sábado, 12 de dezembro de 2020

FOTO: Munições e densidade seccional

Acima, 6,5x54mm.
Abaixo, .45ACP.

Por Filipe do A. Monteiro, Warfare Blog, 12 de dezembro de 2020.

A página Old Sarge's Armory postou, no dia 9 de dezembro, uma pequena vinheta sobre munição e a densidade seccional - a profundidade de penetração da bala. A vinheta demonstra conceituações básicas de balística.

Densidade Seccional

A relação entre o peso de uma bala e seu diâmetro. Para uma determinada quantidade de energia, um projétil longo, tal como o carregamento original do Mannlicher Schoenauer Modelo 1903, o 6,5x54mm (exemplo superior na foto) terá uma alta densidade seccional e, conseqüentemente, maior penetração do que um projétil mais curto de construção semelhante. O projétil mais curto com menos densidade seccional, como aquele no .45ACP (exemplo inferior na foto) terá relativamente menos penetração, mas maior poder de derrubada.

A densidade seccional de um projétil pode ser empregada em duas áreas da balística:

Na balística externa, quando a densidade seccional de um projétil é dividida por seu coeficiente de forma (fator de forma no jargão comercial de armas portáteis); ele produz o coeficiente balístico do projétil. A densidade seccional tem as mesmas unidades (implícitas) que o coeficiente balístico.

Dentro da balística terminal, a densidade seccional de um projétil é um dos fatores determinantes para a penetração do projétil. A interação entre projéteis (fragmentos) e mídia alvo é, no entanto, um assunto complexo. Um estudo sobre projéteis de caça mostra que, além da densidade seccional, vários outros parâmetros determinam a penetração do projétil.

Se todos os outros fatores forem iguais, o projétil com a maior quantidade de densidade seccional penetrará mais fundo.

Leitura recomendada:

FOTO: Munição viva, 15 de março de 2020.

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