Por Laurent Lagneau, Zone Militaire OPEX 360, 17 de julho de 2021.
Tradução Filipe do A. Monteiro, 17 de julho de 2021.
Durante a sua última viagem a Biscarrosse, no centro de “Teste de Mísseis” da Direção-Geral dos Armamentos (Direction générale de l’armement, DGA), a Ministra das Forças Armadas, Florence Parly, citou a palavra “inovação” 19 vezes… e em particular para insistir na “inovação participativa”, ou seja, sobre a capacidade dos militares de imaginar soluções para os problemas operacionais com os quais são regularmente confrontados.
De qualquer forma, 2020 terá sido um ano "dinâmico" para a inovação participativa. Excluindo aqueles relacionados com a Covid-19, a AID investigou 75 projetos, 32 dos quais foram financiados. E o DAPCO, para "Dispositivo de auxílio à aterragem para saltadores operacionais", foi distinguido na última edição do DROID (Document de référence de l’orientation de l’innovation de Défense / Documento de referência para a orientação da inovação em defesa).
Saltadores operacionais do 13e RDP. Saltadores livres qualificados em saltos HALO e HAHO. |
Concretamente, o DAPCO visa melhorar a segurança dos saltadores operacionais. Portanto, trata-se principalmente das forças especiais. Assim, em uma zona desértica e em condições de visibilidade zero, um paraquedista não percebe o solo quando está no final de suas linhas. Daí a ideia de avisá-lo que está prestes a pousar por meio de um sinal sonoro, para evitar o risco de perder velocidade ou chegar numa velocidade muito alta.
INVISIO V60. |
French Airborne Troops Wings and Insignia: From the origins to the present day. Jacques Baltzer e Éric Michéletti. |
FOTO: Paraquedistas do SAS francês na Tunísia, 20 de março de 2021.
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