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sábado, 21 de agosto de 2021

FOTO: Exercício de validação das forças especiais do antigo Exército Nacional Afegão

Operador das forças especiais afegãs durante o exercício de validação, Kandahar, 15 de outubro de 2017.

Por Filipe do A. Monteiro, Warfare Blog, 21 de agosto de 2021.

Treinamento das Forças Especiais de Segurança Afegãs (Afghan Special Security Forces, ASSF) em um complexo de treinamento em Kandahar, no sul do Afeganistão, durante o treinamento de exercício de validação em 15 de outubro de 2017. Fotos do Sargento Matthew Klene, do Exército dos Estados Unidos.

As ASSF comportavam as forças especiais do exército, aeronáutica e polícia afegãos. Estas sendo:
  • Comando de Operações Especiais do Exército Nacional Afegão (Afghan National Army Special Operations CommandANASOC);
  • Ala de Missão Especial (Special Mission Wing, SMW);
  • Comando Geral de Unidades Especiais de Polícia (General Command of Police Special Units, GCPSU).
Operador especial transmitindo orientações para sua equipe.

As ASSF foram treinadas e aconselhadas pelas forças de operações especiais da OTAN, e foram descritas como "as principais forças ofensivas" do Estado afegão, a agora defunta República Islâmica do Afeganistão.

O Diretório Nacional de Segurança (National Directorate of SecurityNDS) era o serviço de inteligência e segurança do Estado e não fazia parte das ANSF, respondendo diretamente ao presidente afegão.

Uma mulher soldado das ASSF.

Operadoras especiais femininas executavam uma variedade de tarefas de missão especializada, como fornecer alerta antecipado a mulheres e crianças antes da entrada no assalto em um objetivo. Elas eram organizadas em Pelotões Táticos Femininos (Female Tactical Platoon, FTP).

Bibliografia recomendada:

Guerra Irregular:
Terrorismo, guerrilha e movimentos de resistência ao longo da história.
Alessandro Visacro.

Leitura recomendada:


quinta-feira, 3 de setembro de 2020

FOTO: Raide dos Comandos Afegãos na província de Farah

Raide dos comandos afegãos na província de Farah, no Afeganistão, 24 de maio de 2018. (US Army / Sgt. Joe Conroy)

Comandos afegãos vestindo camuflagem Desert Tiger e armados com uma mistura de fuzis AKM (fuzis AK-47 modernizados) dos 4º e 9º Kandaks de Operações Especiais conduziram um raide combinando ataques helitransportados e por via terrestre no distrito afegão de Bala Boluk, na província de Farah, nos dias 24 e 25 de maio de 2018.

Os comandos mataram 16 talibãs, destruíram quatro estruturas e explodiram uma entrada de túnel do talibã.

Bibliografia recomenda:




Leitura recomendada:

Corpo de Comandos do Exército Nacional Afegão14 de julho de 2020.



FOTO: Policial iraquiano com AK4725 de fevereiro de 2020.


GALERIA: Exercício "Shamrakh 1"12 de março de 2020.

FOTO: Operadores paquistaneses21 de abril de 2020.

terça-feira, 14 de julho de 2020

Corpo de Comandos do Exército Nacional Afegão

Soldado comando do ANA ao lado de um operador especial dos EUA durante a Operação Enduring Freedom.

Por Eric SOF, Spec Ops Magazine.

Tradução Filipe do A. Monteiro, 14 de julho de 2020.

No Exército do Afeganistão, o Corpo de Comandos do Exército Nacional Afegão desempenha o papel principal, mas começar do início. Em 2007, o Exército Nacional Afegão (ANA) formou seu primeiro batalhão de comandos (ANACDO), o qual possui a mesma estrutura e treinamento dos Rangers do Exército dos EUA, que mais tarde se tornaram parte da Brigada de Comandos do ANA. O objetivo geral era melhorar a situação de segurança no país e criar uma certa força capaz de lutar contra o terrorismo e a insurgência.

Um grupo de combate de comandos do Exército Nacional Afegão realiza exercícios de tiro real durante o treinamento em Camp Pamir, província de Kunduz, Afeganistão, 13 de fevereiro de 2018

Mais tarde, a Brigada de Comandos do ANA se tornou o Corpo de Comandos do Exército Nacional Afegão.

História


O projeto foi iniciado sob a supervisão das Forças Armadas dos EUA e incluiu vários treinamentos conjuntos, dirigidos por instrutores americanos (principalmente das Forças Especiais do Exército dos EUA - os Boinas Verdes). O treinamento básico do ANACDO dura 3 meses e inclui habilidades táticas avançadas, habilidades avançadas de infantaria, além de treinamento em primeiros socorros e gerenciamento tático sob fogo, semelhante ao padrão mundial. A missão americana lá foi totalmente usada como treinamento e equipamento, de modo que basicamente eles assumiram a gestão completa da educação e do treinamento.

Soldados afegãs, servindo em apoio às forças especiais afegãs, durante uma visita surpresa da democrata Nancy Pelosi ao país em outubro de 2019. (Reuters)

Os primeiros batalhões dos Comandos do ANA foram equipados pelos padrões militares americanos, que acabaram transformando os comandos do ANA em um componente militar de elite das forças de segurança do Afeganistão, capaz e pronto para aceitar todos em suas fileiras, incluindo mulheres que podem passar por um rigoroso treinamento de seleção.

Nos próximos anos, eles superaram dezenas de operações e tarefas ao lado da ISAF e das forças parceiras americanas e ganharam experiência até 2011, quando o Exército Nacional do Afeganistão decidiu ativar o Comando de Operações Especiais do ANA (ANASOC). A nova sede das forças especiais foi assinada pelo Chefe do Estado-Maior Geral em abril de 2011. O objetivo era que o ANASOC continuasse a desenvolver e implementar seus planos de mão-de-obra, treinamento e equipamento de suas forças, ao mesmo tempo em que alcançava efeitos no campo de batalha.

Kandak de comandos afegãos em 2011.

O desenvolvimento do ANASOC continua sendo um componente crítico da estrutura de força e estratégia gerais para sustentar a transição para a liderança de segurança afegã.

Para a OTAN e a ISAF (forças de coalizão), a criação do ANASOC foi considerada uma grande ajuda para a segurança geral e para a luta contra insurgentes e terroristas, especialmente na guerra nas montanhas e no setor doméstico (para soldados afegãos).

Organização

Após sua criação, o QG do ANASOC em 2011 consistia em 7.809 ANACDO e 646 ANASF (Forças Especiais do ANA). As taxas de graduação para os operadores do ANACDO e do ANASF permaneceram estáveis e estão dentro do cronograma para cumprir as metas de resistência final. De outubro de 2011 a março de 2012, a Escola de Excelência do ANASOC produziu um total de 1.817 novos comandos e 183 novos operadores das forças especiais.

Comandos afegãos se preparam para uma missão de assalto aeromóvel partindo da Forward Operation Base Airborne, Afeganistão, 28 de setembro de 2009.
(Foto do Sgt. Teddy Wade/Exército dos EUA)

O desenvolvimento de questões de segurança com insurgência aumentou a capacidade do ANASOC e direcionou a criação de novos kandaks (batalhões). Até 2015, aproximadamente 10.700 militares estavam sob o comando do ANASOC. O ANASOC estava agrupado em 10 kandaks geograficamente dispersos pelo Afeganistão.

Objetivos e tipos de missões

Os comandos do ANA (ANACDO) são treinados para realizar todos os tipos de missões e operações especiais contra forças hostis em todos os ambientes. Eles são treinados para guerra urbana e guerrilha, busca de combate e reconhecimento. Os comandos do ANA também são capazes de lidar com situações de tomada de reféns, mas seu principal objetivo é gastar todo tempo possível para ajudar o povo afegão; portanto, não é incomum ver os comandos do ANA escoltando comboios de ajuda humanitária ou vê-los distribuindo ajuda humanitária diretamente.

Grupo de Forças Especiais dos EUA e Comandos do ANA durante a Operação Enduring Freedom.

Eles alcançaram a capacidade de conduzir operações independentes em todo o Afeganistão e, quando engajados, o ANACDO vence decisivamente. Quase todos os kandaks de operações especiais, incluindo membros do ANACDO, estavam conduzindo operações independentes em nível de companhia, e vários realizaram missões unilaterais conduzidas pela inteligência afegã reunidas sem o envolvimento de forças de operações especiais da coalizão. Unidades comando rotineiramente realizavam ataques noturnos de forma independente, usando sua própria inteligência para conduzir suas operações.

Equipamento


Como já mencionado, o equipamento e atende aos padrões militares dos EUA; portanto, os comandos do ANA costumam usar armas padrão de nível militar dos EUA, incluindo:
  • Fuzil de assalto M16;
  • Carabina M4;
  • Metralhadora leve M249;
  • Metralhadora M240;
  • Lança-granadas M203;
  • Além de outras armas principalmente produzidas no ocidente.
Os comandos do ANA geralmente usam o Humvee americano como seu veículo principal. O Humvee é conhecido por sua grande mobilidade e proteção sólida contra armas pessoais. Eles distinguem entre outras unidades do ANA por suas Boinas Vermelhas.


Hoje, o quartel-general do Corpo de Comandos do Exército Nacional Afegão está localizada em Camp Morehead, província de Wardak, Afeganistão e possui cerca de 21.000 comandos (2017). Os comandos compreendem 7% das forças de segurança nacional afegãs, mas conduzem de 70% a 80% dos combates.

Leitura recomendada:

GALERIA: Graduação no ANASOC13 de abril de 2020.




GALERIA: Exercício "Shamrakh 1"12 de março de 2020.

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quinta-feira, 14 de maio de 2020

FOTO: Curso de Navegação Terrestre do ANASOC

Alunos comandos lendo mapas.

Por Filipe do A. Monteiro, Warfare Blog, 14 de maio de 2020.

Comandos do Comando de Operações Especiais do Exército Nacional Afegão (Afghan National Army Special Operations CommandANASOC), com policiais do Comando Geral de Unidades Especiais de Polícia (General Command of Police Special UnitsGCPSU) aprendendo técnicas de Apoio Aéreo Aproximado (Close Air Support, CAS), como parte do Curso de Navegação Terrestre do ANASOC de 6 semanas na Escola de Excelência das Forças de Operações Especiais do Exército Nacional Afegão (Afghan National Army Special Operations School of ExcellenceSOE), perto de Cabul, Afeganistão, agosto de 2018

O curso de Navegação Terrestre começa com duas semanas de leitura de mapas e treinamento em navegação terrestre, seguidas de uma semana aprimorando as habilidades de rádio e GPS. O treinamento de navegação terrestre termina com duas semanas de treinamento de CAS.

As Forças de Segurança e de Defesa Nacionais Afegãs (Afghan National Defense and Security ForcesANDSF) iniciaram um programa agressivo para dobrar o tamanho das Forças Especiais de Segurança Afegãs (Afghan Special Security ForcesASSF). As ASSF são compostas por forças de operações especiais do Exército Nacional Afegão, do Ministério da Defesa (MoD) e do Comando Geral de Unidades Especiais de Polícia (General Command of Police Special UnitsGCPSU), do Ministério do Interior (MoI).

Comandos afegãos plotando as coordenadas de um Ataque Aéreo Aproximado (Close Air Attack, CCA) como parte do Curso de Navegação Terrestre do ANASOC.

Nos últimos anos, as ASSF conduziram 70% das operações ofensivas contra insurgentes em todo o país. Aconselhadas e assistidas pelas forças de operações especiais da OTAN, incluindo conselheiros militares operando o CAS, MEDEVAC, ISR e apoio de fogo no nível tático. As ASSF têm fornecido as unidades terrestres mais eficazes em combate das ANDSF. Eles são apoiados pela Ala de Missões Especiais (Special Mission WingSMW) da Força Aérea Afegã.


Os comandos afegãos passam por um curso de qualificação comando de 14 semanas. Após a conclusão, muitos dos graduados são enviados para um dos dez Kandaks (batalhões) de Operações Especiais (Special Operations KandakSOK). No entanto, alguns são enviados para treinamento especializado avançado - participando de cursos de reparo e manutenção de armamento, Coordenador Tático Aéreo (Tactical Air CoordinatorATAC), treinamento médico e morteiro. 

A fase de pedido de apoio de fogo e a prática do simulador são importantes para fornecer fogos de apoio aéreo para as forças de operações especiais no solo. A fase de uma semana é seguida pelos procedimentos do espaço aéreo, onde os Comandos aprendem a desconfigurar o movimento da plataforma aérea, a solicitação de evacuação de baixas e a plotagem de quedas de suprimentos.


Durante o treinamento CAS, os alunos aprendem técnicas de plotagem usando um simulador de pedido de fogos. Existem três aeronaves de asas rotativas usadas pela Força Aérea Afegã (Afghan Air Force, AAF) para o apoio aéreo aproximado: o Mi-35 Hind D, o Mi-17 e o MD-530D Cayuse Warrior.

O Mi-35 e o MD-530 são usados para reconhecimento armado, escolta e CAA. Alguns dos Mi-17 afegãos foram equipados com armas e foguetes; mas ele é principalmente um helicóptero de transporte. Existem apenas alguns Mi-35 que voam (se houver). Os Mi-17 estão sendo gradativamente substituídos pelo UH-60 Black Hawk, fabricado nos EUA. O MD-530F é um helicóptero de observação menor fabricado nos EUA que também é armado.

Leitura recomendada:

GALERIA: Graduação na ANASOC13 de abril de 2020.

segunda-feira, 13 de abril de 2020

GALERIA: Graduação no ANASOC


Por Filipe do A. Monteiro, Warfare Blog, 13 de abril de 2020.

Graduação do ANASOC (Afghan National Army Special Operations Command/ Comando de Operações Especiais do Exército Nacional Afegão) no Campo Comando, no distrito de Cabul, em 11 de julho de 2013. A graduação do ANASOC consistiu de membros dos dois Comandos do Exército Nacional Afegão (Afghan National Army CommandosANACDO) e das Forças Especiais do Exército Nacional Afegão (Afghan National Army Special ForceANASF). Fotos do Tenente Quenton Roehricht, Marinha dos Estados Unidos.

Membros da guarda-bandeira do ANASOC se aproximam do local de parada.




General Sher Mohammad Karimi, Chefe do Estado-Maior do Exército Nacional Afegão, e o General-de-Brigada Abdul Karim, Comandante do ANASOC.





O Coronel Brian Petit, o General-de-Brigada James Kraft, do Exército dos Estados Unidos, o General Sher Mohammad Karimi, e General-de-Brigada Abdul Karim saúdam o início da cerimônia.








General-de-Brigada Abdul Karim, comandante do ANASOC, realiza um discurso durante a formatura.

Formandos aplaudem o discurso.








Vibração da tropa.


General Sher Mohammad Karimi, Chefe do Estado-Maior do Exército Nacional Afegão, discursando aos formandos.








General-de-Brigada James Kraft, General-de-Brigada Abdul Karim e o General Sher Mohammad Karimi.

O General Karimi prende uma medalha em um membro do ANASOC.

O General Karimi prende uma medalha em outro membro do ANASOC.

Formando avança para ser agraciado.

O General Karimi cumprimenta e presenteia um formando do ANASOC.

Formandos aplaudem o agraciado.

Formandos em passo acelerado com os diplomas em mãos.

Formandos retornam à formatura em acelerado.

Membro do ANASOC presta continência ao General Karimi, no que é respondido.

General-de-Brigada James Kraft, Forças Especiais do Exército dos Estados Unidos, cumprimento o General Karimi, Chefe do Estado-Maior do Exército Nacional Afegão.

Leitura recomendada: