Mostrando postagens com marcador Helicópteros. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Helicópteros. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 2 de março de 2020

APACHES NO ÁRTICO



Por Carlos Junior
Os helicópteros de ataque Apache do Exército Britânico dispararam mísseis Hellfire dentro do círculo ártico pela primeira vez. Em temperaturas tão baixas quanto -30 ° C e condições de voo nublado. O Corpo Aéreo do Exército do 4º Regimento do 656 Esquadrão está treinando no extremo norte da Noruega. 
Juntamente com os helicópteros @Royal Air Force   Chinook e @Royal Navy   Wildcat, o Esquadrão se prepara para o Exercício de Resposta Fria em março, que envolve 14.000 soldados de 10 países para testar a capacidade das forças da OTAN de operar juntas no Ártico. 



quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

FOTO: Helicóptero nos alpes italianos

Helicóptero NH90 do Exército Italiano nas montanhas Dolomitas durante o Exercício Falzarego 2018, noroeste da Itália, em julho de 2018.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

FOTO: Helicóptero Kamov na Síria

Kamov Ka-52 Alligator ("Hokum-B") na Síria, 2019.
(Foto Lost Armour.Info)

O Kamov está em operação na Síria desde abril de 2016. Em particular, de acordo com os resultados da campanha na Síria, os fabricantes foram instruídos a aumentar a gama de sistemas de mira óptica e armas de aviação para helicópteros Ka-52 Alligator. Até o momento, os Alligators estão em serviço na versão de helicópteros de apoio de tropa. Sob o contrato assinado em 2011 pela holding Helicopters of Russia e Oboronprom, até 2020 140 dessas máquinas serão entregues.

Bibliografia recomendada:

Mil Mi-24 Hind Gunship,
Alexander Mladenov.

Leitura recomendada:

FOTO: Hinds afegãos26 de abril de 2020.

quinta-feira, 13 de junho de 2019

AIRBUS HELICOPTER UH-72A LAKOTA. As asas da guarda nacional dos Estados Unidos

FICHA TÉCNICA
Peso: 3800 kg (vazio)
Altura: 3,45 m.
Comprimento: 10,20 m.
Propulsão: 2 motores Turbomeca Arriel 1E2 turboshaft com 1476 Hp de potência.
Velocidade máxima: 277 Km/h.
Velocidade de cruzeiro: 240 Km/h.
Alcance: 651 Km.
Razão de subida: 488 m/min.
Altitude máxima: 6096 m.
Carga: 9 soldados equipados ou duas macas  e um grupo médico.
Cargas externas: 1790 kg
Armamento: Sem armamento na versão do exército

domingo, 24 de fevereiro de 2019

MADURO, SUA BATATA ESTÁ ASSANDO.


Uma imagem que pode se tornar real se o comunistinha não largar o osso.

Gostou desta publicação? Receba todas as novas matérias do WARFARE Blog nos seguindo nas redes sociais: INSTAGRAMFACEBOOKMeWe e TWITER. Não deixe de compartilhar também!
Prestigiem nossos parceiros também:
EBLOG: http://eblog.eb.mil.br
NAVIOS DE GUERRA WARFARE Blog: https://www.facebook.com/groups/2186884164961505/ 

terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

HELICÓPTERO SB>1 DEFIANT INICIA OS TESTES DE SOLO


Em 31 de janeiro ultimo, o protótipo do helicóptero Sikorsky/ Boeing SB>1 Defiant iniciou os testes de solo e deu start em seus rotores coaxiais. este helicóptero visa atender o programa Future Vertical Lift (FVL) que tem o objetivo de fornecer um substituto para a frota de helicópteros de transporte médio UH-60 Black Hawk, o helicóptero de ataque AH-64 Apache, o helicópteros de transporte pesado CH-47 Chinook e o helicóptero de reconhecimento OH-58 Kiowa. Seu concorrente, nesse programa é o Bell/ Lockhhed martin V-280 Valour, que já está voando há algum tempo.



Gostou desta publicação? Receba todas as novas matérias do WARFARE Blog nos seguindo nas redes sociais: INSTAGRAMFACEBOOKMeWe e TWITER. Não deixe de compartilhar também!
Prestigiem nossos parceiros também:
NAVIOS DE GUERRA WARFARE Blog: https://www.facebook.com/groups/2186884164961505/ 

quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

A Sikorsky/ Boeing apresentam seu SB>1 Defiant.


Hoje, 26 de dezembro de 2018, o time Sikorsky-Boeing apresentou o moderníssimo protótipo do SB>1 Defiant, sua proposta para o programa Future Vertical Lift que concorrerá com o Bell V-280 Valour visando substituir toda a frota de helicopteros UH-60 Blackhawk, o CH-47 Chinook, OH-58 Kiowa,  e o poderoso helicóptero de combate H-64 Apache.
O modelo teve seu conceito tecnologico desenvolvido sobre a plataforma S-97 Raider que teve seu ensaio de voo bem sucedido no período que se iniciou em 2015 e que apresentou velocidades que superaram os 400 km/h. O Defiant  irá voa ainda mais rápido, se aproximando dos 500 km/h. 
Acima: Uma das duas primeiras fotos do novo Sikorsky/ Boeing SB>1 Defiant.


Gostou desta postagem? Receba todas as novas matérias do WARFARE Blog nos seguindo nas redes sociais: INSTAGRAMFACEBOOKMeWe e TWITER. Não deixe de compartilhar também!
Prestigiem nossos parceiros também:

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

SIKORSKY UH-60 BLACK HAWK. O cavalo de batalha do Exército dos Estados Unidos.

FICHA TÉCNICA 
Peso: 5674 kg (vazio)
Altura: 5,13 m.
Comprimento: 15,27 m.
Propulsão: 2 turbinas General Electric T-700-GE-701C com 1940 hp cada.
Velocidade máxima: 294 Km/h.
Velocidade de cruzeiro: 280 Km/h.
Alcance: 459 Km (combustível interno). 2224 Km (com 4 tanques externos)
Razão de subida vertical: 473 m/min.
Altitude máxima: 4627 m.
Carga: 11 soldados equipados (pode-se aumentar para 14 em casos extremos)
Cargas externas de até 4082 kg
Armamento: Metralhadora calibre FN M-3M 12.7 mm (. 50), Metralhadoras FN MAG em calibre 7,62X51 mm, casulos de foguetes Hidra 70 de 70 mm, Casulos com canhões de 20 ou 30 mm e mísseis AGM-114 Hellfire. SH-60 Seahawk: Torpedos MK-46, MK50 E MK-54, Mísseis antinavio AGM-119 Penguin e AGM-114 Hellfire.

domingo, 29 de julho de 2018

DEMONSTRAÇÃO DO VELHO E ÁGIL AH-6 LITTLE BIRD

Operado pelas Forças Especiais do Exercito dos Estados Unidos, o Hughes (atualmente Boeing) AH-6 Little Bird já atua a mais de 35 anos nesta instituição. Abaixo podemos assitir uma apresentação de sua alta mobilidade.


Você gosta de tecnologia militar? Fique por dentro das atuais e futuras armas que estão em combate no campo de batalha. Assine nossa newsletter na barra direita do site e nos sigam nas redes sociais também! InstagranFacebook, MeWe e Twiter. Compartilhe nas suas redes sociais e ajude o WARFARE crescer.

segunda-feira, 12 de março de 2018

DENEL AH-2 ROOIVALK. Uma solução anti-tanque independente

FICHA TÉCNICA 
Peso: 5700 kg (vazio)
Altura: 5,10 m.
Comprimento: 18,6 m.
Propulsão: 2 motores Turbomeca Makila 1K2 com 2301 HP de potência cada.
Velocidade máxima: 309 Km/h.
Velocidade de cruzeiro: 278 Km/h.
Alcance: 740 Km (combustível interno); 1335 km (combustível externo)
Razão de subida vertical: 798 m/min.
Fator de carga: +2,5 Gs
Altitude máxima: 6100 m.
Armamento: Misseis Denel ZT-6 Mokopa, AGM-114 Hellfire, HOT-3 e mísseis MBDA Mistral contra helicópteros. Lançadores de foguetes de 70 mm.
Interno: Um canhão Vektor GI-2 no calibre 20 mm com 700 munições.


quarta-feira, 12 de outubro de 2016

AUGUSTA/ WESTLAND A-129 INTERNATIONAL. O garanhão italiano de asas rotativas.

FICHA TÉCNICA 
Peso: 3220 kg (vazio)
Altura: 3,04 m.
Comprimento: 12,62 m.
Propulsão: 2 motores  Rolls Royce LHTEC T-800-LHT-802 com 1608 HP de potência cada.
Velocidade máxima: 302 Km/h.
Velocidade de cruzeiro: 278 Km/h.
Alcance:  561 Km (combustível interno); 1000 km (combustível externo)
Razão de subida vertical: 612 m/min.
Fator de carga: +3,5 Gs
Altitude máxima: 6096 m.
Armamento: Mísseis Ar-Ar: FIM-92 Stinger RMP e MBDA Mistral
Mísseis Ar-Superfície: BGM-71D TOW-2 , Spike-ER, AGM114 Hellfire., Foguetes: Hydra 70 e SNIA BPD 81 mm Medusa.
Interno: 1x General Dynamics M197 de 20 mm com 500 munições.

PREFÁCIO
Por Anderson Barros - uma parceria com o site PLANO BRASIL
Os últimos anos a Europa tem mostrado que vem diminuindo sua dependência dos EUA no campo de sistemas bélicos. Sua forte indústria de defesa vem desenvolvendo tecnologia e sistemas para o campo militar apresentando soluções próprias para suas Forças Armadas.
Um exemplo é o desenvolvimento, pelos italianos, do primeiro helicóptero de combate europeu, o Agusta A-129 Mangusta. Foi projetado em 1978, mas só agora, com a versão A-129 International, fabricado pelo consórcio Agusta-Westland, esse helicóptero tem chamado a atenção, sobretudo depois que a Turquia selecionou o A-129 para servir de base para o seu programa de um Helicóptero de ataque e reconhecimento conhecido como ATAK.
A ORIGEM
O Agusta A-129 Mangusta foi desenvolvido a pedido do exercito italiano que viu a necessidade de dotar suas unidades aéreas com um vetor de ataque dedicado com capacidade antitanque. O A-129 foi o primeiro helicóptero de ataque dedicado totalmente projetado e construído na Europa ocidental. Seu projeto se iniciou em 1978 sendo que seu projeto final ficou pronto apenas em 1982. 
Os requisitos do Exercito italiano apontava para um vetor apto a realizar missões antitanque, escolta e ataque á objetivos em solo. O primeiro voo do protótipo inicial (de um total de cinco) ocorreu em 1983. Seu programa de testes e avaliações se estendeu ate meados de 1987, quando então foi assinado o contrato de produção do modelo que viria gerar diversas versões ao logo de sua carreira.
O nome escolhido pelo exercito italiano e pela Agusta para batizar seu novo Helicóptero de ataque foi Mangusta (O mangusto e conhecido pela sua facilidade em matar cobras venenosas.). Esse nome comercial foi escolhido devido o A-129 ser um concorrente direto do Bell A-1 Cobra que naquela época rivalizava com o projeto da Agusta.
Em 1986, os governos da Itália, Holanda, Espanha e Reino Unido assinaram um memorando de entendimento para desenvolver uma versão melhorada do A129, chamado de “Joint European Helicopter”. O memorando solicitava a instalação de motores mais potentes, um novo sistema de rotor, trem de pouso retrátil, melhores sensores e armamento mais potente. Porém o projeto ruiu em 1990, quando Grã-Bretanha e a Holanda decidiram pela compra do AH-64 Apache, enquanto a Espanha optou pelo Eurocopter Tiger.
No inicio da década de 1990 a Agusta começou a trabalhar em uma variante do A-129 Mangusta voltada para o mercado de exportação. Essa nova versão recebeu melhorias nos motores, avionicos e armamentos para atender as exigências do mercado de exportação. Devido a essas modificações a Agusta (agora AgustaWestland ) alterou o nome de Mangusta para International (segundo o fabricando esse novo nome condiz melhor com o seu objetivo  que e o mercado de exportação).
Acima: O protótipo do A-129 Mangusta apresentava linhas mais simples que os atuais AW-129, mas já demonstrava forte potencial de crescimento da aeronave.

PROTEÇÃO

Um dos pontos mais trabalhados no desenvolvimento do A-129 foi a sua capacidade de sobrevivência e segurança da tripulação. A estrutura da cabine da tripulação e os sistemas vitais tais como motorização, tanques de combustível, rotor principal são blindados e resistentes a impactos de munição calibre 12,7 mm. Os propulsores são posicionados nas laterais da fuselagem bem espaçados um do outro e separados pela caixa de transmissão para reduzir a probabilidade de danos simultâneos. Os  tanques de combustível possuem um sistema anti-explosão e anti-vazamento composto por um sistema auto selante alem de um completo sistema de extinção de incêndio. As pás são construídas em materiais compostos altamente resistentes, aumentando sua resistência balística das mesmas sendo capazes de resistir a vários impactos de munição de canhões calibre 23 mm, fornecendo a capacidade de voo seguro mesmo após ter sido atingida. A estrutura principal do A-129 possui tecnologia anti-crash (antichoque) com capacidade de absorção de impacto, que também é aplicada nos assentos da tripulação, que juntamente com o conjunto de trens de pouso principais que foram projetados para suportar o impacto de uma queda.

Outro sistema de proteção e o supressor de calor nos bocais de exaustão que resfria e direciona o fluxo das turbinas para longe da estrutura da aeronave diminuído a assinatura IR do vetor e a integração do filtro separador de partículas (Pall Vortex Engine Air Particle Separator System), que visa a não ingestão de FODs ou grãos de areia.  O vetor também possui proteção contra ambientes QBN (Químico, biológico e nuclear).
Acima: A proteção do A-129 vai além de placas de blindagens capazes de "segurar" projéteis calibre 12,7 mm. A aeronave conta com um lançador de iscas chaffs e flares atras do rotor principal, que lança iscas contra mísseis guiados a calor (IR) e por radar.

SISTEMAS EMBARCADOS
O AW-129 utiliza unidades de exibição com o conceito de glass cockpit e um elevado nível de automação de seus sistemas, visando à redução da carga de trabalho dos tripulantes nas múltiplas tarefas que este vetor pode realizar.
O vetor possui integração de um sistema de posicionamento global GPS, sistema de navegação inercial (satélite-inercial), novas e poderosas unidades de processamento, novos softwares e a integração do sistema de visão noturna HIRNS (Helicopter Infrared Navigation System).
O vetor também foi compatibilizado com a utilização de óculos de visão noturna. Para a detecção, identificação e designação de alvos o A-129 foi equipado com o sistema HIRNS, que é composto por um sistema FLIR fornecido pela Honeywell, uma câmera CCD TV que substituiu o sistema de mira telescópica TSU (Telescópica Sight Unit), um sistema de telêmetro laser e um designador laser, que são montados em uma torre giratória sobre o nariz e um sensor IR que fica alocado à frente do nariz em uma pequena torre giratória, que fornece uma visão progressiva ao piloto em ambientes noturnos e em, mas condições climáticas.
Este sensor é integrado ao sistema de mira montado no capacete IHADS (integrated helmet and display sighting system), que direciona o sensor IR para onde o piloto estiver olhando, a mira montada fornece informações de navegação que permitem o voo Nap-of-the-earth (NOE) com baixo perfil seguindo a baixa altura, utilizando o mascaramento do terreno, se escondendo atrás das imperfeições do solo e das copas das árvores evitando a detecção pelos radares inimigos.
Este sistema de mira montada no capacete também permite apontar automaticamente o canhão para onde o copiloto-artilheiro estiver olhando. O A-129 está equipado com uma suíte de contramedidas eletrônicas e  descartáveis composta por um sistema de alerta de radar RWR (Radar Warning receiver) Elettronica ELT-156, sistema de alerta de laser LES (laser warning systen) BAE Systems Itália RALM-101, sistema de jammer EM Elettronica ELT-554, sistema de jammer IR BAE Systems IEWS NA/ALQ-144A e dispensadores de Chaff e Flare.
Acima: O A-129 possui uma moderna avionica com conceito Glass cockpit, que reduz a carga de trabalho da tripulação.

SISTEMAS DE ARMAS
O A-129 International pode ser dotado com uma ampla gama de armas em seus quatro pontos de fixação de armamento. Para missões anti superfície e antitanque o mesmo pode ser equipado com mísseis ar-terra AGM-114 Hellfire de origem americana possuindo um alcance máximo de 8 km ou o míssil Rafael Spike-ER (Extender Range) de origem israelenses com alcance máximo de 8 km.
O A-129 também pode ser equipado com a família de mísseis mais antigos Raytheon BGM-71 TOW II (Tube-launched, Optically-tracked, Wire-guided) o seu alcance varia de acordo com a versão podendo chegar ate 4.200 metros.
Outro armamento ar-solo é o foguete Medusa de 81 milímetros no qual o podem ser carregados quatro lançadores com sete foguetes. Outro modelo de foguete empregado e o Hydra 70 (70 mm) podendo receber lançadores do modelo M260 para sete foguetes ou M261 para 19 foguetes.
Outra possibilidade que pode ser integrada ao AW-129 e o novo míssil Turco Roketsan UMTAS, que possui um alcance máximo de 8 km e o foguete guiado Roketsan CIRIT 70 mm, guiado a laser semiativo, que possui um alcance máximo de 8 km ambas as armas equipam a versão Turca do AW-129 Internacional (denominada T-129 ATAK).
O Armamento de tubo consiste em um canhão General Dynamics M-197 20 mm de 3 canos giratórios tipo Gatling  com cadência de 750 tiros por minuto montado em uma torre Otobreda TM 197B.
Alem do canhão  existe provisão para dois  POD  FN Herstal HMP-250 equipado com uma metralhadora  FN Herstal M3P calibre 12.7×99mm (.50 BMG) com capacidade para 250 munições. Para combate ar ar  o mesmo pode ser equipado com  mísseis MBDA Mistral guiados por infravermelho (IR) com alcance de 6 km e FIM-92 Stinger, guiado por infravermelho, com um alcance de 4,5 km.
Acima: O armamento orgânico do A-129 é o canhão General Dynamics M-197 em calibre 20 mm, o mesmo usado no famoso helicóptero de combate norte americano AH-1W/Z Cobra.

PROPULSÃO
O A-129 faz uso de uma nova propulsão que substituiu os antigos motores Rolls-Royce Gem 2-1004D. A nova motorização ficou a cargo dos motores LHTEC T-800 fabricado pela Light Helicopter Turbine Engine Company (joint venture entre a Rolls-Royce e Honeywell).
Originalmente este motor foi desenvolvido para o programa do helicóptero Boeing-Sikorsky RAH-66 Comanche. Porém depois do cancelamento do Comanche a LHTEC começou a oferecer seu motor no mercado no qual foi bem aceito passando a equipar os modelos Agusta Westland  Super Lynx 300 e AW-159 WildCat alem de outros projetos.
Os dois motores LHTEC T-800 (sua variante de exportação e chamada de CTS-800) entregam normalmente uma potência de 1563 hp cada mas caso seja necessário o os motores em caráter de emergência podem desenvolver uma potencia de  1608 hp.
Graças a essa potencia o AW-129 possui uma taxa de subida de 612 m/min podendo atingir uma velocidade máxima de 302 Km/h e velocidade de cruzeiro de 278 Km/h. Seu raio de ação e de  561 km e seu alcance e de 1000 km.
Acima: O novo motor LHTEC T-800 são usado no AW-129 são muito mais potentes que os motores originais Rolls-Royce Gem 2-1004D e dão desempenho superior à aeronave.

VARIANTES
A129A Mangusta – Versão de produção original, alimentado por dois motores Rolls-Royce. Gem 2-1004D.
A-129C (CBT – Combate) – Versão atualizada para o exército italiano, que incorpora os mesmos avanços da versão A-129 internacional,  onde os avionicos foram modernizados e a motorização foi mantida  original, com os Rolls Royce Gem 2-1004D que possuem uma potencia máxima unitária de 1120 HP.
A-129D Mangusta – Versão modernizada do modelo CBT com sistemas desenvolvidos para o AW-129 Internacional. O mesmo recebeu um novo conjunto de rotores de cinco pás, canhão General Dynamics M197, torre EOS (Electro-Optical Systems) Rafael Toplite III e capacidade de lançar mísseis Spike ER.
Além disso, o vetor foi  homologado para uso em operações navais onde futuramente ira receber um sistema de dobragem das pás do rotor.
A-129I Internacional (Renomeado como AW-129 Internacional) – Versão dedicada ao mercado de exportação seu projeto começou no inicio dos anos de 1990. Para atender esse mercado o A-129I foi equipado com os propulsores LHTEC T-800 e a nova torre Otobreda TM 197B equipada com o canhão General Dynamics M197 20 mm de 3 canos giratórios tipo Gatling.
Esta nova versão também apresentava um novo conjunto de rotores de cinco pás ao invés de quatro da versão A-129 A, também possuía maior capacidade de combustível e uma avionica modernizada. Essa variante foi selecionada pela Turquia para seu programa de helicóptero de ataque.
TAI T-129 ATAK – Versão baseado no  Agusta Westland  A-129 internacional (AW-129) para atender as exigências Turcas que incluía entre outras coisas o uso de sistemas/avionicos  e armamentos de Origem Turca.
O mesmo também recebeu melhorias para reduziu substancialmente o RCS do vetor como tinta RAP (Radar Asborbent Paint) e materiais RAM (Radar Absorbent Material) e novos bocais de admissão que escondem o duto de entrada da turbina, mascarando as partes quentes, que juntamente com os supressores IR nos bocais de exaustão que direcionam o fluxo das turbinas para longe da estrutura, reduzem substancialmente a assinatura IR do vetor.
Acima: O T-129 Atak é a versão turca do AW-129, com sistemas desenvolvidos pela industria da Turquia.

CONCLUSÃO
O A-129 incorpora tecnologias e soluções interessantes que englobam um custo de aquisição e operação bem acessível. Um bom exemplo disso foi à Turquia que vendo a necessidade de equipar seu exercito com um helicóptero de ataque dedicado capaz de combater nos novos cenários da guerra moderna escolheu o AW-129 Internacional como o modelo base para o desenvolvimento de seu novo vetor.
O desenvolvimento do programa Turco ficou a cargo da Agusta Westland da Itália e pelas turcas Aselsan e TAI (Turkish Aerospace Industries). Esse exemplo poderia ser seguido pelo Brasil onde o AW-129 Internacional poderia ser adaptado aos requerimentos da Aviação do Exercito, sobretudo para suas operações no teatro amazônico. Seguindo o exemplo Turco empresas brasileiras poderiam se tornar fornecedoras para uma variante nacionalizada do  AW-129.
O A-129 seria um ótimo vetor para operar no Teatro de Operações Brasileiros podendo ser operado pela Aviação do Exercito e pelo Corpo de Fuzileiros navais (graças a capacidade do A-129 de se operar embarcado). Operacionalmente seria uma excelente escolta para os Helicópteros de Manobras da Aviação do EB apoiando os mesmos em missões de assalto aerotransportado, Operações especiais (Infiltração/Exfiltração), Busca e Salvamento em Combate. Alem do fato de que atualmente a AvEx (Aviação do Exercito) carece de um vetor de ataque dedicado no cenário amazônico.
Acima: Imagem em corte do A-129 mangusta das primeiras gerações.

VÍDEO


Você gosta de tecnologia militar? Fique por dentro das atuais e futuras armas que estarão em combate no campo de batalha. Siga o WARFARE no TwitterFacebook.

terça-feira, 5 de julho de 2016

KAMOV KA-52 ALLIGATOR. O feroz caçador russo.

FICHA TÉCNICA 
Peso: 8000 kg (vazio)
Altura: 4,95 m.
Comprimento: 13,53 m.
Propulsão: Duas turbonas Klimov VK-2500 com 2400 hp cada.
Velocidade máxima: 300 Km/h.
Velocidade de cruzeiro: 260 Km/h.
Alcance: 460 Km (combustível interno); 1150 km (combustível externo)
Razão de subida vertical: 720 m/min.
Fator de carga: +3 Gs
Altitude máxima: 5500 m.
Armamento: Um canhão 2A42 de 30 mm, 12 mísseis AT-16 Vikhr antitanque, 12 mísseis Ataka, 2 casulos B-8V20A com 20 foguetes S-8 de 80 mm, 2 mísseis ar ar R-73 Archer, 4 mísseis Igla V, 2 casulos com um canhão duplo UPK-23 de 23 mm,e  bombas de 500 kg. Um total de 2000 kg de armas e tanques podem ser transportados.

DESCRIÇÃO
Por Carlos E.S.Junior
A história deste excelente helicóptero de combate começa perto do final do período conhecido como guerra fria, entre os anos 80 e início dos anos 90, quando os soviéticos estavam testando dois modelos de helicópteros de combate para assumirem o papel de helicóptero de ataque da força aérea soviética. Os concorrentes eram o Mil Mi-28 Havoc e o Kamov Ka-50 Hokun, sendo que este ultimo, um modelo com características incomum como o rotor coaxial onde se tem duas hélices montadas uma sobre a outra girando em sentidos opostos para anular o torque da outra. Embora não seja comum vermos essa tecnologia nos helicópteros do mundo, ela é empregada normalmente nos modelos desenvolvidos pela empresa russa Kamov.
Nessa concorrência vencida pelo modelo Ka-50, houve um interessante fato de que o modelo derrotado, o Mi-28 Havoc, foi desenvolvido e adquirido posteriormente pelas forças armadas russas com a versão Mil- Mi-28N Night Hunter já descrito neste site de forma que os dois modelos acabaram sendo adotados.
Acima: O Kamov Ka-50 Hokun venceu uma concorrência para fornecer um helicóptero de ataque dedicado para a força aérea soviética. A Rússia, necessitava de uma aeronave mais flexível e deram a responsabilidade para a Kamov desenvolver um projeto baseado no Ka-50.
Os russos precisavam de um modelo de helicóptero multifunção para também executar missões de reconhecimento e a partir de 1994 a Kamov foi contratada para desenvolver uma variante do seu Hokum para essa tarefa. Como o helicóptero teria mais sensores e uma maior complexidade de operação, ele deveria ser biplace para dividir as tarefas de pilotar e gerenciar estes sistemas, entre dois tripulantes e a Kamov teve a ideia de colocar este segundo tripulante em uma posição lado a lado com o piloto, pois isso melhoraria a comunicação entre eles e consequentemente facilitaria a execução da missão. O novo modelo biplace passou a se chamar Ka-52 e foi apelidado de Alligator. O modelo possui uma fuselagem blindada capaz de "segurar" impactos de canhões de até 23 mm na área do cockpit. Já no resto da fuselagem, a aeronave suporta impactos de até 12,7 mm, ou seja, a aeronave é bastante sólida, e totalmente imune a armas de assalto como fuzis em calibre 5,56 ou 7,62 mm usados pelo ocidente. Outro ponto importantíssimo é uma característica impar deste modelo de helicóptero de ataque: Ele permite a seus tripulantes ejetarem. Sim, é exatamente isso que você leu, caro leitor. A forma como isso ocorre é o seguinte: Primeiro as hélices são ejetadas com explosivos, e depois os assentos da tripulação podem ser ejetados da aeronave. A família Ka-50 Hokun, do qual o Ka-52 deriva, são os únicos helicópteros do mundo com essa capacidade.
Acima: O Ka-52 é uma versão multifunção do Ka-50 Hokun e que coloca a tripulação em posição lado a lado para melhorar a eficiência da execução da missão. Afinal duas cabeças pensam melhor que uma segundo o velho ditado popular.
O Ka-52 tem um sistema de hélices sobre postas que giram em sentido contrario, chamado rotor coaxial, conforme comentado no início deste artigo.  Isso permite que a aeronave tenha um desenho menor que a de um helicóptero comum, uma vez que não é necessário um rotor de cauda.
Para movimentar essas hélices são usados dois motores Klimov VK-2500 que fornecem 2400 Hp cada um dando uma velocidade máxima de 300 km/h ao Ka-52. Sua razão de subida é de 720 metros por minuto, pouco menos que a de um AH-64D Apache norte americano, mas ainda muito bom para essa categoria de aeronave. O Ka-52 tem um alcance de 460 km com combustível interno, podendo ser ampliado com o uso de tanques externos para 1150 km. O modelo apresenta, também, alta manobrabilidade e agilidade, sendo capaz de manobras de 3 Gs, o colocando em pé de igualdade com os melhores helicópteros de ataque do mundo. Outras particularidades sobre sua capacidade de voo é sua capacidade de voar para trás a 90 km/h e lateralmente a 80 km/h, além de poder mergulhar a velocidade de até 350 km/h.
Acima: O Ka-52 usa duas turbinas Klimov VK-2500 que lhe fornecem 4800 hp de potencia total.
O Ka-52 tem uma suíte eletrônica mais completa que seu seu irmão mais velho Ka-50. No radome do Ka-52 foi instalado um sistema de radar Phazotron-NIIR Arbalet FH-01-52 que opera com ondas milimétricas e possui capacidade de produzir mapas do solo a uma distancia de até 32 km, podendo detectar uma ponte a 25 km e um MBT a 12 km de distancia. Além deste radar, um outro sistema de radar montado no mastro do rotor, como no modelo norte americano AH-64D Longbow Apache, e chamado de L-Arbelet, pode ser instalado no Ka-52. O L- Arbelet tem dimensões bem menores que o radar Longbow norte americano, e opera com ondas decimétricas, sendo que seu alcance é de 15 km contra um alvo do tamanho de um caça convencional (5m2). A função deste sistema é proteger o Ka-52 de forma que ele opera integrado aos sistemas de defesa e contra-medidas da aeronave.
O Ka-52 está equipado com um sistema multi sensor de detecção passiva Samshit 50T que possui um sistema de TV, um FLIR (Forward Looking Infra-Red ou sistema de visão infravermelha), um designador laser que ilumina os alvos para os mísseis anti tanque que ele transporta, e um telêmetro a laser cujo alcance pode chegar a 10 km. Alternativamente o Ka-52 pode ser equipado com o sistema  FLIR GOES-521, que fica abaixo do radome do radar.
O sistema de proteção ativa do Ka-52 está equipado com o lançador UV-26 de iscas infravermelhas flare e iscas eletromagnéticas chaff que ficam montados nas pontas das semi asas do helicóptero. O sistema de interferência eletrônica ativa (jammer) IR L370-5 Vitebsk produz ruido nos sistemas de radares inimigos dificultando a localização exata da aeronave. Além disso, o Ka-52 também possui um sistema de alerta de lançamento de mísseis MAK-UFM que alerta a tripulação quando um míssil estiver a caminho de destruir o helicóptero permitindo ao piloto tentar alguma medida evasiva.
O piloto do Ka-52 usa um capacete equipado com display integrado aos sistemas e armas da aeronave chamado HMD Zh-3YM-1 Schchel-3U que permite engajar alcos sem necessidade e manobrar o helicóptero. esse tipo de equipamento se tornou básico entre as novas aeronaves de asas rotativas e fixas.
Acima: O cockpit do Ka-52 lembra a de uma aeronave de transporte com sua tripulação disposta lado a lado. Isso facilita a comunicação e a agilidade na tomada de decisão em missões de combate.
Vamos falar de garras e dentes agora. A capacidade ofensiva do Ka-52 Alligator é de fazer inveja a muito helicóptero do mercado. O mercado de helicópteros de ataque podem ser divididos por helicópteros de transporte adaptados para combate, helicópteros de ataque leve e helicópteros de ataque pesado. O Ka -52 sem a menor sombra de duvida se posiciona nessa ultima classificação. Seu armamento orgânico é um potente canhão de Shipunov 2A42 em calibre 30 mm carregado com 460 granadas que podem ser do tipo HE Frag (alto explosivo de fragmentação ou a AP (armor piercing ou perfurante de blindagem). Este canhão é o mesmo empregado no Mi-28 Night Hunter e é considerado o mais potente canhão instalado em um helicóptero atualmente. Vale observar que este canhão tem uma pequena mobilidade transversal e em elevação de forma que ele não é fixo como muitos pensam. mesmo assim, o piloto precisa manobrar o helicóptero para poder fazer a visada. Como todos os helicópteros de ataque existente, o Ka-52 também pode ser empregado com lançadores de foguetes não guiados. No caso aqui, o tipo usado é o clássico pod B para 20 foguetes  S-8 calibre 80 mm cujo alcance pode chegar a 4 km dependendo da versão do foguete. Também, ainda nesse tipo de armamento, pode ser transportado o pod BL-13L para 5 foguetes pesados S-13 de 122 mm cujo alcance é de cerca de 3 km. Agora vamos tratar da estrela do armamento do Ka-52: O míssil guiado anti tanque 9K121 Vikhr guiado a laser é transportado em lançadores com 6 tubos totalizando 12 mísseis. Observe que essa configuração não sacrifica os pods de foguetes que são transportados juntos. O 9K121 Vikhr tem alcance de 8 km e é capaz de ser empregado com sucesso mesmo contra alvos usando blindagem extra reativa, graças a sua ogiva dupla em tandem (uma atras da outra) de 12 kg que consiste de uma ogiva de alto explosivo seguida por uma penetradora de blindagem.
Outras armas disponíveis para o Ka-52 são o dispensador de sub-munições KMGU-2 que lança minas anti tanque e anti pessoal, sobre uma grande área; mísseis ar ar Igla V, derivados do míssil anti aéreo lançado do ombro, guiado por infravermelho e com alcance de 5 km, assim como o poderoso míssil ar ar R-73 Archer, com capacidade de engajamento fora da linha de visada (ele pode ser mirado pelo capacete do piloto com meros movimentos da cabeça). Este míssil, comum em aeronaves de combate como o Su-27/30/35 Flanker e o MIG-29 Fulcrum, tem alcance de 30 km aproximativamente.
O Ka-52 possui 6 cabides na sua semi asa para transporte de armamentos cujo peso pode chegar a 2000 kg.
Acima: Manobrável e muito bem armado, o Ka-52 está entre os 3 mais poderosos helicópteros de combate do mundo atualmente.
O Ka-52 Alligator é um dos mais bem equipados e capazes helicópteros de combate do mundo. Ele reúne proteção blindada, sistemas avançados de detecção e guerra eletrônica, armamento pesado e ótimo desempenho. Sem duvidas é uma aeronave do qual o inimigo não vai querer por perto. Os russos vendem esse poderoso helicóptero a um custo de aproximadamente U$ 20 milhões de dólares a unidade já foi exportado para o Egito que adquiriu 46 unidades do modelo para sua força aérea enquanto que a Rússia encomendou 74 unidades do Ka-52 que deve operar ao lado de 81 unidades do Mi-28 Night Hunter.
Acima: Com sua aparência ameaçadora, o Ka-52 é inconfundível com seu sistema de helices coaxiais.


ABAIXO TEMOS UM VÍDEO COM O KA-52 ALLIGATOR


Você gosta de tecnologia militar? Fique por dentro das atuais e futuras armas que estarão em combate no campo de batalha. Siga o WARFARE no TwitterFacebook.