sexta-feira, 16 de outubro de 2020

Um professor francês foi decapitado por um terrorista muçulmano em plena rua

Por Filipe do A. Monteiro, Warfare Blog, 16 de outubro de 2020.

Um professor de 47 anos foi decapitado no meio da rua na tarde desta sexta-feira (16/06) em Conflans Sainte-Honorine, no departamento de Yvelines. O ato descrito como "abominável" pela assembléia nacional francesa, foi perpetrado por um muçulmano, identificado pela imprensa apenas como S, por conta de uma caricatura de Maomé.

O agressor foi morto a tiros pela polícia na cidade vizinha de Eragny-sur-Oise. Ele tinha 18 anos e era desconhecido da polícia. Após o ato, ele postou uma foto da cabeça decapitada de sua vítima no Twitter, antes que fosse excluída pela rede social.

O assassinato aconteceu por volta das 17h perto de uma escola. A vítima era professor de história no colégio Bois d'Aulne. Ele havia feito recentemente um curso sobre liberdade de expressão, incluindo caricaturas de Maomé. Uma investigação foi aberta por "assassinato em conexão com uma empreitada terrorista" e "associação de mal-feitores criminosos terroristas", conforme informado pelo Ministério Público Antiterrorista (Parquet national antiterroristePnat).

Os policiais de Bac Conflans Saint-Honorine foram chamados no final da tarde por conta de um indivíduo suspeito que rondava o prédio de uma escola. Chegando ao local, a polícia encontrou o corpo da vítima e 200 metros mais à frente, em Eragny-sur-Oise, tentaram deter um homem com uma arma branca. O terrorista ameaçou os policiais e foi abatido a tiros.

Foi instalado um perímetro de segurança e acionado o serviço anti-bombas, por suspeita de colete explosivo.

O terrorista tirou uma foto segurando a cabeça do professor decapitado e publicou no Twitter, além de ameaçar policiais com uma faca; ainda assim, certos veículos de mídia o descreveram como "suspeito" ou "suposto autor". Uma incongruência no mínimo "orwelliana".

O ministro do Interior, Gerald Darmanin, em viagem ao Marrocos, decidiu retornar a Paris imediatamente. De Rabat, a capital do Marrocos, ele falou com o primeiro-ministro Jean Castex e o presidente Emmanuel Macron, conforme informado por sua comitiva. Ele participará de uma unidade de crise com Emmanuel Macron e Jean Castex, conforme informado pelo Twitter: "De volta a Paris, mantenho-me informado diretamente sobre a unidade de crise que abri, em conjunto com o Presidente da República e o Primeiro-Ministro. #Conflans"

O julgamento dos terroristas do atentado ao Charlie Hebdo aumentou a tensão. "Esta noite, foi dado mais um passo na violência terrorista em nosso país", disse o advogado de segurança interna Thibault de Montbrial no microfone do canal de notícias francês LCI.

"Meus contatos nos serviços de inteligência disseram que todo o espectro jihadista havia subido um degrau. [...] O contexto do julgamento do Charlie Hebdo contribuiu para essa tensão, mas, além disso, deve-se notar que o retorno dos jihadistas franceses, o fato de muitos deles terem sido libertados da prisão, significa que existe uma preocupação estrutural de que redes capazes de realizar ataques complexos, com procedimentos operacionais complicados, são capazes de recomeçar".

O ataque ocorre três semanas após o ataque de cutelo perpetrado por um paquistanês de 25 anos em frente ao antigo edifício do Charlie Hebdo, que esfaqueou quatro pessoas, duas delas ficando gravemente feridas. (Noticiado pelo Blog aqui)

Em clima de emoção, os deputados subiram à Assembleia Nacional para "saudar a memória" do professor decapitado e denunciar o "abominável atentado". Muito afetado, o presidente da sessão, Hugues Renson (LREM), falou pouco antes do final do debate às 20h00. “Ficamos chocados ao saber do terrível atentado ocorrido. Em nome da representação nacional, em nome de todos nós, desejo saudar a memória da vítima”.

Bibliografia recomendada:

Leitura recomendada:

Terrorismo: Ataque ao prédio antigo do Charlie Hebdo, 28 de setembro de 2020.


Um comentário:

  1. Esses ratos islâmicos imundos deviam aprender um pouco mais sobre liberdade com a própria vida!

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