Por Muskan, Medium, 24 de maio de 2019.
Tradução Filipe do A. Monteiro, 18 de julho de 2020.
Ao ler A História da Guerra do Peloponeso, você nem percebe o quão rico e denso é o texto. Eu li principalmente o texto como uma narrativa de guerra e, para os discursos brilhantes, no entanto, encontrei recentemente um curso que tratava da compreensão da estratégia através da leitura de Tucídides. O curso que é chamado de "Mestres da Guerra, os maiores estrategistas históricos da História" lista uma grande variedade de pensadores estratégicos e o que podemos aprender com eles.
Quem é um teórico estratégico?
Uma pessoa que é:
Historicamente consciente &
Usa o estudo da história para acostumar a mente à análise crítica.
Tucídides era um teórico estratégico?
Historicamente consciente
Em seu livro, Tucídides relata os eventos não apenas como uma narrativa, mas também expressa a história na forma de instrução. Nas páginas de abertura, ele menciona que as causas da derrota de Atenas devem ser uma lição para as gerações futuras que poderiam evitar esses erros.
A guerra como propósito político
Tucídides também destaca as origens políticas da guerra. Ele analisa os detalhes dos objetivos políticos de ambos os países envolvidos:
As razões de Esparta
A razão de Tucídides
Tucídides argumenta que essas foram mais razões catalisadoras do que as verdadeiras razões para Esparta entrar na guerra. O crescimento do poder de Atenas e impedir ainda mais a ascensão de Atenas foram a razão principal.
Diferença entre Esparta e Atenas
A prosperidade de Esparta veio dos Hilotas, que eram forçados a cultivar terras e gerar um excedente agrícola. Havia insegurança da constante ameaça de revolta. Esparta treinava principalmente para a guerra e era altamente militar. Eles não queriam guerra, exceto para fins honrosos. Para eles, então, essa guerra era principalmente pela liberdade em relação a Atenas e para estabelecer seu status quo.
Por outro lado, Atenas era um império indisciplinado, que se envolvia constantemente em pequenas guerras e a guerra não era grande coisa para eles.
Discursos de Péricles - O Estratego de Atenas
Vender a guerra aos cidadãos, os espartanos não podem sustentar a guerra, dada a natureza de sua economia. Eles foram forçados a atacar devido a seus aliados - Corinto.
A estratégia de Péricles - prudência e autocontrole
Péricles frustra Esparta, a principal estratégia é recusar-se a enfrentar os espartanos em uma batalha terrestre. Ele está adotando uma estratégia final negativa para voltar ao status quo. Em vez disso, ele ataca as costas litorâneas como medidas punitivas.
Péricles é um líder brilhante que tenta conter o heroísmo marcial dos atenienses. Ele obtém sucesso em ordenar que os atenienses o seguissem. Ele também subordinou sua estratégia à imagem maior do imperialismo ateniense.
Liderança e subordinação da ação militar ao poder político
Péricles conhece Atenas e os espartanos, ele é eloqüente o suficiente para convencer os atenienses a seguirem a sabedoria dessa estratégia dolorosa, e protegeu a sua implementação.
Ao ler A História da Guerra do Peloponeso, você nem percebe o quão rico e denso é o texto. Eu li principalmente o texto como uma narrativa de guerra e, para os discursos brilhantes, no entanto, encontrei recentemente um curso que tratava da compreensão da estratégia através da leitura de Tucídides. O curso que é chamado de "Mestres da Guerra, os maiores estrategistas históricos da História" lista uma grande variedade de pensadores estratégicos e o que podemos aprender com eles.
Quem é um teórico estratégico?
Uma pessoa que é:
Historicamente consciente &
Usa o estudo da história para acostumar a mente à análise crítica.
Tucídides era um teórico estratégico?
Historicamente consciente
Em seu livro, Tucídides relata os eventos não apenas como uma narrativa, mas também expressa a história na forma de instrução. Nas páginas de abertura, ele menciona que as causas da derrota de Atenas devem ser uma lição para as gerações futuras que poderiam evitar esses erros.
A guerra como propósito político
Tucídides também destaca as origens políticas da guerra. Ele analisa os detalhes dos objetivos políticos de ambos os países envolvidos:
As razões de Esparta
- Atenas apoiou a cidade de Córcira contra Corinto, enquanto Corinto fundou Corcira e era aliada de Esparta.
- Atenas impôs sanções econômicas a Megara, que também era aliada de Esparta.
- Megara é geoestrategicamente importante para Esparta e Atenas a atacou.
Pode-se ver - Esparta, lá embaixo, Córcira (Corfu) no mar Jônico, Atenas sob Eubéia, Megara um pouco a noroeste de Esparta e Corinto, à esquerda de Megara. |
A razão de Tucídides
Tucídides argumenta que essas foram mais razões catalisadoras do que as verdadeiras razões para Esparta entrar na guerra. O crescimento do poder de Atenas e impedir ainda mais a ascensão de Atenas foram a razão principal.
Diferença entre Esparta e Atenas
A prosperidade de Esparta veio dos Hilotas, que eram forçados a cultivar terras e gerar um excedente agrícola. Havia insegurança da constante ameaça de revolta. Esparta treinava principalmente para a guerra e era altamente militar. Eles não queriam guerra, exceto para fins honrosos. Para eles, então, essa guerra era principalmente pela liberdade em relação a Atenas e para estabelecer seu status quo.
Por outro lado, Atenas era um império indisciplinado, que se envolvia constantemente em pequenas guerras e a guerra não era grande coisa para eles.
Discursos de Péricles - O Estratego de Atenas
Vender a guerra aos cidadãos, os espartanos não podem sustentar a guerra, dada a natureza de sua economia. Eles foram forçados a atacar devido a seus aliados - Corinto.
Péricles. |
Péricles frustra Esparta, a principal estratégia é recusar-se a enfrentar os espartanos em uma batalha terrestre. Ele está adotando uma estratégia final negativa para voltar ao status quo. Em vez disso, ele ataca as costas litorâneas como medidas punitivas.
Péricles é um líder brilhante que tenta conter o heroísmo marcial dos atenienses. Ele obtém sucesso em ordenar que os atenienses o seguissem. Ele também subordinou sua estratégia à imagem maior do imperialismo ateniense.
Liderança e subordinação da ação militar ao poder político
Péricles conhece Atenas e os espartanos, ele é eloqüente o suficiente para convencer os atenienses a seguirem a sabedoria dessa estratégia dolorosa, e protegeu a sua implementação.
Rei de Esparta - Arquídamo II
Arquídamo II. |
Ele afirma que para os espartanos seria uma guerra muito difícil. Atenas é tudo que Esparta não era: uma democracia e uma potência naval. Os seus compatriotas subestimaram a dor que os atenienses podiam suportar.
Dada que a maior força de Atenas era seu poder naval, para derrotá-la os espartanos precisavam de uma frota.
Tucídides tenta entender a estratégia dos dois lados
Os espartanos marcham direto para Atenas para obrigar os atenienses a enfrentá-los em batalha. Atenas, no entanto, se recusa.
A estratégia espartana durante a primeira guerra, conhecida como Guerra Arquidâmica (431–421 aC), derivado do rei Arquídamo II de Esparta, era invadir a terra ao redor de Atenas. Enquanto essa invasão privou os atenienses da terra produtiva em torno de sua cidade, Atenas em si foi capaz de manter o acesso ao mar e não sofreu muito. Muitos dos cidadãos da Ática abandonaram suas fazendas e se mudaram para dentro das Longas Muralhas, que ligavam Atenas ao porto de Pireu.
Qual é a melhor estratégia então?
Uma vitória decisiva ou atacar suas alianças? Estratégia direta versus indireta?
Tucídides explica o papel do acaso
Ele entende como a decisão em uma guerra é influenciada pelo acaso. O destino tem um grande papel.
O primeiro golpe é do acaso - pessoas foram amontoadas atrás dos muros e pragas devastaram a cidade e a morte de Péricles. Sem Péricles, Atenas foi dividida em três campos - negociar com os espartanos, seguir a estratégia de Péricles, uma guerra mais agressiva do que anteriormente.
O segundo golpe é do destino - de volta a Atenas, Cléon promete vitória rápida e consegue derrotar os espartanos, levando 100 prisioneiros hoplitas, o que causa um grande golpe aos espartanos.
Os espartanos mudam de estratégia: "Liberte os gregos para libertar nossos gregos"
Os atenienses obtêm o seu sucesso
Os atenienses oferecem termos o que foi sua estratégia inicial, excedendo seu sucesso, pois Cléon exige concessões ainda maiores. Ele quer manter os reféns, a fim de manter Esparta em xeque enquanto ele espera passar para a ofensiva contra eles.
Os espartanos contra-atacam
Os espartanos aprovam um plano dos generais de marchar seus mercenários até as terras dos atenienses para criar problemas. Eles conseguem capturar Anfípolis*. Este é um ponto crítico para Atenas, porquanto é a porta de entrada para três das suas principais importações: grãos, prata e madeira. Finalmente há paz.
Dada que a maior força de Atenas era seu poder naval, para derrotá-la os espartanos precisavam de uma frota.
Tucídides tenta entender a estratégia dos dois lados
Os espartanos marcham direto para Atenas para obrigar os atenienses a enfrentá-los em batalha. Atenas, no entanto, se recusa.
A estratégia espartana durante a primeira guerra, conhecida como Guerra Arquidâmica (431–421 aC), derivado do rei Arquídamo II de Esparta, era invadir a terra ao redor de Atenas. Enquanto essa invasão privou os atenienses da terra produtiva em torno de sua cidade, Atenas em si foi capaz de manter o acesso ao mar e não sofreu muito. Muitos dos cidadãos da Ática abandonaram suas fazendas e se mudaram para dentro das Longas Muralhas, que ligavam Atenas ao porto de Pireu.
Qual é a melhor estratégia então?
Uma vitória decisiva ou atacar suas alianças? Estratégia direta versus indireta?
Tucídides explica o papel do acaso
Ele entende como a decisão em uma guerra é influenciada pelo acaso. O destino tem um grande papel.
O primeiro golpe é do acaso - pessoas foram amontoadas atrás dos muros e pragas devastaram a cidade e a morte de Péricles. Sem Péricles, Atenas foi dividida em três campos - negociar com os espartanos, seguir a estratégia de Péricles, uma guerra mais agressiva do que anteriormente.
O segundo golpe é do destino - de volta a Atenas, Cléon promete vitória rápida e consegue derrotar os espartanos, levando 100 prisioneiros hoplitas, o que causa um grande golpe aos espartanos.
Os espartanos mudam de estratégia: "Liberte os gregos para libertar nossos gregos"
Os atenienses obtêm o seu sucesso
Os atenienses oferecem termos o que foi sua estratégia inicial, excedendo seu sucesso, pois Cléon exige concessões ainda maiores. Ele quer manter os reféns, a fim de manter Esparta em xeque enquanto ele espera passar para a ofensiva contra eles.
Os espartanos contra-atacam
Os espartanos aprovam um plano dos generais de marchar seus mercenários até as terras dos atenienses para criar problemas. Eles conseguem capturar Anfípolis*. Este é um ponto crítico para Atenas, porquanto é a porta de entrada para três das suas principais importações: grãos, prata e madeira. Finalmente há paz.
Tucídides. |
*Nota do Tradutor: Tucídides, um general ateniense, é ordenado a reforçar Anfípolis. O general espartano Brásidas, sabendo do reforço ateniense à caminho, ofereceu termos brandos aos citadinos e estes entregaram a cidade no mesmo dia que os reforços atenienses a alcançaram. Tucídides foi chamada de volta a Atenas, julgado pela derrota e exilado. Usando seu status de exilado de Atenas para viajar livremente entre os aliados do Peloponeso, ele foi capaz de ver a guerra da perspectiva de ambos os lados.
Três chances de fazer a paz
Durante a praga, Atenas busca termos, mas os espartanos não. Após a vitória de Cléon, aconteceu o contrário. Após a última guerra, ambos os lados têm vantagem, a circunstância ideal de exaustão e vantagem.
No papel, Atenas sai muito bem. Esparta faz as maiores concessões e ao renunciar à libertação de seus gregos, eles perdem sua credibilidade. No entanto, Anfípolis ainda é mantida como refém, colocando o centro comercial ateniense está em mãos hostis. Atenas vê a Paz de Nícias como uma pausa e não como um acordo.
Bibliografia recomendada:
Leitura recomendada:
O Legionário romano, este atleta desconhecido, 27 de março de 2020.
Considerações sobre a contra-insurgência romana, 12 de fevereiro de 2020.
Ser um líder rebelde: desobediência disciplinada no exército, 18 de fevereiro de 2020.
Os Centuriões: 10 passagens que farão você refletir sobre guerra e liderança, 13 de abril de 2020.
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