Por Victor Barreira, Janes, 18 de setembro de 2020.
Tradução Filipe do A. Monteiro, 16 de dezembro de 2020.
A Marinha do Brasil pretende adquirir helicópteros de médio porte para uso geral e helicópteros de ataque, anti-submarino (ASW) e de reconhecimento de acordo com o mais recente Plano Estratégico da Marinha do Brasil, o Plano Estratégico da Marinha 2040 (PEM 2040).
O Plano Estratégico, que foi divulgado publicamente em 10 de setembro, apela para uma série de outras novas medidas a serem implementadas nos próximos 20 anos.
Por exemplo, a Marinha deseja aumentar significativamente a pesquisa e desenvolvimento (P&D) para desenvolver sistemas de bordo, como comunicações, detecção, navegação e guerra eletrônica. Os aumentos de P&D também têm como objetivo contribuir para o fortalecimento da Base Tecnológica e Industrial de Defesa (DTIB) do país.
A marinha também quer atingir um mínimo de 65% da disponibilidade operacional de navios e aeronaves, atualizar a estrutura organizacional de liderança da Força, criar um esquadrão de guerra cibernética e reforçar sua capacidade de satélite para interceptar comunicações marítimas, de acordo com o plano.
A Marinha vai agora se concentrar mais fortemente nas operações no Oceano Atlântico Sul, dando atenção especial às ameaças como pirataria, pesca ilegal, crimes organizados, conflitos urbanos, disputa de recursos naturais, guerra cibernética, terrorismo, o acesso ilegal ao conhecimento, pandemias, desastres naturais e questões ambientais, segundo o PEM 2040. A ideia é controlar o acesso marítimo ao Brasil.
O documento, que não descreve cronogramas exatos, também cobre uma série de projetos de modernização que foram planejados ou iniciados anteriormente, mas ainda não efetivamente implementados ou concluídos, como aquisição de navios de caça a minas, navios de escolta, porta-aviões, navio de apoio logístico, litoral e navios de patrulha offshore, navio de apoio à Antártida, navios de treinamento, navios de pesquisa, veículos aéreos não tripulados (UAVs), jatos de combate e treinamento leve e helicópteros utilitários; ampliar e modernizar os equipamentos do Corpo de Fuzileiros Navais; desenvolvimento dos mísseis anti-navio Míssil Anti-navio de Superfície (MANSUP) e Míssil Anti-navio Aéreo (MANAER); e a construção local do primeiro submarino nuclear do país, SN Álvaro Alberto.
Bibliografia recomendada:
Estratégia Naval Brasileira. Arlindo Vianna Filho. |
Irã envia a maior frota de petroleiros de todos os tempos para a Venezuela, 15 de dezembro de 2020.
VÍDEO: O Brasil poderia tomar a Guiana Francesa?, 12 de dezembro de 2020.
FOTO: Sargento da Marinha Vietnamita processando doações, 15 de dezembro de 2020.
GALERIA: Museu do Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil, 29 de setembro de 2020.
E as escoltas? Será que vamos ficar limitados a fragata leve que infelizmente no cenário atual é considerada sub-armada? Até a corveta de Israel é melhor armada.
ResponderExcluirE as escoltas? Será que vamos ficar limitados a fragata leve que infelizmente no cenário atual é considerada sub-armada? Até a corveta de Israel é melhor armada.
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