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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

FOTO: A felicidade é um Barrett

Comandante do Exército Norueguês com um fuzil sniper Barret MRAD durante uma visita, 17 de fevereiro de 2022.

Por Filipe do A. Monteiro, Warfare Blog, 17 de fevereiro de 2022.

O comandante do Exército Norueguês foi fotografado sorrindo enquanto carrega um fuzil sniper Barrett MRAD durante um encontro com comandantes de exércitos nórdicos na Noruega, no dia de hoje, 17 de fevereiro.

Você nunca será tão feliz quanto este homem!

O general à direita, com o camuflado diferente, é um tenente-general finlandês. O países nórdicos andam realizando programas de amizade diante da recente atividade russa na região.

O Barrett MRAD (Multi-role Adaptive Design / Projeto Adaptável Multi-funcional) é um fuzil sniper ferrolhado projetado pela Barrett para atender aos requisitos do SOCOM PSR. O MRAD é baseado no Barrett 98B e inclui várias modificações e melhorias. O Barrett MRAD foi nomeado o Fuzil do Ano de 2012 pela National Rifle Association of America (NRA).

O Barrett MRAD é multi-calibre, podendo ser calibrados nos seguintes modelos:

  • 6.5 Creedmoor
  • .260 Remington
  • .308 Winchester
  • 7mm Remington Magnum
  • .300 Winchester Magnum
  • .300 PRC
  • .300 Norma Magnum
  • .338 Norma Magnum
  • .338 Lapua Magnum
  • 7.62×51mm NATO

As Forças Armadas da Noruega encomendaram o Barrett MRAD em 2013. Ele está em uso com as Forças de Operações Especiais da Noruega (NORSOF) desde 2015, bem como os Kystjegerkommandoen da Marinha e várias unidades do Exército Norueguês. Atiradores de elite do grupo Beredskapstroppen Delta da polícia norueguesa também utilizam o Barrett MRAD.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

O tanque principal Black Panther chegou à Noruega

Um tanque principal K2 Black Panther sendo desembarcado na Noruega.

Por Filipe do A. Monteiro, Warfare Blog, 29 de dezembro de 2021.

O carro de combate principal K2 Black Panther, o MBT sul-coreano, chegou à Noruega para testes visando a sua possível adoção. Ele participará de testes de avaliação nos próximos dias conforme requisição do governo de Oslo.

Em novembro deste ano, o Ministério da Defesa norueguês anunciou um plano para adquirir novos tanques de batalha principais (Main Battle Tank, MBT) para substituir o Leopard 2A4NO atualmente em serviço com o exército nacional. Os atuais candidatos são o Leopard 2A7 alemão e o K2 Black Panther coreano.

Um K2 Black Panther sul-coreano em ação em uma pista de treinamento sendo filmado por drone


O Ministério da Defesa norueguês há muito tempo conduz análises relacionadas com a manutenção e o desenvolvimento das capacidades fornecidas hoje pelos MBT Leopard 2A4NO. No início, foram consideradas até nove variantes, mas na última etapa da avaliação, duas opções permaneceram: a modernização dos tanques existentes no âmbito do chamado projeto 5050 e a aquisição de novas máquinas.

Conforme anunciado em um comunicado oficia, o Ministério da Defesa norueguês avaliou que a modernização dos Leopards existentes, obtidos de segunda-mão do excedente da Holanda, não fornecerá um nível adequado de capacidades quando se trata de proteger o interior dos tanques contra munição de nova geração, e nem possuem capacidade de operar em um sistema de comunicação centrado em rede, que atualmente está sendo introduzido nas forças terrestres do país.

Desta feita, foi decidido que dois tipos de novos tanques poderiam ser considerados como soluções: adquirir o novo modelo do Leopard 2, a versão A7, ou adquirir o coreano K2 Black Panther da Hyundai Rotem.

O inventário norueguês é limitado, com cerca de cerca de 50 Leopard 2A4NO, e um plano de substituição detalhado, incluindo propostas sobre números e custos, será apresentado ao Parlamento no próximo ano. Presume-se que os novos tanques possam entrar em serviço a partir de 2025. Os alemães estão atualmente renovando seus Leopard 2 para o padrão A7V e os noruegueses poderiam se juntar ao programa; no entanto, a opção coreana também é atraente.

Os coreanos são novos entrantes no mercado de blindados, com o K2 sendo um dos mais novos MBT no mundo. Além disso, as forças armadas norueguesas equiparam sua artilharia auto-propulsada com os obuseiros auto-propulsados K9 de 155/52mm sul-coreanos. Estes foram oficialmente transferidos para o Artilleribataljonen da brigada de infantaria motorizada norueguesa "Nord" (“Norte”) em SetermoenNa Noruega, o obuseiro auto-propulsado K9 é chamado de VIDAR.

Obuseiro auto-propulsado K9 VIDAR norueguês, 2019.

A aproximação com material coreano começou em maio de 2015, a Samsung Techwin juntou-se ao programa de atualização da artilharia norueguesa, competindo contra o KMW Panzerhaubitze 2000 alemão, Nexter CAESAR 8x8 francês e M109 KAWEST americano da RUAG suíça para substituir os obsoletos M109A3GNM por 24 novos sistemas. Um único K9 foi enviado à Noruega para participar da competição. Operado pela equipe de vendas, o veículo passou por testes entre novembro de 2015 a janeiro de 2016; vencendo os seus competidores.

Durante o teste de inverno de janeiro de 2016, o K9 foi o único veículo que conseguiu passar por um campo de neve com um metro de espessura e disparar seu canhão sem nenhum problema, enquanto os veículos concorrentes apresentavam problemas no motor ou peças quebradas. Além disso, o motor K9 foi capaz de manter o calor durante a noite simplesmente cobrindo a área com lona, permitindo assim que o motor iniciasse sem falhas no dia seguinte a -40ºC. Além disso, a suspensão hidropneumática se tornou uma grande vantagem para a mobilidade, pois seu mecanismo derreteu a neve nas partes móveis com muito mais rapidez. O resultado do teste também impactou a Finlândia e a Estônia, que foram convidadas a observarem as apresentações para a sua substituição de sua própria artilharia, o que os levou a também adquirir o K9.

De acordo com o acordo firmado em 2017 entre o Ministério da Defesa norueguês e a empresa sul-coreana Hanwha Land Systems, esta última fornecerá ao exército norueguês 24 obuses AP K9 Thunder com um novo calibre 155/52mm; com uma opção de mais 24 sistemas adicionais. Além dos obuses propriamente ditos, o contrato prevê o fornecimento de seis veículos blindados para o transporte de munições K10 no mesmo chassi, munições, simuladores, equipamentos afins, além de treinamento e suporte técnico completo para os canhões AP durante todo o seu serviço.

O K9 Thunder pesa 47 toneladas, com o potente diesel de 1000cv possibilitando velocidades de até 67 km/h e um alcance de cruzeiro 480km, e contendo uma tripulação de 15 militares. Ele é armado com o canhão KNUMX com um cano de calibre 155; sua a cadência de tiro chega a 52 tiros por minuto. O obuseiro pode atingir alvos com alta precisão a uma distância de mais de 5km e, ao usar projéteis inteligentes Excalibur, a uma distância de mais de 40km.

sábado, 26 de junho de 2021

Os últimos membros das forças especiais norueguesas estão deixando o Afeganistão

Forças especiais da Marinha da Noruega (Marinejegerkommandoen, MJK).

Por Robin-Ivan Capar, Norway Today, 26 de junho de 2021.

Tradução Filipe do A. Monteiro, 26 de junho de 2021.

No sábado, os últimos soldados noruegueses voltaram para casa do Afeganistão. Com isso, a contribuição norueguesa acabou. Desde 2001, 9.200 noruegueses serviram no país.

"Claro, há um pouco de melancolia, mas não é nada mais do que isso. Estamos ansiosos para voltar para casa e encontrar a família e amigos”, disse Erlend, o comandante do contingente das forças especiais, ao Norwegian Broadcasting (NRK). Por razões de segurança, apenas seu primeiro nome é usado.

No sábado, o primeiro-ministro, o ministro da defesa e o chefe do quartel-general operacional das Forças Armadas farão fila em Gardermoen para receber as últimas forças quando retornarem à Noruega.

Saudados por Solberg

Soldados norueguês e sueco no Afeganistão.

Em 14 de abril deste ano, a OTAN decidiu que todas as forças aliadas deveriam ser retiradas do Afeganistão.

No entanto, o governo norueguês decidiu estender sua contribuição para o hospital de campanha em Cabul até 2021. Portanto, alguns funcionários permanecerão para administrar o esforço.

Todos os outros deixarão o Afeganistão no sábado.

"Vácuo"

A Unidade de Resposta à Crise é o legado militar mais importante da Noruega no Afeganistão.
As forças especiais norueguesas estabeleceram, treinaram e trabalharam com a força de emergência afegã em Cabul.

“O que é muito desafiador sobre a situação hoje, a meu ver, é que o ISIS agora está explorando o vácuo que existe”, observou Erlend.

Crítico

A situação é crítica em muitos lugares no Afeganistão depois que os Estados Unidos e outros países ocidentais começaram sua retirada. O Taleban intensificou seus ataques e está constantemente conquistando novos territórios.

Forças especiais suecas com veículos especializados no Afeganistão.

Uma das províncias onde a luta foi mais violenta é Faryab, no norte do país. Também há confrontos na periferia da capital da província, Maimana. A agência de notícias DPA informou recentemente que a cidade estava sitiada pelo Talibã.

As forças norueguesas foram as principais responsáveis pela segurança em Faryab de 2005 a 2012. A Noruega liderou uma chamada força de estabilização, com base em Maimana.

Pressão aumentada

As perspectivas futuras para o Afeganistão são altamente incertas.

O presidente dos EUA, Joe Biden, prometeu que as forças dos EUA estarão fora do país no 20º aniversário dos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001.

Harpviken acredita que o Talibã continuará a aumentar a pressão militar e a explorar as divisões dentro do governo afegão.

Talibã provavelmente tentará fazer com que partes do aparato de poder mudem de lado e aceitem um novo regime islâmico.

Bibliografia recomendada:

Special Operations Forces in Afghanistan.
Leigh Neville.

Special Operations Patrol Vehicles: Afghanistan and Iraq.
Leigh Neville.

Leitura recomendada:

GALERIA: Retirada da Islândia do Afeganistão, 9 de maio de 2020.

A Rússia está involuntariamente fortalecendo a OTAN?, 24 de fevereiro de 2020.

Como a guerra boa se tornou ruim, 24 de fevereiro de 2020.

Redefinindo a política de serviço nacional, 19 de setembro de 2020.

FOTO: Soldado norueguesa em Bamako, 26 de fevereiro de 2021.

FOTO: FN Minimi na Noruega, 2 de novembro de 2020.

FOTO: Caçadores de artilharia no Ártico, 13 de novembro de 2020.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

FOTO: Soldado norueguesa em Bamako

Uma soldado norueguesa do NORTAD III em Bamako, a capital do Mali, fevereiro de 2021.

Por Filipe do A. Monteiro, Warfare Blog, 26 de fevereiro de 2021.

A soldado está armada com uma metralhadora leve FN Minimi, um sistema adquirido pela Noruega apenas em 2011.

A contribuição da Noruega no Mali de dezembro de 2020 até o final de maio de 2021 inclui uma aeronave de transporte C-130J Hercules para a MINSUMA. Essa contribuição para o transporte é denominada NORTAD III e consiste em quase 70 militares - incluindo tripulantes, técnicos e outro pessoal de apoio. Esta é a terceira vez que a Noruega faz uma contribuição aérea para a MINUSMA; as duas primeiras vezes foram em 2016 e 2019.

Além do Hercules, nove noruegueses dirigem o campo Bifrost, nos arredores da capital Bamako (um campo mantido desde 2016), e seis oficiais noruegueses no quartel-general militar da MINUSMA em Bamako, uma contribuição que a Noruega faz desde 2013.

Bibliografia recomendada:



Leitura recomendada:



sexta-feira, 13 de novembro de 2020

FOTO: Caçadores de artilharia no Ártico

Caçadores de artilharia da Bateria STA norueguesa (Vigilância e Aquisição de Alvos) no Batalhão de Artilharia, praticando JTAC/FAC com helicópteros de combate Apache britânicos do 656 Squadron Army Air Corps, no campo de tiro de Setermoen, Noruega.

Por Filipe do A. Monteiro, Warfare Blog, 13 de novembro de 2020.

A diferença entre o Observador Avançado (FO) e os caçadores de artilharia é que o FO nas forças armadas norueguesas apenas conduz fogo terrestre (fogo de artilharia ou morteiro) e esse é seu único trabalho. Eles são responsáveis por direcionar o fogo de artilharia e morteiros contra um alvo. Alguns dos membros habilitados também têm curso JTAC (apoio aéreo aproximado, mas não muitos. O FO também segue as baterias sob as quais estão subordinados durante as missões ou exercícios de treinamento - em outras palavras, se a bateria precisar se mover, o FO se move. Sem FO, sem missões de fogo.

Os caçadores de artilharia podem fazer uma plêiade de missões, mas os caçadores de artilharia trabalham principalmente muito atrás das linhas inimigas com o propósito de infligir ao inimigo o máximo de perdas possível dentro e ao redor de sua organização de retaguarda, sejam departamentos inteiros, instalações e infraestrutura. Eles também coletam informações/inteligência sobre o inimigo, detecção de alvos (para o FO) e combate a alvos com recursos de aeronaves (caças e bombardeiros), artilharia de campanha, de foguetes e de navios de trás da linha de frente. Os caçadores de artilharia também são treinados para o combate de infantaria e podem, portanto, se necessário, apoiar as unidades de manobra norueguesas na frente - como os observadores avançados. Eles também são as primeiras tropas a saírem em campanha, muito antes das baterias começarem a sair, para obter informações.

Bibliografia recomendada:


Leitura recomendada:

FOTO: Comandos camuflados no inverno, 21 de setembro de 2020.

Apaches no Ártico, 2 de março de 2020.

segunda-feira, 2 de novembro de 2020

FOTO: FN Minimi na Noruega

Soldado da Guarda Nacional norueguesa com uma metralhadora FN Minimi, 2020. (Julie Haugen/ Ministério da Defesa Norueguês)

Soldado da Guarda Nacional norueguesa com uma metralhadora FN Minimi durante o seu serviço militar obrigatório. Em 2011, as forças armadas norueguesas adquiriram 1,900 metralhadoras FN Minimi.


Bibliografia recomendada:


Leitura recomendada:

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

A Rússia está involuntariamente fortalecendo a OTAN?

Comandos SOG suecos.

Por Stavros Atlamazoglou, SOFREP, 31 de dezembro de 2019.

Tradução Filipe do A. Monteiro, 24 de fevereiro de 2020.

Um país neutro há décadas, a Suécia está cada vez mais próxima da OTAN.

Em 2018, o governo sueco enviou um livreto para quase cinco milhões de famílias. Intitulada "Em Caso de Crise ou Guerra" (If Crisis or War Come), a brochura incluía informações e instruções sobre sobrevivência básica em tempo de guerra e "defesa total". Também informou os suecos de outras ameaças, como mudanças climáticas, ataques cibernéticos e ataques terroristas. Além disso, os bunkers da Guerra Fria estão sendo aprimorados.

"Em Caso de Crise ou Guerra", 2018.

A última vez que os suecos receberam um livreto semelhante foi em 1961, durante a Guerra Fria.

Duas páginas da versão original de 1961.

"Uma versão moderna da defesa total deve ser capaz de se proteger de tentativas externas de influenciar a sociedade democrática", disse o primeiro-ministro sueco Stefan Löfven. Ele também anunciou a criação de uma agência focada no combate à guerra psicológica e à propaganda de desinformação - ambas as quais a Rússia foi acusada de praticar, nomeadamente nas eleições dos EUA e nos referendos do Brexit, da Escócia e da Catalunha.

“Toda a sociedade precisa estar preparada para o conflito, não apenas as forças armadas. Não usamos palavras como defesa total ou alerta máximo há 25-30 anos ou mais. Portanto, o conhecimento entre os cidadãos é muito baixo ”, acrescentou Christina Andersson, da agência sueca de contingências civis, sobre o livreto.

Embora não seja membro da OTAN, a Suécia mantém laços estreitos com a aliança. A Suécia já assinou um acordo de cooperação que permite às tropas da OTAN acessarem o território sueco em caso de guerra. Soldados suecos foram enviados para o Afeganistão e, supostamente, para a África. As forças suecas de operações especiais (SOF) têm sido bastante ativas no Afeganistão. Além disso, as forças suecas convencionais estão participando cada vez mais dos exercícios da OTAN. Por exemplo, as forças suecas participaram do exercício Trident Juncture, o maior exercício da OTAN desde o final da Guerra Fria, que ocorreu em outubro e novembro de 2018.


A Suécia está em uma encruzilhada. Diante de uma Rússia ressurgente, a nação nórdica está repensando sua defesa e abordagem estratégica. A Suécia está contemplando a adesão à OTAN, com todos os partidos de centro-direita da Suécia concordando sobre buscar adesão. (Os social-democratas discordam - eles defendem laços mais estreitos com a OTAN, mas não são a adesão).

A sociedade sueca está dividida. Se você defende a adesão à OTAN, é visto como um defensor nacionalista. Se você é contra a OTAN, é visto como uma pomba. Uma pesquisa realizada pelo jornal Dagens Nyheter mostra esta divisão: 44% contra a OTAN, 31% à favor da OTAN. Note-se que a sociedade sueca valoriza muito o debate e o consenso. Assim, a decisão de ingressar na OTAN provavelmente assumirá a forma de um referendo.

"O que era impensável há cinco anos não é mais impensável, mesmo que ainda seja improvável. Isso tem implicações políticas muito diferentes ”, disse Martin Kragh, chefe do programa da Rússia no Instituto Sueco de Assuntos Internacionais.


Mas alguns políticos, principalmente da centro-esquerda, pensam o contrário. Eles não parecem acreditar que um ataque da Rússia, mesmo que seja um ataque cibernético e não convencional, é provável.

Após o fim da Guerra Fria, a Suécia cortou gastos militares e concentrou seus recursos econômicos na atualização de seus programas públicos e sociais.

Tropas russas na Criméia.

A invasão e anexação russa da Criméia em 2014 mudou tudo. Desde então, as forças de defesa suecas receberam um aumento generoso em seu orçamento. O recrutamento foi restabelecido, as tropas foram enviadas para Gotland, uma ilha estrategicamente localizada no Mar Báltico e, como mencionado acima, a Suécia juntou-se às forças da OTAN no maior exercício militar desde 1995. O governo sueco também está considerando a compra de baterias de mísseis Patriot para aumentar seus recursos anti-aéreos.

Mas uma invasão russa na Ucrânia não é a única fonte de preocupação para os suecos: recentemente, aeronaves e submarinos russos têm sido bastante enérgicos no espaço aéreo sueco e no mar Báltico. Em setembro de 2017, Moscou realizou os jogos de guerra de Zapad perto de Minsk, capital da Bielorrússia. Durante os exercícios, milhares de tropas russas ensaiaram ataques à Polônia e aos países bálticos e escandinavos. Claro, esses jogos de guerra são comuns. Mas se a Rússia está tão disposta a intervir no exterior, podemos entender por que os suecos - e, de fato, a região - podem estar preocupados.


Um relatório recente da Comissão de Defesa, um órgão apartidário que influencia as políticas do governo, destacou que, diante da agressão russa, "um ataque armado à Suécia não pode ser excluído".

“Temos uma obrigação estatutária sob o direito internacional de ajudar um país membro. Essa mesma obrigação não se estende à Suécia [mas] estamos preparados para cooperar se ocorrer um conflito ”, afirmou o secretário-geral da OTAN Jens Stoltenberg.

Diplomatas russos sugeriram que, se a Suécia ingressasse a OTAN, isso prejudicaria seu relacionamento bilateral.

Sobre o autor:

Stavros Atlamazoglou.

Stavros Atlamazoglou é o editor-chefe do SOFREP e veterano do exército grego (serviço nacional com o 575º Batalhão de Fuzileiros Navais e Quartel-General do exército), e formado na Universidade Johns Hopkins. Você normalmente o encontrará no topo de uma montanha admirando a vista e se perguntando como ele chegou lá.