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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

FOTO: Sniper italiano em Sarajevo

Sniper das forças especiais italianas "Col Moschin" com um fuzil M82A1 Barrett calibre .50 em função anti-sniper em Sarajevo, como parte da IFOR, na década de 1990. (Luca Poggiali)

Por Filipe do A. Monteiro, Warfare Blog, 19 de fevereiro de 2021.

O uso de fuzis pesados para a função anti-sniping foi uma constante das forças da ONU em operações na ex-Iugoslávia durante os anos 90. Sarajevo era conhecida mundialmente por ser infestada de snipers sérvios, com o infame Sniper Alley fazendo manchetes diariamente. As forças de imposição da paz da ONU passaram a montar ninhos de atiradores de elite com fuzis pesados .50 por toda a cidade.

O 9º Reggimento d'Assalto Paracadutisti "Col Moschin" é o regimento de forças especiais do exército italiano, e seu nome deriva do assalto dos arditi do IX Reparto d'assalto (9º Destacamento de Assalto) contra o Col Moschin em 16 de junho de 1918, na Frente do Isonzo. Os austro-húngaros haviam conquistado as elevações de Col Fagheron, Col Fenilon e Col Moschin no Monte Grappa. Em 15 de junho de 1918, um destacamento de 600 arditi sob o comando do Major Giovanni Messe são enviados em regime de urgência para retomá-las. Às 22h do mesmo dia o Vale San Lorenzo, Col Fagheron e Col Fenilon foram retomadas; mas ainda faltava Col Moschin.

Às 7:10h da manhã do dia 16, apesar da artilharia italiana falhar em abrir fogo contra as posições inimigas, os arditi de Messe iniciaram o assalto ao Col Moschin e, depois de 10 minutos de combate corpo-a-corpo, retomaram a colina. Foram feitos mais de 300 prisioneiros e tomadas muitas metralhadoras.


Vídeo recomendado:

Bibliografia recomendada:

Out of Nowhere:
A History of the Military Sniper.
Martin Pegler.

Leitura recomendada:

GALERIA: Lavagem Ghillie na escola de snipers no Fort Benning14 de fevereiro de 2021.

GALERIA: Snipers no Forças Comando na República Dominicana,  3 de novembro de 2020.

GALERIA: Competição Jäger Shot 2020 na Alemanha2 de dezembro de 2020.

GALERIA: Fuzil sniper anti-material improvisado na Síria5 de fevereiro de 2021.

FOTO: O fuzil sniper PSL na Nicarágua2 de janeiro de 2021.

FOTO: Sniper com baioneta calada9 de dezembro de 2020.

FOTO: Posto sniper na Chechênia15 de outubro de 2020.

FOTO: Metralhadora no Isonzo26 de março de 2020.

domingo, 14 de fevereiro de 2021

GALERIA: Lavagem Ghillie na escola de snipers no Fort Benning

Por Filipe do A. MonteiroWarfare Blog, 14 de fevereiro de 2021.

Em 10 de fevereiro, 35 alunos do curso sniper do Exército Americano no Fort Benning, na Geórgia, foram fotografados durante a instrução do uso da camuflagem ghillie (apelidada no Brasil de "nega maluca") em uma tradição chamada "Ghillie wash", literalmente "lavagem da ghillie", onde os alunos vão passar por lama, areia e todo o tipo de maus tratos. Os alunos passam semanas produzindo seus próprios trajes ghillie, e o exercício visa testar a resistência dos trajes e dos homens. O rito de passagem foi fotografado pelo fotógrafo do exército Patrick A. Albright, do Centro de Manobras para Excelência e Relações Públicas de Fort Benning.

Os trajes Ghillie são uma espécie de camuflagem artificial que os atiradores criam afixando juta, barbante e tiras de outros materiais em um uniforme de lona. No campo, a vegetação é adicionada para quebrar ainda mais o contorno do atirador, tornando-os mais difíceis de detectar, fazendo com que eles se misturem ao ambiente.

Alunos durante o exercício de aquecimento no asfalto.

Esses trajes foram criados na Primeira Guerra Mundial de forma difusa pelos diferentes combatentes, e o seu nome atual "ghillie suit" deriva dos trabalhadores campesinos da Escócia, chamados Ghillies, e que na vida civil serviam como guarda-caça, guias florestais e outras funções que envolviam a vida em terreno rude e desprovido de civilização no interior das Terras Altas da Escócia; equivalente ao capiau, gaúcho ou jagunço do Brasil.

Eles foram empregados pelo Exército Britânico na Segunda Guerra dos Bôers como snipers, e na Primeira Guerra Mundial criaram o traje ghillie quando da criação da primeira escola de snipers do Exército Britânico.

Rola pra esquerda, rola pra direita.











A habilidade de um sniper, vestido em um traje ghillie, de manobrar pelo terreno e eliminar alvos sem ser detectado foi imortalizado em uma cena do filme Perigo Real e Imediato (Clear and Present Danger1994), de Tom Clancy, quando o sniper Domingo "Ding" Chavez (Raymond Cruz) passa pela pista em meio a instrutores procurando por ele.


Bibliografia recomendada:

Out of Nowhere:
A History of the Military Sniper,
Martin Pegler.

Leitura recomendada:


sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

GALERIA: Fuzil sniper anti-material improvisado na Síria

Por Filipe do A. Monteiro, Warfare Blog, 5 de fevereiro de 2021.

Em abril de 2019, vários vídeos postados pela 13ª Brigada Comando do Exército Livre Sírio mostraram um fuzil sniper anti-material estranho, calibrado em 14,5x114mm. Inicialmente houve especulação sobre o novo armamento ser mais uma das criativas armas artesanais que apareceram durante o conflito o conflito.

Não é uma arma artesanal mas é uma arma modificada de sua função original: trata-se do canhão automático inserido 2X35 (2Kh35) é um dispositivo da era soviética produzido pela fábrica russa Degtyarev e projetado para ser instalado no canhão principal de um tanque de batalha principal (MBT), como o T-72. Esta arma foi projetada para disparar em uma trajetória semelhante à do canhão principal para oferecer uma alternativa mais segura e econômica para treinar tripulações de blindados.

Diagrama de patente, mostrando o treinamento de subcalibre 2Kh35 centrado em um cano de arma fictício.

O treinamento de subcalibre é usado para economizar desgaste e despesas ao treinar com uma arma maior, usando armas menores com características balísticas idênticas. As armas menores podem ser inseridas no cano da arma maior, fixadas externamente ao cano ou montadas acima da arma.

O novo fuzil anti-material foi colocado em vários reparos e usado nas funções típicas do sistema, com arranjos de coronha, tripé etc. O objetivo da arma explica o desenho fino e comprido e as características circulares no receptor (caixa da culatra) e no cano, destinadas a centralizar a arma dentro da culatra e diâmetro do canhão do tanque. O tubo de gás da arma é montado no lado direito. Como visto no vídeo, ele dispara de ferrolho aberto. O mecanismo de alimentação faz parte do projeto original e não foi fabricado ou modificado. As únicas mudanças feitas são na montagem de uma luneta e na adição do mecanismo de disparo por alavanca (substituindo o sistema baseado em solenóide), o quebra-chama que foi adicionado, a coronha PK removível e o reparo em tripé.




O fuzil oferece uma grande vantagem tática ao manter os alvos na linha de visão, o que permite ao operador dar um segundo, terceiro e quarto tiros se o primeiro tiro erre. Sua maior desvantagem é a falta de portabilidade: o peso da arma e do tripé. Isso torna muito difícil manobrar no ambiente fluido de guerra urbana, onde é necessário se mover e desdobrar o material rapidamente e evacuar ainda mais rápido depois de atirar antes que as armas pesadas do oponente comecem a triangular sua posição e a iniciar tiros de resposta.

A mesma arma foi observada em uso no conflito da Ucrânia em 2016, colocada em serviço em uma configuração ligeiramente diferente com um silenciador enorme.

Dispositivo de treinamento de subcalibre 2Kh35, reaproveitado como fuzil sniper pesado (chamado eufemisticamente "anti-material") na Ucrânia.

Características técnicas

Foto promocional do 2Kh35 da Fábrica V.A. Degtyarev.

Comprimento: 1.660mm.

Altura: 350mm.

Largura: 175mm.

Peso: 29kg.

Calibre: 14,5x114mm.

Capacidade do carregador: 6 tiros.

Cadência máxima de tiro: 10 tiros por minuto.

Velocidade inicial: 980m/s.

Bibliografia recomendada:


Leitura recomendada:

GALERIA: Fuzis anti-material Zastava M93 modificados dos curdos peshmerga21 de julho de 2020.

FOTO: Posto sniper na Chechênia15 de outubro de 2020.

SNIPEX ALLIGATOR: O fuzil anti-material ucraniano Alligator: Reencarnação do PTRS31 de outubro de 2020.

GALERIA: Snipers no Forças Comando na República Dominicana3 de novembro de 2020.

FOTO: Sniper com baioneta calada9 de dezembro de 2020.

FOTO: O fuzil sniper PSL na Nicarágua2 de janeiro de 2021.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

FOTO: Galil Sniper

Soldado do Exército Estoniano armado com um fuzil IWI Galil Sniper em 7,62x51mm OTAN.

Por Filipe do A. Monteiro, Warfare Blog, 22 de janeiro de 2021.

O Galil Sniper (também conhecido como Galil Tzalafim ou "Galatz") é um derivado do Galil ARM, usando munição 7,62x51mm OTAN de alta qualidade para uma precisão consistente. O fuzil sniper tem um funcionamento apenas em semi-automático com um sistema operacional semelhante a outras variantes Galil, mas otimizado para o tiro de precisão; sendo alimentado por um carregador tipo cofre de 25 tiros.

O Galatz usa um cano de perfil mais pesado do que o usado em outras variantes, sendo equipado com um dispositivo de boca do cano multifuncional, que atua como quebra-chama e freio de boca. Este pode ser substituído por um silenciador, o que requer o uso de munição subsônica para eficácia máxima.

Bibliografia recomendada:

Out of Nowhere:
A History of the Military Sniper.
Martin Pegler.


Leitura recomendada:

FOTO: Sniper com baioneta calada9 de dezembro de 2020.

GALERIA: Snipers no Forças Comando na República Dominicana, 3 de novembro de 2020.

FOTO: Sniper vietnamita durante a Operação Brochet, 15 de outubro de 2020.

GALERIA: Competição Jäger Shot 2020 na Alemanha, 2 de dezembro de 2020.

GALERIA: Fuzis anti-material Zastava M93 modificados dos curdos peshmerga, 21 de julho de 2020.

FOTO: Sniper do FORAD no CENZUB, 23 de janeiro de 2020.

sábado, 2 de janeiro de 2021

FOTO: O fuzil sniper PSL na Nicarágua

Sniper nicaraguense de operações especiais da polícia armado com o PSL (Puşcă Semiautomată cu Lunetă) em patrulha em Monimbo, bairro da cidade de Masaya, durante manifestações anti-Ortega em 18 de julho de 2018.

Por Filipe do A. Monteiro, Warfare Blog, 2 de janeiro de 2021.

O fuzil de precisão Puşcă Semiautomată cu Lunetă (P.SA.L./PSL, literalmente "fuzil semi-automático com luneta") é uma arma romena inspirada no SVD Dragunov russo, mas com o mecanismo do fuzil-metralhador RPK (PM md. 1964, versão romena idêntica). Esse fuzil foi visto na Nicarágua durante os protestos contra o ditador-presidente José Daniel Ortega Saavedra. 

Daniel Ortega governa o país direta ou indiretamente por 42 anos, desde a vitória sandinista sobre Somoza em julho de 1979, e as manifestações populares de 2018 foram reprimidas com violência. Em maio de 2018, as estimativas do número de mortos chegavam a 63, muitos deles estudantes manifestantes, e os feridos totalizavam mais de 400. Após uma visita de trabalho de 17 a 21 de maio, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos adotou medidas cautelares destinadas a proteger os integrantes do movimento estudantil e suas famílias, após testemunhos indicarem que a maioria deles havia sofrido atos de violência e ameaças de morte por sua participação. Em 18 de julho de 2018 iniciaram-se manifestações em massa em mais de 2 mil cidades nicaraguenses, sendo reprimidas violentamente. Em 2019, os mortos já se elevavam a 325, a maioria por armas de fogo das forças policiais, mais de 1.400 feridos e mais de 690 detidos.

Ortega expulsou do país o escritório do alto comissário de direitos humanos das Nações Unidas (United Nations High Commissioner for Human Rights, OHCHR) e a comissão interamericana de direitos humanos (Inter-American Commission on Human Rights, IACHR) por denunciarem a mão pesada do governo sandinista.

Operadores especiais da polícia nicaraguense durante as manifestações de 18 de julho de 2018. O operador à esquerda tem um PSL.

Desde a madrugada de 25 de fevereiro de 2020, a Polícia da Nicarágua manteve todas as entradas de Manágua tomadas no mesmo dia em que a oposição ao regime de Daniel Ortega pretendia se manifestar para exigir a libertação de presos políticos. Nos postos de controle, os policiais requisitam veículos particulares, ônibus e detinham pessoas para questioná-las sobre os motivos de sua visita à capital. Em vários lugares, a polícia agrediu cidadãos que protestavam e manifestavam seu desacordo com o governo autoritário de Ortega e nessas ações policiais e grupos civis ou paramilitares vinculados ao sandinismo agrediram e ameaçaram jornalistas. A violência contra jornalistas e membros eclesiásticos continuou em julho de 2020.

O impasse dos protestos ainda continua em 2021.

Bibliografia recomendada:

Out of Nowhere:
A history of the Military Sniper,
Martin Pegler.

Leitura recomendada:

quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

FOTO: Soldado soviético na Praça Vermelha

Soldado soviético durante uma parada militar na Praça Vermelha, 1940.

Por Filipe do A. Monteiro, Warfare Blog, 30 de dezembro de 2020.

Est soldado do "Exército Vermelho dos Operários e Camponeses" (Raboche-Krest'yanskaya Krasnaya Armiya, RKKA) usa as divisas de um "comandante de pelotão subalterno" (Mladshiy komvzvod), com três triângulos conforme o sistema de 3 de dezembro de 1935, com a palavra "comandante" um legado da Guerra Civil Russa. Este sistema de postos seria substituído em 12 de julho de 1940, com postos mais tradicionais. O posto de Mladshiy komvzvod seria mudado para "sargento-mor" (Starshiy serzhant), com 1 triângulo grande e 2 triângulos pequenos no exército (o NKVD tinha seus próprios postos).

O soldado está usando um capacete de aço M15 Adrian, de fabricação francesa ou soviética, que seria usado em quantidade até ser suplantado pelos modelos soviéticos SSh 36 (Stal'noy shlem 1936/ Capacete de aço 1936), SSh 39 e SSh 40.

Snipers soviéticos com máscaras de gás e capacetes Adrian durante exercícios na década de 1930.
O fuzil apresenta o retém da baioneta.

O soldado é parte de um destacamento sniper, como demonstrado pela sua luneta, e os fuzis do destacamento têm baionetas caladas conforme a tradição soviética para desfiles. Todos os fuzis soviéticos tinham reténs de baioneta, mesmo os fuzis de precisão, por conta da tradição de fé no poder de choque da baioneta.

Nas décadas de 1920 e 30, a União Soviética iniciou um massivo rearmamento e os snipers foram um ponto focal dessa evolução. O exército era deixado à míngua e subfinanciado em favor das forças de segurança internas, como o NKVD (e o OGPU, que foi passado para o NKVD em 1934), que investiu pesadamente em equipamentos e treinamento para atiradores de elite nesse período, com lunetas baseadas nos modelos Zeiss. À partir de 1926 os soviéticos produziram lunetas baseadas nos modelos Zeiss-Jena e Emil Busch. À partir de 1932 os soviéticos produziram a luneta PE, uma versão melhorada do modelo Busch, e com as experiências da Guerra Civil Espanhola foi criado o modelo PEM, a melhor luneta dos snipers soviéticos. De 1932 a 1938, cerca de 54 mil lunetas foram produzidas e entregues ao exército e NKVD, e o culto ao sniper - snayperskaya - foi amplamente promovido nas forças soviéticas - todos mantendo uma baioneta.

Bibliografia recomendada:

Out of Nowhere:
A History of the Military Sniper.
Martin Pegler.


Leitura recomendada:

FOTO: Sniper com baioneta calada9 de dezembro de 2020.

FOTO: Sniper da FORAD no CENZUB23 de janeiro de 2020.

FOTO: Sniper separatista na Ucrânia16 de maio de 2020.

FOTO: Sniper vietnamita durante a Operação Brochet15 de outubro de 2020.

FOTO: Posto sniper na Chechênia15 de outubro de 2020.

GALERIA: Snipers no Forças Comando na República Dominicana, 3 de novembro de 2020.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

FOTO: Sniper com baioneta calada

Fuzileiro naval venezuelano usando um traje ghillie e carregando um fuzil sniper Dragunov com baioneta calada, 2016.

Por Filipe do A. Monteiro, Warfare Blog, 9 de dezembro de 2020.

O fuzil Dragunov do naval venezuelano tem uma baioneta porque os russos sempre tiveram uma atração pelo uso da baioneta e sempre enfatizaram o seu emprego em combate. O grande general russo Alexander Vasilyevich Suvorov disse "A bala é uma loucura; só a baioneta sabe o que está fazendo" e "Ataque com o aço frio! Avance com força com a baioneta!". Essa mentalidade permaneceu por muito tempo, e mesmo os fuzis de atiradores de elite mantiveram os reténs das baionetas até o século XXI.

Um dos estudos mais detalhados sobre o estilo de guerra russo foi publicado como "Baionetas antes de balas: O Exército Imperial russo, 1861-1914" (Bayonets Before Bullets: The Imperial Russian Army, 1861-1914, de Bruce W. Menning).

Cabe lembrar que o SVD (Snayperskaya Vintovka Dragunova, literalmente Fuzil Sniper Dragunov) foi o primeiro fuzil projetado para essa função ao invés de ser adaptado para ela. A Venezuela comprou um lote de mil fuzis Dragunov em 2007.

Nos anos 1920 e 30, a União Soviética iniciou um massivo rearmamento e os snipers foram um ponto focal dessa evolução. O exército, chamado na época "Exército Vermelho dos Operários e Camponeses" (Raboche-Krest'yanskaya Krasnaya Armiya, RKKA), era deixado à míngua e subfinanciado em favor das forças de segurança internas, como o NKVD (e o OGPU, que foi passado para o NKVD em 1934), que investiu pesadamente em equipamentos e treinamento para atiradores de elite nesse período, com lunetas baseadas nos modelos Zeiss. À partir de 1926 os soviéticos produziram lunetas baseadas nos modelos Zeiss-Jena e Emil Busch. À partir de 1932 os soviéticos produziram a luneta PE, uma versão melhorada do modelo Busch, e com as experiências da Guerra Civil Espanhola foi criado o modelo PEM, a melhor luneta dos snipers soviéticos. De 1932 a 1938, cerca de 54 mil lunetas foram produzidas e entregues ao exército e NKVD, e o culto ao sniper - snayperskaya - foi amplamente promovido nas forças soviéticas; todos mantendo uma baioneta.

Bibliografia recomendada:

Bayonets before bullets:
The Imperial Russian Army, 1861-1914.
Bruce W. Menning.

Out of Nowhere:
A History of the Military Sniper.
Martin Pegler.

Leitura recomendada:

GALERIA: Snipers no Forças Comando na República Dominicana, 3 de novembro de 2020.

GALERIA: Competição Jäger Shot 2020 na Alemanha, 2 de dezembro de 2020.

FOTO: Sniper separatista na Ucrânia16 de maio de 2020.

FOTO: Sniper vietnamita durante a Operação Mouette15 de outubro de 2020.

FOTO: Posto sniper na Chechênia15 de outubro de 2020.

FOTO: Tocando a baioneta28 de fevereiro de 2020.

PINTURA: Ataque à baioneta, 1915, 23 de fevereiro de 2020.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

GALERIA: Competição Jäger Shot 2020 na Alemanha

 

Snipers americanos da 173ª Brigada Aerotransportada durante a Jäger Shot 2020 em 20 de outubro de 2020. (Sgt. Audrequez Evans/ US Army)

Por Filipe do A. Monteiro, Warfare Blog, 2 de novembro de 2020.

Soldados americanos da 3ª Divisão de Infantaria "The Rock of the Marne" e da 173ª Brigada Aerotransportada "Sky Soldiers" participaram da competição de tiro Jäger Shot 2020 na Área de Treinamento de Grafenwoehr (Grafenwoehr Training Area, GTA) do 7º Comando de Treinamento do Exército (7th Army Training Command, 7th ATC), na Alemanha, de 19 a 23 de outubro de 2020.

O 7th ATC conduziu a competição Jäger Shot de 18 a 23 de outubro de 2020, para promover a construção de trabalho em equipe, fortalecer técnicas, construir espírito de corpo e melhorar a orientação dentro da comunidade de atiradores de elite (snipers), no Centro Conjunto Multinacional de Preparação (Joint Multinational Readiness Center, JMRC).

Spc. Michael Koblitz do 2º Batalhão, 69º Regimento Blindado (Quartel-General e Companhia de Comando e Serviço), Equipe de Combate da 2ª Brigada Blindada "Spartans", 3ª Divisão de Infantaria, se prepara para disparar seu fuzil de precisão, Jäger Shot, 19 de outubro de 2020. (Sgt. John Todd/ US Army)

Cada equipe trabalha em conjunto para competir na competição de cinco dias. (Sgt. John Todd/ US Army)

Comandante Sgt. Maj. Michael A. Sanchez, membro do quadro do Joint Multinational Readiness Center, fala sobre os rigores a serem experimentados pelos competidores durante a competição Jäger Shot, 19 de outubro. (Sgt. John Todd/ US Army)

Sargento de 1ª Classe Arthur Smith, membro do quadro do Joint Multinational Readiness Center e observador/técnico-treinador para a competição Jäger Shot, observa os tiros de um atirador de elite durante o ajusta de mira, 19 de outubro. (Sgt. John Todd/ US Army)

Fotos dos Sargento Audrequez Evans, dia 20 de outubro de 2020





















Bibliografia recomendada:


Leitura recomendada:

GALERIA: Snipers no Forças Comando na República Dominicana3 de novembro de 2020.






FOTO: Sniper na chuva, 16 de setembro de 2020.