sexta-feira, 13 de abril de 2018

O WARFARE blog esteve na LAAD Security em 2018!


Por Carlos Junior
Este ano, este editor que vos escreve, visitou a LAAD Security 2018, Feira Internacional de Segurança Pública e Corporativa, uma das mais completas feiras de negócios dos segmentos que compõem este mercado. Dentro do universo do tema "defesa" ou "segurança", o foco do WARFARE blog é a parte que corresponde a armamentos e sistemas de armas, procurei me ater mais aos expositores deste tipo de equipamento. Os leitores do WARFARE Blog podem ver agora alguns dos armamentos e veículos de segurança que estavam expostos neste importante evento da agenda de exposições do segmento.


IMBEL Industria de Material Bélico do Brasil

Acima: Carabina Imbel (Semi Automática) IA-2 em calibre 5,56 X 45 mm. O acabamento negro, resultado da pintura epoxídica, identifica a carabina destinada ao emprego policial. O IA-2 com acabamento esverdeado, que estou segurando abaixo, identifica o fuzil de assalto (totalmente automático).



Acima: A Imbel apresentou a carabina IA-2 em calibre 7,62X51 mm com sua coronha telescópica e rebatível. Esta opção de coronha não estava disponível quando o IA-2 foi encomendado pelo Exército Brasileiro, e ela pode ser integrada no IA-2 em calibre 5,56X45 mm também.
Abaixo pode-se ver em detalhes a coronha telescópica do IA-2.



Acima: Fuzil IA-2 em calibre 7,62X51 mm com cano de 10,43 polegadas para emprego em engajamentos em ambientes fechados (CQB).


Acima: Carabina IA-2, calibre 5,56X45 mm equipada com lanterna e miras ópticas avançadas.




Acima: Nova pistola Imbel TC MD-6 calibre .40 com uma lanterna e apontador laser Surefire acoplados ao trilho na armação.


Acima: Pistola MD-7 LX em calibre .40 em dimensões full (cano de 5") e alta capacidade, com 16 munições no carregador bifilar mais uma na câmara. 


Acima: Além das armas de emprego restrito para forças militares e policiais, a Imbel trouxe, também, a nova pistola TC MD-6 no calibre permitido a civis, o 380 ACP. Este modelo se encontra em avaliação pela CAEX (centro de avaliação do Exército) para posterior liberação para o comércio.



TAURUS e CBC (Companhia Brasileira de Cartuchos)

Acima: Uma vez que a CBC adquiriu a Taurus em 2014, e as duas empresas se complementam, uma produzindo munições para toda uma vasta gama de armamentos, incluindo de canhões automáticos aerotransportados de 20 e 30 mm, enquanto a outra desenvolve e fabrica armas de fogo, tentando reerguer o nome da empresa em meio a uma grave crise relacionada a frequentes ocorrências de falhas resultado de problemas de projetos e de controle de qualidade. Este foi o estande que notei maior disputa dos visitantes em conhecer as novidades para este ano, como se pode ver abaixo.



Acima: A Taurus possui seu clone do consagrado e clássico modelo M-1911. O acabamento é superior ao observado nos exemplares da Imbel, porém menos robusto.


Acima: Os modelos clássicos da marca, com desenho e projeto baseado nas famosas Berettas M-92 continuam em produção, com melhorias em sua praticidade com a incorporação de um trilho para acessórios, como apontadores laser e lanternas a frente do guarda mato.


Acima: A Taurus, através de sua nova gestão, trabalha para reverter a reputação negativa causada por problemas de qualidade e de projeto. Um dos primeiros resultados dessa nova fase foi o lançamento das pistolas T-Series, compostas pela TH (com cão) e a TS (Striker Fired, ou Percursor Lançado) que tem se tornado muito popular, principalmente entre os atiradores norte americanos.


Acima: O "revolvinho" da foto é um Ranging Bull  (nome fofinho né?). Humor a parte, a verdade é que o revolver aqui dispara a potentíssima munição calibre 454 Casull, uma munição que entrega quase o dobro de energia do famoso 44 Magnum e se preta muito bem para caça de grandes animais, como um urso, por exemplo.

Acima: Outro monstro exposto foi o novo modelo Ranging Hunter, em calibre 44 Magnum, também com cano de 8 polegadas. Este modelo tem um trilho padrão picatinny MIL-STD-1913 para instalação de uma luneta para caça. este modelo é um caçador nato. A arma foi projetada, especificamente para esse fim.


Acima: A submetralhadora SMT-40, em calibre .40 apresentada nesta foto está em sua segunda geração e é um armamento em uso pela Polícia Militar do estado de São Paulo. Seu baixo peso e sua ergonomia, assim como a empunhadora estilo  'AR", faz a arma ser operada de forma intuitiva.
Abaixo: Eu pude manusear o modelo e ver a facilidade na operação de sua coronha telescópica e retrátil.



Acima: A espingarda Pump Military 3.0, ou ST-12, possui uma coronha telescópica com seis posições e um sistema de absorção de recuo.


Acima: A espingarda Taurus ST-12 com cano de 24 polegadas de uso permitido. Notem o pistol grip e a coronha telescópica permitindo uma abordagem mais "tática" para atrair o público civil.


Acima e Abaixo Vemos a nova carabina TA-4A1 baseada na plataforma "AR". O exemplar levado para a LAAD estava com cano de 11,5 polegadas e usando um carregador plastico que é muito leve. Tive a impressão de que este carregador plastico não deve ser muito durável, mas para se ter certeza, só falando com quem já tenha usado.



Acima: Embora a CBC controle a Taurus atualmente, eles tem uma linha de armas própria, como a carabina Modelo 8122 em calibre 22 LR e operada por ação de ferrolho. A espingarda camuflada é da fábrica norte americana Mossberg, modelo 930 em calibre 12, que a CBC importa para o mercado civil brasileiro. O modelo funciona em regime semi automático e tem capacidade para 4+1 cartuchos.


Acima: A carabina por ação de alavanca ou "palanqueira", da Rossi, também propriedade da CBC, foi apresentada na versão em calibre 454 Casull.


Acima: A CBC apresentou toda a sua gama de munições. Aqui podemos ver as munições para armas longas de uso restrito em calibre 5,56X45 mm e 7,62X51 mm.
Abaixo: Aqui temos as munições "menos civilizadas" da CBC!  As de cima são as munições para canhões automáticos em calibre 30 mm e 20 mm, usados por aeronaves de combate, carros de combate de infantaria  e canhões antiaéreos. Já as na prateleira mais baixa, temos as granadas de 40 mm a esquerda e as munições de metralhadora pesada calibre 12,7 X 99 mm (.50).


FORÇA DE SEGURANÇA NACIONAL

Acima: O fuzil Armalite AR-10A4 para tiros de precisão. Reparem que o armamento está equipado com um supressor de ruídos.. A Polícia Militar de São Paulo, em sua tropa COE (comando de operações especiais), também faz uso desta arma.

Acima: Além da pistolas nacional Taurus PT-840, em calibre .40, a Força Nacional de Segurança faz uso da pistola Glock 17 geração 3 em calibre 9 mm Parabellum.


Acima: A Força de Segurança nacional mostrou seu robô

ARES

Acima: A empresa ARES, parte do grupo israelense Elbit Systems estava presente com seu protótipo conventual do AC-1, com tração 4X e proteção blindada nível III que resiste a impactos de projéteis em calibre 7,62X51 mm, AP (perfurantes de blindagem).

COMANDO DE POLICIAMENTO DE CHOQUE



Acima: A Polícia Militar do Estado de São Paulo se fez presente na LAAD Security 2018 com um de seus veículos Guarder (Guardião) fabricado pela empresa israelense Plasan. O enorme veículo pode transportar 24 soldados equipados. em uma configuração que privilegia o conforto através do amplo espaço interno como se pode ver na sequencia de fotos abaixo.





Acima: Uma viatura Riot, fabricada pela, também israelense Carmor, estava exposta no salão de exposição. Esta viatura possui blindagem nível IV e é empregada no controle de distúrbios sociais.

COE - COMANDO DE OPERAÇÕES ESPECIAIS - POLICIA MILITAR DE SÃO PAULO

Acima: O COE apresentou seu novo uniforme com camuflagem digital e o capacete Fast Jump, aqui, equipado com um monóculo de visão noturna.


Acima: O COE opera fuzis M-16A1 (o exemplar desta fito está customizado), o FAL (deitado sobre a mesa, e o novo fuzil Imbel IA-2.


Acima: Membros do COE em frente a uma viatura Toyota Hilux 4X4 da tropa.
Abaixo:  Uma viatura da ROTA (Rondas Ostensiva Tobias de Aguiar) com seu sinalizador linear da empresa FLASH Engenharia.





Acima: Uma pickup Mitsubishi L-200 da Polícia Rodoviária Federal preparada pela empresa Eurolaf.


Acima: A fabricante de motocicletas Honda esteve presente com modelos de motocicletas modificadas para emprego policial e militar. Na foto a CB500X.


Acima: Um drone com uma câmera avançada da FLIR usado para monitoramento também chamou a atenção. A Guarda Civil Metropolitana de São Paulo também tinha alguns drones sendo expostos, o que deixou claro o grande aumento no uso desse tipo de equipamento para segurança pública.


Acima: Muitas autoridades militares, policiais e do poder executivo estiveram no  evento. Aqui o General Joaquin Silva e Luna, então ministro da Defesa, destacou a integração do Ministério da Defesa com as secretarias de segurança pública na cerimonia de abertura da LAAD Security 2018.

LEONARDO

Acima: A empresa Leonardo trouxe seu modelo A-109 Grand New usado pela Polícia Militar de São Paulo. Trata-se de um helicóptero de desempenho superior ao dos velhos Esquilos usados largamente pelas forças de segurança publica e militares do Brasil


Acima: O Painel de controle do Leonardo A-109 Grand New se mostra dentro de um moderno padrão em que se busca simplificar a pilotagem e navegação com o uso de diversos displays multi-função que centralizam dados da navegação e da aeronave.

CONDOR

Acima: Um lançador de munições não letal de repetição foi uma das novidades da Condor, empresa especializada no segmento de munições não letais. 
Abaixo: Aqui temos uma parte da variedade de munições não letais que vão desde projéteis de Luz e som impacto, munições de fumaça até munições de emissão de gás lacrimogêneo.



Acima: Linha de capacetes da SOSSul Defender, para emprego aéreo.


Acima: A empresa Norsafe apresentou sua lancha rápida Magnum 850. A empresa, representa a Norsafe Company, uma empresa norueguesa que tem uma tradição de mais de 100 anos no segmento marítimo. 


Fique por dentro das atuais e futuras armas que estão em combate no campo de batalha. Estamos nas redes sociais também! InstagranFacebook e TwiterCompartilhe nas suas redes sociais e ajude o WARFARE crescer.

9 comentários:

  1. Boa Carlos. Você viu o projeto de uma pistola de ação dupla da Imbel? Se sim, tem alguma previsão de lançamento no mercado brasileiro? Como policial, posso comprar uma .40, mas as armas de ação simples não são ideais para o porte, como os modelos MD da Imbel. E não estou confiando mais nos modelos da Taurus. Não quero apostar minha vida num modelo que já feriu e matou tantos pelo Brasil. Estou curioso com esse projeto da Imbel. Caso não vingue, terei que optar por importação e é inviável. R$ 10.000,00 em uma Glock que custa 600 dólares e um absurdo sem tamanho.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Noa noite Fabiano. Tudo bem? Não havia protótipo de menção do projeto da pistola em dupla ação. O pouco que sei sobre isso, é de um amigo mais próximo do pessoal da Imbel que me informou que existe um projeto próprio (não derivado das M1911). Isso pode demorar muito ainda. A taurus está trabalhando para melhorar essa imagem construída com dezenas de vitimas de mal funcionamento de alguns modelos de armas. Eu tenho uma PT-938 (a da foto que abre essa publicação é minha) e ela nunca me deixou na mão. tem bastante uso já. Vi modelos novos como a serie TH e TS (essa ultima ainda não homologada pelo exército e por isso indisponível para venda, que me pareceram excelentes. armas. As pistolas da imbel com funcionamento em ação simples, podem ser operadas, tranquilamente com munição na câmara, pois além de seguras, possuem a opção de você adquiri com um sistema ADC (armador do cão), que permite você armar o cão dela com um movimento na tecla de trava. Muito interessante.
      Abraços

      Excluir
    2. Muito obrigado pela atenção.
      Eu sou armado fixo com uma Imbel MD5 com sistema ADC. Em várias ocasiões, esse sistema apresenta falha. Vários militares se acharam com a arma travada quando iam entregar a arma na intendência. Houve uma revisão e as novas MD7 que recebemos aqui em MG diminuíram o problema. Porto a minha na cintura e sempre treino para sacar e destravar para não ficar mão. Mas, quando for compram a minha própria, gostaria de uma arma de sistema DOA, para não ter que me preocupar em destravar a arma em uma situação de emergência. Se não tiver opção, vou comprar uma Imbel MD7 .40, sem o sistema ADC. Quanto menos complexo o sistema, menor a chance de falha. Quanto as armas .380 da Taurus, até confio, mas gostaria de portar uma .40, já que a lei me permite.

      Excluir
    3. Fabiano, talvez seja bom você aguardar um pouco, pois a Glock tem intenção de vir para cá. O problema é o Exército que coloca empecilhos burocráticos para liberação.

      Abraços

      Excluir
  2. Boa tarde Carlos! Desde quando a FNSP utilizada Glock's G17 9mm?

    ResponderExcluir
  3. Boa noite Tallis.
    Infelizmente desconheço a essa informação. Além da Glock 17, me chamou a atenção um fuzil Armalite AR-10A4 e Armalite M-15 (designação da Armalite para sua versão do M-4).
    Abraços

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Eu sei que a PMMT emprega a Glock 17 9mm no BOPE, assim como o BOPE da PMPR também. Já o Armalite AR-10A4 tanto o BOPE da PMERJ quanto o GRAER da PMGO utilizam esse fuzil.

      Excluir