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segunda-feira, 26 de julho de 2021

GALERIA: Snipers do 35º Regimento de Infantaria de Belfort


Por Filipe do A. Monteiro, Warfare Blog, 26 de julho de 2021.

Demonstração de snipers (tireurs d'élite) do 35e RI de Belfort, armados com o fuzil FR F2, 5 de maio de 2021. O fuzil de precisão FR F2 (Fusil à Répétition modèle F2 / Fuzil de Repetição modelo F2) é uma evolução do FR F1 com novo cano, nova luneta e novo bipé. Uma das principais melhorias do FR F2 é que o cano do fuzil é protegido termicamente por uma cobertura de polímero. Seu cano é de flutuação livre (para evitar vibrações) e está equipado com um quebra-chama.

O sistema do FR F1 e F2 foi projetado em torno de um grupo de ferrolho e ação aprimorados do venerável MAS Modelo 1936, reforçados e redesenhados para garantirem melhor precisão. O FR F2 (assim como o predecessor FR F1) é um fuzil sniper muito preciso, devido à sua qualidade, alças helicoidais de trancamento traseiro que movem o ferrolho para frente durante o fechamento para obter um assento ideal do cartucho, cano flutuante e freio de boca/estabilizador eficiente combinado que amortece as vibrações do cano.


O 35º Regimento de Infantaria (35e régiment d'Infanterie, 35e RI) é um regimento de infantaria do Exército francês. Suas origens remontam à formação do régiment de Némond em 1604 por um membro da pequena nobreza da Lorena cujo sobrenome era Némond. Durante a Primeira Guerra Mundial, foi apelidado de As de Trèfle (Ás de Paus). Estabelecido em Belfort desde 1873, é o regimento com guarnição mais antigo da França.

Figuras notáveis que serviram com o regimento ou seus antecessores incluem os irmãos Louis e Auguste de Keralio (de 1734 a 1749), o guerrilheiro franco-alemão Jean Chrétien Fischer líder dos Chasseurs de Fischer (criados em 1743), Étienne-Charles de Damas-Crux (segundo no comando do régiment d'Aquitaine em 3 de outubro de 1779), o cantor Maurice Chevalier (em 1913) e o General René Imbot, veterano de Bir Hakeim e da Indochina, e comandante do 35e RI de 1969 a 1971.
















História dos fuzis de precisão FR-F1 e FR-F2:
Entrevista com Henri Canaple


Bibliografia recomendada:

Out of Nowhere:
A History of the Military Sniper.
Martin Pegler.

Leitura recomendada:





sábado, 3 de julho de 2021

FOTO: Dupla sniper na República Centro-Africana

Dupla sniper em posição de tiro com apoio no ombro, 2014.
O atirador tem um fuzil FR F2
.

Por Filipe do A. Monteiro, Warfare Blog, 3 de julho de 2021.

Em 20 de novembro de 2014, 14h27, um atirador de precisão (tireur de précision) se inclina sobre seu binômio para identificar um possível alvo durante uma patrulha na região de Bambari, capital da província Ouaka, na República Centro-Africana.

Esses soldados pertencem à força de reação rápida (Force de Réaction Rapide Sangaris) desdobrada na base operacional avançada (base opérationnelle avancéeBOA) de Bambari. Os militares franceses intervieram depois de receberem um pedido de socorro de trabalhadores humanitários preocupados com sua segurança.


O fuzil de precisão FR F2 (Fusil à Répétition modèle F2 / Fuzil de Repetição modelo F2) é uma evolução do FR F1, como novo cano, nova luneta e novo bipé. O sistema do FR F1 e F2 foi projetado em torno de um grupo de ferrolho e ação aprimorados do venerável MAS M1936, reforçados e redesenhados para garantirem melhor precisão. O FR F2 (assim como o predecessor FR F1) é um fuzil sniper muito preciso, devido à sua qualidade, alças helicoidais de trancamento traseiro que movem o ferrolho para frente durante o fechamento para obter um assento ideal do cartucho, cano flutuante e freio de boca/estabilizador eficiente combinado que amortece as vibrações do cano.

Uma das principais melhorias do FR F2 é que o cano do fuzil é protegido termicamente por uma cobertura de polímero. Seu cano é de flutuação livre (para evitar vibrações) e está equipado com um quebra-chama. O FR F2 pode ser equipado com a mira eletro-óptica SAGEM. Esta arma é equipada com uma luneta APXL 806-04 (Exército), um Scrome ou Nightforce NXS (Força Aérea), um Schmidt & Bender 6x42 mil-dot (Marinha) para tiro diurno e também pode ser equipado com uma luneta noturna SOPELEM OB-50 e um designador laser AIM-DLR.

História dos fuzis de precisão FR-F1 e FR-F2: Entrevista com Henri Canaple


Bibliografia recomendada:

Out of Nowhere:
A History of the Military Sniper.
Martin Pegler.

Leitura recomendada:


FOTO: Sniper com baioneta calada9 de dezembro de 2020.

segunda-feira, 21 de junho de 2021

FOTO: Fuzis variantes do SVD Dragunov

Fuzis sniper baseados no SVD Dragunov.

Por Filipe do A. Monteiro, Warfare Blog, 21 de junho de 2021.

De cima para baixo:

  • M76 iugoslavo em 8mm Mauser,
  • PSL romeno em 7,62x54mmR,
  • NDM-86 chinês em 7,62x51mm,
  • NDM-86 chinês em 7,62x54mmR,
  • Tiger russo em 7,62x54mmR.

Norinco NDM-86.
A versão chinesa do Dragunov.


Teste de precisão com o NDM-86

O sistema Dragunov foi o primeiro fuzil desenhado especificamente para o tiro de precisão, sendo semi-automático ao invés de um sistema de repetição por questão doutrinária. A experiência soviética ditava tiros em sequência contra alvos em movimento que se expunham apenas por curtos períodos. O fuzil também foi projetado com um retém de baioneta por questões culturais. O Dragunov viu uso extensivo no Afeganistão na década de 1980.

O PSL romeno (Puşcă Semiautomată cu Lunetă, P.SA.L./PSL, literalmente "fuzil semi-automático com luneta"), por outro lado, foi desenhado com base na metralhadora RPK, a versão fuzil-metralhador do AKM (AK-47 modernizado), e projetado para realizar a mesma função do Dragunov e com a mesma ergonomia. A razão da diferença é que em 1968 os soviéticos invadiram a Tchecoslováquia e esmagaram a Primavera de Praga. Isto gerou uma rejeição internacional mesmo no Pacto de Varsóvia; o líder da Romênia comunista, Nicolae Ceaușescu, sendo o mais vocal opositor da invasão. Ceaușescu não apenas se recusou a participar da invasão, como denunciou a agressão soviética em discurso público ao povo romeno, chegando até mesmo a exortar o povo romeno a resistir e lutar caso a União Soviética ousasse invadir a Romênia.

Em 1968, o Dragunov ainda não havia sido suprido aos aliados não-soviéticos do Pacto de Varsóvia, e os romenos entraram na lista negra de Moscou e foram negados o novo armamento. Os romenos tiveram que desenvolver o sniper semi-automático com seus próprios recursos, redescobrindo a roda.

Apresentação do PSL


Variantes do Dragunov

Bibliografia recomendada:

Out of Nowhere:
A History of the Military Sniper.
Martin Pegler.

Leitura recomendada:




domingo, 16 de maio de 2021

FOTO: Pausa para um canino na Ucrânia

Um sniper russo separatista brinca com um cachorro de rua sob uma ponte na Ucrânia, 2015.

Por Filipe do A. Monteiro, Warfare Blog, 16 de maio de 2021.

Durante uma pausa na Batalha de Debaltseve (2015), na Ucrânia, um separatista russo brinca com um cachorro de rua sob uma ponte. Ele está equipado com joelheiras e armado com o venerável fuzil SVD Dragunov.

Bibliografia recomendada:

Sniper Rifles:
From the 19th to the 21st century.
Martin Pegler.

Leitura recomendada:




FOTO: Posto sniper na Chechênia15 de outubro de 2020.

quarta-feira, 12 de maio de 2021

FOTO: Snipers na Costa do Marfim

Os snipers usaram fuzis FR F2 e Hécate II.

Por Filipe do A. Monteiro, Warfare Blog, 12 de maio de 2021.

Soldados franceses do 128º Regimento de Infantaria (128e Régiment d'Infanterie, 128e RI) realizando exercícios de fogo real na Costa do Marfim em 8 de janeiro de 2016. Os snipers operaram os fuzis FR F2, baseado no venerável MAS 36, e o fuzil pesado Hécate II.

Alvos vistos pelo retículo da luneta.

Equipe de atirador e observador com o fuzil Hécate II.

O Hécate II foi batizado em nome da deusa grega Hécate - da lua, magia, feitiçaria e associada a encruzilhadas, vias de entrada, noite, luz, magia, bruxaria, conhecimento de ervas e plantas venenosas, fantasmas, necromancia, fertilidade e feitiçaria. Ela é uma deusa-maior (Magna Dea), e deusa das terras selvagens e dos partos, sendo geralmente representada segurando duas tochas ou uma chave, e em períodos posteriores na sua forma tripla. Uma deusa poderosa representando um poderoso fuzil de calibre .50.

Hécate tríplice.

Bibliografia recomendada:

Sniper Rifles:
From the 19th to the 21st century.
Martin Pegler.

Leitura recomendada:




sábado, 8 de maio de 2021

GALERIA: Snipers soviéticos no Afeganistão


Por Filipe do A. Monteiro, Warfare Blog, 7 de maio de 2021.

Coletânea de fotografias de snipers soviéticos no Afeganistão. Nessa época, o exército soviético usava um único modelo, o SVD (Snáyperskaya Vintóvka sistém'y DragunóvaFuzil Sniper modelo de Dragunov); este fuzil foi o primeiro fuzil projetado para o tiro de precisão. Os soviéticos optaram por um fuzil sniper de uso geral, semi-automático e com um retém de baioneta por conta da sua experiência de guerra urbana contra o Eixo e pela sua tradição de culto à baioneta, ao invés de um fuzil muito especializado. A experiência soviética ditava que os combates eram rápidos, com alvos aparecendo por pouco tempo em janelas e esqueinas, e que o combate aproximado era comum mesmo para snipers (que, não raro, carregavam submetralhadoras como arma secundária em combate urbano).

snayperskaya, o culto ao sniper, se mantinha e equipes snipers eram alocadas pelas unidades, especialmente em nas unidades de reconhecimento, que eram onipresentes nas formações soviéticas e muito utilizadas no Afeganistão.

Sargento Vladimir Ilyin, reivindicando a morte de um chefe mujahideen de uma distância de 1.350m, sendo o atirador com o abate de mais longa distância na Guerra do Afeganistão (1979-1989).




Com o bipé.






















Bibliografia recomendada:

Out of Nowhere:
A History of the Military Sniper.
Martin Pegler.

Leitura recomendada: