quinta-feira, 16 de agosto de 2018

IZHMASH KALASHNIKOV AK-47. A maior lenda do mundo das armas de fogo.


FICHA TÉCNICA
Tipo: Fuzil de assalto.
Miras: Miras abertas com alça regulável e massa fixa.
Peso: 3,8 Kg (carregador vazio), 4,3 Kg (carregada).
Sistema de operação: A gás e ferrolho com trancamento rotativo
Calibre:  7,62X39 mm.
Comprimento Total: 87 cm (coronha fixa de madeira).
Comprimento do Cano: 16,34 pol.
Velocidade na Boca do Cano: 715 m/seg.
Cadência de tiro: 600 tiros/ min.

DESCRIÇÃO
Por Carlos Junior
Em todos estes muitos anos de leituras e pesquisas sobre sistemas de armas, nenhuma outra arma se mostrou tão popular quanto o “praticamente onipresente" fuzil Kalashnikov, ou, como é mais conhecido, o AK-47. Nas mãos de tropas regulamentares do antigo bloco soviético ou nas mãos de um traficante, o modelo tem participado pesadamente de, praticamente, todos os conflitos do mundo desde os anos 50. Muitas histórias foram contadas sobre este fuzil e suas capacidades vivem em volta de uma mística muito grande.
A história do AK-47 começou em 1943, ano em que o governo soviético solicitou que os escritórios de projetos de armas desenvolvessem um novo fuzil de assalto que utilizasse um novo tipo de munição que fosse mais barato de produzir e que tivesse desempenho  que estivesse entre e o potente 7,92X57 mm Mauser e  a munição calibre .30, usado nas consagradas carabinas M-1, do Exército dos Estados Unidos. O calibre 7,62X41 mm, que estava sendo desenvolvido para esta nova arma passou por modificações e foi encurtado para o nova dimensão 7,62X39 mm, caindo dentro do que o Exército Soviético queria para seu novo fuzil.
Acima: O protótipo do fuzil Sudaev AS-44 que operava com a munição 7,62X41 mm foi uma das armas que foram projetadas visando fornecer uma nova arma para a infantaria soviética.
O desenvolvimento desta munição ocorreu simultaneamente com o desenvolvimento de vários projetos de fuzis de assalto sendo que o modelo fabricado pelo sargento do exercito soviético Mikhail Kalashnikov, conhecido como AK-46 acabou recebendo autorização do comando do exercito para continuar seu desenvolvimento. Embora o modelo AK-46 tivesse tido desempenho inferior aos seus concorrentes no quesito precisão, ele era fácil de construir e demonstrou ser uma arma muito resistente e de funcionamento confiável. O desenvolvimento dele continuou e algumas modificações deram origem ao que hoje chamamos de AK-47. Este fuzil foi adotado, oficialmente, pelo Exercito Vermelho em dezembro de 1949. Desde então, mais de 90 milhões de exemplares do AK-47 e seus derivados foram construídos, tornando a mais popular arma de fogo de todos os tempos.
O acabamento do AK-47 pode ser considerado espartano ou rústico, porém para o fim do qual ele foi projetado, ele não precisaria ser um "luxo". Além das partes de aço, a coronha e a telha são de madeira, o que resulta em um peso pouco maior ao conjunto da arma. Uma versão adaptada para uso de pára-quedistas, chamada de AKS (este "S" significa skladnoy ou dobrável em russo) com uma coronha metálica rebatível foi construída.
Acima: O projetista Mikhail Kalashnikov com um exemplar de seu extremamente bem sucedido AK-47.
O AK-47 possui funcionamento por ação de gases que levam um pistão a movimentar um ferrolho rotativo com dois ressaltos. Esse mecanismo permite rajadas de 600 tiros por minuto, desempenho este, considerado muito bom, pois facilita o controle da arma em regime automático, mesmo considerando que o calibre 7,62X39 mm apresenta um recuo relativamente grande, principalmente se comparado com o recuo que é produzido por disparos do menos potente calibre 5,56X45 mm usado na maioria dos fuzis ocidentais, incluindo o AR-15/ M-16. E falando na munição 7,62X39 mm, ela apresenta velocidade na boca do cano de 715 m/s e a sua energia de impacto  2010 joules (cerca de 250 kg), dando um poder de parada (stopping power) de 100 % quando impactando na região do tronco do individuo. É uma munição mais eficaz que o 5,56X45 mm  quando usada contra humanos em termos de capacidade de incapacitação.
O carregador, feito e aço com varias ranhuras, tem capacidade para 30 cartuchos. O desenho extremamente curvado estilo “banana” desse carregador é a marca registrada do AK-47. O cano do AK-47 é curto, para os padrões dos fuzis de sua época, tendo, apenas 16 polegadas, o que somado as características da munição 7,62X39 mm, fazem um desempenho pobre em relação a precisão. O AK-47 é um fuzil pensado para ser usado em tiros instintivos, disparados da altura da cintura em regime totalmente automático para prover grande volume de fogo. Por isso sua precisão não foi um requisito fundamental na sua concepção.
Acima: Aqui temos os carregadores "bananas" que são comuns nos fuzis da familia Kalashnikov, desde o AK-47 até o AK-74M.
Acima: A esquerda nossa conhecida e popular munição 5,56X45 mm usado na absoluta maioria dos fuzis ocidentais como M-16, M-4 nosso IA-2, etc. A direita temos o atarracado cartucho 7,62X39 mm usado pelo AK-47 e AKM. O poder de parada da munição soviética é superior a distancias de até 300 metros.
Uma versão aprimorada do AK-47 foi desenvolvida durante a década de 50. Esta versão passou a se chamar AKM (Avtomat Kalashnikova Modernizirovanny) e foi adotada pelo exercito soviético em 1959. O AKM apresentava um freio de boca para diminuição do recuo, um novo desenho da coronha e a substituição da alça da mira original por uma com escalonamento até 1000 metros (a original tinha a marca até 800 metros). O AKM se mostrou um pouco mais preciso que o AK-47 original. A título de curiosidade, o AKM deu origem a uma arma de apoio de fogo (metralhadora leve) chamada RPK, cujo cano foi reforçado e alongado, além de incorporar um bipé para disparo apoiado e um carregador com maior capacidade (carregador "banana" com 45 tiros ou tambor com 100 tiros de capacidade).
Mesmo sendo um projeto antigo, com mais de 60 anos, e com inúmeros modelos derivados do projeto original tendo sido lançados no decorrer destas ultimas décadas, é interessante notar que nenhum deles pode ser considerado como uma arma efetivamente moderna.
Acima: O fuzil AKM representou uma significativa melhoria sobre o projeto original do AK-47. Porém, esteticamente é comum haver confusão entre as duas armas. A versão de baixo é a de pára-quedista AKMS, com a coronha metálica dobrável por baixo.
O derivado mais importante do fuzil Kalashnikov é a versão AK-74 cuja mais significativa alteração foi a de seu calibre, que diminuiu para 5,45X39 mm, conseguindo trazer para esta família de fuzis, melhorias em sua precisão, uma pequena diminuição em seu peso e em seu recuo durante o disparo. Lançado em 1974, o “novo” AK-74 usa um carregador de plástico e apresenta um grande freio de boca com supressor de flash, que, em minha opinião, representa a característica estética mais marcante desta versão. A velocidade do projétil na boca do cano, neste modelo, é de 915 m/s e a energia do impacto é de 1340 joules (136 kgf). Não encontrei, em minhas pesquisas, uma referência ao índice de poder de parada desta munição, porém, deve ser similar ao conseguido pelo calibre 5,56X45 mm, usado no AR-15/ M-16. O sistema de funcionamento é o mesmo do AK-47 e sua cadência de tiro é um pouco maior chegando a 650 tiros por minuto.
Acima: O fuzil AK-74 trouxe um novo calibre, menor, e mais preciso para a família Kalashnikov.
Há uma versão com coronha retrátil, como no AKS, para as tropas pára-quedistas, chamado AK-74S. A versão mais moderna deste fuzil é o AK-74M, com coronha rebatível e telha em polímero. Uma versão extremamente curta deste modelo, chamada de AK-74U (Krinkov) foi construída e foi uma companheira assídua do terrorista Osama Bin Laden. O modelo foi idealizado pensando em equipar a tripulação de tanques e aeronaves com uma arma de defesa pessoal com poder similar de um fuzil e dimensões de uma submetralhadora. O freio de boca é bem diferente do AK-74 comum, e eu o considero pouco efetivo, principalmente na função de diminuir o flash do disparo, o que é um problema, pois denuncia a posição do atirador durante os disparos.
Acima: A versão paraquedista AKS-74 tem uma coronha rebatível lateralmente e com um desenho esqueletizado. Abaixo temos o AKS74U Krinkov, versão curta do AKS-74.

Os fuzis AK-102 em calibre 5,56X45 mm, AK-104 em calibre 7,62X39 mm e AK-105 em calibre 5,45X39 são versões curtas dos fuzis AK-74M, AK-103 e AK-101.
A versão mais recente dos fuzis AK é o AK-9, que usa munição subsônica calibre 9X39 mm. Esta versão possui trilho picatinny na parte de cima do fuzil e pode ser considerada a primeira versão do AK com este recurso de fabrica.
Um fuzil que deriva do AK-47, porém com melhorias mais significativas em seu sistema de funcionamento é o novo AK-107 e seus irmão AK-108 e AK-109 .  Nestes fuzis, os engenheiros instalaram um tubo de gases mais longo onde um pistão se move para trás no memento do disparo, para ejetar a munição usada e carregar uma nova munição na câmara, porém, um segundo pistão se move na direção contraria diminuindo o recuo da arma de forma eficaz. Este sistema é chamado de ação equilibrada (balanced action). Outra melhoria foi a instalação da capacidade de seleção de rajadas curtas de 3 tiros, recurso que não há em nenhuma outra versão do Kalashnikov. O AK-107 é produzido no calibre 5,45X39 mm e a versão para exportação, o AK-108, dispara o calibre 5,56X45 mm e o AK-109 no calibre 7,62X39 mm. Estes modelos diferem, esteticamente, dos fuzis AK-74, apenas pelo seu tubo de gases mais longo, que nestas armas vão até o freio de boca do cano. Embora possam ser consideradas as melhores armas da família Kalashnikov, estes modelos não tiveram sucesso comercial.
Acima: O AK-109 é o modelo com o sistema "balanced action" que usa munição 7,62X39 mm.
Atualmente, o mais avançado derivado do AK-47 é o novo fuzil AK-12 (também conhecido como AK-200), fabricado pelo fabricante original, a Izhmash. Nele foram introduzidos recursos encontrados em armamentos muito mais modernos como o SCAR. Por exemplo, o AK-12 pode trocar facilmente de calibre com a simples troca, em campo, de seu cano e carregador. Não está claro, ainda, se as forças armadas russas adotarão esta versão moderna do seu fuzil Kalashnikov.
A confiabilidade mecânica dos fuzis da família AK acabaram tornando este fuzil extremamente popular. Por isso algumas indústrias desenvolveram fuzis baseados no sistema de funcionamento do AK-47. A Finlândia, por exemplo, através da extinta empresa Valmet, produziu um fuzil chamado M-62 que era, essencialmente, um AK-47 muito melhorado (eles fabricaram o M-60, um AK-47 fabricado sob licença, também). Um dos principais pontos de melhoria foi a precisão da arma, onde um novo modelo de mira associado a um sistema de funcionamento  modificado em relação ao AK-47 original, garantiram este aperfeiçoamento no desempenho da arma. O calibre foi o 7,62X39 mm e o carregador do M-62 era, exatamente o mesmo que o do AK-47. Este fuzil foi durante muitos anos a arma regulamentar das tropas finlandesas. Uma versão modificada da M-62 para o mercado de exportação foi produzida em calibre 5,56X45 mm ,7,62X51, assim como o calibre original 7,62X39 mm com o nome de M-76, tendo uma boa fama nos mercados civis onde esse tipo de armamento é liberado.
Acima e abaixo: O novo fuzil AK-12 (inicialmente chamado de AK-200, é a mais moderna variante do Kalashnikov. Provavelmente será o fuzil de dotação padrão da infantaria russa em substituição aos AK-74M.
A extinta Iugoslávia (atualmente Servia) fabricou um derivado do AK-47, fabricado pela Zastava Arms chamado M-70 que possui uma telha mais comprida e um acabamento melhor que os AK originais. Mecanicamente o funcionamento é o mesmo do Kalashnikov. O modelo foi exportado para os Estados Unidos pela empresa Mitchell Arms, porém, o acabamento destes fuzis eram diferentes das armas usadas pelo exercito iugoslavo.
Hoje a Servia produz uma variante própria, modificada, do AK-47, chamada M-21. O modelo lembra o Galil, também, e usa o calibre 5,56X45 mm. Uma interessante características é o uso de trilhos picatinny para facilitar a instalação de acessórios e que  dá um toque de modernidade ao maduro projeto da família AK.
A China produziu uma cópia do AK-47 chamada Type 56. A qualidade deste modelo, porém, era inferior ao dos AK-47 russos. Uma versão aperfeiçoada, conhecida como Type 81, dimensionada para o calibre 7,62X39 mm, foi usada pelo exército chinês até 1995. Este modelo era bastante parecido com o AK-47, porém, com diferenças na coronha, posicionamento das miras e do carregador, que é montado um pouco mais a frente que nos AKs originais.
A Hungria tem um modelo do AKM muito interessante conhecido como AMD-63 e AMD-65. Estas armas tem um grip tipo pistola na telha, facilitando seu uso no momento do disparo. O AMD-65, especificamente é interessante por ser mais curto (12,6 polegadas) que o AKM padrão, o que lhe dá vantagens em ambientes apertados como numa casa, por exemplo. Mecanicamente são idênticos ao AK original.
Acima: Aqui podemos ver um Zastava M-70B em calibre 7,62X39 mm. Este modelo foi relativamente comum na guerra da Iugoslava.
Até Israel, com sua interminável guerra com seus vizinhos árabes, pode perceber, em suas inúmeras batalhas, problemas sérios de funcionamento de seus fuzis FAL (sim, Israel já os utilizou!!!), relacionados ao acumulo de areia fina, comum naquela região onde Israel se localiza, e ao mesmo tempo, a boa confiabilidade dos fuzis AK-47 nas mãos de seus inimigos.  Esse fato foi tão marcante que algumas tropas de Israel acabavam substituindo seus FALs por AKs capturados de soldados inimigos mortos. Um militar israelense, chamado Yisrael Galili, junto com Yaacov Lior, projetaram um fuzil que foi batizado de Galil, produzido pela poderosa industria israelense IMI. O Galil é baseado no funcionamento dos fuzis AK-47, porém com foco nos melhoramentos que a Valmet finlandesa conseguiu incrementar em seus M-62/M76, descritos neste trabalho. O Galil, diferentemente da família AK e dos fuzis Valmet, não possui uma versão no calibre 7,62X39 mm original. Os dois calibres para qual foi projetado este fuzil são os ocidentais 5,56X45 mm e o potente 7,62X51 mm (o mesmo do nosso velho FAL). Seu funcionamento, como se pode presumir, é ótimo, sendo considerado extremamente confiável, porem com a precisão muito melhor quer dos AKs e equivalente a dos Valmets. O carregador do Galil em calibre 5,56, permite 35 tiros (5 tiros a mais que os carregadores STANAG usados nos M-16/AR-15) e possuem, alternativamente, carregadores de 50 e 65 tiros.
Atualmente a IWI, responsável pela fabricação de armas leves da IMI, produz uma versão bastante modernizada do Galil, chamada Galil Ace. O Galil Ace faz extenso uso de polímero em sua estrutura com objetivo de diminuir o peso da arma, além de um reprojeto de algumas peças que visou melhorar a ergonomia dando melhor precisão para a arma.
Acima: O Fuzil israelense Galil ARM com seu mecanismo baseado no sistema Kalashnikov, é o reconhecimento das qualidades mecânicas do modelo soviético por um dos países com maior experiência em combate do mundo. Abaixo, a versão Galil ACE produzida hoje, pode ser encontrada em vários países, sendo a Colômbia o mais próximo do Brasil a ter adquirido para sua infantaria o modelo.
A África do Sul produz sua versão do Galil através da empresa DENEL sob o nome R-4 e R-5, com modificações “cosméticas” sobre o Galil, porém com o mesmo sistema de funcionamento e capacidade de munição.
A Croácia fabrica o  APS-95 que mecanicamente é um Galil, porém, esteticamente, bastante modificado e apresentando uma ergonomia melhorada. O APS-95 tem uma mira óptica de série com aumento de 1,5 X sendo o único fuzil derivado do AK que tem este acessório de fábrica.
A Índia, um grande parceiro comercial da Rússia, tem um modelo de fuzil baseado no sistema AK-47, chamado INSAS. Este fuzil tem o mesmo sistema de operação do AK-47, porém com o recurso de regulagem de captação de gases no tubo, semelhante ao que ocorre no fuzil FAL. A Índia escolheu, também, usar o calibre ocidental 5,56X45 mm e um outro exótico calibre, o 5,56X30 mm Minsas. O INSAS possui o recurso de rajadas curtas de 3 tiros.
O extremo sucesso do projeto de Kalashnikov rendeu muitos frutos. Fuzis derivados, copias licenciadas e não licenciadas e mais de 90 milhões de unidades produzidas sendo o armamento de maior sucesso comercial já desenvolvido.
Acima: O fuzil croata APS-95 é mais uma arma baseada no AK-47. Esta arma não é mais produzida.
Tirando a paixão que muitos mostram pelo AK-47, a verdade que se pode ser dita é que, se trata de uma arma realmente confiável, principalmente quando comparada com fuzis de sua época, porém pouco precisa, o que dependendo da doutrina da força que a utiliza, pode ser considerado um problema. Quando comparado com os novos fuzis, como o SCAR da belga FN ou o HK-416 alemão, o AK-47 perde em tudo, incluindo a própria confiabilidade. Eu já vi vídeos onde um AK engasgava e não o tiro o crédito de ser uma arma muito boa. Qualquer arma pode falhar, mesmo o SCAR. O objetivo de apontar esse fato é para desmistificar a aura de perfeição que muitas pessoas colocam sobre o fuzil Kalashnikov. Outro ponto importante de desvantagem do AK-47 é seu peso, considerado elevado para os padrões atuais. Mesmo seus derivados mais modernos, são, ainda, um pouco mais pesados que os fuzis ocidentais, e essa característica representa, sim, um problema para um soldado que tem que carregar o fuzil e sua munição o dia inteiro. Outro fato que considero interessante sobre o AK-47 é seu estigma de ser arma de terroristas. Isso, realmente, ocorre. O motivo é simples. O AK-47 é uma arma de custo muito baixo, com unidades produzidas sem licença por fabricas pequenas e sem nenhum controle de fornecimento. Assim fica fácil para que entidades não governamentais adquiram este armamento.
Acima: Com uma boa confiabilidade, e um preço muito baixo, o fuzil AK-47 (AKM nessa foto) continuaremos a ver no campo de batalha os descendentes do velho Kalashmikov por muitos anos ainda.

ABAIXO UM VÍDEO COM O AK-47


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