Por Jakub Wozniak, Overt Defense (OVD), 28 de setembro de 2021.
Tradução Filipe do A. Monteiro, 28 de setembro de 2021.
Na terça-feira, 21 de setembro, o presidente sul-coreano (ROK), Moon Jae-In, falou perante as Nações Unidas e pediu o fim oficial da Guerra da Coréia.
“Hoje, mais uma vez exorto a comunidade das nações a mobilizarem suas forças para a declaração do fim da guerra na Península Coreana e propor que três partidos das duas Coreias e os EUA, ou 4 partidos das duas Coréias, os EUA e a China se unam e declarem que a Guerra na Península Coreana acabou.”
Remarks by Pres.Moon(@moonriver365) at 76th Session of United Nations General Assembly
— The Office of President Moon Jae-in (@TheBlueHouseENG) September 22, 2021
"Today, I once again urge the community of nations to mobilize its strengths for the end-of-war declaration on the Korean Peninsula."
▶Full text : https://t.co/GaEFOpgKLh pic.twitter.com/x5q5o9e1tj
O mandato de Moon está definido para terminar em 2022 e, apesar de seus esforços fervorosos, a paz na península parece permanecer apenas um sonho. Apesar das reuniões de alto nível do presidente Trump com os norte-coreanos (RPDC), o progresso aparentemente estagnou com a decisão de 2020 da RPDC de explodir o escritório de ligação conjunta que liga as duas Coréias, servindo como um símbolo adequado. A última iniciativa sul-coreana também foi rejeitada pela liderança norte-coreana, alegando que as pré-condições para a paz não foram cumpridas.
A Coréia do Norte explode escritório de ligação conjunta (16 de janeiro)
Declarações feitas na sexta-feira (24 de setembro) e no sábado pela irmã de Kim Jong Un, Kim Yo Jong, expressaram interesse em restaurar a paz e a estabilidade na península, mas somente depois que uma série de demandas forem atendidas pelos sul-coreanos, incluindo “o restabelecimento dos escritório de ligação conjunta norte-sul e a cúpula norte-sul.” A principal delas é a cessação das atividades militares “hostis”.
![]() |
Kim Yo Jong. |
“Os dois pesos e duas medidas americanas e sul-coreanas em relação à RPDC, pelos quais as ações da RPDC de dimensão auto-defensiva para lidar com as circunstâncias militares e possíveis ameaças militares existentes na Península Coreana são descartadas como ameaçadoras 'provocações' e seu acúmulo de armas são descritos como a 'garantia de um impedimento para a Coréia do Norte' são ilógicas e infantis, e são um desrespeito direto e um desafio à soberania da RPDC.”
Os norte-coreanos lançaram um míssil no oceano a leste na madrugada de segunda-feira, 27 de setembro. O Departamento de Estado dos EUA criticou o lançamento, mas, em um discurso feito cerca de uma hora após o lançamento, o enviado norte-coreano Song Kim lembrou à ONU que a Coréia do Norte tem o “justo direito à auto-defesa”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário