quinta-feira, 25 de março de 2021

Líder do ISIS no Sinai foi morto em confronto com forças egípcias

Militantes do ISIS no Sinai.
(Twitter)

Por Tzvi Joffre, The Jerusalem Post, 23 de março de 2021.

Tradução Filipe do A. Monteiro, 25 de março de 2021.

Al-Hamadin, referido como o "mais perigoso e mais antigo dos elementos takfiri do Sinai", foi responsável pelo assassinato de centenas de civis e soldados egípcios.

Líder da organização terrorista ISIS na Península do Sinai, Salim Salma Said Mahmoud al-Hamadin, foi morto durante confrontos com forças beduínas e egípcias perto de Al-Barth, ao sul de Rafah e perto da fronteira com Israel, segundo a mídia árabe. Um guarda-costas e escolta também foram detidos.

Hamadin, referido como o "mais perigoso e mais antigo dos elementos takfiri do Sinai", foi responsável pelo assassinato de centenas de civis e soldados egípcios, de acordo com os relatórios. "Takfiri" é uma palavra freqüentemente usada para se referir a grupos extremistas armados, mas originalmente se referia a apóstatas muçulmanos ou infiéis.

O ataque ao líder do ISIS foi conduzido como uma operação conjunta entre os militares egípcios e a União Tribal do Sinai. O líder terrorista havia sido preso no passado devido ao envolvimento em ataques à bomba em Taba e Sharm al-Sheikh, mas conseguiu escapar e continuar suas atividades terroristas.

Hamadin recrutou um grande número de pessoas para o grupo terrorista Ansar Bayt al-Maqdis antes do grupo jurar fidelidade ao ISIS, de acordo com a Sky News Arabia. O ISIS no Sinai explodiu bombas nos gasodutos entre o Egito e Israel e lançou foguetes contra Israel várias vezes.

Em 2019, o presidente egípcio Abdel Fattah al-Sisi confirmou que os militares egípcios estavam trabalhando com Israel para combater o ISIS no Sinai, em uma entrevista à CBS.

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