O rei Abdullah II posando com os Leclerc durante o exercício Cidadela de Saladino, 19 de outubro de 2020. |
- 40ª Brigada Blindada "Rei Hussein"
- 2º Batalhão de Tanques Real
- 4º Batalhão de Tanques "Príncipe Ali Bin Al Hussein"
- 60ª Brigada Blindada "Príncipe Hassan"
- 3º Batalhão de Tanques Real
- 5º Batalhão de Tanques Real
[B] M-60 / A3 Patton tanks US-made 🇺🇸 , which were developed with IFCS in 2005.Video - فيديو pic.twitter.com/Ss6qcUWvi1— Nashab 🇯🇴 (@Nashab_32) October 23, 2020
Insígnia de ombro do Comando Central jordaniano. |
“Pela primeira vez, o tanque Leclerc [Zayed] foi usado no exercício. Entrou em serviço este ano [de 2020], graças às relações fraternas e estratégicas entre a Jordânia e os Emirados Árabes Unidos, como complemento qualitativo das armas e equipamentos usados pelas Forças Armadas”, explicou o Ministério da Defesa da Jordânia, em nota publicada em 19 de outubro por ocasião da chegada do Rei Abdullah II ao campo de manobras.
جلالة الملك عبدالله الثاني، القائد الأعلى للقوات المسلحة، يتابع، بحضور سمو الأمير الحسين بن عبدالله الثاني، ولي العهد، مجريات التمرين التعبوي (قلعة صلاح الدين)، الذي نفذته المنطقة العسكرية الشرقية #الأردن pic.twitter.com/zgVkgy7DMa
— RHC (@RHCJO) October 19, 2020
Teoricamente, tal transferência, cujos detalhes são desconhecidos, teve que receber o consentimento da França. Isso não deveria ser um problema, dadas as boas relações entre Paris e Amã. O fortalecimento das relações de defesa entre os dois países foi inclusive recentemente mencionado em relatório do Senado, devido ao estabelecimento na Jordânia da base aérea H5, utilizada pela força francesa Chammal para suas operações no Levante contra o Estado Islâmico.
Recorde-se que os Emirados Árabes Unidos foram os únicos clientes de exportação do Leclerc, com uma encomenda de 388 unidades, completadas por 46 tanques de recuperação DNG/DCL, assinada em 1992 pela GIAT Industries (Nexter Systems), sob a égide de Pierre Joxe, então Ministro da Defesa, por uma quantia de 21 bilhões de francos (3 bilhões de euros); tornando-se o maior operador do Leclerc.
As forças terrestres emiráticas receberam seu primeiro Leclerc em uma versão tropicalizada em 1994. Desde então, eles engajaram entre 70 e 80 exemplares no Iêmen, onde causaram uma impressão tão boa que, segundo Stéphane Mayer, CEO da Nexter, algumas autoridades do Oriente Médio expressaram interesse em obtê-lo. E um boato sobre uma possível encomenda saudita - importante - circulava na época (porém, para atender a essa demanda, teria sido necessário relançar as cadeias produtivas).
Bibliografia recomendada:
TANKS: 100 Years of Evolution, Richard Ogorkiewicz. |
Leitura recomendada:
Por que o Leclerc continuará sendo um dos melhores tanques do mundo, 6 de abril de 2021.
FOTO: Assalto em avião no KASOTC, 4 de janeiro de 2021.
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