quarta-feira, 14 de março de 2018

Artilharia de Campanha Autopropulsada receberá incremento no poder de fogo com novos Obuseiros.


Curitiba (PR) – No dia 8 de março, o Exército Brasileiro recebeu os primeiros novos Obuseiros Autopropulsados M109 A5, que, gradualmente, irão substituir o material de artilharia similar atualmente em uso. As quatro viaturas foram recebidas no Porto de Paranaguá e transportadas para o Parque Regional de Manutenção da 5ª Região Militar, em Curitiba.

GENERAL RODRIGUEZ, EX-CHEFE DA INTELIGENCIA, É PRESO NA VENEZUELA

Por Robinson Farinazzo

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PUTIN: O QUE É BOM SABER SOBRE ELE, MAS É MELHOR NÃO PERGUNTAR !

Por Robinson Farinazzo

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terça-feira, 13 de março de 2018

VAMOS FALAR A SÉRIO SOBRE TEMAS MILITARES ?

Por Robinson Farinazzo

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segunda-feira, 12 de março de 2018

DENEL AH-2 ROOIVALK. Uma solução anti-tanque independente

FICHA TÉCNICA 
Peso: 5700 kg (vazio)
Altura: 5,10 m.
Comprimento: 18,6 m.
Propulsão: 2 motores Turbomeca Makila 1K2 com 2301 HP de potência cada.
Velocidade máxima: 309 Km/h.
Velocidade de cruzeiro: 278 Km/h.
Alcance: 740 Km (combustível interno); 1335 km (combustível externo)
Razão de subida vertical: 798 m/min.
Fator de carga: +2,5 Gs
Altitude máxima: 6100 m.
Armamento: Misseis Denel ZT-6 Mokopa, AGM-114 Hellfire, HOT-3 e mísseis MBDA Mistral contra helicópteros. Lançadores de foguetes de 70 mm.
Interno: Um canhão Vektor GI-2 no calibre 20 mm com 700 munições.


domingo, 11 de março de 2018

MISSIL HIPERSÔNICO RUSSO COMPROVA ANÁLISE DE ARTE DA GUERRA

Por Robinson Farinazzo

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COREIA DO NORTE: TRUMP CONSEGUIRÁ DESARMÁ-LA ?

Por Robinson Farinazzo

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quinta-feira, 8 de março de 2018

VLADIMIR PUTIN : O QUE ELE APRENDEU COM O KGB ?

Por Robinson Farinazzo

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quarta-feira, 7 de março de 2018

CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS: 210 ANOS HOJE

Por Robinson Farinazzo

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terça-feira, 6 de março de 2018

MADURO EXPURGA O EXÉRCITO NA VENEZUELA

Por Robinson Farinazzo

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RUSSIA: O NOVO MÍSSIL ANALISADO POR SERGIO SANTANA

Por Robinson Farinazzo

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sexta-feira, 2 de março de 2018

AVIBRAS GUARÁ 4WS. O 4X4 brasileiro.


FICHA TÉCNICA
Velocidade máxima: 120 Km/h.
Alcance Máximo: 700 Km.
Motor:  Motor Cummins com 250 cv de potência.
Peso: 10 toneladas.
Altura: 2,20 m.
Comprimento: 5,60 m.
Largura: 2,4 m.
Tripulação: 4 a 6.
Armamento:  Uma metralhadora de uso geral em calibre 7,62 mm (modelo que o cliente desejar), metralhadora pesada em calibre 12,5 mm ) normalmente uma M-2HB ou uma M-3M que são montadas em reparos simples ou em torre PLATT ou estação de armas REMAN. A torre REMAX  remotamente controlada também pode ser empregada com as armas citadas, ou, ainda, um canhão em calibre 20 mm.
Trincheira: 0,90 m
Inclinação frontal: 60º
Inclinação lateral: 30º
Obstáculo vertical: 0,50 m
Passagem de vau: 1,20

Por Anderson Barros via Plano Brasil.
PREFÁCIO
Após as operações “Tempestade no Deserto (1991), desastre em Mogadíscio (1993),  Força Aliada (1999), o e as ações no Afeganistão (2001) e Iraque (2003)”, as forças armadas do mundo todo puderam comprovar a necessidade de novos veículos para lidar com as novas ameaças do campo de batalha moderno. Assim, os principais exércitos do mundo acabaram por substituir os veículos sem proteção por veículos mais sofisticados e logicamente mais caros e mais pesados, que embora se mantendo dentro de limites dimensionais aceitáveis e continuando a tradição de versatilidade, apresentassem melhor desempenho e maior mobilidade fora de estrada, bem como, oferecessem de um razoável nível de proteção para seus ocupantes.


A ORIGEM
Os esboços do projeto do AVIBRAS “Guará” surgiram há mais de uma década e, na sua concepção sempre levou em conta a possibilidade de basear uma nova família de blindados sobre rodas para equipar o Exército Brasileiro.
Desta forma, o então AV-VB4 RE “Guará” foi desenvolvido através de uma importante parceria entre Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento – IP&D da UNIVAP /Secretaria de Ciência e Tecnologia de SP (IP&;D/SCTSP) e a AVIBRAS. O veículo foi projetado para atender aos requisitos de uma nova Família de Blindados de Rodas Leves. Porém, o projeto não foi adiante e apenas um protótipo foi construído, sendo este posteriormente para avaliações do Exército Brasileiro em operações no Haiti. Naquela altura, a então chamada “Nova Família de Blindados de Rodas” (NFBR), envolvia uma “Família de Blindados de Rodas Médios” (FBRM) que passou a se chamar “Viatura Blindada de Transporte de Pessoal-Média de Rodas” (VBTP-MR), projeto este, que culminou nas viaturas Iveco Guarani e a uma “Família de Blindados de Rodas Leves” (FBRL).

Acima: Aqui podemos ver uma foto do protótipo do AV-VB4 RE “Guará”, primeira versão do projeto de uma nova familia de blindados de rodas que objetivava equipar o Exército Brasileiro.
Em 2013 o Estado-Maior do Exército (EME), aprovou o Estudo de Viabilidade sobre a Viatura Blindada Multitarefa Leve de Rodas (VBMT-LR). Este estudo vinha como parte do Projeto Estratégico do Exército, denominado “Guarani” cuja viatura da classe 4×4 de massa total de 8,0 ton possuía a capacidade de carga de 1,0 ton e espaço para uma guarnição de 5 tropas.
Em 2013 o Estado-Maior do Exército (EME), aprovou o Estudo de Viabilidade sobre a Viatura Blindada Multitarefa Leve de Rodas (VBMT-LR). Este estudo vinha como parte do Projeto Estratégico do Exército, denominado “Guarani” cuja viatura da classe 4×4 de massa total de 8,0 ton possuía a capacidade de carga de 1,0 ton e espaço para uma guarnição de 5 tropas.
Naquela ocasião a AVIBRAS apresentou o modelo AVIBRAS “Tupi” 4×4. O novo veículo era resultado da cooperação entre a empresa brasileira e a francesa RENAULT TRUCKS DEFENSE e foi baseado na Viatura SHERPA LIGHT SCOUT. O Consórcio Franco-Brasileiro figurou-se como um dos finalistas, sendo o Italiano, IVECO LMV (Lince) o vencedor do processo de seleção conduzido pelo Exército Brasileiro para aquisição da Viatura VBMT-LR.
Acima: O veículo Tupi foi resultado da cooperação entre a Avibrás e empresa francesa Renault Trucks Defense e trouxe o know how que foi base para o desenvolvimento do Guarpa 4WS.

NASCE O NOVO LOBO DA AVIBRAS
Todas estas experiências foram importantes para a AVIBRAS que colheu muitos frutos tanto das lições aprendidas com o protótipo do AV-VB4 RE “GUARÁ que operou no Haiti, como dos requisitos do Exército Brasileiro para a VBMT-LR. Todo este conhecimento absorvido permitiu a AVIBRAS lançar-se num projeto ainda mais ousado, o “Guará” 4WS.
Este novo veículo foi desenvolvido para ser um blindado inovador, mais ágil, com maior mobilidade fazendo uso de um moderno sisetma de suspensão e tração 4x4 e com grande capacidade de carga e sobrevivência. A direção nas quatro rodas são características diferencias da viatura e fundamentais para operação no cenário urbano e off road. O 4WS foi concebido de forma a reduzir a ameaça representada pelas minas terrestres e pelos explosivos improvisados (IED- improvised explosive device). O veículo também foi projetado para possuir excelente nível de proteção balística, com acréscimo de capacidade em função da concepção modular que permite adicionar novos itens de proteção.
Acima: O protótipo do Guará 4SW foi finalista na concorrência VBMT-LR, aberta pelo exército para fornecimento de de uma viatura leve multi tarefa.

ANATOMIA DE UM PREDADOR

- CHASSI: O “Guará” 4WS foi desenvolvido fazendo uso de um chassi tipo escada com desenho especial para aumento do espaço interno da cabine. O projeto foi desenvolvido e otimizado através de análise estrutural dinâmica e simulações de carga feito pelo Departamento de Engenharia Veicular da AVIBRAS e é 100% fabricado no Brasil. O conceito visou fornecer um veículo de construção modular, cujo compartimento do motor (Power Pack) podendo ser blindado ou não. O 4Ws possui uma célula de sobrevivência, o compartimento da tripulação, que pode ser configurado para comportar de 2 a 10 soldados, dependendo da variante. Segundo a AVIBRAS o sistema de suspensão é do tipo independente nas quatro rodas com molas helicoidais progressivas com amortecedores hidráulicos. A suspensão faz um trabalho impressionante, absorvendo os impactos na cabine, reduzindo os solavancos comuns em terrenos irregulares e aliviando também o balanço lateral. Os freios são do tipo à disco ventilado nas quatro rodas, com duplo circuito e atuação hidropneumática e ABS. O Sistema de tração permite a utilização da viatura na configuração 4×2, visando à economia de combustível em deslocamentos por rodovias ou vias públicas pavimentadas; para deslocamentos fora da estrada, pode-se engatar a tração 4×4. O sistema possui bloqueio de diferencial dos eixos dianteiro e traseiro para casos de terrenos mais difíceis com lama, areia ou neve.
A viatura possui ainda um sistema automático de monitoramento, enchimento e esvaziamento dos pneus que permite o ajuste individual da pressão dos pneus do eixo dianteiro e do eixo traseiro com a viatura em movimento. Este sistema foi integralmente desenvolvido pela AVIBRAS e é de fabricação 100% nacional. Entretanto o maior diferencial do “Guará” 4WS (Four Wheel Steering), reside no seu sistema de esterçamento das rodas traseiras, que proporciona um raio de giro de menor diâmetro de 16 para 6 metros, sendo essa uma característica fundamental para operação no cenário urbano. O conceito de se utilizar um eixo traseiro esterçante em viatura 4×4 reside em uma categoria até então não explorada pois esse tipo de sistema já é empregado em veículos 6×6 e 8×8.Durante a produção desta matéria a AVIBRAS afirmou para Plano Brasil que há estudos sendo conduzidos de modo a ampliar ainda mais a agilidade do veículo de modo a capacitá-lo a efetuar esterçamento com raios de curva inferiores aos atuais seis metros.

Acima: A suspensão do Guará 4WS permite uma excelente performance em terreno acidentado.

PROTEÇÃO
Quanto a proteção, o projeto do “Guará” 4WS faz uso de blindagem modular add-on, permitindo que o nível de proteção possa ser configurado em função da missão e do tipo de ameaça presente. A proteção balística atende aos requisitos de proteção da norma OTAN STANAG 4569 e é classificado em nível 3, capaz de suportar impactos de projéteis perfurantes em calibre 7,62X51 mm AP.
O compartimento da tripulação do “Guará” 4WS possui proteções modulares, sob a viatura (casco em V) contraminas e explosivos improvisados (IED), igualmente em conceito modular, estes itens podem ser conforme o nível de ameaça previsto e também em conformidade com os requisitos de proteção da norma OTAN STANAG 4569 sendo classificados como Nível 2B permitindo proteção contra explosivos de até 6 kg em qualquer uma das 4 rodas. Opcionalmente e dependendo do nível de blindagem solicitado, o compartimento da tripulação da viatura “Guará” 4WS pode ser equipado com sistema anti estilhaçamento  (Spall-Liner).
A blindagem transparente usada nos para-brisas e vidros laterais possui película protetiva anti estilhaçante. Além disso, todos os ocupantes viajam perfeitamente ajustados e amarrados por cintos de segurança em bancos do tipo anti–crash capazes de resistir a explosões, conferindo também mais segurança em caso de tombamento ou capotamento do veículo. Esses componentes são os mesmos empregados na família de veículos Astros.
Adicionalmente o compartimento da tripulação possui um sistema de pressão positiva, com sistema de filtragem, que assegura a qualidade do ar no interior da cabine. Opcionalmente é possível instalar um Sistema de proteção QBRN (Química, Biológica, Radiológica e Nuclear) com filtros padronizados, conforme preconiza a norma STANAG (NBQ).
Os quatro pneus da viatura possuem dispositivos toroidais tipo run-flat, que possibilitam a viatura se deslocar com segurança e dirigibilidade por muitos quilômetros mesmo quando estes estiverem furados ou rasgados.
Acima: Com uma blindagem com nível de proteção da norma OTAN STANAG 4569, o Guará SW "segura" impactos de munição 7,62 mm  AP (Armor Piercing), ou "perfurante de blindagem".

PROPULSÃO
O “Guará” 4WS está equipado com um motor Cummins fabricado no Brasil que proporciona uma potência máxima de 250 cv.  O mesmo fica alojado no Power Pack situado a frente do compartimento da tripulação e que pode ser configurado na forma blindado ou não, de acordo com a ameaça. O compartimento é projetado de modo a evitar que o motor, em caso de explosão ou choque, seja direcionado contra o compartimento da tripulação.
De olho no suporte logístico em nível nacional, a AVIBRAS escolheu o motor de fabricação nacional de modo a otimizar a sua operacionalização em solo brasileiro. A utilização de um motor nacional facilita a manutenção e reduz custos de operação pois existe uma grande rede de fornecedores que trabalham com esse motor podendo dar apoio para o usuário juntamente com a AVIBRAS.
O veículo possui câmbio automático Allison de seis marchas e o veículo de 10 ton possui capacidade de carga para 2,5 toneladas. O sistema de transmissão, suspensão e motor permitem ao veículo trafegar em estradas preparadas ou semi-preparadas a uma velocidade máxima de 120 km/h com uma autonomia de 700 km.
Desenhado para operar em qualquer terreno, o “Guará” 4WS pode transpor trechos alagados com até 1,2 m de profundidade. A capacidade de operar em terrenos irregulares é elevada, e o 4WS é capaz de transpor obstáculos verticais de 50 cm de altura, bem como inclinação frontal de 60º.
Quanto a mobilidade, além da velocidade e capacidade de giro inigualável a qualquer veículo de sua categoria atualmente existente, o “Guará” 4WS foi pensado para ser facilmente mobilizado por terra, ar e mar. Para tal, o veículo é compatibilizado para ser aerotransportado por aeronaves do tipo C-130 Hércules, KC-390 que por sua vez pode transportar até duas viaturas, podendo ser embarcado/ desembarcado de maneira rápida não exigindo preparação alguma. O mesmo também pode ser igualmente aerotransportado utilizando helicópteros pesados o que facilita sua capacidade de deslocamento em casos especiais.
Acima: Na fábrica da Avibrás, o Guará 4WS aparece ao lado de caminhões lançadores de foguetes Astros 2.

SISTEMAS DE ARMAS
A Viatura “Guará” 4WS possui como item de série um reparo giratório em sua escotilha no teto que permite a instalação de uma metralhadora de emprego geral calibre 7,62 mm ou de uma metralhadora pesada com calibre 12,7 mm e plataforma de atirador. Internamente, a plataforma do atirador possui altura ajustável em função da estatura do atirador.
Opcionalmente, a elevada capacidade de carga da viatura e a estrutura da cabine permitem a instalação de diversos sistemas de armas que vão desde uma torreta fechada com acionamento manual, como a Torre PLATT já em uso pelos VBTP-MR “GUARANI” ou mesmo, uma Estação de Armas blindada de operação manual para diferentes tipos de metralhadoras como a REMAN desenvolvida no Brasil pela Ares.
Outra opção são as estações de armas remotamente controladas como a torre REMAX já em uso pelo Exército Brasileiro a qual permite a instalação de armas que vão desde calibre 7,62 mm até canhão de 20 mm e integração da estação a arquitetura eletrônica da viatura. Graças as excepcionais qualidades e concepção do projeto, uma grande variedade de armas podem ser integradas ao Guará 4WS.
Acima: Aqui podemos ver uma torre PLATT que está instalada nos veículos blindados de transporte de tropa Guarani do Exército Brasileiro e que podem ser integradas ao Guará 4SW. A torre desta foto está equipada com uma metralhadora pesada M-2HB calibre 12,7x99  mm (.50BMG).

PERSPECTIVAS
Desde a sua concepção a viatura foi idealizada para atender tanto o mercado militar quanto as forças de segurança e mercado policial o que alarga ainda mais as possibilidades do 4WS.
Em nota ao Plano Brasil, a AVIBRAS afirma que apesar da escolha do Iveco LMV como vencedor do Programa Viatura Blindada Multitarefa, Leve de Rodas (VBMT-LR) a AVIBRAS segue confiante com uma possível aquisição do “Guará” 4WS pelo Exército Brasileiro. Inegavelmente outra possibilidade para a viatura é sua incorporação na família ASTROS como veículo de reconhecimento por exemplo além de outras atribuições dentro desta força.
Recentemente a viatura participou da Operação Formosa 2016 onde teve a oportunidade de operar com o Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil. Neste exercício o veículo foi apresentado pela empresa como uma opção interessante para o complemento dos veículos Mowag Piranha IIIC e um substituto de parte da frota de veículos Land Rover Defender.
Na Força Aérea Brasileira o “Guará 4WS” poderia ser usado para o transporte de pessoal principalmente em operações de garantia da lei e da ordem e missões de medidas de controle de solo (MCS) onde a força encontra-se desprovida de qualquer tipo de veículo blindado que ofereça segurança aos militares envolvidos em tais missões.
Apesar de ser inegavelmente ser projetado para o cenário nacional, destacado pela preocupação com a capacidade logística e pós-venda, integração de sistema genuinamente nacionais, o conceito 4WS pode ainda vir a ser uma boa opção para clientes estrangeiros que necessitem de veículos semelhantes, algo que viria a ser mais atrativo caso houvesse o interesse nacional na aquisição do 4WS pelas nossas Forças Armadas e Forças de Segurança.
Acima: O Guará serviria muito bem para transporte da infantaria da Força Aérea Brasileira. Nesta foto, o protótipo do Guará nas cores da FAB.

CONCLUSÃO
Reconhecida mundialmente pela sua excelência e pela qualidade de seus produtos e sistemas de defesa, a AVIBRAS Indústria Aeroespacial desenvolveu uma excelente viatura que incorpora toda a tecnologia aplicada por ela em seus outros projetos de emprego militar de sucesso.  O 4WS traz consigo um elevado índice de nacionalização dos componentes, que incluem desde os chassis de projeto AVIBRAS e fabricação nacional, até subsistemas de sobrevivência e integração às armas e reparos nacionais de outros fornecedores. Tudo isso junto contribui para um produto de ótimo custo, com garantia de fornecimento e suporte pós-venda de uma empresa 100% brasileira.
O projeto da AVIBRAS é uma aposta nacional e visa resgatar neste nicho de mercado atualmente ocupado exclusivamente por viaturas importadas a inserção de um produto nacional de qualidade. O 4WS foi desenvolvido através de um projeto inovador, o qual rompeu com o modelo tradicional de projetos até então existentes no mercado nacional, oferecendo um veículo atual e modular cujo projeto pode ainda evoluir incorporando as mudanças e necessidades vigentes no futuro.
Acima: O Guará tem uma boa modularidade podendo ser configurado para otimizar funções especificas.

VÍDEO
AGRADECIMENTOS
*Agradeço e dedico este trabalho ao Editor Chefe (e professor) Edílson Pinto pelas discussões técnicas e incentivos para o desenvolvimento desta matéria. Gostaria de agradecer também a Avibras Aeroespacial pelas informações e imagens cedidas para a realização desse artigo. Em especial  Graziela Marques (Assessora de Imprensa do grupo Avibras), Marcos Agmar de Lima Souza gerente de desenvolvimento de negócios da Avibras. Também meus agradecimentos a Luiz Medeiros, Victor Barreira pelas imagens cedidas. (Anderson Barros)
Acima: O Autor Anderson Barros ao lado de Marcos Agmar de Lima Souza gerente de desenvolvimento de negócios da Avibras.

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quinta-feira, 1 de março de 2018

PUTIN MOSTRA AS NOVAS ARMAS DA RUSSIA

Por Robinson Farinazzo

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quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

UM GENERAL NA PASTA DA DEFESA

Por Robinson Farinazzo

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segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

INTERVENÇÃO FEDERAL NO RIO DE JANEIRO

Por  2º Ten R/2 Art Sérgio Pinto Monteiro
Desde a assinatura do decreto presidencial que determina a intervenção na segurança pública do Rio de Janeiro, proliferam na mídia e nas redes sociais os mais variados comentários e artigos. Alguns merecedores de atenção, outros contaminados ideologicamente, muitos deles irreais, fantasiosos e até ridículos. Sempre que o tema é segurança pública, voltam à TV os especialistas, vários deles sérios e competentes, outros nem tanto.
Questiona-se o real objetivo da medida. Teria sido uma providência embasada no dever constitucional do Estado de prover a segurança dos cidadãos? Ou, apenas, um artifício político para desviar as atenções do fracasso do governo federal no tema da reforma previdenciária? Ou, quem sabe, uma jogada meramente eleitoreira visando à melhoria da baixa popularidade do Presidente da República?
Qualquer que tenha sido o verdadeiro motivo, a intervenção na gestão da segurança do Estado do Rio de Janeiro é uma realidade. A priori, parece-nos que a situação caótica do Estado justificaria, plenamente, uma medida de intervenção federal que afastasse o atual governador. Entretanto, optou o Presidente por uma discutível medida setorizada, produzindo efeitos somente na gestão da segurança pública. Objetivamente, a medida era necessária e a decisão talvez tenha sido retardada em demasia.
Ninguém duvida de que os últimos governos estaduais do Rio vêm perdendo a luta contra a bandidagem. As causas são conhecidas: má gestão pública, incompetência administrativa, corrupção desenfreada, judiciário leniente, legislativo cooptado pelo crime, contaminação policial etc. Vale lembrar que o início do processo de desintegração da segurança pública no Estado remonta ao ano de 1983, quando o governador Leonel Brizola proibiu os efetivos policiais de subirem os morros.
O atual cenário da segurança pública no Rio revela-se insuportável: criminalidade fora de controle; órgãos policiais infiltrados, desmotivados e despreparados, incapazes, portanto, de reverter a situação; governo estadual assumindo a sua inoperância e incapacidade de comando; população acuada e vitimada diuturnamente; vastas áreas do território estadual sob total controle dos criminosos.
As Forças Armadas (FA) - instituições nacionais que detém o maior índice de confiabilidade da população -, por decisão do Presidente da República, (constitucionalmente, o seu comandante supremo), receberam a missão de assumir a gestão da segurança pública no Rio, na pessoa do Comandante Militar do Leste, General de Exército Walter Souza Braga Netto, nomeado interventor.
Terá sucesso a intervenção federal? As forças envolvidas conseguirão reverter essa lamentável situação? Os tão esperados resultados positivos dependerão de múltiplos fatores. Preliminarmente, é necessário frisar que o decreto em tela determina, apenas, uma intervenção federal na gestão da segurança pública. Não se trata, portanto, de uma intervenção militar. Ou seja, o governo da República está intervindo num Estado da federação, em setor específico, designando como interventor um oficial-general da ativa do Exército, comandante militar da área abrangida pelo decreto. Como se observa, num primeiro momento, não há no documento a determinação expressa de atuação direta do Exército - ou das FA - no combate à criminalidade. Efetivamente, o decreto dispõe que o comando da segurança pública será exercido pelo general interventor, que desempenhará seu cargo tipificado como de natureza militar, cumulativamente com o de Comandante Militar do Leste.
Portanto, há que se aguardarem as definições e as diretrizes que complementarão o decreto, sem o que será impossível avaliar o nível de emprego e engajamento das Forças Armadas em futuras operações contra o banditismo. Note-se que as FA, pelo decreto presidencial de 28 de julho de 2017, já estão acionadas no Rio em missões de Garantia da Lei e da Ordem. Tais ações continuam em pleno desenvolvimento, sendo que as forças federais têm atuado, basicamente, em apoio às operações policiais. Ou seja, até aqui, as tropas, em geral, têm sido coadjuvantes. Uma importante questão a esclarecer é se os militares continuarão apenas apoiando as polícias ou se, em face dos decretos de GLO e de intervenção, ambos em vigor, serão protagonistas e, via de consequência, empregados na primeira linha de combate e repressão à criminalidade.
Muitos alegam que as FA não estariam preparadas para essas missões. Ledo engano. Embora sua principal destinação constitucional seja a defesa da Pátria, de há muito que os nossos militares vêm se preparando para as ações subsidiárias de GLO. O melhor exemplo disso veio do Haiti. Desde 2004, cerca de 37 mil militares brasileiros participaram das operações no país caribenho, sendo 30.579 do Exército, 6.014 da Marinha e 357 da Aeronáutica. Foram 13 anos de excelente atuação dos nossos soldados, reconhecida internacionalmente. Na primeira fase das ações, o Brasil liderou as operações da ONU contra o crime organizado no Haiti, enfrentando o banditismo nas favelas mais violentas da capital (Bel Air, Cité Militaire e Cité Soleil). A missão foi cumprida com total eficácia, fazendo com que os criminosos se entregassem ou fossem abatidos.
Os militares brasileiros, hoje no comando da segurança pública no Rio de Janeiro, estão plenamente aptos a reverter esse trágico cenário em que aqui vivemos. Mas, para atingir plenamente esse objetivo, as forças atuantes - militares e policiais - necessitarão de diversas medidas de suporte, entre elas: unidade de comando; total segurança jurídica para as ações e efetivos envolvidos; recursos financeiros e meios operacionais adequados; comprometimento dos demais setores da administração pública (federal, estadual e municipal) no apoio às atividades de enfrentamento da criminalidade; liberdade de ação no planejamento e na execução das operações; integração entre os órgãos operacionais e de inteligência das organizações militares e policiais; apoio da sociedade, expresso pela mídia e pelas redes sociais, em que a população reconheça o trabalho desenvolvido pelas forças e demonstre compreensão por eventuais limitações ou transtornos ocasionados pelas operações.
Embora as pesquisas revelem alto índice de aprovação popular à intervenção no Rio de Janeiro, grande parte da mídia navega na contramão do desejo da sociedade e já começa a apontar suas baterias contra ela. São os idiotas do politicamente correto a anunciarem violações dos direitos humanos e das garantias individuais nas futuras operações de combate ao crime. Conhecemos muito bem esses arautos de ideologias jurássicas. Falarão em paz, desfilarão na zona sul do Rio em passeatas pela vida. Dirão que a batalha contra os criminosos será direcionada somente contra pobres e negros das comunidades. Cobrarão resultados estatísticos da diminuição da criminalidade, mesmo antes das primeiras operações. Exaltarão a necessidade do uso da "inteligência" - tema em que são analfabetos - com prevalência sobre as demais operações. Farão enorme barulho quando da morte de algum inocente. Mas, omitir-se-ão, vergonhosamente, como o fazem hoje, quanto às vítimas da bandidagem, civis inocentes, militares e policiais.
Por último, cabe-nos breve comentário sobre a estrutura da criminalidade no Estado do Rio. O crime organizado atua como uma verdadeira empresa. A receita financeira deriva, principalmente, de três fontes: comércio de drogas, armas e munições; roubo e furto de cargas e, mais recentemente, ataques a bancos e caixas eletrônicos. Com grande potencial financeiro, a "empresa" infiltrou-se no poder público, contaminando e aliciando efetivos policiais, políticos, legisladores, empresários, membros do judiciário etc.
Outro aspecto da complexa situação no Rio é o crime desorganizado. Trata-se do criminoso que age isoladamente, ou em pequenos bandos, não necessariamente vinculado às "empresas". São eles os responsáveis pela maioria dos delitos praticados, a todo o momento, contra os cidadãos fluminenses, principalmente nas vias públicas. Esse tipo de bandido, pela rapidez e dispersão das suas ações, é de difícil embate, exigindo numerosa presença policial nas ruas, além de grande mobilidade dos efetivos.
Resta-nos proclamar a nossa confiança nas ações das Forças Armadas e das forças policiais. Os resultados positivos não serão facilmente alcançados, muito menos com a rapidez desejável. O que se espera, em curto prazo, é a reversão do incremento da criminalidade e a retomada dos territórios ocupados pelo crime, melhorando a sensação de segurança do cidadão fluminense. Somente com o saneamento da gestão da segurança pública no Rio e o adequado e intenso combate ao crime, o Rio de Janeiro resgatará a sua condição de Cidade Maravilhosa.



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