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| Jornal com o Toussaint Rouge como capa. |
quinta-feira, 17 de setembro de 2020
A Arte da Guerra em Duna
quarta-feira, 16 de setembro de 2020
KBP INSTRUMENT DESIGN BUREAU 9K22 TUNGUSKA. O anjo da guarda das colunas blindadas russas.
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| Poder de fogo e mobilidade são características encontradas no Tunguska 9K22 que lhe garante uma excelente flexibilidade de emprego. |
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| O desempenho do Tunguska quando em deslocamento é perfeito para acompanhar colunas de tanques. |
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| Cada canhão 2A38M dispara a uma cadência de 2500 tiros por minuto. |
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| Nessa foto podemos ver a antena de aquisição e alvos 1RL144 que permite ao Tunguska opera de forma autônoma de um radar externo. |
FOTO: Sniper na chuva
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| Sniper do RAID realizando vigilância de proteção durante uma reunião do presidente Emmanuel Macron na França, 2019. (Stéphane Bommert) |
Bibliografia recomendada:
Leitura recomendada:
GALERIA: Pinturas em aquarela sobre o GIGN do artista Alexis Le Borgne, 25 de abril de 2020.
FOTO: Cão especial de volta ao serviço, 3 de setembro de 2020.
França: A longa sombra dos ataques terroristas de Saint-Michel, 2 de setembro de 2020.
FOTO: Operações conjuntas do GIGN, BOPE e CORE, 30 de janeiro de 2020.
FOTO: Sniper belga da SIE/ESI, anos 90, 30 de janeiro de 2020.
FOTO: Snipers irlandeses em manobras, 1º de fevereiro de 2020.
FOTO: Sniper do FORAD no CENZUB, 23 de janeiro de 2020.
FOTO: Operador CQB da Heckler & Koch USA, 29 de janeiro de 2020.
Snipers chineses agora estão equipados com drones para melhor atingirem seus alvos, 16 de janeiro de 2020.
FOTO: Sniper separatista na Ucrânia, 16 de maio de 2020.
Níger: medo do terror - e dos militares
Por Silja Fröhlich, Deutsche Welle, 16 de setembro de 2020.
Tradução Filipe do A. Monteiro, 16 de setembro de 2020.
A recente descoberta de 71 corpos em seis valas comuns no Níger não é um incidente isolado. Nos países da região do Sahel, os soldados violam repetidamente os direitos dos civis.
Os corpos dos 71 civis foram descobertos com as mãos algemadas nas costas e os crânios esmagados. Pesquisadores de direitos humanos dizem que unidades do exército nigeriano estão por trás das execuções em massa.
Em março, o governo do Níger ordenou uma investigação sobre o desaparecimento de 102 civis. A Comissão Nacional de Direitos Humanos do Níger (CNHD) disse que sua própria investigação descobriu que os corpos de 71 dos 102 civis foram encontrados nos túmulos. O CNHD culpou as unidades do exército nigeriano estacionadas na região de Tillaberi pelas mortes.
Sequestrados e executados
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| A situação de segurança em Burkina Faso está se deteriorando. |
O massacre não é um caso isolado na região do Sahel, onde uma coalizão de forças armadas conhecida como Grupo G5 Sahel está lutando contra várias organizações terroristas, incluindo o Boko Haram, o chamado "Estado Islâmico" e a Al-Qaeda.
Um relatório contundente da missão de paz das Nações Unidas no Mali (Mission multidimensionnelle intégrée des Nations unies pour la stabilisation au Mali, MINUSMA)) acusou o exército malinense de ter executado 101 civis entre janeiro e março. No mesmo período, a missão documentou um total de 589 violações dos direitos humanos, incluindo 30 execuções extrajudiciais em massa separadas por soldados nigerinos estacionados no Mali como parte do G5.
Em junho, a Anistia Internacional disse que soldados do Mali, Níger e Burkina Faso estavam por trás do desaparecimento de pelo menos 199 pessoas entre Fevereiro e Abril. No Sahel, "os soldados invadem vilarejos matando pessoas sob o pretexto de operações anti-terror", disse a Anistia.
Exércitos destreinados e indisciplinados
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| Soldados do Mali que fazem parte de uma missão de treinamento da União Europeia. |
Seidik Abba, jornalista e especialista em Sahel, diz que as mortes são a prova de que os exércitos estão sobrecarregados. "Nossos exércitos não foram treinados para combater o terrorismo, mas para a guerra convencional e clássica", disse Abba à DW. "Há um déficit de treinamento. Depois, há as pesadas perdas que sofreram. É lógico que haveria vingança."
Abdoulaye Sounaye, pesquisador sênior do Centro Leibniz para Estudos Orientais Modernos (ZMO), em Berlim, diz: "Eles [os soldados] não querem ser mortos, então não correm nenhum risco. Essa é a realidade nestes áreas. Houve casos em que foram atacados por pessoas em quem confiavam."
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| Soldados alemães da EUTM e da MINUSMA no Mali. |
A União Europeia está envolvida na região do Sahel desde 2012, fornecendo apoio e treino militar. A Bundeswehr alemã faz parte da Missão Europeia de Treinamento (European Training Mission, EUTM) e da MINUSMA no Mali.
Conscientização insuficiente sobre os direitos humanos
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| Soldados do Sahel durante um exercício de treinamento conjunto em Burkina Faso em 2019. |
De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, as medidas de treinamento da EUTM-Mali também incluem treinamento em temas de direito internacional humanitário, proteção da população civil e direitos humanos.
Hama Assah, membro do Comitê de Defesa e Segurança da Assembleia Nacional do Níger, confirmou que os soldados estão sendo informados sobre os direitos humanos. “Eles sabem sobre os direitos humanos e como protegê-los”, disse Assah à DW. “Temos muitos presos agora. Se não respeitássemos os direitos humanos, não faríamos prisioneiros porque isso é um fardo para nós”.
O déficit em treinamento é óbvio, diz Lukas Granrath, um especialista em Níger e Burkina Faso na Anistia Internacional da Alemanha. "A UE diz que se dedica muito à educação em direitos humanos. Não sabemos como isso é feito ou se é levado a sério. Uma condição para trabalhar com os militares nigerinos deve ser que eles aceitem e protejam os direitos humanos."
Entre poder e demandas excessivas
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| Soldados nigerianos inspecionam um carro queimado pertencente a uma organização de ajuda que foi atacada. |
O pesquisador Abdoulaye Sounaye, afirma que o exército no Níger tem “grande poder e influência” e, apesar das vozes críticas, é muito popular junto à sociedade civil. O Níger foi um regime militar durante 21 anos até 1999. "A constituição diz que sempre que ocorre um estado de emergência, as forças de segurança assumem o poder. Todos os tipos de crimes podem ser cometidos em tais situações", disse Sounaye.
Os assassinatos em massa "criam um clima de desconfiança no exército", de acordo com Moussa Tchangari, secretário-geral da organização de direitos humanos do Níger Alternative Espace Citoyen. Os civis agora sentem que podem ser mortos tanto por jihadistas quanto por soldados regulares. “Isso assusta as pessoas e, no final, elas não saberão a quem recorrer”, diz ele.
Os militares do Níger estão sob imensa pressão para ter sucesso, de acordo com Granrath. Até agora, o exército sempre negou envolvimento em execuções. “As investigações atuais são um novo passo para o Níger e resta saber como o governo vai agir sobre os resultados”, acrescenta Granrath.
Apesar da aprovação da investigação, Sounaye teme que a reputação do exército nigerino entre a população diminua se o relatório final encontrar provas dos crimes hediondos cometidos pelas tropas.
No entanto, a transparência ajuda contra isso: "É de se esperar que isso tenha um impacto positivo sobre como os soldados se comportarão no futuro", disse Sounaye.
Bibliografia recomendada:
Leitura recomendada:
A União Africana planeja enviar 3.000 soldados para o Sahel, 27 de fevereiro de 2020.
Golpe no Mali: Barkhane à prova?, 13 de setembro de 2020.
A oposição no Mali rejeita carta da junta pós-golpe, 16 de setembro de 2020.
FOTO: Canadenses no Mali, 13 de setembro de 2020.
COMENTÁRIO: Quando se está no deserto..., 29 de agosto de 2020.
GALERIA: Grupamento de Comandos de Montanha no Mali, 14 de maio de 2020.
Sahel: Tendo sofrido perdas significativas contra a Barkhane, os jihadistas procuram adquirir drones, 28 de fevereiro de 2020.
O papel da América Latina em armar o Irã
Pela equipe do TIO, Center for Security Policy, 16 de março de 2015.
Tradução Filipe do A. Monteiro, 16 de setembro de 2020.
Já se passaram quase cinco anos desde que as Forças Especiais da Colômbia detiveram Walid Makled Garcia. Depois de extraditar o chefão do tráfico para seu país natal, a Venezuela, um juiz finalmente decidiu sobre seu destino no mês passado [fevereiro de 2015]. O narcotraficante foi condenado a 14 anos de prisão por tráfico de drogas e financiamento do grupo guerrilheiro conhecido como Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Fuerzas Armadas Revolucionarias da Colômbia, FARC). Vinte e quatro horas após a sentença, o presidente Nicolas Maduro mandou prender o juiz governante por ser muito leniente.
O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, havia informado inicialmente aos Estados Unidos em 2009 que Walid Makled havia sido detido; no entanto, o governo dos EUA não viu necessidade de extraditar o criminoso. Segundo o presidente Santos, os Estados Unidos não acreditavam que ele fosse uma pessoa de interesse. Como a administração estava errada!
Relatos de ex-confidentes de Hugo Chávez confirmam que o regime venezuelano realmente esteve envolvido na mediação de negócios entre o Irã e a Argentina. Walid Makled havia professado sua disposição de ajudar a inteligência americana a expor o apoio do governo venezuelano aos cartéis de drogas, organizações terroristas e várias nações hostis - principalmente a da República Islâmica do Irã.
Em 2007, o presidente Chávez foi uma figura-chave no estabelecimento de pagamentos para a campanha do regime iraniano à então candidata presidencial Cristina Kirchner. Em troca, os iranianos receberiam know how nuclear do ministro da Defesa argentino.
"Isso é uma questão de vida ou morte. Preciso que você seja um intermediário com a Argentina para obter ajuda para o programa nuclear do meu país. Precisamos que a Argentina compartilhe sua tecnologia nuclear conosco. Será impossível avançar com nosso programa sem a cooperação da Argentina."
Foi noticiado que a atual embaixadora argentina na Organização dos Estados Americanos e ex-militante de esquerda, Nilda Garre, atuou como principal negociadora entre os departamentos de defesa iraniano e argentino.
Os informantes afirmaram que nunca testemunharam a troca direta de tecnologia nuclear. No entanto, após um exame mais aprofundado, o reator de água pesada localizado fora de Arak no Irã e Atucha na Argentina compartilham muitas semelhanças estruturais e tecnológicas. Coincidentemente, o reator em Arak foi concluído após o acordo proposto entre as duas nações.
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| Atentado à bamba na Associação Mútua Israelita-Argentina (Asociación Mutual Israelita Argentina, AMIA) em 18 de julho de 1994. |
Além de acordos secretos entre o Irã e a Argentina, foi divulgada a notícia de que o Irã tem enviado ajuda financeira abertamente a organizações muçulmanas para influenciar a sociedade argentina. Yussef Khalil, pessoa interessada no assassinato de Alberto Nisman, declarou que Mohsen Rabbani, o mentor do atentado à AMIA de 1994 em Buenos Aires, tem enviado dinheiro para a Argentina para continuar a disseminar o islamismo xiita iraniano - assim como a ideologia revolucionária islâmica.
Só podemos imaginar como os acontecimentos no Oriente Médio poderiam ter sido diferentes se a transferência de tecnologia nuclear entre a Argentina e o Irã tivesse sido interrompida. Os Estados Unidos deveriam ter aproveitado a oportunidade para questionar Walid Makled Garcia.
As informações que Walid Makled tinha na época poderiam ter impedido o regime iraniano de desenvolver sua tecnologia nuclear atual. Agora o mundo aguarda os detalhes de um acordo nuclear que inevitavelmente levará o Irã a obter uma arma nuclear.
Bibliografia recomendado:
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| O Mundo Muçulmano. Peter Demant. |
Leitura recomendada:
A influência iraniana na América Latina, 15 de setembro de 2020.
O desafio estratégico do Irã e da Venezuela com as sanções, 13 de setembro de 2020.
COMENTÁRIO: 36 anos depois, a Guerra Irã-Iraque ainda é relevante, 24 de maio de 2020.
Um olhar mais profundo sobre a interferência militar dos EUA na Venezuela, 4 de abril de 2020.
PERFIL: Abu Azrael, "O Anjo da Morte", 18 de fevereiro de 2020.
O regime do Irã planeja destruir a tumba de Ester e Mordechai?, 21 de fevereiro de 2020.
Israel provavelmente enfrentará guerra em 2020, alerta think tank, 1º de março de 2020.
GALERIA: A Uzi iraniana, 3 de março de 2020.
A oposição no Mali rejeita carta da junta pós-golpe
Do jornal Deutsche Welle, 13 de setembro de 2020.
Tradução Filipe do A. Monteiro, 16 de setembro de 2020.
A coalizão disse que a carta não refletia os resultados das negociações com os militares, que tomaram o poder no mês passado. O plano final reverteu a promessa de ter um presidente civil ou militar por 18 meses.
O movimento de oposição popular do Mali disse no domingo que rejeitou uma carta política para um governo de transição de 18 meses, apoiado pela junta governante. "O M5-RFP se distancia do documento resultante que não reflete as opiniões e decisões do povo malinense", disse a coalizão em um comunicado.
A junta militar, que depôs o presidente Ibrahim Boubacar Keita em um golpe-de-estado em 18 de agosto, havia apoiado uma carta que delineava um governo de transição de 18 meses no sábado. O apoio dos militares ocorreu após três dias de negociações com partidos políticos e representantes da sociedade.
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| Os delegados participaram de uma conferência em Bamako na semana passada para discutir uma transição para um governo civil. |
Disputa sobre o presidente interino
Uma das discrepâncias entre as negociações e o estatuto era a pressão da maioria por um presidente civil interino. As negociações concordaram que o candidato seria um civil, mas quando publicada, a carta dizia que poderia ser um civil ou um soldado. “O desejo de agarrar e confiscar o poder em benefício do CNSP não justifica os meios”, disse o comunicado da coalizão, referindo-se ao que a junta se autodenomina como o Comitê Nacional de Salvação do Povo (Comité national pour le salut du peuple, CNSP).
O Movimento 5 de junho (M5) que participou das conversas disse que as discussões ocorreram em um ambiente de "intimidação, práticas antidemocráticas e injustas dignas de outra época". A coalizão inclui grupos de oposição, líderes religiosos e figuras civis que organizaram meses de protestos contra o ex-presidente.
O bloco regional de 15 nações da África Ocidental, conhecido como CEDEAO, alertou que até terça-feira a junta deve designar um líder civil para chefiar um período de transição de um ano ou o país poderá enfrentar mais sanções. A CEDEAO já interrompeu as transferências financeiras para o país e fechou as suas fronteiras com o Mali.
O líder da Junta, Coronel Assimi Goita, disse esperar o apoio de nações estrangeiras depois que os líderes militares concordaram em reduzir a duração do período de transição para 18 meses, após inicialmente sugerir um período de três anos. Potências internacionais temem que a instabilidade contínua possa prejudicar a luta contra militantes islâmicos na região do Sahel, na África Ocidental.
Bibliografia recomendada:
Leitura recomendada:
Golpe no Mali: Barkhane à prova?, 13 de setembro de 2020.
FOTO: Canadenses no Mali, 13 de setembro de 2020.
COMENTÁRIO: Quando se está no deserto..., 29 de agosto de 2020.
Golpe de estado em curso em Bamako: o estado-maior do exército sob controle dos militares, 18 de agosto de 2020.
GALERIA: Grupamento de Comandos de Montanha no Mali, 14 de maio de 2020.
Sahel: Tendo sofrido perdas significativas contra a Barkhane, os jihadistas procuram adquirir drones, 28 de fevereiro de 2020.
A União Africana planeja enviar 3.000 soldados para o Sahel, 27 de fevereiro de 2020.
BARKHANE: Retrato da Capitã Nastasia, piloto de C-135 em Niamey, 27 de janeiro de 2020.









































