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Unwomanly Face of War: An Oral History of Women in World War II. Traduzido do russo por Richard Pevear e Larissa Volokhonsky. |
Versão brasileira:
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A Guerra Não Tem Rosto de Mulher. Traduzido do russo por Cecília Rosas. |
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Unwomanly Face of War: An Oral History of Women in World War II. Traduzido do russo por Richard Pevear e Larissa Volokhonsky. |
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A Guerra Não Tem Rosto de Mulher. Traduzido do russo por Cecília Rosas. |
Por Pascal Simon, Ouest-France, 28 de março de 2021.
Tradução Filipe do A. Monteiro, 10 de fevereiro de 2022.
Todos são voluntários, provenientes das brigadas departamentais da gendarmaria no Hexágono (França metropolitana). Policiais judiciários, os reitores são enviados aos quatro cantos do mundo, ao lado das forças militares francesas. Uma missão desconhecida.
A missão da Polícia Judiciária Militar é a atividade principal da Gendarmerie prévôtale. (COMMANDEMENT DE LA GENDARMERIE PRÉVÔTALE) |
Registar um acidente rodoviário, estabelecer contatos com as autoridades locais, procurar informações no terreno ou recolher os elementos de um dossiê em caso de infração, crime ou acidente... Tantas missões que um gendarme realiza no dia-a-dia dia. Mas eles o fazem fora da França continental, o mais próximo possível de unidades militares e, às vezes, em zonas de guerra. Eles são os oficiais da Gendarmerie prévôtale (Gendarmaria reitora).Suas raízes remontam ao édito de 1373 do rei Carlos V, fundador da polícia, a prévôté é hoje prevista pelo código de justiça militar.Força de polícia judiciária militar, seu uso foi renovado em 2013 com a criação do Comando da Reitoria (Commandement de la gendarmerie prévôtale, CGP) e da Brigada de Pesquisa da Reitoria, unidade especializada de polícia judiciária com jurisdição nacional.O CGP seleciona e prepara policiais judiciários das unidades departamentais da gendarmaria e voluntários para partir em missão de reitoria. Uma missão que pode durar quatro meses como parte de uma operação externa (opération extérieure, Opex) como aquela da Barkhane, no Mali.EntrevistaGeneral Frédéric Bonneval, Comandante da Gendarmerie prévôtale.
General Frédéric Bonneval, Comandante da Gendarmerie prévôtale. |
A missão da Polícia Judiciária Militar é a atividade principal da Gendarmerie prévôtale. Seu uso está sob a autoridade do Ministério Público de Paris e exercido sob a responsabilidade do Chefe do Estado Maior das Forças Armadas (CEMA).
A Gendarmerie prévôtale também realiza missões de polícia geral, apoio (escolta, proteção, contencioso, estado civil, participação em operações, etc.) e missões de inteligência em benefício da força militar que ela acompanha no exterior. A Prévôté não é de fato competente em tempos de paz no território nacional.
O seu papel é, portanto, também contribuir, através da sua ação, para a proteção da Força e dos militares e suas famílias.
Quais são os números da Gendarmerie prévôtale hoje e em quais países eles estão engajados?
Sob a orientação e controle do Comando da Gendarmerie prévôtale (CGP), seis destacamentos de reitores "permanentes" são apoiados pelas forças de presença francesa no exterior na Alemanha, Djibuti, Emirados Árabes Unidos, Gabão, Senegal e Costa do Marfim.
Destacamentos de reitores de "circunstâncias" vêm em apoio às operações externas dos exércitos. Atualmente, existem oito destacamentos no Mali, Níger, Chade, República Centro-Africana, Estônia, Jordânia, Líbano e Estados Unidos da América como parte de um exercício franco-americano.
A Gendarmerie prévôtale está desdobrada em todo o mundo, com forças francesas estacionadas no exterior ou projetadas em operações externas. |
É muito conhecido do ponto de vista histórico, mas o detalhamento de suas missões e sua ação em 2021 é necessariamente menor porque é uma missão muito específica, mesmo que não esteja tão distante.
O boca a boca, no entanto, funciona muito bem nas fileiras. Isso atrai a atenção de potenciais candidatos que têm os meios para indagar com mais precisão.
A intensidade ou mesmo a rusticidade das missões de reitoria pode desacelerar as aplicações?
Não para nossos voluntários que se candidatam a uma missão de reitoria sem saber seu destino. É o CGP que constitui destacamentos compostos por soldados com perfis heterogêneos para serem complementares.
Um gendarme da prévôté, inserido num comboio da força militar francesa Barkhane, no Mali. (COMMANDEMENT DE LA GENDARMERIE PRÉVÔTALE) |
As mulheres estão se juntando às fileiras da Gendarmerie prévôtale?
Todos os anos, os graduados são voluntários. Para o próximo ciclo de partidas, temos oito mulheres entre pouco menos de 80 OPJs selecionados. Atualmente, o major que comanda a brigada em Gao é uma mulher, o chefe do destacamento em Bangui é uma capitã e uma chefe acaba de chegar com o socorro do Líbano.
#8mars#ellesenbleu ou en vert ! #prévôté
— Commandant de la prévôté (@Gendarmerie_cgp) March 8, 2021
Elles sont ou seront déployées ce semestre : stagiaires du SPP 2/2020.@Gendarmerie @PorteparoleGN @Ch_RGZ pic.twitter.com/faCTEl3bOH
Ajudante Nathalie, fotografada há dois anos, durante seu desdobramento na Gendarmerie prévôtale para a Operação Barkhane. |
Como você vê a evolução da reitoria nos próximos anos?
Há algumas semanas, tive a oportunidade de twittar fotos de nossos "antigões", engajados como reitores durante a Operação Daguet, há 30 anos. Foi uma homenagem, mas também uma oportunidade de relembrar uma operação diferente das que conhecemos hoje. Mas os reitores estavam lá e tomaram seu lugar.
#LeSaviezVous #DesertStorm30#GuerreduGolfe
— Commandant de la prévôté (@Gendarmerie_cgp) February 27, 2021
Les 👮 de la #prévôté de la #DivisionDaguet rentreront en 🇫🇷 début mai.
Au total, une 6⃣0⃣taine de #prévôts ont participé aux diverses composantes des forces 🇫🇷 engagées sur le théâtre.
🙏 au général **** Marc Levêque pour ses 📷😉 pic.twitter.com/PkuBH09YDV
A Gendarmerie prévôtale foi desdobrada no Líbano ao lado de soldados franceses que vieram em socorro após a explosão no porto de Beirute. |
As operações evoluem, os contextos evoluem, o quadro legal também evoluiu, mas a reitoria deve ser capaz de acompanhar os exércitos nos seus locais de engajamento, desdobramento ou exercício, por mais diferentes que sejam.
Por John Sparks, Sky News, 10 de agosto de 2016.
Tradução Filipe do A. Monteiro, 8 de fevereiro de 2022.
Revelado: os "mercenários secretos" da Rússia na Síria.
John Sparks, correspondente em Moscou da Sky News, fala com homens que afirmam que foram treinados e voaram em aviões militares russos para ajudar as tropas leais a Bashar al-Assad.
Se a Rússia é uma nação em guerra, o Kremlin sempre teve o cuidado de enquadrar sua campanha na Síria como uma operação aérea. Além de um número limitado de "instrutores e conselheiros militares", as autoridades russas afirmaram repetidamente que não precisam colocar "botas no chão".
Um dos ex-mercenários que afirma ter sido treinado e enviado para lutar na Síria. |
A narrativa russa de conflito de baixo custo foi seriamente desafiada, no entanto, por um grupo de jovens russos que afirmam que o envolvimento de seu país na Síria é muito mais extenso - e mais caro - do que qualquer um no governo do presidente Putin está preparado para admitir. Esses indivíduos disseram à Sky News que foram recrutados por uma empresa militar privada altamente secreta chamada "Wagner" e levados para a Síria a bordo de aviões de transporte militares russos.
Exclusivo: Soldados Secretos da Rússia lutando na Síria
Pelo equivalente a £ 3.000 por mês (R$ 21.421,20), eles dizem que foram jogados em batalhas e tiroteios com facções rebeldes - incluindo o Estado Islâmico. Dois do grupo, Alexander e Dmitry, disseram à Sky News que se sentiam sortudos por estarem vivos.
"É 50-50", disse Alexander (nome fictício). "A maioria das pessoas que vão lá pelo dinheiro acaba morta. Aqueles que lutam por ideais, para lutar contra os americanos, forças especiais americanas, alguma ideologia - eles têm uma chance melhor de sobrevivência."
"Aproximadamente 500 a 600 pessoas morreram lá", afirmou Dmitry. "Ninguém nunca vai descobrir sobre eles... essa é a coisa mais assustadora. Ninguém nunca vai saber."
Mercenários russos supostamente lutaram no leste da Ucrânia. |
O primeiro-ministro do país, Dmitry Medvedev, alertou em fevereiro que o envio de tropas terrestres por potências estrangeiras poderia resultar em uma "guerra mundial". Ele parece ter excluído o uso de mercenários russos desse cálculo, no entanto - embora os analistas não estejam surpresos.
O envio de contratados militares é consistente com a visão russa da "guerra híbrida", de acordo com o analista militar Pavel Felgenhauer. Ele disse: "Obviamente (Wagner) existe. Esses tipos de 'voluntários' aparecem em diferentes zonas de guerra, onde o governo russo quer que eles apareçam. Então, primeiro na Crimeia, depois no Donbass, agora na Síria. Mas eles não foram legalizados até agora."
As empresas militares privadas são proibidas pela constituição russa - mas isso não é algo que parece incomodar o homem que dirige a operação.
A única imagem conhecida do líder sombrio do Grupo Wagner, Nikolai Utkin. (Foto: Fontanka) |
A empresa recrutou centenas de homens online, publicando anúncios temporários em salas de bate-papo com temas militares em um popular site russo.
Os homens dizem que foram levados da Rússia para a Síria em aviões militares russos. |
Recruta: Ouvi dizer que Wagner está procurando caras. Eu estava no exército em ..... divisão.
Wagner: Em que tipo de forma física você está?
Recruta: Eu posso correr 10km. Eu posso fazer 20 barras.
Wagner: Você consegue fazer 3km em 13 minutos?
Recruta: Com certeza! No exército eu fazia 11km em 40 minutos.
Wagner: Você tem algum problema com a lei, dívidas?
Recruta: Eu tenho um problema com dinheiro. Quero comprar um apartamento.
Wagner: Você tem passaporte válido para viajar?
Recruta: Sim, claro.
Wagner: Ok, venha para Molkino. Você tem uma grande chance de ser selecionado.
Molkino é uma pequena vila no sul da Rússia que abriga uma base de forças especiais do Ministério da Defesa. Parte da base foi entregue ao Grupo Wagner para seleção e treinamento de recrutas.
Alexander, que realizou várias missões na Síria, disse estar ciente de homens de todas as habilidades sendo aceitos para treinamento - mesmo aqueles que nunca dispararam uma arma. Ele disse que o treinamento - que geralmente dura de um a dois meses - foi intenso.
Ele acrescentou: "Se a pessoa não foi do exército, ele é treinado desde o nível zero. Eles são ensinados a ser soldados de infantaria - a bucha de canhão usual. Se a pessoa serviu na artilharia, reconhecimento, brigadas de assalto - suas habilidades são polidas... eles ensinam você a dirigir e usar absolutamente todo o equipamento que eles têm."
Dmitry disse que os recrutas receberam um kit "padrão da OTAN" para praticar.
Alguns dos homens com quem a Sky News falou dizem que participaram da batalha por Palmira. |
"Durante o assalto a Palmira, fomos usados como bucha de canhão. Pode-se dizer isso. O reconhecimento avançou primeiro para que pudessem observar e relatar. Eu conhecia três naquele grupo - dois morreram antes de chegarem à cidade. Da minha companhia de assalto, 18 morreram. Depois de nós, aquelas galinhas covardes do exército de Assad seguiram e terminaram o serviço, mas nós fizemos a maior parte do trabalho."
Fotos capturadas por combatentes do Estado Islâmico parecem mostrar mercenários russos na Ucrânia. |
"Wagner Group": Africa's Chaos is an Economic Boom. |
General de Saint-Chamas já como um 4 estrelas. Na época da entrevista, ele era 2 estrelas. |
Legião Estrangeira: Um brasileiro em suas fileiras. Luís Bouchardet. |
Tempos de Inquietude e de Sonho. Raul Soares da Silveira. |
A Legião Estrangeira. Douglas Boyd. |
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O Tenente-Coronel Robert K. Brown com a boina verde das Forças Especiais no Vietnã acompanhado de um amigo, por volta de 1969. |
O Tenente-Coronel Robert K. Brown no Afeganistão, por volta de 1989. |
O Ten-Cel Robert K. Brown em uma recente e bem-sucedida caçada ao ursos. |
PERFIL: Veterana da USAF estampa a capa da Playboy em três países, 28 de setembro de 2020.