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Fuzileiros Navais equatoriannos guardam a prisão de Guayaquil, no Equador. Motins em três prisões deixaram dezenas de presos mostos no dia 23 de fevereiro de 2021. (Marcos Pin Mendez / AFP) |
Edmundo Moncayo, Director of @SNAI_Ec: "In the Turi Center there are 38 deaths, in Cotopaxi 8 deaths and in the Guayaquil Regional 19. Giving us a total of 67 deaths in 3 Penitentiary Centers." pic.twitter.com/4QkGWSyW1L— Xy5Z89🇩🇪🇪🇺 (@Xy5Z89) February 23, 2021
As autoridades conseguiram “controlar e restaurar a ordem nos centros de detenção” com a ajuda de mais 800 policiais, acrescentou. No início da terça-feira, o comandante-geral da polícia Patricio Carrillo disse no Twitter que os distúrbios envolveram prisioneiros de alta segurança. “Todas as prisões no momento têm restrições e controles em vigor”, escreveu Carrillo.
O presidente do Equador, Lenin Moreno, também no Twitter, atribuiu os distúrbios a "organizações criminosas" envolvidas em "atos simultâneos de violência em várias prisões". As autoridades, disse ele, "estão agindo para retomar o controle". Os distúrbios irromperam na segunda-feira à noite (22/02), depois que prisioneiros fizeram os guardas da prisão de reféns. A mídia local informou que várias ambulâncias foram vistas deixando as prisões.
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Exterior da Zona 8 do Centro de Privação de Liberdade em Guayaquil, Equador. (Marcos Pin Mendez / AFP) |
Ele disse que a polícia, em coordenação com o ministro do Governo Patricio Pazmino Castillo, está trabalhando para retomar o controle das prisões. O governo disse que alguns policiais ficaram feridos, sem dar mais detalhes. Funcionários da prisão conseguiram evacuar durante os distúrbios. Motins e disputas nas prisões entre gangues rivais ocorrem com frequência no Equador. Cinco presidiários foram mortos em uma briga em uma prisão em Latacunga em dezembro. Outros tumultos no mesmo mês elevaram esse número para 11 prisioneiros mortos e sete feridos.
Quando a notícia dos distúrbios foi tornada pública, dezenas de parentes de prisioneiros se reuniram fora das instalações para obter mais informações sobre o que estava acontecendo, disse a mídia local. Imagens e vídeos que circulam nas redes sociais mostram presidiários reunidos no telhado de uma prisão com policiais em motocicletas e carros-patrulha ao redor do prédio.
INFORMAMOS 🚨
— Policía Ecuador (@PoliciaEcuador) February 23, 2021
Ante los hechos suscitados el día de hoy en los CRS Guayas, Azuay y Cotopaxi @PoliciaEcuador se encuentra gestionando el control de los mismos. Al momento Criminalística reporta más de 50 PPL fallecidos.
Seguiremos informando... pic.twitter.com/OTbX3ziazU
O comandante da polícia Patricio Carrillo relatou agitação em várias prisões no país sul-americano e disse que "a situação é crítica". O ministro do Interior, Patricio Pazmino, por sua vez, twittou que um posto de comando centralizado foi criado para responder ao que ele disse ser "uma ação concertada de organizações criminosas para gerar violência em centros penitenciários".
O estado de emergência de 90 dias nas prisões do país, ordenado por Moreno para controlar grupos da "máfia" em uma tentativa de reduzir a violência, fora suspenso em novembro. A fim de reduzir o número de prisioneiros em meio à epidemia de coronavírus, o governo comutou as sentenças de pessoas condenadas por delitos menores, reduzindo a superlotação de 42% para 30%. Existem cerca de 38.000 presidiários no Equador, um país de 17 milhões de habitantes. As disputas entre presidiários deixaram 51 mortos em 2020, de acordo com a polícia.
Organizaciones criminales realizan acciones de violencia simultáneas en varios centros penitenciarios del país. La @PoliciaEcuador en coordinación con el Ministro de Gobierno, @ppazminoec, están actuando para retomar control de cárceles en Guayaquil, Cuenca y Latacunga. https://t.co/9gdGoWTQHr
— Lenín Moreno (@Lenin) February 23, 2021
Bibliografia recomendada:
FOTO: O fuzil sniper PSL na Nicarágua, 2 de janeiro de 2021.
GALERIA: Snipers no Forças Comando na República Dominicana, 3 de novembro de 2020.
GALERIA: Armas do golpe militar na Venezuela em 1958, 11 de fevereiro de 2021.
FOTO: Sniper com baioneta calada, 9 de dezembro de 2020.
FOTO: Paraquedistas venezuelanos marchando com a sub Hotchkiss, 14 de fevereiro de 2021.
Selva de Aço: A História do AK-103 Venezuelano, 13 de fevereiro de 2021.
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