro tem a capacidade de substituir o comando para assumir o controle da torre e arma do artilheiro. O veículo pode ser operado por apenas dois tripulantes, ou até mesmo um único membro da tripulação.Especula-se que o FCS pode detectar automaticamente e rastrear alvos visíveis, compará-los usando o link de dados estabelecido com outros veículos para evitar a redundância de disparos da arma principal sem a entrada manual. O K2 foi planejado para um ambiente de guerra centrado em redes e possui uma eleva gama de sistemas que amplificam a consciência situacional da tripulação, é plenamente imerso na filosofia C4I (Comando, Controle, Comunicações, Computadores e Inteligência) uplink, possui sistema de orientação por GPS (Global Positioning Satellite) uplink. Possui sistema IFF / SIF (Identificação Friend or Foe / Selective Identification Feature) compatível com STANAG 4579 o sistema é localizado logo acima da arma principal e dispara um feixe de 38 GHz na direção da arma para uma resposta do alvo (veículo).
Acima: Visor do artilheiro KGPS projetado pela Thales -Samsung.
Se um sinal de resposta adequada é mostrada, o sistema de controle de fogo identifica automaticamente como amistoso ou não. Se o destino não responder ao sinal de identificação, este é automaticamente declarado como um hostil.
O Sistema de Gestão da Batalha (Similar ao Sistema de Informação Inter-Veicular usado no exército dos Estados Unidos) permite que o veículo compartilhe seus dados com unidades aliadas, incluindo veículos blindados e helicópteros.
Os coreanos trabalham agora para ampliar as capacidades do K2 integrando-o a um veículo XAV, um veículo de reconhecimento não tripulado de rodas que proverá a capacidade de explorar remotamente uma área sem expor a sua posição.
MOTORIZAÇÃO E MECÂNICA
O veículo é equipado com um motor MTU-883 Ka 500 a diesel 4 tempos, 12 cilindros e refrigerado a água de 1.500 hp (1.100 kW), o que permite trafegar a uma velocidade de 70 km/h em estradas.
O veículo é capaz de acelerar de zero à 32 km/h em 7 s e manter velocidades de até 52 km / h em condições off-road. Ele também pode transpassar inclinações frontais de 60º e obstáculos verticais de 1,3 m de altura.
Devido à concepção relativamente compacta do motor, os seus projetistas foram capazes de encaixar um mecanismo adicional no sistema de propulsão, uma turbina a gás Samsung Techwin que amplia a potência conferindo-lhe 100 cavalos de potência (75 kW) extras. Esta turbina funciona também como uma unidade auxiliar de potência com a qual o carro pode ligar seus sistemas de bordo quando seu motor principal estiver desligado. Fora isso, permite uma economia de combustível quando em marcha lenta e minimiza as assinaturas térmicas e acústicas do veículo. O veículo pode atravessar rios com 5 m de profundidade, usando um sistema especial de snorkel, que também serve como uma torre de comando para o comandante do veículo.
O sistema leva cerca de 30 minutos para ser preparado. A torre torna-se estanque, mas o chassis é carregado com até 500 litros de água para evitar a flutuação, mantendo o veículo em contato com o solo. O reservatório pode ser esvaziado permitindo ao veículo entrar em combate tão logo atinja a superfície.
Acima: Demonstração do Snorkel adaptável ao veículo durante testes de prova.
O veículo possui um avançado sistema de suspensão, chamado In-arm Suspension Unit (ISU), que permite o controle individual de cada bogie sobre os trilhos. Isso permite que o K2 possa “sentar”, “ficar” e “ajoelhar-se”, bem como “inclinar-se” para um lado ou um canto. Este sistema lhe permite “sentar-se” diminuindo o seu perfil o que também lhe permite melhor dirigibilidade em estradas. No perfil “ficar”, o veículo ganha maior distância ao solo permitindo melhor manobrabilidade em terrenos acidentados. “Ajoelhado” o veículo alcança uma gama angular maior para o cano da arma, que pode elevar-se ou baixar-se, permitindo que ao veículo dispare a sua principal arma para baixo, bem como engajar aeronaves voando baixo de forma mais eficaz.
A unidade de suspensão também amortece o chassis a partir de vibrações ao se deslocar sobre terrenos irregulares, os bogies podem ser ajustados individualmente enquanto se desloca.
Acima: Nesta foto podemos ver o motor MTU-883 Ka 500 e sua turbina tckwin da Samsung montada nele.
CONCLUSÕES
Alcançando a vanguarda no desenvolvimento de armamentos de elevado valor estratégico, a Coreia do Sul projetou um carro de combate de primeira linha, construído sobre um princípio de constante atualização e adequação o que garante-lhe a sobrevivência nos mais variados cenários da guerra moderna.
Superando os seus Predecessores K1 e K1 A1 especialmente por ser mais adaptado aos conflitos assimétricos o K2 Black Panther não só demonstrou aos críticos do seu projeto a necessidade da “reinvenção” de um novo MBT baseado em novos critérios, como delimitou novos parâmetros necessários para os futuros MBT. Um veículo capaz de operar em ambiente centrado em redes, que transfere e recebe informações sobre o campo de batalha, que atua ativa e passivamente nas contra medidas eletrônicas interferindo e “escutando” o inimigo.
Fora isso o K2 passa agora por amplo programa de atualização denominado K2 PIP (product improvement program) que visa prover ao veículo melhorias que incluem:
- Atualização da unidade de suspensão semi-Ativa.
- Integração de um sistema de varredura de terreno de alta resolução para o sistema de suspensão do veículo.
- Integração de defesa ativa KAPS.
- Adição de blindagem Non-Explosive Reactive Armor (NERA).
- Potencialmente o programa visa substituir a arma 120 mm / L55 por uma arma química-eletroquímica.
Todos estes itens por si só demonstram que embora seja moderno e especializado o MBT K2 Black Panther possui ainda um potencial de evolução que certamente o manterá no seleto grupo da linha de frente dos melhore carros de combate do mundo.
Acima: Acompanhando a evolução tecnológica a ROTEM SAMSUNG estão trabalhando num programa de atualização para o K2 denominado K2 PIP.