sexta-feira, 3 de junho de 2016

MAPO MIG-31BM. Capacidades Renovadas Para Um Veterano Guardião

FICHA TÉCNICA
Velocidade de cruzeiro: Mach 2,02 (2500 km/h).
Velocidade máxima: Mach 2,83 (3494,484 km/h).
Razão de subida: 9233 m/min.
Potência: 0,86.
Carga de asa: 97,2 lb/ft².
Fator de carga: 5 Gs.
Taxa de giro instantâneo: 5,6º/s.
Razão de rolamento: 200º/s.
Teto de Serviço: 20600 m
Raio de ação/alcance:1450 km/ 3000 km (em velocidade subsônica).
Alcance do radar: NIIP Tikhomirov 8BM Zaslon AM com alcance de 240 km contra um alvo de  5m2 de RCS.
Empuxo: 2 motores Soloviev D30F-6S com 15510 kg de empuxo máximo (pós combustor).
DIMENSÕES
Comprimento: 21,62 m.
Envergadura: 13,45 m.
Altura: 6,45 m.
Peso vazio: 21825 kg.
Combustível Interno: 16350 lb.
ARMAMENTO
Mísseis R-77, R-73, R-33 e R-37 e um canhão Gryazev-Shipunov GSh-6-23  em calibre 23 mm.

DESCRIÇÃO
Por Sergio Santana
Para entender adequadamente a história do MiG-31BM, versão modernizada do interceptador Mikoyan-Gurevich MiG-31 “Foxhound”, que tem sido frequente protagonista de missões de interceptação e escolta da renovada KVS russa contra aeronaves e nações ocidentais, é necessário retornar até à década de 1980. Em 1981 o “Foxhound” foi oficialmente introduzido na IA-PVO, a Aviação de Caça da Força de Defesa Aérea, uma das divisões da então VVS, a Força Aérea Soviética, como “Sistema de Interceptação MiG-31-33” (o último número sendo uma referência aos seus misseis R-33, codificados AA-9 “Amos” pela OTAN), alcançando capacidade operacional inicial dois anos depois, equipando o 786º Regimento de Aviação de Caça baseado em Pravdinsk.
A nova aeronave, cuja existência foi denunciada pelo Tenente Viktor Belenko ao fugir para o Japão em 1976 com um MiG-25 “Foxbat” e mencionar que “um Super Foxbat” estava sendo desenvolvido” (o que prontamente originou um livro, “O Roubo do MiG-31”, escrito por Craig Thomas no ano seguinte e adaptado para o cinema em 1982 como “Foxfire- A Raposa de Fogo”, estrelado por Clint Eastwood), trazia avanços até então inéditos para as forças soviéticas (como a capacidade de operar em ambientes sem cobertura radar) e mesmo para a aviação militar como um todo (tendo sido o primeiro avião de combate com um radar de varredura eletrônica passiva), foi produto de muitas mentes brilhantes, incluindo a do engenheiro eletrônico Adolf Georgievich Tolkachev, um dos projetistas-chefe do Instituto de Pesquisa de Engenharia de Radio, mais tarde conhecido como “Phazotron”.

Acima: O MiG-31, mostra seu avantajado tamanho. Esta é uma maquina impar no mundo. Sua grande velocidade, sua característica mais marcante, dão a Rússia uma capacidade de interceptação extremamente elevada.
Desiludido com a repressão soviética aos seus familiares, em janeiro de 1977 Tolkachev aproxima-se de altos funcionários do governo norte-americano em um posto de combustível em Moscou, reservado à diplomacia estrangeira, e depois de perguntar ao um dos motoristas em espera se ele era americano, discretamente lança um bilhete para dentro do carro.
Tem início então o que é considerada uma das mais abrangentes, benéficas ou danosas (para os soviéticos) operações de repasse de documentos secretos de todos os tempos, já que Tolkachev, sob o codinome “CKSPHERE”, entregou absolutamente todos os detalhes técnicos dos sistemas de armas e aviônicos de missão de todas as aeronaves projetados pela empresa em que trabalhava, incluindo, obviamente, os do MiG-31. Entretanto, isso foi descoberto apenas após a sua prisão em maio de 1985, provocando a sua execução no ano seguinte, apesar dos pedidos por clemência.
Como resultado direto da espionagem de “CKSPHERE” para a CIA, em 1987 o governo soviético determinou o desenvolvimento do MIG-31B, equipado com uma versão melhorada do radar Zaslon (“Escudo”), a Zaslon-A, caracterizada por nova antena e software aperfeiçoado, lançador de flares UV-3A, e o mais importante, uma variante com ogiva nuclear do míssil Vympel R-33 (AA-9 “Amos”), denominada R-33S (de “Spetsyalnaya”, especial), tornando o MiG-31B o único interceptador armado com misseis nucleares do planeta desde então.
A “nova” aeronave, denominada “Sistema de Interceptação MiG-31-33B”, começou a ser produzida em 1990 (mesmo ano do início da produção do R-33S, que durou até 1997) e foi oficialmente introduzida em serviço na ainda VVS em outubro de 1999.
Acima: Espionagem e traições obrigaram Moscou e modificar e modernizar seu interceptador de alta velocidade quando detalhes do MiG-31 caiu nas mãos do Pentágono, o departamento de defesa dos estados Unidos.

SURGE O MIG-31BM
Em janeiro daquele ano, contudo, um exemplar do MiG-31B, registrado “58”, foi apresentado como um demonstrador de uma proposta de modernização para o tipo, designada “MiG-31BM”, iniciais em russo para “Grande Modernização”. Mudanças na direção do projeto determinaram que o mesmo ressurgisse em 2001, com o MiG-31BM “58” voando pela primeira  vez em setembro de 2005, seguido por mais dois exemplares (“59” e “60”), que estabeleceram o padrão das mudanças a serem aplicadas nos MiG-31B.
Em 2007 o novo modelo foi aprovado nos testes estatais de aceitação e obteve autorização para a produção seriada, através de um contrato que cobriu as 12 primeiras aeronaves a serem modificadas até 2011; contratos adicionais assinados neste mesmo ano e em 2014 asseguraram a modernização de mais 60 e 53 MiG-31B, respectivamente, fazendo com que todos os exemplares operacionais sejam modificados para o novo padrão até 2018.
Os dois primeiros MiG-31BM concluídos foram entregues em março de 2008 para a conversão inicial de tripulantes. Em termos técnicos, o MiG-31BM abrange novo sistema de controle de fogo, sistemas de autodefesa e armamento.
Acima: Operando em grupo de 4 aeronaves interligadas por um sistema de intercambio de dados APD-518 (data link), uma linha de defesa formada por MiG-31BM seria um desafio e tanto para sair vivo. 
O sistema de controle de fogo, projetado pela instituição NIIP “Tikhomirov” e denominado “Zaslon-AM”, é composto pelo radar aperfeiçoado 8BM, computador Baget 55-06-08 e rastreador de infravermelho 8TK, a única peça “herdada” dos primeiros “Foxhound”.
O radar 8BM, do tipo Doppler e alta frequência de repetição de pulso, com ângulo de varredura em azimute de ± 60 graus e elevação de ± 35 graus, possui alcance máximo de 240 km e capacidade de rastrear, detectar, identificar e acompanhar exclusivamente alvos aéreos (no total de 24 e a seguir atacar oito deles ao mesmo tempo) nos seguintes modos: hemisférios dianteiro, traseiro, acima (look up) e abaixo (look down) da altitude de voo da aeronave, Iluminação e transmissão de rádio-correção da trajetória dos alvos aéreos com comandos para controlar mísseis semi-ativos, identificação amigo/inimigo, operação sob contra-contramedidas eletrônicas e ataque por medição das coordenadas de um interferidor (jammer). O dispositivo detecta, pelo hemisfério dianteiro, um bombardeiro com área de reflexão radar de 19m2 a distância máxima de 200 km, enquanto que um caça com área de 3m2 pode ser rastreado, a partir do hemisfério traseiro, a no máximo 35 km. O rastreador de radiação infravermelha 8TK tem alcance máximo de 56 km.
A capacidade de atuar em combate utilizando enlace de dados (data link) em coordenação com outras aeronaves foi outra das inovações do “Foxhound”. No MiG-31BM tal função é executada pelo dispositivo APD-518, capaz de conectar autonomamente quatro dessas aeronaves em uma barreira de 800 km de extensão (ou distante 2000 km de um posto terrestre de controle, ou, ainda, de uma aeronave AEW&C como o Beriev A-50 “Mainstay”). Alternativamente, três caças MiG-23 “Flogger”, MiG-29 “Fulcrum” ou Sukhoi Su-27 “Flanker” podem ser  guiados por um MiG-31BM, também atuando contra alvos situado entre 50 e 28.000 m de altitude. Um exemplo de ação de combate com o APD-518 seria a detecção de alvos por um MiG-31BM líder de uma formação e a transmissão da localização dos mesmos para os demais integrantes da esquadrilha, que a seguir disparariam para alvos diferentes, sem a necessidade de ativar os seus radares.
Acima: Uma das chaves da eficiência do MiG-31 como um sistema de armas é seu sistema de radar  de varredura eletrônica passiva capaz de acompanhar 24 alvos e atacar simultaneamente 8 deles.
De acordo com as últimas informações disponíveis a suíte de guerra eletrônica definitiva do MiG-31BM ainda não foi divulgada, embora seja de conhecimento público que há duas opções: a L370K1 “Vitebsk”, do fabricante Kret, e a “Kedr-29-31”, projetada pelo TsNIRTI.
A primeira será uma versão adaptada para o MiG-31BM de um equipamento já instalado ou em previsão de equipar uma variada gama de aeronaves como os helicópteros Mil Mi-8 “Hip”, Mi-26 “Halo”, Mi-28 “Havoc”, Kamov Ka-52 “Hokum-B” e os transportes Antonov An-72 “Coaler”, An-124 “Condor”, Ilyushin Il-76/476 “Candid”, Il-78 “Midas” e Il-112V. A “Vitebsk” permite o rastreio, a identificação e acompanhamento de ameaças que resultem em misseis disparados dentro de um raio de centenas de quilômetros, sejam guiados por calor ou laser, o que em seguida vai determinar a contramedida ativa a ser acionada. O principal componente do “Vitebsk” é o L-370-3S, um interferidor digital projetado para neutralizar misseis guiados a laser e por infravermelho.
Já a KEDR-29-31 é mais abrangente, pois foi projetada para atuar contra misseis ar-ar e superfície-ar guiados por radar e infravermelho. É composta por um receptor de alerta radar, uma estação compacta de interferência e um dispositivo de neutralização de misseis guiados por radar. Atua nas frequências D a J, apresentando as seguintes características: prover avisos de radiação; criar um ruído de mascaramento e simulação, bem como a interferência múltipla simulando chamarizes a diferentes velocidades, variedades e coordenadas angulares; troca de informações com o equipamento de bordo para otimizar a compatibilidade eletromagnética e a implementação de um sistema unificado de alerta e de monitoração; emissão de localização falsa contra  mísseis teleguiados; gerenciamento de armadilhas rebocadas e lançamento de chaffs e flares.
Acima: A cabine do piloto e do operador do sistema de armas (WSO) mantiveram poucos instrumentos analógicos depois da modernização para o padrão BM. 
O MIG-31BM (e as versões anteriores) é o avião de combate mais rápido do mundo hoje, com uma velocidade máxima de 3000 km/h (mach 2,85) e velocidade de super cruzeiro de 2500 km/h, o que faz dele um interceptador nato. Sua agilidade não é tão grande quanto a de um Flanker ou MIG-29, mas ele consegue puxar 5 Gs em manobras executadas em velocidade supersônica, o que representa um excelente desempenho nesse regime.
A estrutura é componente essencial para suportar as grandes variações térmicas resultantes da operação sob elevadas velocidades e altitudes, metade da qual é composta por aço inoxidável (das versões VNS-2, VNS-5, EI-703, EI-878, SN-3, VNL-3 e VL-1), enquanto 33% são formados por ligas de alumínio D-19 e VAL-10 e 16% integrados por titânio OT4-1, VT-20, VT-21L e VT-22. O 1% restante é a soma de outros materiais, a exemplo do Plexiglass tipos SO-200 e AO-120, que formam os painéis envidraçados.
Acima: Os dois motores Soloviev D30F-6S entregam, juntos, mais de 30000 kgf de empuxo dando ao MiG-31BM um desempenho de voo inigualável.
Por fim, no que diz respeito a armamento, o MiG-31BM conservou o canhão de seis canos rotativos e 260 munições em calibre 23 mm Gryazev-Shipunov GSh-6-23 que sempre armou o “Foxhound”, cuja cadência de 8.000 disparos/minuto é superior a uma arma similar, o General Electric M61 Vulcan de 20mm, que equipa a maioria dos caças ocidentais.
Mas os seus mísseis foram modernizados. Em adição aos R-33/R-33S, o MiG-31BM pode ser armado com os seguintes mísseis:
- Quatro Vympel K-37M/RVV-BD (AA-X-13 “Arrow”), que possui sistema de guiagem por comandos de rádio/inercial e depois por radar ativo, alcance de até 398 km contra alvos voando entre 15 e 25.000 metros de altitude e manobrando a 8G’s, a serem destruídos por sua ogiva de 60kg detonada por proximidade ou por contato direto.
- Quatro (ou dois) Vympel K-77-1/R-77-1 (AA-12 “Adder”), com o mesmo sistema de guiagem do K-37M, mas alcance entre 300 metros e 110 km, contra alvos voando em todas as direções, entre 20 e 25.000 metros de altitude e manobrando a até 12G’s, a serem destruídos por sua ogiva de 22.5kg detonada também por proximidade a laser e contato direto. Esta arma substituiu os Bisnovat R-40R/T (AA-6 “Acrid”), das primeiras versões do “Foxhound”.
- Quatro (ou dois) Vympel R-73 (AA-11 “Archer”), guiados por radiação infravermelha emitida pelo alvo, com alcance entre 300 metros (contra alvos no hemisfério traseiro) e 30.000 metros (alvos no hemisfério dianteiro), contra alvos voando entre 20 metros e 20.000 metros de altitude, manobrando a até 12G’s, a serem neutralizados por sua ogiva de 8 kg, detonada por proximidade a laser ou radar. Os “Archer” substituíram os Molniya R-60 (AA-8 “Aphid”) em serviço com os MiG-31 iniciais.
Embora o MiG-31BM possa ser facilmente reconhecido por um periscópio retrátil colocado sobre o cockpit do piloto, outras modificações incorporadas na aeronave são internas, como os rádios R800L, o sistema de navegação por satélite A737 e telas multifuncionais de cristal liquido (LCD) para o piloto e o operador de sistemas de armas/navegador. O conjunto de alterações aumentou o peso máximo de decolagem, elevando-o para 46.835kg, possivelmente influindo no alcance, em uma configuração desconhecida, de 1.242km e teto de serviço de 20.000m.
Acima: Na foto acima podemos ver o armamento composto por dois mísseis R-73 Archer de curto alcance, mais dois mísseis R-33S sob a fuselagem.cujo alcance chega a 304 km. Estes mísseis estão sendo complementados pelo mais moderno R-37M.
Com a vida útil do MiG-31BM estendida para 2024, o espaço aéreo russo, principalmente na região da Sibéria estarão a cargo deste poderoso interceptador por mais alguns anos. Muitos desdenham do grande jato de combate russo devido a ele ter um RCS grande, o que o torna um potencial alvo para sistemas de armas baseados nesse tipo de sensor a longas distancias, principalmente se seu adversário for um caça stealth, como o avançado F-22A Raptor, porém, as variáveis que precisam ser consideradas quando se faz esse tipo de avaliação, quando feitas de forma correta, mostram que mesmo o F-22 precisaria ser empregado com inteligencia, com uma estratégia de engajamento, pois poderia, sim, sofrer baixas frente as capacidades apresentadas pelo MiG-31BM.

ABAIXO UM VÍDEO COM O MIG-31


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10 comentários:

  1. Minha Aeronave preferida, seu tamanho e imponência sempre me impressionaram,por isso é minha aeronave preferida.

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  2. Carlos algumas fonte citam um alcance de 400Km contra um alvo de 20m2 para o zaslon e que o mesmo temduas matrizes controlados eletronicamente separadas, uma banda X com 1700 emissores e uma banda L com 64 emissores reunidos em uma única antena, com relação a capacidade de ter duas bandas em uma unica antena qual seria a vantagem deste recurso em combate?

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    1. Fernando, eu repassei sua duvida ao autor do artigo e solicitei a ele que lhe respondesse.
      Abraços

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  3. Carlos o mig 31 já entrou em algum combate aéreo.

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  4. Carlos quando se fala em velocidade de cruzeiro de 2500km. Se fala sem usar os pois condutores?

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  5. Carlos quando se fala em velocidade de cruzeiro de 2500km. Se fala sem usar os pois condutores?

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    1. Ola Jeimes.
      Não. O MIG-31 consegue essa velocidade em altíssima altitude e sem pós combustores. Isso é uma capacidade exclusiva dele. O F-22 Raptor consegue 1800 km/h nesse regime. lembre-se que o MIG-31, quando liga o pos combustor, chega a 3000 km/h em alta altitude.

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  6. Olá Rui Duque. Oficialmente não... mas ocorreram engajamentos que não foram publicados contra F-15 no Alaska.

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  7. Ola tem dados de como a "mira automatizada" do mig-31 funciona ? eu vi um doc russo em que um piloto de um mig-31 dizia que o "o radar ate guiava o curso de interceptaçao" no caso o radar busca,identifica, trava e guia a aeronave, com o piloto apenas disparando ?

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  8. Boa noite Lukas.
    O termo "mira automática" está equivocado. Não existe uma mira automática em um MIG-31. o que existe é que o MIG-31, no começo de uma interceptação controlada pelo GCI (grounf controlled interceptor) onde os radares de terra orientam a interceptação. Umavez fora do alcance do GCI, o MIG 31 pode operar como um radar voador e controlar a sua interceptação e trocar dados entre 4 MIGs 31 para fazer uma interceptação coordenada, como uma matilha de lobos.
    Abraços

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