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sexta-feira, 15 de agosto de 2025

FORÇAS MILITARES DOS ESTADOS UNIDOS ENVIADAS PARA A AMERICA LATINA. Traficantes que se cuidem.


USS Iwo Jima (LHD-7)

Militares dos EUA estão enviando mais de 4.000 soldados adicionais para águas ao redor da América Latina como parte da missão de combate aos cartéis de Trump.

Por Natasha Bertrand - CNN
As Forças Armadas dos EUA estão enviando mais de 4.000 fuzileiros navais e marinheiros para as águas da América Latina e do Caribe como parte de um esforço intensificado para combater cartéis de drogas, disseram duas autoridades de defesa dos EUA à CNN — uma demonstração dramática de força que dará ao presidente uma ampla gama de opções militares caso ele queira atacar cartéis de drogas.

A mobilização do Grupo Anfíbio de Prontidão de Iwo Jima (ARG) e da 22ª Unidade Expedicionária de Fuzileiros Navais para o Comando Sul dos EUA, que não havia sido relatada anteriormente, faz parte de um reposicionamento mais amplo de ativos militares para a área de responsabilidade do SOUTHCOM que está em andamento nas últimas três semanas, disse uma das autoridades.

Um submarino de ataque com propulsão nuclear, aeronaves de reconhecimento P8 Poseidon adicionais, vários contratorpedeiros e um cruzador de mísseis guiados também estão sendo alocados ao Comando Sul dos EUA como parte da missão, disseram as autoridades.

Uma terceira pessoa familiarizada com o assunto disse que os ativos adicionais "visam lidar com ameaças à segurança nacional dos EUA vindas de organizações narcoterroristas especialmente designadas na região".

Na sexta-feira, a Marinha dos EUA anunciou o envio do USS Iwo Jima (LHD-7), da 22ª MEU (Marine Expeditionary Unit) e dos outros dois navios do Grupo Anfíbio Pronto — o USS Fort Lauderdale e o USS San Antonio — mas não informou para onde eles estavam indo.
Navios de assalto anfíbio  USS San Antonio e USS NewYork 

Uma das autoridades enfatizou que o aumento de tropas é, por enquanto, principalmente uma demonstração de força, visando mais enviar uma mensagem do que indicar qualquer intenção de realizar ataques precisos contra cartéis. Mas também oferece aos comandantes militares dos EUA — e ao presidente — uma ampla gama de opções caso Trump ordene uma ação militar. O ARG/MEU, por exemplo, também conta com um elemento de combate aéreo.

A mobilização da Unidade Expedicionária de Fuzileiros Navais, no entanto, levantou preocupações entre algumas autoridades de defesa, que temem que os fuzileiros navais não sejam treinados para conduzir apreensões de drogas e combater o tráfico de drogas. Se isso fizer parte de sua missão, eles terão que depender fortemente da Guarda Costeira, disseram autoridades.

As MEUs foram fundamentais no passado no apoio a operações de evacuação em larga escala; uma MEU ficou estacionada por meses no Mediterrâneo oriental, por exemplo, em meio a tensões entre Israel, Hamas e Irã.

Um oficial da Marinha disse à CNN que a MEU “está pronta para executar ordens legais e apoiar os comandantes combatentes nas necessidades que lhes forem solicitadas”.

Em março, as Forças Armadas dos EUA enviaram contratorpedeiros para as áreas ao redor da fronteira EUA-México para apoiar a missão de segurança de fronteira do Comando Norte dos EUA e reforçar a presença americana no hemisfério ocidental. Os recursos adicionais que estão sendo transferidos agora, no entanto, ficarão sob a responsabilidade do Comando Sul dos EUA e deverão apoiar o SOUTHCOM por pelo menos os próximos meses, disse uma das autoridades.
Destroier da classe Arleigh Burke, que faz a escolta dos grupos de batalha norte americanos.

A CNN relatou anteriormente que um memorando assinado pelo Secretário de Defesa Pete Hegseth no início deste ano declarou que a "maior prioridade" das forças armadas dos EUA é defender a pátria e instruiu o Pentágono a "fechar nossas fronteiras, repelir formas de invasão, incluindo migração em massa ilegal, tráfico de drogas, contrabando e tráfico de pessoas e outras atividades criminosas, e deportar estrangeiros ilegais em coordenação com o Departamento de Segurança Interna".

O mesmo memorando também solicitou formalmente aos funcionários do Pentágono “opções militares confiáveis” para garantir o acesso irrestrito dos americanos ao Canal do Panamá , informou a CNN na época.

                   


terça-feira, 22 de julho de 2025

Direito Romano, Ditadura e o Brasil


Da página História militar e Estratégia, no Twitter, em 22 de julho de 2025.

Como a República Romana aponta para o prosseguimento da escalada autoritária do Judiciário brasileiro.

Hoje, Roma é frequentemente lembrada como um Império. Contudo, antes de César Augusto, o 1º Imperador de Roma, a cidade já era capital do poder dominante no Mediterrâneo.

Com efeito, entre 509 e 27 a.C. Roma foi uma república com instituições peculiares, muitas das quais influenciaram o Ocidente e seguem sendo replicadas ao redor do mundo.

O arcabouço institucional era complexo, uma mescla de Monarquia, Aristocracia e Democracia.
Mas o que isso tem a ver com o Brasil de 2025?


Para este ensaio, nos ateremos ao caráter monárquico da SPQR, nome oficial da República Romana (Senatus Populusque Romanus, ou O Senado e o Povo de Roma).

Esse caráter monárquico estava investido em seus dois principais magistrados, os Cônsules.
Estes eram eleitos pela Assembleia Popular, que funcionava como uma espécie de Câmara Baixa do Legislativo romano e tinham mandatos fixos de um ano, além de poder de veto sobre as decisões do outro Cônsul.

Contudo, os Cônsules deviam atuar em estrita obediência à Lei e, em casos excepcionais, não detinham os meios necessários à resolução de um determinado problema, como guerra civil, invasão externa ou revoltas nas províncias.

Existiam dois meios para isso:

  • Senatus consultum ultimum

Este decreto consistia em uma declaração formal de apoio para que os cônsules ou outro oficial romano ignorassem a Lei (que continuava em vigor) a fim de resolver uma ameaça à segurança do Estado.
Os cônsules precisavam responder por seus atos após a resolução do conflito em questão e poderiam ser processados por qualquer cidadão romano que se achasse prejudicado. Deviam, inclusive, responder como simples cidadãos, recebendo o apoio do Senado apenas caso suas ações fossem consideradas justificadas pelos senadores.
Repare que, embora o magistrado tivesse o apoio do Senado na execução das medidas, se abusasse da autoridade de forma injustificada, corria o risco de ser condenado. Desnecessário dizer que isso forçava a autolimitação do poder concedido emergencialmente.

  • Dictator

Ditador já era um cargo formal na República romana, dotado de autoridade suprema e por tempo delimitado (geralmente limitado a seis meses). Ele ficava acima dos Cônsules e estava sujeito apenas a uma supervisão limitada do Senado durante seu mandato.
Ao contrário do item anterior, o ditador detinha poderes amplos que se estendiam a todo o mundo romano.
Porém, era esperado que ele renunciasse a seu cargo assim que a ameaça fosse eliminada e seu julgamento após a renúncia era menos comum.

Mas e o Brasil, onde entra nessa história?


Todo esse apanhado histórico foi para, finalmente, chegarmos ao Brasil e a situação atual da República.

Foi amplamente defendido na mídia e até mesmo alguns atores políticos que o Brasil enfrentou (ou ainda enfrenta) uma situação de emergência, com o Estado sob ameaça, desde 2019.

Foi a partir de então que começou a expansão sistemática dos poderes judiciários, com muitas ações não respaldadas por precedentes do próprio Poder Judiciário nem previstas na legislação brasileira.

Isso ocorre, em parte, porque os mecanismos legais previstos na Constituição Federal, como Lei Marcial ou Estado de Sítio, envolvem intenso escrutínio do Congresso e são extremamente difíceis de aprovar. Só que existe um problema-chave: ao contrário dos ditadores romanos, os magistrados brasileiros não possuem mandato temporário nem tarefa específica ao exercerem seus poderes extraordinários. Além disso, não estão sujeitos a responsabilização posterior por suas ações durante a suposta emergência. Para piorar esse poder foi autoconcedido. Isso gera incentivos perversos: mesmo que essas ações sejam justificáveis (e aqui não estou entrando no mérito), as autoridades com tamanho poder não possuem incentivo à moderação, pois não podem ser responsabilizados, nunca serão processadas como cidadãos comuns. Da mesma forma, não possuem o “mandato emergencial” limitado nem em duração, nem em escopo. É um poder regulado apenas pela consciência. Mas, se tem algo que a experiência e a história nos ensinam é que humanos adoram o poder e dificilmente abrem mão dele. César, afinal, foi proclamado Ditador Perpétuo poucas semanas antes de ser assassinado nos Idos de Março.
Seu herdeiro foi Augusto, o último líder da República de Roma — e o seu primeiro Imperador.

sábado, 28 de junho de 2025

DICA DE LIVRO! BOEING E-3 SENTRY - AUTOR: SERGIO SANTANA - EDITORA CRÉCY PUBLISHING

O escritor Sérgio Santana, escreveu um novo livro sobre o o famoso avião de alerta aéreo antecipado Boeing E-3 Sentry para a série "Famous American Aircraft", da editora britânica Crécy Publishing.
Seus conhecimentos e pesquisa, trazem detalhes da história de serviço, assim como a origem desta icônica aeronave.
Pré venda já aberta no site da editora: https://crecy.co.uk/product/boeing-e-3-sentry



sábado, 9 de novembro de 2024

COP INTERNACIONAL 2024 - O Warfare Blog visitou a principal evento de segurança pública da América Latina

 

Depois de sua aclamada 3ª Edição em 2023, o COP INTERNACIONAL retornou em 2024 a São Paulo com a mesma missão: integrar Sociedade, Agentes, Autoridades e as principais empresas nacionais e internacionais do setor.

Por Carlos Junior
O Warfare Blog se vez presente na quarta edição da COP (Congresso de Operações Policiais) através do seu editor chefe Carlos Junior, em 18 de outubro ultimo.
O evento organizado de forma perfeita, demonstrando um elevadíssimo nível das empresas responsáveis pelo congresso contou com diversas palestras de autoridades como o secretário de segurança do Estado de São Paulo, Guilherme  Derrite, Delegado Coordenador da CORE-RJ, Fabrício Oliveira, Juiz Alexandre Abrahão, da 3º Vara Especializada em Organizações Criminosas, Delegado Geral da Policia Civil do Estado de São Paulo, Artur José Dian, entre outros. 

As empresas presentes, notadamente as ligadas ao universo da armas de fogo, foco da minha visita ao evento, brilharam com estandes bastante bem montados com um portfólio de amplo de produtos para emprego policial, e por que não mencionar também, militar. Produtos das empresas CZ (Česká zbrojovka), Colt Fireams, Springfield Armory, IWI, Bersa, Glock, Benelli, Canik, Fire Eagle Armory apresentaram suas armas, algumas boas novidades, para o publico, majoritariamente de membros das policias e guardas civis de todo o Brasil. As policias Militar do Estado de São Paulo estava representada pela ROTA  (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), um batalhão de elite da PM de São Paulo, e pelo batalhão de choque. Diversas viaturas da Policia Militar de São Paulo e dos grupos de a Polícia Civil também estavam enriquecendo o evento.
A partir de agora vou apresentar fotos das armas apresentadas no evento.



Fuzil Springfield Hellion, a nova plataforma bullpup em calibre 5,56x45 mm.

Fuzil Springfield SAINT VICTOR, disponível nos calibres 5,56x45 mm, .308 WIN (7,62x51 mm), e sua versão carabina em calibre 9 mm Luger.

Fuzil de ação por ferrolho Springfield Model 2020 Redline em calibre .308 WIN e 6,5 Creedmoore.

A nova pistola Springfield Echelon em calibre 9 mm Luger.

O grande destaque do estande da Springfield foi a novíssima submetralhadora KUNA nos calibres 9 mm Luger e .40 S&W que foi selecionada para equipar a Policia Militar do Estado de São Paulo em um contrato de 4000 submetralhadoras.

Marcações do governo do estado e da Policia Militar de São Paulo na KUNA.

Pistola Springfield 1911DS Progidy, arma de alta capacidade em 9 mm. Com carregadores bifilares, as versões desta pistola tem capacidade de 17 (abaixo)e 20 munições (acima).

 

Pistola Springfield XD-M Elite OSP em calibre 9 mm. O exemplar abaixo tem acabamento em Cerakote FDE (deserto) e está equipado com um supressor de ruído.


Pistola micro-compacta Springfield Hellcat em calibre 9 mm Luger. Em breve esse modelo estará disponível para o publico civil brasileiro no calibre 380 ACP.

Pistola Springfield Hellcat Pro, modelo compacto com alta capacidade de munição em uma armação pequena e fina.




Metralhadora IWI Negev SF em calibre 5,56x45 mm.

Espingarda semiautomática IWI Tavor TS-12, calibre 12.

Fuzil IWI ARAD (plataforma AR) em calibre 5,56x45 mm. Abaixo o mesmo modelo, mas com miras Reddot.


Fuzil IWI ARAD 7 DMR em calibre 7,62x51 mm.

Fuzil IWI Tavor 7, um fuzil bullpup em calibre 7,62x51 mm. No estande, a versão mais popular, em calibre 5,56x45 mm não estava presente, o que me causou estranheza.

Submetralhadora IWI X95-S FLATTOP, modelo que já vem de fábrica com um supressor integral de ruído.

A versão mais moderna de uma das mais famosas submetralhadoras de todos os tempos, a UZI. A IWI trouxe a UZI PRO, em calibre 9 mm Luger para a COP 2024.

Pistola IWI Jericho 941 FS, versão compacta da famosa e robusta pistola israelense em calibre 9 mm Luger.

Pistolas IWI Jericho Enhanced e as modernas Masada em calibre 9 mm Luger.



Glock G34 Gen 5 MOS em calibre 9 mm Luger.

Glock G17 Gen 5 em 9 mm Luger.




Fuzil Colt CM556-11H M5A em calibre 5,56x45 mm.

Fuzil Colt CM-7 em calibre 7,62x51 mm.

Fuzil para atirador designado Colt CM-7 SASS (Semi-Automatic Sniper System) em calibre 7,62x51 mm.

Submetralhadora Colt CM-9-M5A em calibre 9 mm Luger.




Pistola CZ P-10C OR (Optics-Ready) em calibre 9 mm Luger.

A CZ trouxe todos os modelos de pistolas de seu enorme portfólio para a COP Internacional 2024.

Pistola para uso esportivo CZ Shadow 2 em calibre 9 mm Luger.

Pistola de uso tático CZ P09 Duty em calibre 9 mm Luger.

Submetralhadora CZ SCORPION EVO 3 A1 em calibre 9 mm Luger.

Fuzil de assalto CZ BREN 2 BR em calibre 7,62x51 mm.



Bersa B1911 em calibre 45 ACP.


A Bersa ampliou bastante seu portfólio de produtos e está voltando a atender o mercado brasileiro de segurança publica e civil.


Novo modelo Bersa BP Full Size em calibre 9 mm Luger.

Policial civil do Estado de São Paulo conhecendo o modelo Bersa TPR9 FDE em calibre 9 mm Luger. Foto: Bersa




Pistola Canik METE SFX Pro no calibre 9 mm Luger.

Pistola compacta Canik METE MC9 L no calibre 9 mm Luger.

Pistola Canik TTI Combat no calibre 9 mm Luger.



Submetralhadora Fire Eagle FE-908SM em calibre 9 mm Luger.

Novo fuzil Fire Eagle DARK 300 em calibre 300 BLK.

Fuzil Fire Eagle FE-160S em calibre 5,56x45 mm.


Fuzil Fire Eagle FE-200S em calibre 5,56x45 mm.


A Policia Militar do Estado de São Paulo trouxe muitos de seus equipamentos para a COP Internacional 2024. 

Veículo blindado 4x4 Plasan Guarder "Guardião" da tropa de Choque da PM de São Paulo.

Em 2024, a PM de São Paulo começou a receber suas 63 novas viaturas de patrulha Toyota Corolla Cross. Uma delas estava exposta no evento.

Helicóptero Helibras AS350 Esquilo (H-125) conhecidos pela identificação Águia
na PMSP.

Metralhadora IWI Negev NG7 em calibre 7,62x51 mm.

Espingarda Benelle M3 calibre 12 de funcionamento a semi auto e por sistema de bomba (pump Acition).

Fuzil FN SCAR H MK-17 em calibre 7,62x51 mm.

Fuzil Imbel IA-2 em calibre 5,56x45 mm.

 
Nissan Frontier do COE, Comando de Operações Espaciais da PMESP.






Viatura Chevrolet Trailblazer.

Helicóptero Helibras H125 (Airbus Helicopter) Pelicano.


Mercedes Benz 608 D 1985 - Polícia Civil de São Paulo - Viatura P-24113 - DOPE - GARRA - Departamento de Operações Policiais Estratégicas - Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos.


Grupo Especial de Reação - GER - Ações Antibomba da Policia Civil do Estado de São Paulo.


O GER usa um robô antibomba ICOR Caliber T5 para suas operações mais arriscadas.





Helicóptero da Policia Rodoviária Federal Bell 407.

Picape Ford Ranger

Chevrolet Camaro SS 2014, veículo originalmente apreendido com traficantes e que foi incorporado à frota da instituição para operações especiais e eventos.