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segunda-feira, 16 de novembro de 2020

FOTO: Invasão argentina das Ilhas Falklands

Primero Cabo Jacinto Eliseo Batista, comando anfíbio argentino, escoltando prisioneiros britânicos em Port Stanley, durante a na invasão das ilhas Falklands em 2 de abril de 1982.
O Royal Marine à frente é Lou Armour.

Por Filipe do A. Monteiro, Warfare Blog, 16 de novembro de 2020.

A foto foi tirada durante a Operação Rosário, a invasão argentina das Falklands britânicas, após o governador Rex Hunt ordenar a rendição, e rodou o mundo. Os prisioneiros são Royal Marines do Naval Party 8901 (Destacamento Naval 8901, NP 8901) que defenderam a Casa do Governador em Stanley.

A invasão anfíbia, comandada pela marinha argentina sob o Vice-Almirante Carlos Büsser, se baseou na superioridade absoluta sobre os defensores britânicos. Apesar da execução desastrada, com os comandos anfíbios perdendo um tenente morto e 4 comandos feridos no ataque à Casa do Governador, com o ataque sendo repelido, a pequena guarnição do NP 8901 não tinha como resistir ao esforço conjunto das forças argentinas; com um batalhão de fuzileiros navais argentinos (BM 2) já desembarcado e avançando em direção à Stanley. Para evitar perdas inúteis, o governador Rex Hunt ordenou aos reais fuzileiros britânicos que se rendessem.

Quando a Força-Tarefa britânica se dirigiu ao arquipélago, em 5 de abril (meros 3 dias depois da famosa foto), o Primero Cabo Jacinto Eliseo Batista foi retirado das Falklands porque sua captura seria um golpe de propaganda muito duro. Ele continuou na IMARA e se aposentou como Suboficial.

Em menos de 3 meses, em 14 de junho de 1982, o mesmo NP 8901 hasteou a bandeira britânica na Casa do Governador que tão bravamente defenderam.

Reais fuzileiros navais da Naval Party 8901 hasteando a bandeira britânica na Casa do Governador em Stanley, após a rendição argentina em 14 de junho de 1982; 10 semanas após a invasão.

Na Geórgia do Sul, que ainda resistia após a rendição de Stanley, a pequena guarnição de Royal Marines liderada por um tenente derrubou um helicóptero antes de engajar um navio de guerra em 3 de abril. A corveta ARA Guerrico foi colocada fora de combate por um lança-rojão Carl Gustav 84mm disparado por um Royal Marine na linha d'água, rompendo o casco e causando inundação, enquanto o Sargento Peter James Leach manteve a ponte do Guerrico sob fogo de sniper e incapaz de coordenar o navio. O ARA Guerrico foi forçado a se afastar da costa, tendo já levado um segundo tiro de 84mm no seus sistema Exocet.

Uma guarnição de 55 fuzileiros navais argentinos foi estabelecida na Geórgia do Sul. Com reforços do exército, a guarnição se elevou a 150 militares e se renderia sem disparar um único tiro em 25 de abril de 1982.

Manifestações e tumultos em Buenos Aires após a rendição argentina


Bibliografia recomendada:




Leitura recomendada:

segunda-feira, 28 de setembro de 2020

GALERIA: Comandos Anfíbios brasileiros e argentinos na Operação Fraterno XXXI

Por Filipe do A. Monteiro, Warfare Blog, 28 de setembro de 2020.

Fase anfíbia da Operação Fraterno XXXI entre a Marinha do Brasil e a Armada Argentina, com os comandos anfíbios brasileiros e argentinos ocorrida em Puerto Belgrano, na região de Punta Alta, Argentina, em 2013. As fotos foram inicialmente disponibilizadas no blog Taringa na época.

O Objetivo do exercício é realizar uma operação anfíbia nas zona costeira afim de aumentar a interoperabilidade entre as duas marinhas e otimizar doutrinas, táticas e procedimentos operacionais para o emprego de forças da Marinha.




























































Bibliografia recomendada:

A História Secreta das Forças Especiais.
Éric Denécé.

World Special Forces Insignia.
Gordon L. Rottman.

Leitura recomendada: