Sniper das forças especiais italianas "Col Moschin" com um fuzil M82A1 Barrett calibre .50 em função anti-sniper em Sarajevo, como parte da IFOR, na década de 1990. (Luca Poggiali) |
Por Filipe do A. Monteiro, Warfare Blog, 19 de fevereiro de 2021.
O uso de fuzis pesados para a função anti-sniping foi uma constante das forças da ONU em operações na ex-Iugoslávia durante os anos 90. Sarajevo era conhecida mundialmente por ser infestada de snipers sérvios, com o infame Sniper Alley fazendo manchetes diariamente. As forças de imposição da paz da ONU passaram a montar ninhos de atiradores de elite com fuzis pesados .50 por toda a cidade.
O 9º Reggimento d'Assalto Paracadutisti "Col Moschin" é o regimento de forças especiais do exército italiano, e seu nome deriva do assalto dos arditi do IX Reparto d'assalto (9º Destacamento de Assalto) contra o Col Moschin em 16 de junho de 1918, na Frente do Isonzo. Os austro-húngaros haviam conquistado as elevações de Col Fagheron, Col Fenilon e Col Moschin no Monte Grappa. Em 15 de junho de 1918, um destacamento de 600 arditi sob o comando do Major Giovanni Messe são enviados em regime de urgência para retomá-las. Às 22h do mesmo dia o Vale San Lorenzo, Col Fagheron e Col Fenilon foram retomadas; mas ainda faltava Col Moschin.
Às 7:10h da manhã do dia 16, apesar da artilharia italiana falhar em abrir fogo contra as posições inimigas, os arditi de Messe iniciaram o assalto ao Col Moschin e, depois de 10 minutos de combate corpo-a-corpo, retomaram a colina. Foram feitos mais de 300 prisioneiros e tomadas muitas metralhadoras.
Bibliografia recomendada:
Out of Nowhere: A History of the Military Sniper. Martin Pegler. |
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GALERIA: Snipers no Forças Comando na República Dominicana, 3 de novembro de 2020.
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