Tipo: Submetralhadora/ Arma de defesa pessoal.
Sistema de operação: Operação a gás com ferrolho rotativo.
Calibre: 4,6X30 mm.
Capacidade: 20, 30 e 40 cartuchos.
Peso: 1,9 Kg (vazio).
Comprimento Total: 63,8 cm (Estendida), 41,5 cm (coronha rebatida).
Comprimento do Cano: 7,09 polegadas .
Miras: Miras ajustáveis. Trilho picatinny com opção de miras eletrônicas e ópticas. Além de miras a laser.
Cadência de tiro: 950 tiros por minuto.
Velocidade na Boca do Cano: 735 m/seg.
Velocidade na Boca do Cano: 735 m/seg.
DESCRIÇÃO
Por Carlos Junior
Imaginem uma arma compacta, que permita uma portabilidade de uma submetralhadora tipica em calibre 9 mm, mas com a potência e poder de fogo de um fuzil de assalto. Pois bem, esta arma existe e é fabricada pelos competentes alemães da Heckler & Koch (HK). A necessidade desse conceito vem de uma séria mudança no ambiente de combate onde cada vez mais encontramos oponentes equipados com coletes balísticos que anulam a eficácia da popular munição 9X19 mm Parabellum. Com essa ideia em mente, a HK precisou desenvolver todo um novo sistema de arma que inclui a submetralhadora em si, e uma nova munição que fosse tão potente como o conceito apregoa, mas com um tamanho compacto que pudesse ser usada em carregadores de dimensões similares a encontrada nas tradicionais submetralhadoras em calibre 9 mm. A novidade foi apresentada no ano 2001 e foi batizada de HK MP-7 PDW (Personal Defense Weapon), uma moderníssima submetralhadora desenvolvida para usar uma novíssima munição em calibre 4,6X30 mm, capaz de desenvolver velocidade supersônica de 735 m/seg, similar a de um fuzil em calibre 7,62X39 mm. A título de comparação, um projétil 9 mm consegue velocidade de 380 m/seg com carga standard.
Acima: A submetralhadora MP-7A1 está em uso em várias forças armadas do mundo. O exemplar da foto é do exército alemão.
A munição 4,6X30 mm perfura com tranquilidade um colete balístico com nível IIA (capaz de suportar tiros de 9 mm), porém, sua elevada capacidade de penetração leva a uma limitada capacidade de transferência de energia do projétil a seu alvo. Isso, por sua vez, resulta em um poder de parada menor caso o alvo seja atingido de forma direta.
A MP-7 opera por um sistema pouco usual em submetralhadoras que é o de aproveitamento de gases com um recuo curto e trancamento por ferrolho rotativo. Esse sistema é muito similar ao encontrado no fuzil do mesmo fabricante, modelo G-36 já apresentado neste site. A MP-7 consegue atingir uma cadência de 950 tiros por minuto quando configurada para tiro em totalmente automático. O seletor de tiro permite 3 posições que são automático, semi automático e segurança (travada). O alcance efetivo da MP-7 com sua munição 4,6X30 mm é de 100 metros, onde o projétil é ainda capaz de transfixar um capacete balístico padrão.
Acima: Nessa foto vemos o detalhe da tecla de seleção de regime de fogo e a janela de ejeção dos cartuchos deflagrados. A MP-7 tem uma cadência de tiro alta e não tem regime de tiro em rajada curta, obrigando o operador ser disciplinado e treinado para evitar desperdício de munição.
Acima: Aqui temos o detalhe da manopla de apoio dobrável (em posição estendida) e um supressor de ruído instalado no cano, muito usado em operações especias.
A MP-7 pode operar com carregadores de 20, 30 ou 40 cartuchos que é colocado por dentro da empunhadura da arma ao melhor estilo UZI, o que permite manter o cano da arma com bom comprimento (7,09 polegadas), sem contudo, deixar a arma excessivamente longa. As teclas de comando do seletor de tiro e a de manejo do ferrolho operam de forma ambidestra. Alias, cabe uma observação aqui. A alavanca de manejo do ferrolho é ao estilo AR-15/M-16, localizada atras da arma, acima da base da coronha retrátil. As versões atuais da MP-7 possuem uma peculiaridade em seu gatilho que possui uma tecla de segurança inserida, como nas pistolas Glock.
A MP-7 possui uma manopla de apoio dobrável abaixo da parte frontal que pode ser usada como guarda mão quando dobrada ou ponto de apoio quando estendido. Há trilhos padrão picatinny para facilitar a instalação de acessórios como miras ópticas, lanternas ou apontadores a laser.
Acima: Os trilhos picatinny para acessórios facilitam muito a instalação de acessório como esta mira red dot.
A MP-7, devido a sua compacticidade e poder de fogo, permite que seja ideal para uso em ambientes apertados como dentro de veículos como tanques de guerra ou como arma de defesa pessoal de um piloto de combate em um caça que seja abatido. Assim, o piloto, ao ejetar terá junto consigo uma compacta arma com bom alcance e poder de fogo para se defender de eventuais inimigos que tentem lhe capturar. O conceito de arma de defesa pessoal PDW que atende a MP-7 tem ainda um outro protagonista. O modelo P-90 da também excelente FN Herstal da Bélgica. Igualmente como na MP-7, a P-90 usa uma munição especifica para sua arma que também tem desempenho bastante similar ao da MP-7, porém com um calibre um pouco maior.
A MP-7 é uma fantástica submetralhadora, principalmente para operações especiais onde as necessidades do combatente em um ambiente de hostilidade mais agressiva se faz presente, fornecendo uma solução prática, eficiente e confiável.
Acima: O desenho da MP-7 traz consigo uma excelente ergonomia e uma inconfiável influencia da família G-36.
Acima: Nessa foto podemos ver um operador dos SEALs com sua MP-7A1. esta arma foi empregada na operação que levou a morte do terrorista Osama Bin Ladem.
ABAIXO TEMOS UM VÍDEO COM A APRESENTAÇÃO DA HK MP-7A1. Acima: A submetralhadora MP-7A1 está em uso em várias forças armadas do mundo. O exemplar da foto é do exército alemão.
A munição 4,6X30 mm perfura com tranquilidade um colete balístico com nível IIA (capaz de suportar tiros de 9 mm), porém, sua elevada capacidade de penetração leva a uma limitada capacidade de transferência de energia do projétil a seu alvo. Isso, por sua vez, resulta em um poder de parada menor caso o alvo seja atingido de forma direta.
A MP-7 opera por um sistema pouco usual em submetralhadoras que é o de aproveitamento de gases com um recuo curto e trancamento por ferrolho rotativo. Esse sistema é muito similar ao encontrado no fuzil do mesmo fabricante, modelo G-36 já apresentado neste site. A MP-7 consegue atingir uma cadência de 950 tiros por minuto quando configurada para tiro em totalmente automático. O seletor de tiro permite 3 posições que são automático, semi automático e segurança (travada). O alcance efetivo da MP-7 com sua munição 4,6X30 mm é de 100 metros, onde o projétil é ainda capaz de transfixar um capacete balístico padrão.
Acima: Nessa foto vemos o detalhe da tecla de seleção de regime de fogo e a janela de ejeção dos cartuchos deflagrados. A MP-7 tem uma cadência de tiro alta e não tem regime de tiro em rajada curta, obrigando o operador ser disciplinado e treinado para evitar desperdício de munição.
Acima: Aqui temos o detalhe da manopla de apoio dobrável (em posição estendida) e um supressor de ruído instalado no cano, muito usado em operações especias.
A MP-7 pode operar com carregadores de 20, 30 ou 40 cartuchos que é colocado por dentro da empunhadura da arma ao melhor estilo UZI, o que permite manter o cano da arma com bom comprimento (7,09 polegadas), sem contudo, deixar a arma excessivamente longa. As teclas de comando do seletor de tiro e a de manejo do ferrolho operam de forma ambidestra. Alias, cabe uma observação aqui. A alavanca de manejo do ferrolho é ao estilo AR-15/M-16, localizada atras da arma, acima da base da coronha retrátil. As versões atuais da MP-7 possuem uma peculiaridade em seu gatilho que possui uma tecla de segurança inserida, como nas pistolas Glock.
A MP-7 possui uma manopla de apoio dobrável abaixo da parte frontal que pode ser usada como guarda mão quando dobrada ou ponto de apoio quando estendido. Há trilhos padrão picatinny para facilitar a instalação de acessórios como miras ópticas, lanternas ou apontadores a laser.
Acima: Os trilhos picatinny para acessórios facilitam muito a instalação de acessório como esta mira red dot.
A MP-7, devido a sua compacticidade e poder de fogo, permite que seja ideal para uso em ambientes apertados como dentro de veículos como tanques de guerra ou como arma de defesa pessoal de um piloto de combate em um caça que seja abatido. Assim, o piloto, ao ejetar terá junto consigo uma compacta arma com bom alcance e poder de fogo para se defender de eventuais inimigos que tentem lhe capturar. O conceito de arma de defesa pessoal PDW que atende a MP-7 tem ainda um outro protagonista. O modelo P-90 da também excelente FN Herstal da Bélgica. Igualmente como na MP-7, a P-90 usa uma munição especifica para sua arma que também tem desempenho bastante similar ao da MP-7, porém com um calibre um pouco maior.
A MP-7 é uma fantástica submetralhadora, principalmente para operações especiais onde as necessidades do combatente em um ambiente de hostilidade mais agressiva se faz presente, fornecendo uma solução prática, eficiente e confiável.
Acima: O desenho da MP-7 traz consigo uma excelente ergonomia e uma inconfiável influencia da família G-36.
Acima: Nessa foto podemos ver um operador dos SEALs com sua MP-7A1. esta arma foi empregada na operação que levou a morte do terrorista Osama Bin Ladem.
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