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Militantes do ISIS no Sinai. (Twitter) |
Por Tzvi Joffre, The Jerusalem Post, 23 de março de 2021.
Tradução Filipe do A. Monteiro, 25 de março de 2021.
Al-Hamadin, referido como o "mais perigoso e mais antigo dos elementos takfiri do Sinai", foi responsável pelo assassinato de centenas de civis e soldados egípcios.
Líder da organização terrorista ISIS na Península do Sinai, Salim Salma Said Mahmoud al-Hamadin, foi morto durante confrontos com forças beduínas e egípcias perto de Al-Barth, ao sul de Rafah e perto da fronteira com Israel, segundo a mídia árabe. Um guarda-costas e escolta também foram detidos.
Hamadin, referido como o "mais perigoso e mais antigo dos elementos takfiri do Sinai", foi responsável pelo assassinato de centenas de civis e soldados egípcios, de acordo com os relatórios. "Takfiri" é uma palavra freqüentemente usada para se referir a grupos extremistas armados, mas originalmente se referia a apóstatas muçulmanos ou infiéis.
O ataque ao líder do ISIS foi conduzido como uma operação conjunta entre os militares egípcios e a União Tribal do Sinai. O líder terrorista havia sido preso no passado devido ao envolvimento em ataques à bomba em Taba e Sharm al-Sheikh, mas conseguiu escapar e continuar suas atividades terroristas.
Hamadin recrutou um grande número de pessoas para o grupo terrorista Ansar Bayt al-Maqdis antes do grupo jurar fidelidade ao ISIS, de acordo com a Sky News Arabia. O ISIS no Sinai explodiu bombas nos gasodutos entre o Egito e Israel e lançou foguetes contra Israel várias vezes.
Em 2019, o presidente egípcio Abdel Fattah al-Sisi confirmou que os militares egípcios estavam trabalhando com Israel para combater o ISIS no Sinai, em uma entrevista à CBS.
Bibliografia recomendada:
GALERIA: Caçada ao Estado Islâmico no Iraque, 19 de novembro de 2020.
COMENTÁRIO: Contra o Daesh, a estranha vitória, 11 de setembro de 2020.
Cinco lições das guerras de Israel em Gaza, 11 de fevereiro de 2021.
Síria: Os "ISIS Hunters", esses soldados do regime de Damasco treinados pela Rússia, 8 de setembro de 2020.
Sahel: A Força Barkhane elimina chefe de operações do Grupo de Apoio ao Islã e aos Muçulmanos, 13 de novembro de 2020.
Islâmicos ligados ao Estado Islâmico decapitaram mais de 50 pessoas em campo de futebol em Moçambique, 11 de novembro de 2020.
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