segunda-feira, 1 de junho de 2020

GALERIA: Primeira turma de mulheres paraquedistas do Exército Mexicano em 22 anos

Uma paraquedista do Exército Mexicano olha para o céu momentos do salto na Base Aérea de Santa Lucia, em Tecamac, no Estado do México, em 28 de julho de 2011. 

Por Filipe do A. Monteiro, Warfare Blog, 1º de junho de 2020.

No dia 28 de julho de 2011, uma nova safra de paraquedistas completou o treinamento e realizou o seu primeiro salto paraquedista. Pela primeira vez em 22 anos, o Exército Mexicano treinou 71 mulheres paraquedistas para servirem em diferentes especialidades às forças de combate regulares e especiais.


Contando linhagem desde 1946, quando um grupo de 20 oficiais e 30 praças do exército foram selecionados, com 8 oficiais e 17 praças sendo enviados para a escola paraquedista americana de Fort Benning. Em 1969 foi criada a atual Brigada de Fusileros Paracaidistas (Brigada de Fuzileiros Paraquedistas) tem o efetivo de 5 mil homens.

Mulheres serviram como "soldaderas" durante a Revolução Mexicana (1910-1930), capturando a imaginação dos correspondentes de guerra cobrindo o conflito. Também chamadas de "adelitas", estas mulheres paramilitares lutaram em campanhas ao lado dos homens, mas foi apenas em 21 de março de 1938 que mulheres foram aceitas nas forças armadas mexicanas. Em 1973, mulheres ingressaram na Escola de Medicina Militar; e em 1975 três mulheres se formaram no curso paraquedista mexicano. Em 1977, o exército abriu o primeiro curso básico de oficiais na sua academia militar, o Heroico Colegio Militar. A primeira mulher oficial, uma graduada da Escola de Enfermagem Militar, foi promovida ao posto de general em 1994.

No Brasil, o dia 30 de maio celebra o Dia da Mulher Militar.

Paraquedistas em formatura para o salto de 27 de julho, que foi cancelado devido à baixa visibilidade.



Adestramento

As alunas aprenderam as técnicas paraquedistas básicas na base aérea Campo Militar Nº 1 de Santa Lucía, na Cidade do México. Fotos de Alfredo Estrella, para a AFP, em 19 de julho de 2011.











Preparo para o embarque

O salto seria realizado no dia 27, mas devido à baixa visibilidade, foi postergado para o dia 28 por razão de segurança, quando foi realizado sem incidentes.







Bibliografia recomendada:

La Femme Militaire: des origines à nos jours, de 1981.
Editado pela Bibliex em 2002 como "A Mulher Militar".

Leitura recomendada:







O primeiro salto da América do Sul13 de janeiro de 2020.

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