Défense & Sécurité Internationale (DSI) n° 98, 15 de fevereiro de 2022.
Tradução Filipe do A. Monteiro, 15 de fevereiro de 2022.
A Guerra Irã-Iraque:
A Primeira Guerra do Golfo, 1980-1988
Pierre Razoux
Editora Perrin, Paris, 2013, 604 páginas.
Uma quantidade. O trabalho, certamente denso, que Pierre Razoux nos dá, remonta à maior e mais longa guerra terrestre, naval e aérea (falamos, por exemplo, de 600.000 ataques aéreos) entre dois exércitos nos últimos trinta anos. Uma guerra que deveria ser limitada e que se tornou total, varrendo as convenções aceitas: o uso de crianças, gás venenoso, mísseis balísticos, ataques contra navios civis que navegam em águas internacionais. Mas também uma guerra de oito anos, reflexo de interesses muito variados e onde nos deparamos com ajudas como a Realpolitik francesa, americana, soviética ou chinesa (neste sentido, as 60 páginas de anexos sozinhas já valem a compra). Em mais de 600 páginas e 30 mapas, o autor dá conta de um minucioso trabalho de pesquisa, um verdadeiro desafio.
Tropas iranianas com máscaras de gás avançam pelos pântanos sob um ataque químico iraquiano, Operação Aurora 8, Primeira Batalha de al-Faw, fevereiro-março de 1986.
Leitura recomendada:
COMENTÁRIO: 36 anos depois, a Guerra Irã-Iraque ainda é relevante, 24 de maio de 2020.
FOTO: Soldados iraquianos celebrando no Irã, 8 de fevereiro de 2022.
FOTO: Iranianos em combate urbano em Khorramshahr, 8 de fevereiro de 2022.
FOTO: T-62 iraquiano atolado, 27 de julho de 2021.
FOTO: Tom Celek iraquiano, 20 de agosto de 2020.
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