segunda-feira, 11 de outubro de 2021
O Iraque diz que capturou um alto funcionário do Estado Islâmico na... Turquia!
quarta-feira, 30 de junho de 2021
COMENTÁRIO: A Lição Curda
Bibliografia recomendada:
quarta-feira, 30 de dezembro de 2020
Curdistão sírio: realidade política ou utopia?
Por Guillaume Fourmont, Areion24, 23 de dezembro de 2020.
Tradução Filipe do A. Monteiro, 26 de dezembro de 2020.
Marginalizados pelas autoridades em Damasco desde a independência em 1946, os curdos na Síria viram a revolta popular de 2011 contra Bashar al-Assad (desde 2000) como uma virada de jogo. Inspirados na luta armada de seus "irmãos" na Turquia e na autonomia política daqueles no Iraque, eles se engajam em duas frentes, lutando tanto contra o regime baathista quanto contra a organização do Estado Islâmico (ISIS ou Daesh). Objetivo: criar um corpo político autônomo no norte da Síria, que se tornou uma realidade no terreno com a declaração de autonomia de Rojava ("Curdistão Ocidental") em novembro de 2013, depois a declaração da Federação Democrática do Norte da Síria (FDNS) em março de 2016.
Curdos, mas não somente
É difícil acessar dados sobre a presença curda na Síria. Na verdade, a guerra civil que assola o país desde 2011 torna as estatísticas pouco confiáveis. Em 2012, de um total de 35 milhões de pessoas, os curdos estavam assim distribuídos: 18,1 milhões na Turquia, 7,87 milhões no Irã, 7,16 milhões no Iraque e 1,92 milhão na Síria, os mesmos números em circulação desde então sem muita mudança.
No caso da Síria, o conflito e suas consequências humanas, com o fluxo de refugiados, dificultam ainda mais as estimativas populacionais, principalmente porque o último censo oficial data de 2004. Os curdos se instalaram principalmente no norte do país, nas regiões de Afryn no oeste, Kobane e Tal Abyad no norte, e Hassaké, Qamichli e Al-Malikiyah no leste. No entanto, este território é rico em comunidades, em particular os árabes, distribuídas por toda parte: os turcomanos perto de Azaz, Al-Raai e na costa do Mediterrâneo, ao sul de Kessab, e os assírios em Tal Tamer, envolvendo tantas religiões e idiomas diferentes. No total, cerca de 3 milhões de pessoas vivem neste espaço.
A fronteira turco-síria na guerra. |
No outono de 2018, os curdos não controlavam totalmente este território, especialmente desde a incursão do exército turco em Afryn em janeiro. Através do Partido da União Democrática (PYD), uma organização irmã do Partido dos Trabalhadores do Curdistão Turco (PKK), criado em 2003, e de seu braço armado, as Unidades de Defesa do Povo (YPG), eles impuseram sua autoridade no norte da Síria em 2012, as forças de Bashar al-Assad preferiram se retirar para lutar contra os rebeldes em áreas mais estratégicas e, ao mesmo tempo, criar uma zona tampão entre a Síria e a Turquia. Estamos falando de Rojava, formada pelos cantões de Afryn, Kobane (Eufrates desde 2014) e Djézireh. Sob a liderança dos curdos iraquianos no poder em Erbil, o Conselho Nacional Curdo da Síria (ENKS) foi criado em outubro de 2011, mas foi rapidamente dominado pelo PYD.
Este último anunciou a autonomia da região em novembro de 2013, bem como uma constituição dois meses depois. O texto desta é revelador das intenções políticas curdas: fiel à ideologia do PKK, que se opõe à criação de um Estado-nação curdo no Oriente Médio, indica que Rojava continua sendo uma "parte integrante da Síria ”(artigo 12) na esperança de formar uma federação pós-conflito. Além disso, reconhece a diversidade étnica, religiosa e linguística do Djézireh (artigos 3 e 9).
Essa visão será a chave para o PYD manter sua autoridade sobre as novas administrações, até o nascimento da FDNS. Na verdade, se os curdos permanecem no topo dos órgãos de gestão e governança, eles clamam pela reconciliação, integrando nas várias organizações todas as comunidades, em particular os árabes, anteriormente privilegiados pelo regime baathista em detrimento dos outros.
Combatentes do PYD e PKK seguram um retrato de Abdullah Öcalan. |
Uma ambição política
O PYD obtém essa legitimidade política do seu sacrifício em combate. Já em 2013, grupos armados curdos estavam lutando contra elementos da Al-Qaeda e do ISIS que queriam se estabelecer no norte. Lembraremos a batalha de Kobane: os jihadistas do Daesh marcharam sobre a cidade em outubro de 2014, mas foram repelidos em janeiro de 2015. Localizada no centro geográfico de Rojava, a cidade foi e continua sendo estratégica aos olhos dos curdos para estabelecer seu projeto de autonomia ao longo da fronteira com a Turquia, do outro lado da qual existe, é claro, uma grande população curda, mas onde as forças de Ancara lutam contra o PKK desde 2015. Com essa vitória, o YPG garantiu o apoio do Ocidente, principalmente dos Estados Unidos, e, em outubro de 2015, nasceram as Forças Democráticas da Síria (SDF), que reuniram curdos, árabes e sírios contra um inimigo comum: os jihadistas.
Os atores da guerra na Síria. |
Em seguida, eles se impõe gradativamente em todo o nordeste do país, até Deir ez-Zor e na fronteira com o Iraque, passando por Thaoura e Raqqa. A captura da “capital” do EI em outubro de 2017, após onze meses de combates, marca o fim territorial da organização terrorista, tornando a SDF, e portanto a YPG, grandes aliadas dos americanos. Mas sem eles, os curdos sabem que não poderiam resistir às forças leais à Síria apoiadas pela Rússia e pelo Irã. Este apoio à rebelião também é uma questão importante na coalizão anti-Bashar al-Assad, os Estados Unidos tendo que poupar seu aliado turco, que tem uma visão sombria das nascentes administrações autônomas da FDNS.
Ao estabelecer-se no norte da Síria, o PYD coloca em prática a teoria do confederalismo democrático do líder do PKK, Abdullah Öcalan, preso na Turquia desde 1999. Cada cantão tem conselhos populares eleitos por assembleias de comunas. Cada conselho administra recursos agrícolas e energéticos, finanças, educação, etc. Assim, no final de 2018, havia uma certa paz no norte da Síria, em relação ao resto do país, com a retomada de uma vida “normal”, por exemplo com a abertura de escolas e centros de saúde. No entanto, as difíceis relações entre as SDF e o regime de Damasco, a dependência do primeiro do “guarda-chuva americano” bem como o possível retorno das tensões entre as comunidades nos convidam a fazer a pergunta: por quanto tempo?
Bibliografia recomendada:
O Mundo Muçulmano. Peter Demant. |
Estado Islâmico: Desvendando o exército do terror. Michael Weiss e Hassan Hassan. |
O perigo de abandonar nossos parceiros, 5 de junho de 2020.
Combatentes Femininas Peshmerga: Da Linha de Frente à Linha de Retaguarda, 16 de outubro de 2019.
FOTO: Guerrilheiras assírias no século XX, 18 de setembro de 2020.
VÍDEO: Fuzis Anti-Material curdos Zagros 12,7mm e Şer 14,5mm, 11 de abril de 2020.
GALERIA: Fuzis anti-material Zastava M93 modificados dos curdos peshmerga, 21 de julho de 2020.
COMENTÁRIO: 36 anos depois, a Guerra Irã-Iraque ainda é relevante, 24 de maio de 2020.
Mísseis TOW americanos foram cruciais para destruir blindados russos na Síria, 21 de setembro de 2020.
Ministro da Síria chama Turquia de principal patrocinador do terrorismo na região, 28 de setembro de 2020.
segunda-feira, 28 de setembro de 2020
Ministro da Síria chama Turquia de principal patrocinador do terrorismo na região
Leopard 2A4 turco em Afrin, frentes aos curdos na Síria. |
Por Filipe do A. Monteiro, Warfare Blog, 28 de setembro de 2020.
O ministro das Relações Exteriores da Síria acusou a Turquia no sábado de ser "um dos principais patrocinadores do terror" em seu país e na região, e disse que é culpada de "um crime de guerra e um crime contra a humanidade" por cortar água para mais de uma dúzia de cidades que resistiram à ocupação turca. Em uma linguagem incomumente áspera, Walid al-Moallem disse que "o regime turco reina supremo" quando se trata de "patrocinadores e financiadores do terrorismo".
Carros M60A3 das 5ª e 20ª Brigadas Blindadas na fronteira com a Síria, abrindo fogo contra posições dos YPG, 2016. |
Ele disse em um discurso pré-gravado na primeira reunião de alto nível da Assembléia Geral da ONU realizada virtualmente por causa da pandemia do COVID-19 que o corte do fornecimento de água colocava em risco vidas civis, especialmente durante a crise do coronavírus.
O conflito sírio de nove anos, que inicialmente começou como uma guerra civil, mais tarde se tornou uma luta terceirizada regional. A Turquia, que agora controla uma zona no norte da Síria, apoiou combatentes da oposição contra o presidente sírio Bashar al-Assad, combatentes curdos sírios e o grupo extremista Estado Islâmico.
Marechal Bashar al-Assad, comandante-em-chefe das Forças Armadas Árabes Sírias. |
Al-Moallem também acusou a Turquia de mover "terroristas e mercenários - referidos por alguns como 'oposição moderada' - da Síria para a Líbia", violando a soberania do Iraque, usando refugiados "como moeda de troca contra a Europa" e reivindicando "à força recursos energéticos no Mediterrâneo”.
“O atual regime turco se tornou um regime desonesto e fora da lei sob a lei internacional”, disse o ministro sírio. “Suas políticas e ações, que ameaçam a segurança e a estabilidade de toda a região, devem ser interrompidas”.
A missão da ONU turca disse que "rejeita a declaração delirante do regime sírio, repleta de alegações ridículas, em sua totalidade".
“É vergonhoso e inaceitável que o regime assassino da Síria, que perdeu sua legitimidade há muito tempo, continue a usar indevidamente o debate geral da Assembleia Geral da ONU para distorcer os fatos”, disse um porta-voz da missão, que falou sob condição de anonimato.
“O regime sírio é responsável pela morte, mutilação, sequestro, fome e desaparecimento forçado de milhões de sírios”, disse o porta-voz. “Seus crimes contra a humanidade, violações do direito internacional humanitário e crimes de guerra foram documentados em inúmeros relatórios da ONU”.
Carro de combate T-72AV do Exército Árabe Sírio sendo explodido em Darayya, subúrbio de Damasco, pela Brigada dos Mártires do Islã, início de 2016. |
Al-Moallem declarou que o governo sírio “não poupará esforços para acabar com a ocupação por todos os meios possíveis segundo o direito internacional” perpetrado pelas forças americanas e turcas.
Tropas americanas estão posicionadas no país para negar o acesso a locais petrolíferos aos sírios pró-Assad, seus aliados russos, e ao Estado Islâmico.
Spetsnaz russo em um prédio público sírio. Atrás dele os retratos do atual ditador Bashar al-Assad e seu pai, Hafez al-Assad. O soldado sírio tem um brevê do Justiceiro no capacete. |
“As ações dessas forças, realizadas diretamente ou por meio de seus agentes terroristas, milícias separatistas ou entidades manufaturadas e ilegítimas, são nulas e sem efeito, sem efeito jurídico”, disse ele.
Al-Moallem, que também é vice-primeiro-ministro, denunciou as sanções americanas dizendo que estão bloqueando a entrega de remédios e equipamentos que salvam vidas durante a pandemia.
Ele chamou a "Lei de Proteção Civil César Síria" aprovada pelo Congresso dos EUA uma "tentativa desumana de sufocar os sírios, assim como George Floyd e outros foram cruelmente sufocados nos Estados Unidos, e assim como Israel sufoca os palestinos diariamente".
George Floyd, um criminoso negro, porém algemado, morreu em 25 de maio de 2020 depois que um policial branco forçou seu joelho no pescoço de Floyd para prendê-lo ao chão por um tempo absurdamente longo. O policial foi acusado de homicídio de segundo grau, homicídio de terceiro grau e homicídio culposo; o caso gerou manifestações e desordem civil nos Estados Unidos.
Milicianos da "Legião Baath" do 5º Corpo do Exército Árabe Sírio em Alepo. |
Al-Moallem exortou todos os países afetados por sanções unilaterais “e aqueles que rejeitam tais medidas a cerrar fileiras contra eles e aliviar seu impacto em nossos povos... por meio da cooperação, coordenação e meios políticos, econômicos e comerciais concretos”.
Na frente política, ele disse que o governo da Síria espera que um comitê com a responsabilidade de redigir uma nova constituição para o país "tenha sucesso". Mas, disse ele, isso será possível apenas “se não houver qualquer interferência externa em seu trabalho e por qualquer parte”.
Soldados russos na Síria. |
Forças especiais do Exército Livre Sírio durante um raide a um reduto do PKK em Alepo. |
A Síria atualmente tem quatro lados beligerantes principais, apoiados por atores externos tão diversos quanto EUA e França de um lado, Qatar, Al-Qaeda e Turquia de outro, apoiando divisões internas com várias minorias antagônicas, com o uso de mercenários estrangeiros por todos os lados, e sem um vencedor claro no horizonte.
Bibliografia recomendada:
O Mundo Muçulmano. Peter Demant. |
Leitura recomendada:
A tentativa da Turquia de retornar à glória da era otomana ameaça Israel e a região, 21 de setembro de 2020.
A luta da Turquia na Síria mostrou falhas nos tanques alemães Leopard 2, 26 de janeiro de 2020.
Síria: Os "ISIS Hunters", esses soldados do regime de Damasco treinados pela Rússia, 8 de setembro de 2020.
Um século de propaganda do poder aéreo acaba de ser 'explodido' por um think tank da Força Aérea, 21 de setembro de 2020.
VÍDEO: Emboscada noturna das Spetsnaz na Síria, 27 de fevereiro de 2020.
Game Changer: A Rússia pode ter o sistema de defesa aérea S-400 na Líbia, 19 de setembro de 2020.
Os Estados Unidos reforçam a sua postura militar no nordeste da Síria, 19 de setembro de 2020.
FOTO: Guerrilheiras assírias no século XX, 18 de setembro de 2020.
PERFIL: Abu Azrael, "O Anjo da Morte", 18 de fevereiro de 2020.
sábado, 19 de setembro de 2020
Os Estados Unidos reforçam a sua postura militar no nordeste da Síria
Por Laurent Lagneau, Zone Militaire Opex360, 19 de setembro de 2020.
Tradução Filipe do A. Monteiro, 19 de setembro de 2020.
Em outubro de 2019, e após anunciar a retirada das forças americanas no nordeste da Síria, que deu rédea solta à Turquia para lançar uma ofensiva contra as milícias curdas sírias [YPG], ainda parceiras da coalizão anti-jihadista liderado pelos Estados Unidos, o presidente americano, Donald Trump, havia indicado que iria interditar o acesso dos campos de petróleo e gás das províncias de Hasaké e Deir ez-Zor ao Estado Islâmico [EI ou Daesh] bem como às forças governamentais sírias e russas.
Para Washington, manter o controle dos locais de exploração de petróleo e gás deve, portanto, possibilitar o fornecimento de uma "fonte essencial de financiamento para as Forças Democráticas da Síria [SDF, para a qual a YPG fornece o grosso das tropas, nota] a fim de capacitá-los a "guardar os campos de prisioneiros do EI” e continuar a conduzir suas operações.
As tropas americanas estão, portanto, se redesdobrando em torno dos locais petrolíferos, as posições que haviam abandonado não demorariam a ser recuperadas pelas forças russas e sírias. E isto para poder realizar patrulhas conjuntas com os seus homólogos turcos, no âmbito de um acordo celebrado entre Ancara e Moscou para pôr termo à ofensiva lançada pela Turquia e os seus auxiliares no nordeste da Síria.
E, atualmente, esta situação está gerando tensões e incidentes entre as forças americanas e russas, as primeiras bloqueando o acesso das últimas aos locais petrolíferos nas províncias de Hasaké e Deir ez-Zor. O mais recente [o menos conhecido] data de 24 ou 25 de agosto, quando um encontro entre veículos blindados americanos e russos degenerou em um rodeio à moda “Mad Max”. E cada um culpou o outro por isso.
Mad Max in SyriaUS forces appear to block the path of a Russian patrol (Typhoon-K, Tigr-M MRAPs, BTR-82A ; etc) supported by Mi-8 AMTSh and Mi-35M helos.Likely US "wounded" during the collision between a US MaxxPro MRAP and a Russian Typhoon-Kpic.twitter.com/g4Jv6J8HHw— Harry Boone (@towersight) August 27, 2020
Embora Washington tenha anunciado recentemente uma redução significativa no tamanho de suas tropas no Iraque, o US Centcom, o comando militar americana para o Oriente Médio e Ásia Central, disse em 18 de setembro que enviaria para a Síria, à partir do Kuwait, vários veículos blindados M2A2 Bradley [geralmente equipados com um canhão de 25 mm e mísseis antitanque TOW, nota] bem como um radar Sentinel [usado para defesa aérea] e outros equipamento [não-especificado]. Além disso, ele também relatou um aumento nas patrulhas aéreas na área.
Duas razões - uma oficial, outra não-oficial - foram dadas para este movimento, que envolve cerca de 100 militares. O primeiro, apresentado pelo porta-voz da Operação Inherent Resolve, Coronel Wayne Marotto, evoca o ressurgimento da ameaça personificada pelo Daesh.
The @coalition continues to support our partners bringing the fight to Daesh. Positioning M2A2 Bradley's in North East Syria provides force protection support to the continuing mission to #DefeatDaesh. pic.twitter.com/HM14QCGqgG
— OIR Spokesman Col. Wayne Marotto (@OIRSpox) September 18, 2020
“Apesar da sua derrota territorial, da erosão da sua liderança e da refutação da sua ideologia, o EI ainda representa uma ameaça. A menos que a pressão sobre esta organização seja mantida, seu ressurgimento é uma grande probabilidade ”, explicou o Coronel Marotto.
Soldados turcos em Idlib, na Síria, fevereiro de 2020. |
O porta-voz do US Centcom, Capitão Bill Urban, disse que o fortalecimento dessa postura visa principalmente "defender as forças da coalizão nesta área e garantir que continuem sua missão anti-Daesh sem interferência". Ele acrescentou: "Os Estados Unidos não procuram entrar em conflito com qualquer outra nação na Síria, mas defenderão as forças da coalizão se necessário".
Um funcionário norte-americano citado pela NBC News indicou que esses reforços também são um "sinal claro enviado à Rússia para respeitar os acordos de resolução de conflitos na região e se abster de atos não-profissionais e perigosos na região nordeste da Síria".
Bibliografia recomendada:
Estado Islâmico: Desvendando o Exército do Terror. Michael Weiss e Hassan Hassan. |
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Síria: Os "ISIS Hunters", esses soldados do regime de Damasco treinados pela Rússia, 8 de setembro de 2020.
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Síria: forças americanas bloqueiam comboios russos que se dirigem para os campos de petróleo na zona curda, 6 de fevereiro de 2020.
General russo foi morto em ataque com IED na Síria, 3 de setembro de 2020.
FOTO: Entre dois leões na Síria, 4 de setembro de 2020.
GALERIA: Os fuzis AK-74M da Síria, 29 de agosto de 2020.
FOTO: Posto defensivo das Spetsnaz do GRU na Síria, 27 de julho de 2020.
GALERIA: Uso operacional do VSK-94 pelas Forças Armadas Árabes Sírias, 14 de julho de 2020.
VÍDEO: Emboscada noturna das Spetsnaz na Síria, 27 de fevereiro de 2020.
terça-feira, 21 de julho de 2020
GALERIA: Fuzis anti-material Zastava M93 modificados dos curdos peshmerga
Coronha Fab Defense SSR-25. |
Aspar Arms M93. |
A utilização de fuzis anti-material não é estranha aos curdos, com os fuzis Zagros (12,7mm) e Shei (14,5mm).
Bibliografia recomendada:
Sniper Rifles: From the 19th to the 21st century. Martin Pegler. |
Estado Islâmico: Desvendando o exército do terror. Michael Weiss e Hassan Hassan. |