segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

BARKHANE: Retrato da Capitã Nastasia, piloto de C-135 em Niamey


Do Estado-Maior das Forças Armadas Francesas, 21 de janeiro de 2020.

Tradução Filipe do A. Monteiro, 26 de janeiro de 2020.

A Capitã Nastasia é piloto de C-135. Aos 31 anos, ela não está em seu primeiro desdobramento em operações externas. Atualmente no Níger, na base aérea projetada de Niamey, sua missão consiste em reabastecer os aviões em voo.

A Capitã Nastasia sempre sonhou em ingressar na Força Aérea e pilotar um avião. Para consegui-lo, ela trouxe todas as chances para o seu lado integrando as aulas preparatórias da Escola dos Alunos do Ar (École des pupilles de l’airEPA) de Grenoble. Ela continuou sua educação e foi aceita no concurso da Escola do Ar (École de l’air) em 2008. Após uma jornada impecável, a capitã Nastasia foi certificada como piloto de transporte operacional em 2014.

Rapidamente, a jovem piloto foi desdobrada em teatros de operações ao lado de aviadores do esquadrão de reabastecimento em voo 4/31 "Sologne", estacionado na base aérea de Istres. Um engajamento que fazia sentido para a oficial. "É importante estar presente no teatro, participar do seu nível nas operações. Tanto por suprir os aviões de combate que protegem as tropas no solo que pela transmissão de informações que o C-135 pode representar”, especifica Nastasia.

Nas últimas três semanas, ela voou e realizou suas missões ao lado do Tenente-Coronel Laurent, comandante do destacamento C-135 em Niamey, que conhecera 15 anos antes na Escola do Ar. 

Conduzida pelos exércitos franceses, em parceria com os países do G5 Sahel, a Operação Barkhane foi lançada em 1º de agosto de 2014. Ela se baseia em uma abordagem estratégica fundada em uma lógica de parceria com os principais países da faixa Sahelo-Saariana (bande sahélo-saharienne, BSS): Burkina-Faso, Mali, Mauritânia, Níger e Chade.Ela reúne cerca de 4.500 militares cuja missão é lutar contra grupos armados terroristas e apoiar as forças armadas dos países parceiros para que eles possam administrar essa ameaça.

Nenhum comentário:

Postar um comentário