terça-feira, 4 de agosto de 2015

NEXTER AMX-56 LECLERC. A cavalaria pesada francesa.

FICHA TÉCNICA
Velocidade máxima: 72 Km/h em estrada; 50km/h em off road,
Alcance máximo: 550 Km.
Motor: Motor diesel SACM V8X-1500 de 8 cilindros em V e 1500 hp de potência. 
Peso: 57,4 Toneladas (versão mais recente). 
Comprimento: 9,87 m (contando o canhão)
Largura: 3,71 m.
Altura: 2,92 m.
Tripulação: 3 tripulantes.
Inclinação frontal: 60º.
Inclinação lateral: 30º.
Passagem de vau: 1 m; (4 m com preparação)
Obstáculo vertical: 1,25 m.
Armamento: Um canhão Nexter CN120-26 120mm com 40 granadas sendo 22 delas prontas para uso; 1 uma metralhadora pesada modelo M-2HB calibre .50 (12,7 mm) e uma metralhadora AAT-M-52 em calibre 7,62X51 mm; 14 granadas lançadoras de fumaça.

DESCRIÇÃO
Por Carlos E.S.Junior
Em meados dos anos 80 do século passado, o Exército francês precisava de um substituto de seus velhos carros de combate AMX-30, que era um MBT relativamente leve e com uma blindagem mais fina que dos carros de combate soviéticos contemporâneos e que, certamente estariam em desvantagem em caso de uma invasão soviética na Europa ocidental. Alguns anos antes, a França tentou um acordo para desenvolvimento conjunto de um novo e pesado MBT com a Alemanha, mas diferenças de prioridade levaram ao fracasso desse desenvolvimento, deixando os franceses sozinhos. O problema aqui era que, com o nível de complexidade e sofisticação que a França procurava em seu novo projeto de MBT, seria muito interessante um parceiro internacional para dividir os elevados custos desse programa. O parceiro ideal apareceu na forma do Emirados Árabes Unidos que assinou um generoso contrato de aquisição de 434 viaturas do novo projeto francês conhecido pelo nome de Engin Principal de Combat (EPC), naquele momento. Em 1986 o projeto foi rebatizado com o nome oficial de AMX-56 "Leclerc" e se tornou o mais avançado carro de combate MBT da Europa ocidental.

Acima: O carro de combate AMX-30 estava em desvantagem frente aos modelos de MBTs soviéticos devido a sua proteção inferior, assim coimo menor poder de fogo com seu canhão de 105 mm. O Leclerc foi desenvolvido com objetivo s]de substituir esse veículo no exército francês.
A suíte de sensores do Leclerc é bem completa contendo 8 periscópios a disposição do comandante mais uma mira panorâmica HL-70 estabilizada com recursos de intensificador de imagem e integrada a um telêmetro a laser fabricada pela SAGEM. É interessante observar que o comandante tem ainda a apresentação da imagem da mesma câmera de imagem térmica usada pelo artilheiro, melhorando muito a consciência situacional da tripulação nos tensos momentos de batalha. A estação do artilheiro está equipada com uma mira estabilizada SAVAN 20 que por sua vez tem uma câmera termal. Além disso, o artilheiro conta com acesso a 3 periscópios. O motorista também conta com 3 periscópios e uma mira OB-60 desenvolvida pela empresa Thomson- CSF que fornece imagem para qualquer condição de luminosidade. Os sistemas de miras comentados acima estão integrados a um computador de controle de fogo  FINDERS (Fast Information, Navigation, Decision and Reporting System) capaz de selecionar 6 alvos em rápida sucessão com a solução de tiro para eles em pouco mais de 30 segundos.

Acima: Nesta foto em close podemos ver a esquerda a torre da mira estabilizada SAVAN 20 e a mira HL-70 do comandante a direita. Este conjunto representa os principais sensores dentre todos que são usados no Leclerc.
A blindagem original do Leclerc já era uma das mais efetivas dentre os atuais MBTs do mundo. A blindagem é modular composta por placas de aço que podem ser substituída facilmente quando danificadas. A blindagem principal tinha uma composição de aço, cerâmica e kevlar. As versões atuais do Leclerc, no entanto, receberam o reforço de placas de titânio e tungstênio que tornam ainda mais efetiva, principalmente contra projéteis perfurantes tipo flecha, ou APFSDS. O topo no Leclerc, recebeu uma proteção extra para proteger o blindado de mísseis que ataquem a parte superior do veículo, que normalmente, em outros carros de combate, é bastante vulnerável. O Leclerc conta, ainda com 8 granadas de fumaça (que podem ser do tipo anti pessoal também), que quando usadas dificultam a localização exata do veículo para as forças inimigas. 
Ainda há uma suíte de medidas defensivas KBCM que alerta o comandante do veículo quando um sistema de laser estiver iluminando o veículo e quando mísseis tiverem sido lançados contra o veículo, permitindo que se tome medidas evasivas para evitar que mísseis guiados a laser atinjam o Leclerc. O sistema conta ainda com recurso de interferir em buscadores infravermelhos anulando a eficacia de armas que usem esse tipo de buscador. O Leclerc é, ainda, totalmente preparado para operar em um ambiente químico, biológico, nuclear (NBQ).

Acima: Além da forte blindagem da carroceria, que é composta de titânio e tungstênio, o Leclerc ainda recebe uma blindagem modular na forma de placas extras externas como mostrada em verde nessa ilustração.
O armamento principal do Leclerc é o potente canhão GIAT CN-120-26/52 em calibre 120 mm compatível com diversos tipos de munição, incluindo a APFSDS (perfurante de blindagem que também é chamada de penetradora por energia cinética) e munição HEAT (Alto Explosivo Anti Tanque). Todas as outra munições deste calibre usadas em carros de combate da OTAN, como o M-1A2 Abrams dos Estados Unidos, por exemplo, podem ser usadas pelo Leclerc sem problemas. Uma característica interessante do Leclerc é que o sistema de recarga do canhão é automático, ou seja, dispensa um homem para fazera recarga. São colocados 22 granadas de 120 mm no carregador, deixando o canhão pronto para usar imediatamente essa munição a uma cadência de 12 tiros por minuto. Outras 18 granadas são estocadas na torre. Como armamento secundário, há uma metralhadora coaxial pesada M-2HB calibre 12,7X99 mm (.50) e uma outra mais leve, modelo  AAT-M-52 em calibre 7,62X51 mm operada remotamente de dentro da torre.

Acima: O potente canhão CN-120-26/52 em calibre 120 mm pode destruir a maior parte dos blindados conhecidos. Seu carregamento automático permite manter uma cadencia de 12 tiros por minuto.
A propulsão deste poderoso carro de combate é proporcionada por um motor diesel SACM V8X-1500 de 8 cilindros em V  que produz generosos 1500 hp de potência que permite ao Leclerc acelerar a uma velocidade máxima de 72 km/h em estrada ou até 50 km/h em terreno irregular.  A aceleração de 0 a 32 km/h é feita em 6 segundos cravados. Nada  mau para um veículo com  57400 kg de peso. A transmissão  é do tipo SESM com 5 marchas a frente e 2 de ré. A suspensão hidropneumática garante a estabilidade e agilidade em condição off road. O tanque de combustível tem capacidade de 1300 litros de diesel que permitem uma autonomia de 550 km. É possível estender esse alcance com a adição de tanques externos que aumentam essa autonomia para 650 km.

Acima: O Leclerc está entre os mais rápidos MBTs do mundo graças a sua potente motorização de 1500 cavalos representada pelo motor turbo diesel  SACM V8X-1500 de 8 cilindros em V.
O carro de combate AMX-56 Leclerc representa um dos mais avançados MBTs do ocidente e mesmo do mundo. Ele reuniu bom desempenho de mobilidade com uma proteção balística eficiente e modular, bem dentro das tendências que vemos em projetos contemporâneos, e um poder de fogo respeitável, com um potente canhão de 120 mm com carregamento automático, levando a uma diminuição de sua tripulação que agora já não precisa ter um homem encarregado da recarga do canhão. Seus sensores integrados a um computador de gerenciamento de batalha o permitem engajar 6 alvos em cerca de 30 segundos, o que representa uma façanha em se tratando de um carro de combate pesado. Resta saber, agora, como o Leclerc se sairia em um ambiente de batalha de alta intensidade onde ele tivesse uma oposição respeitável de carros de combate pesados modernos do inimigo e tendo que lidar com munições anti tanque de helicópteros de ataque e mesmo da infantaria. A automação do sistema de alimentação do canhão realmente é uma outra importante tendência quando tratamos de MBTs, mas será que ele tem robustez e confiabilidade suficiente para continuar funcionando perfeitamente mesmo depois de impactos diretos na blindagem do veículo? Fica aqui essa questão para reflexão.

Acima: O Leclerc é um excelente carro de combate, porém, devido a seu elevado custo, teve pouco sucesso no mercado internacional.




ABAIXO TEMOS UM VÍDEO APRESENTANDO O MBT LECLERC.

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sábado, 25 de julho de 2015

CLASSE GERALD R. FORD. A nova geração de super porta aviões da marinha dos Estados Unidos.

FICHA TÉCNICA
Comprimento: 337,11 m.
Calado: 11,3 m.
Boca: 41 m (linha da água).
Deslocamento: 110000 toneladas.
Propulsão: Dois reatores nucleares A-1B que geram 360 000 SHP.
Velocidade máxima: 36 nós (68 km/h).
Autonomia: Ilimitada.
Sensores Sistema de radar de banda dupla DBR composto pelo radar AN/SPY-3 de varredura eletrônica ativa e pelo radar AN/SPY-4 VSR (Volume Search radar), formando uma cobertura total de 6 antenas.
Armamento: 2 lançadores MK 29 de 8 células de mísseis ESSM, 2 lançadores MK-49 para 21 mísseis de curto alcance RIM-116 SeaRAM, 2 Canhões CIWS MK-15 Phalanx de 20 mm e 4 metralhadoras pesadas M-2HB em calibre .50 (12,7 mm)
Aviação: Variável conforme a missão, porém em tempos de paz ele vai operar 75 aeronaves que podem ser distribuídos em 25 caças bombardeiros F/A-18 E/F Super Hornet, 6 aeronaves de guerra eletrônica EF-18G Growler, 24 caças stealths F-35C, 6 aviões de alerta aérea avançado Grumman E-2D  Hawkeye, 6 helicópteros Sikorsky MH-60R, 4 helicópteros MH-60S e 4 aeronave de combate sem piloto N-UCAS ( a ser desenvolvida ainda).

DESCRIÇÃO
Por Carlos E. S. Junior
A frota super porta aviões da Marinha dos Estados Unidos (US Navy) é composta, atualmente por 10 navios, todos da classe Nimitz, um projeto da década de 70 do século XX e que está contabilizando mais de 40 anos. O outro porta aviões, o USS Enterprise, o maior navio de guerra da história, cujo projeto data de 1957, e que saiu de serviço recentemente, em 2012,antes de haver um substituto pronto, também expõe a elevada idade dos porta aviões norte americanos. Por isso a US Navy e o Departamento de Defesa dos Estados Unidos (DoD) requisitaram que seus fabricantes de navios começassem a estudar o seu sucessor, e depois de analisar mais de 70 propostas, sendo uma delas referente a um porta avião de menor dimensão, porém com um desenho revolucionário e furtivo, acabaram por manter o desenho clássico dos porta aviões americanos, mas com algumas modificações técnicas, que permitirão um aumento de 25% no numero de lançamentos e recuperações de aviões, em relação ao que se tem hoje nos porta aviões da classe Nimitz. O projeto foi inicialmente chamado de CVN-21 e o seu projeto foi encomendado ao estaleiro Newport News, uma subsidiária da poderosa empresa aeroespacial Northrop Grumman, fabricante de aeronaves como o bombardeiro B-2A Spirit, caça F-5E Tiger II (o principal caça da Força Aérea Brasileira) e o F-14 Tomcat.
Acima: No início do projeto do novo porta aviões da marinha norte americana se cogitou um navio com desenho stealth mas logo se decidiu por abandonar esse desenho. Certamente os custos e riscos seriam bem maiories que usar um conceito de desenho mais conhecido.
Depois de iniciar a construção do novo super porta aviões, a US Navy batizou a nova classe de "Gerald R Ford" (CVN 78), e ele será o substituto, tanto do Entreprise, já aposentado, quanto dos navios mais antigos da classe Nimitz. 
O Gerald R Ford terá muitas inovações em relação a seus predecessores. Uma dessas mudanças é o reposicionamento da ilha, colocada um pouco mais a ré do casco o que facilitará a movimentação dos aviões no convés do navio. Outra importante evolução diz respeito a seu sistema de catapulta eletromagnética EMALS que tomará, em definitivo o lugar das catapultas a vapor que foram usadas por mais de 60 anos nos porta aviões da US Navy. Esta nova catapulta permite menor necessidade de manutenção, menor espaço de instalação e capacidade de lançar aeronaves mais pesadas.
O Gerald R Ford foi projetado para ter uma maior automação de seus sistemas conseguindo uma redução de 17 % da tripulação em relação à tripulação do Nimitz o que resultou em uma diminuição de 1000 homens no navio, que seria necessária para operar todas as operações comuns em um navio aeródromo.

Acima: Nessa ilustração pode ser percebido com clareza o reposicionamento da ilha mais atras do convés, o que representa uma das características mais marcantes dessa nova classe de porta aviões norte americanos.
O sistema de propulsão é do tipo nuclear e é composto por um par de reatores atômicos de nova geração A-1B, desenvolvidos pela Bechtel Marine Propulsion Corporation que produz 30% mais energia elétrica que a planta nuclear do Nimitz chegando a 280 MW o que representa o mais eficiente sistema de geração de energia já instalado em um navio. Graças a essa melhoria na produção de energia que o sistema EMALS de catapulta foi viável nesse navio.
Essa propulsão, também fornece 360000 SHP de potência que movem 4 eixos e suas respectivas helices movimentando as 110000 toneladas de deslocamento deste navio a uma velocidade máxima de 36 nós (68 km/h), colocando como um dos mais rápidos navios de guerra de grande porte da história.
Como todos os navios nucleares, sua autonomia é ilimitada, sendo a operacionalidade do navio restrita a quantidade de combustível aeronáutico, armamentos, e alimentos da tripulação transportados.

Acima: Mesmo com um deslocamento "monstro" de 110000 toneladas, o sistema de propulsão totalmente nuclear do Gerald R Ford proporciona uma alta velocidade a essa "cidade flutuante".
Outra importante melhoria instalada no projeto do Gerald R Ford foi seu avançadíssimo sistema de radar  DBR (Banda dupla) composto por 3 antenas do radar AN/SPY-3, ultima geração em radares de varredura eletrônica ativa com alcance de 320 km contra alvos aéreos. O outro componente do sistema DBR responde pelo radar AN/SPY-4 VSR (Volume Search radar), com mais 3 antenas e que operam de forma integrada aos SPY-3 dando uma elevada capacidade de rastreio multi alvos. Esse sistema, além de fazer a busca de alvos, agrega a função de radar de controle de fogo para o sistema de mísseis antiaéreos ESSM operados a partir de dois lançadores óctuplos MK-29 instalado no navio. O ESSM tem alcance de 50 km e guiagem semi-ativa. E falando em armamento orgânico ainda, o Gerlad R Ford recebeu, também, dois lançadores MK-49 para 21 mísseis de curto alcance RIM-116 SeaRAM de curto alcance (9 km) sendo sua guiagem por infravermelho ou por comando de rádio, dependendo da versão. O armamento de tubo, também presente nesse porta aviões, é composto por dois sistema CIWS Phalanx MK 15 com um canhão de seis canos rotativos de 20 mm. Cada um desses canhões conseguem uma cadencia de 4500 tiros por minuto, o que é suficiente para “rasgar” qualquer coisa que esteja dentro do seu alcance (2000 a 3000 mts). Por ultimo, foram instalados 4 metralhadoras pesadas M-2HB calibre 12,7 X 99 mm (.50).

Acima: A ilha do Gerald R Ford foi projetada tendo em vista a integração de seu sistema DBR de radar. Nessa imagem gerada por computador podemos ver a antena frontal do radar AN/SPY-3, que compõe a suíte de sensores do navio.
A ala aérea do Gerald R Ford é composta, em tempos de paz, 75 aeronaves, sendo, portanto, possível aumentar para cerca de 110 aeronaves em caso de necessidade. Normalmente, são transportados 25 caça bombardeiros pesados F/A-18E/F Super Hornet que são os principais vetores de defesa aérea, embora sejam usados como bombardeiros também. O novíssimo caça de 5º geração F-35C Lightining II será operado com 24 unidades e será responsável, principalmente, por missões de ataque e bombardeiro, embora possa, se necessário, operar em missões de interceptação e escolta ar ar; Para guerra eletrônica serão operados 6 jatos E/A-18G Growler que é a versão de guerra eletrônica  do F/A-18E Super Hornet; Para alerta aéreo avançado serão usados 6 unidades do clássico avião Grumman E-2D Hawkeye, que é a ultima versão desta eficiente aeronave. O Gerald R Ford vai operar 4 aeronaves de combate sem piloto N-UCAS quando estes estiverem operacionais. Estas aeronaves serão desenvolvidas com os conhecimentos adquiridos no desenvolvimento do jato X-47B. E agora falando de asas rotativas, são transportados 6 helicópteros Sikorsky MH-60R Seahawk que são usados para guerra antissubmarino e anti superfície usando torpedos leves MK-46 e mísseis AGM-114 Hellfire; e por ultimo, são operados 4 helicópteros Sikorsky MH-60S Kinghthawk para operações anti minas e de transporte. 

Acima: O novo caça F-35C será um dos principais meios de combate do Gerald R Ford. Esta foto foi tirada durante os primeiros testes embarcados com o F-35C abordo no USS Nimitz, já descrito nesse site.
O super porta aviões Gerald R Ford , como todos os super porta aviões da US Navy, transportam uma capacidade de combate aéreo superior a mais de 70 % das forças aéreas do mundo todo. Poucos países tem uma estrutura tão completa e bem armada como um único navio desse tipo. O Gerald R Ford vai manter essa capacidade para o século XXI. Seus sensores avançados, mais capazes que os encontrados nos porta aviões anteriores e mesmo na maioria dos navios de escolta com sistema AEGIS como os navios da classe Arleigh Burke e Ticonderoga, também darão maior independência a esta nova classe de porta aviões. A US Navy tem encomendado nesse momento 3 navios da classe Gerald R Ford, sendo o segundo navio, batizado de John F Kennedy (CVN-79) e o Enterprise (CVN 80) que receberá o mesmo nome do navio antigo que está sendo substituído (Entreprise CVN-65). Se os planos da US Navy forem em frente, haverão 10 unidades deste super porta aviões substituindo totalmente os navios da classe Nimitz até o fim deste século.

Acima: Em breve o Gerald R Ford começará os teste no mar e sua entrada em serviço está programada para meados de 2016.


Acima: Aqui podemos ver como será internamente o Geral R Ford.






ABAIXO TEMOS UMA ANIMAÇÃO COM A CONSTRUÇÃO DO GERALD R FORD


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quinta-feira, 16 de julho de 2015

ENTENDENDO O POLÊMICO F-35. Uma análise sobre o que esperar do novo caça leve dos Estados Unidos

MUDANÇA NO EQUILÍBRIO MILITAR MUNDIAL
Por Carlos E.S Junior
Os Estados Unidos é a maior democracia do mundo e dentre vários aspectos que marcam a personalidade dessa nação está sua grande capacidade militar. Seu orçamento de defesa é, de longe, o maior do mundo. Na verdade o orçamento de defesa dos Estados Unidos, algo em torno de U$ 600 bilhões de dólares, tem a representatividade de mais de 40% de todo o gasto com armamentos do mundo. Por isso, suas forças armadas, além de contarem com recurso humano e material extremamente numerosos, ainda costuma  dispor de um elevado nível de qualidade e capacidade de seus meios. Todo mundo se acostumou a ouvir que determinado equipamento de fabricação norte americana era o melhor que se tinha no mundo, ou que estava entre os mais eficazes sistemas de armas.
Acima: Caças F-16C e F-15C da USAF reinaram como as melhores aeronaves de combate aéreo por quase duas décadas. Com o fim da primeira guerra fria, russos, chineses e europeus diminuíram muito a desvantagem e em alguns casos, até superaram esses modelos americanos.

UMA NOVA REALIDADE PARA A USAF
Desde o fima da primeira guerra fria (digo primeira, pois entendo que estamos revivendo uma corrida armamentista atualmente, porém com a participação de um novo ator, no caso aqui, é a China), muita coisa mudou e países europeus, russos e chineses, melhoraram drasticamente a qualidade e capacidade de seus equipamentos militares de uma forma geral. No campo da arma aérea, a aviação de combate destes países tirou o atraso em relação ao que se encontravam frente a moderna industria aeroespacial norte americana e conseguiram igualar, e muitas vezes superar o equipamento de fabricação norte americano. Se compararmos caças de 4º geração, veremos que os caças europeus delta canards como o Rafale, da França, o Typhoon do consórcio europeu Eurofighter, ou o russo Sukhoi S-35S Flanker E, apresentaram superioridade de desempenho e capacidade de combate frente aos caças da mesma geração dos Estados Unidos. Isso não é de se espantar uma vez que os norte americanos chegaram na quarta geração a cerca de 40 anos, e todos os outros países, a cerca de 25 anos, agregando em seus projetos de 4º geração muitos avanços indisponíveis na época em que os caças F-15, F-16 e F/A-18 dos Estados Unidos. Até ai, tudo bem. Você, leitor mais atento e atualizado vai argumentar: "Mas os Estados Unidos já operam caças de 5º geração!". Realmente isso é um fato. A Força Aérea norte americana (USAF) opera desde 2005 o poderoso F-22A Raptor, um caça de 5º geração, considerado o melhor avião de combate do mundo em termos de letalidade. O F-22, projetado inicialmente pensando-se em um substituto para o extremamente bem sucedido super caça F-15 Eagle acabou sendo uma aeronave de elite com apenas 195 unidades produzidas, devido a seu custo elevado mesmo para o grande orçamento de defesa dos Estados Unidos. Ele é uma espécie de "bala de prata" da USAF. Não é o ideal e muito menos, o que o comando da USAF desejava. Mas é o que ocorreu. F-22 e F-15 operam juntos atualmente e isso deve permanecer assim por muitos anos.
Acima: O F-22 (em primeiro plano) foi projetado para ser o substituto do F-15 (o avião que está curvando), porém o custo extremamente alto do do F-22 inviabilizou concretizar os planos da USAF. Atualmente ambas as aeronaves operam juntas e isso deve permanecer assim até a entrada em serviço de uma nova geração (a 6º geração) de caças em 2030.

EM BUSCA DE UM NOVO CAÇA
A USAF começou a projetar, em novembro de 1996, um novo caça de 5º geração que seria um avião mais leve que o F-22, e que deveria substituir duas de suas aeronaves de combate: O F-16, um ágil caça multifuncional capaz de realizar pesados ataques a alvos de superfície, assim como superar muitos dos caças inimigos contemporâneos na arena ar ar; e o avião de ataque A-10C Thunderbolt II como aeronave de apoio aéreo aproximado. Como o corpo de fuzileiros navais estava precisando de um substituto para seus velhos jatos Jumpjet AV-8B Herrier II, a única aeronave de combate VSTOL de asas fixas em operação e a marinha dos Estados Unidos, precisavam de um sucessor de seus caças F/A-18C para operações de ataque embarcados, decidiu-se pela fusão dos respectivos programas de desenvolvimento com o da Força Aérea, criando o Joint Strike Fighter (Caça de ATAQUE conjunto) também conhecido pelo acrônimo JSF. Nesse ponto que começa a solução de um dos maiores erros que observo nos conceitos que as pessoas tem sobre o F-35. O programa JSF pediu uma aeronave de combate furtiva (invisível aos radares), supersônica e que tivesse um grande raio de ação com combustível interno e que fosse, antes de qualquer coisa, um avião de ataque a alvos de superfície e que, tivesse uma capacidade SECUNDÁRIA para combate ar ar, fazendo uso de sua furtividade e de armas de médio/ longo alcance, para vencer o inimigo a longa distancia. Vendo os dois protótipos que concorreram para o programa JSF, a ausência da exigência de que a aeronave fosse um super caça ultra manobrável e ágil como é um F-16, estava bem clara. Não se requereu uma aeronave com super desempenho de voo.
Acima: A esquerda temos o Boeing X-32 e a aeronave da direita é o Lockheed Martim X-35, vencedor do programa JSF. Observem que não são aeronaves de aerodinâmica complexa desenhada para alto desempenho manobrado.
O F-35, da Lockheed Martin, venceu a concorrência através da apresentação de seu protótipo X-35 que se mostrou mais confiável que o X-32 da Boeing. Começa ai a fase de desenvolvimento, onde os aprimoramentos do projeto são instalados na aeronave para que ela atinja todos os requisitos estabelecidos pela cliente, o serviço militar dos Estados Unidos. Muita coisa deu errada e dificuldades marcaram essa fase do programa JSF. Problemas graves de rachaduras na raiz das asas, excesso de peso, falhas de motor, problemas com o software do sistema de armas e com o capacete HMDS. Tudo isso encareceu muito o programa que já era considerado o mais caro programa de aquisição de um avião de combate de toda a história, e ainda levaram a um grave atraso na entrada de serviço destas aeronaves. Hoje, a grande maior parte dos problemas que ocorreram foram resolvidos e a aeronave está se tornando amadurecida e a versão F-35B, de decolagem curta e pouso vertical que será usada pelas fuzileiros navais americanos, deverá sua ter capacidade operacional inicial (IOC) declarada no começo do segundo semestre de 2015. Curiosamente esta versão do F-35, foi a que mais problemas apresentou devido a natural complexidade de seus sistemas, pois é a versão que faz decolagens curtas e pouso vertical.
Acima: O F-35B pousando verticalmente no navio de desembarque anfíbio WASP. Esta versão será a primeira a ser declarada operacional, o que deve ocorrer no começo do segundo semestre de 2015.

MISSÃO DO F-35.
O F-35 foi projetado, como já disse, para ser um caça de ataque contra alvos de superfície. Ele vai fazer o que o F-117, primeira aeronave de combate furtiva ( stealth) fazia, porém com muito maior velocidade que o velho jato negro, e com capacidade de se defender de aeronaves inimigas através de seus mísseis de médio/ longo alcance AIM-120C/D Amraam, capacidade, esta, que o F-117 não tinha. Em nenhum momento, ou em nenhuma fase do projeto JSF se exigiu que o F-35 fosse mais manobrável ou ágil que seu predecessor F-16. A missão dos dois caças não é a mesma. Uma analogia que gosto de usar para que você, leitor, compreenda para que serve um F-35, é comparar com nosso avião de ataque A-1 AMX. Muita gente considera, equivocadamente o AMX um caça. Ele não é isso. Ele até tem seus mísseis ar ar nas pontas das asas, mas ele é, essencialmente um avião de ataque com limitada capacidade de combate aéreo de curto alcance. O F-35 é um avião de ataque mas com maior capacidade de combate ar ar que o A-1 AMX. É evidente para mim, que os Estados Unidos tem uma ideia bastante forte de que a guerra aérea das próximas décadas será vencido de uma forma diferente da que eles fariam nos anos 80 e 90. Desta vez, os Estados Unidos estão apostando alto na capacidade de seus F-22 como aeronaves de supremacia aérea (é um conceito superior ao de superioridade aérea), e na capacidade de sobrevivência de seus F-35 que devem entrar em espaço aéreo inimigo sem serem visto, destruir seus alvos com extrema precisão e voltar sem ser atacados.
Acima: F-35A de produção já com boa parte dos problemas que marcaram o desenvolvimento desta aeronave, resolvidos. 

CONCLUSÃO
Por isso que o F-35 não é tão rápido, manobrável ou ágil quanto um F-16. A USAF não solicitou uma aeronave com essas características. A Lockheed está entregando um produto muito próximo do que foi requisitado. Se é ou não, um erro o desenvolvimento desse caça, com essas características, o culpado é a USAF que emitiu uma lista de requisitos específicos para esse projeto. Eu, particularmente, acredito que a USAF deveria ter exigido uma aeronave com desempenho de voo, no mínimo, idêntico do F-16. É um pensamento que muitos podem pensar ser de uma pessoa conservadora, mas quando lidamos com aeronaves de centenas de milhões de dólares, não há margem para apostas arriscadas. prefiro adotar uma postura mais segura, e um caça que é ágil, funciona bem quando a tecnologia do inimigo se desenvolve e iguala a nossa. Quando a tecnologia stealth puder ser detectada de longe por outras aeronaves de combate, e isso estão bem próximo de se tornar uma realidade, o F-35 não será um caça capaz de sobreviver em um ambiente de média e alta intensidade. Os caças atuais de 4º geração, e os de 5º geração em desenvolvimento na Rússia e China contam com sensores de detecção passiva infravermelha IRST que detectam o alvo pelo calor a dezenas de quilômetros, anulando a capacidade furtiva dos caças stealth como o F-35. 
Os estudos para um caça de 6º geração da Marinha e da Força Aérea dos Estados Unidos já foi iniciado, e os erros que ocorreram no programa F-35 deverão ser estudados a fundo para se evitar o enfraquecimento das forças armadas norte americanas depois de 2030. Pelos poucos desenhos publicados sobre essa futura geração de caças, já é claro que o desempenho de voo voltou ao centro da lista de requisitos.
Acima: O F-16C supera o desempenho de voo do F-35, tanto em manobras quanto em velocidade, porém, o objetivo do F-35 nunca foi vencer seu antecessor nesses aspectos. Em uma guerra real, um caça como o F-16 seria derrubado pelo F-35 (abaixo) sem perceber o que o atingiu na maioria absoluta das vezes.


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quarta-feira, 15 de julho de 2015

REMINGTON 870 - Atualização Full Metal Jacket


Olá amigos. A atualização Full Mertal jacket de hoje traz a apresentação da espingarda mais vendida da história. A Remington 870. Para conhecer esta clássica espingarda norte americana entre em: http://fullmetaljacketbr.blogspot.com.br/2015/07/remington-870-um-icone-norte-americano.html
Abraços

sábado, 11 de julho de 2015

TAR-21 TAVOR - Atualização Full Metal Jacket


O blog Full Metal Jacket foi atualizado com uma matéria sobre o fuzil israelense TAR-21, mais conhecido como "Tavor". para conhecer melhor esta moderna arma entre em: http://fullmetaljacketbr.blogspot.com.br/2015/07/iwi-tar-21-tavor-uma-solucao-israelense.html
Abraços

sábado, 4 de julho de 2015

UNITED DEFENSE M-2/ M-3 BRADLEY. O veículo de combate de infantaria bom de briga.


FICHA TÉCNICA 
Velocidade máxima: 66 Km/h.
Alcance máximo: 483 Km.
Motor: Cummins VTA-903T a diesel, com 8 cilindros e com 600 hp de potencia.
Peso: 22,94 Toneladas.
Altura: 2,97 m.
Comprimento: 6,55 m.
Largura: 3,61 m
Tripulação: 3+6 soldados equipados.
Armamento: 1 canhão Bushmaster M-242 Chain Gun em calibre 25 mm com 900 granadas; 1 metralhadora coaxial M-240 cal 7,62X51 mm  com 2400 munições, 1 lançador duplo de mísseis BGM-71 TOW com 6 mísseis para recarga. 8 granadas de fumaça.
Trincheira: 1,65 m
Inclinação frontal: 60º
Inclinação lateral: 4
Obstáculo vertical: 0,91 m
Passagem de vau: Anfíbio.

DESCRIÇÃO
Por Carlos E.S.Junior
O veículo de combate e transporte de tropas sobre lagartas M-2 Bradley e seu irmão M-3 usado em missões de reconhecimento e combate, representam um dos principais blindados sobre lagartas do exercito do Estados Unidos atualmente. Ele foi projetado no final dos anos 70 e colocado em serviço no começos dos anos 80 do século passado para poder combater e sobreviver no teatro de operação europeu durante a fase final da guerra fria, quando se esperava um campo de batalha de alta intensidade composto por uma forte oposição de muitos blindados MBT soviéticos em uma eventual ocupação da Europa ocidental. Seguindo essa ideia, o Bradley é protegido por uma blindagem de alumínio capaz de resistir a impactos de projéteis perfurantes de blindagem em calibre 14,5 mm perfurantes de blindagem (armor piercing), muito comum nas metralhadoras pesadas usadas pelo extinto Pacto de Varsóvia.  Versões mais recentes deste veículo, como a M-2A3 possui uma blindagem melhorada com a instalação de placas de blindagem passiva de titânio ou de blindagens reativa ERA, para poder resistir a impactos de projéteis de 30 mm, foguetes RPG e mísseis ATGW (antitanque). O habitáculo do Bradley é preparado para operar em ambiente NBC (nuclear, químico e bacteriológico).

Acima: Os Estados Unidos são, naturalmente, o maior operador do M-2 Bradley com 2300 unidades além de 468 unidades do M-3, a versão de reconhecimento do Bradley.
O Bradley substituiu os antigos blindados M-113 que ainda são usados pelo exercito e marinha do Brasil. As diferenças entre o Bradley e o M-113 são bastante grandes, começando pela proteção blindada, que no M-113 é bastante fraca e pela capacidade, efetiva, do Bradley participar, ativamente, do combate, que com o M-113 não ocorria, uma vez que o M-113 é um mero transportador de tropas, com poucos recursos ofensivos, normalmente composto por uma metralhadora M-2 calibre 12,7 mm (. 50). 
A propulsão do Bradley é composta por um motor a diesel fabricado pela Cummins, dos Estados Unidos, modelo VTA-903T com 8 cilindros e que produz 600 hp de potencia capazes de levar esse blindado de 22,94 toneladas a uma velocidade máxima de 66 km/h. O Bradley tem uma autonomia de 483 km e possui capacidade anfíbia, sendo capaz de navegar a uma velocidade de 7,2 km/h. A versão M-2, de transporte de tropas, tem capacidade de transportar 6 soldados totalmente equipados, mais sua tripulação composta por três homens que são o comandante, o artilheiro e o motorista. Já versão M-3, de reconhecimento transporta cinco tripulantes, sendo eles, dois batedores, o comandante, o artilheiro e o motorista.

Acima: O Bradley consegue uma velocidade máxima de 66 km/h graças a seu potente motor Cummins VTA-903T que produz 600 Hp de potência.
O armamento do Bradley é particularmente pesado para um veículo de combate de infantaria e conta com uma torre  armada com um canhão automático M-242 de 25 mm, do tipo Chain Gun, fabricado pela Bushmaster. Este canhão dispara a uma cadencia de 200 tiros por minuto, normalmente, porém pode ter essa cadência acelerada para até 500 tiros por minuto. A granada de 25 mm usada é capaz de penetrar em diversos tipos de blindagens, a uma distancia efetiva máxima de 3000 metros, sendo um sério problema para viaturas blindadas leves do inimigo. O M-2 Bradley transporta 900 granadas de 25 mm para o seu canhão enquanto que o M-3, versão de reconhecimento e combate, transporta até 1200 granadas. Destas, 300 estão prontas para o disparo.
Uma metralhadora coaxial do modelo M-240 (FN Mag) em calibre 7,62X51 mm está montado a direita do canhão de 25 mm. Para a metralhadora, há 2200 munições. Já para destruir tanques inimigos, o Bradley está armado com um lançador duplo para mísseis BGM-71 TOW. Este famoso míssil é guiado por fibra óptica e seu alcance é de 3750 metros. Sua ogiva pesa 6 kg e é capaz de fazer um sério estrago na blindagem dos carros de combate atuais. O Bradley transporta, ao todo, 6 mísseis TOW. Esse armamento permite ao Bradley impor respeito a qualquer tipo de carro de combate no campo de batalha.

Acima: Esta foto mostra o momento do lançamento do míssil anti tanque BGM-71 TOW. Com esta arma, o Bradley pode ser uma dor de cabeça até para um MBT inimigo.
Os blindados Bradley receberam, recentemente, uma atualização em seus sistemas eletrônicos, com a instalação do sistema IBAS (Improved Bradley Acquisition Subsystem), composto por um moderno FLIR de segunda geração que fornece imagem em qualquer situação climática, de dia ou de noite. Além do FLIR, há uma câmera de TV com imagem eletrooptica e um telêmetro laser. O computador de controle de fogo calcula os parâmetros de tiro através da avaliação do tipo de munição, e dados recebidos do telêmetro a laser e outros sensores.  O veículo possui, ainda, um sistema de navegação que usa dados recebidos da rede de satélites GPS e de uma unidade de navegação inercial. O motorista conta com um sistema de visão noturna AN/VVS-2 fornecido pela Northrop Grumman, que permite a ele dirigir o veículo em condições de baixíssima visibilidade.

Acima: O veículo desta foto é uma das variantes menos conhecida do Bradley, e é chamada M-6 Linebacker que teve os mísseis TOW substituídos por um lançador quadruplo de mísseis Stinger. Este modelo não está em serviço.
Com a mudança na doutrina militar aplicada às forças terrestres, visando a mobilidade, acima de tudo e a capacidade de combate em áreas urbanas, o M-2/ M-3 Bradley, tem sentido uma diminuição na sua importância no arsenal do exercito dos Estados Unidos. Porém, nos desertos do oriente médio, a Arábia Saudita possui 400 unidades do M-2A2 Bradley sendo ó único operador estrangeiro deste blindado, ainda pode contar com a maquina de guerra formidável que é o Bradley, em combates em áreas abertas. O governo iraquiano está negociando a possível aquisição de 200 unidades do M-2A2 ODS, mas ainda não assinou um contrato de aquisição.

Acima: O M-2A2 Bradley transporta 3 tripulantes mais 6 soldados totalmente equipados. O espaço interno não é dos maiores, porém o veículo tem uma proteção blindada mais espessa. 



ABAIXO TEMOS UM DOCUMENTÁRIO EM VÍDEO SOBRE O M-2 BRADLEY. 


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