Essas bestas robustas podem carregar até 120 quilos de carga útil, sejam suprimentos, munição, artilharia ou feridos. (LP/Thomas Pueyo) |
domingo, 20 de fevereiro de 2022
França: Mulas estão de volta ao serviço com caçadores alpinos
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022
Precisão Russa: O Fuzil Sniper Dragunov
Ainda hoje, o Dragunov - isto é, um verdadeiro fuzil sniper Dragunov russo - raramente é encontrado nos EUA. Um faux Dragunov, o PSL romeno, é bastante comum nos EUA. Mas conquanto um Dragunov usa um sistema de pistão de curso curto e operado a gás com um ferrolho rotativo, o PSL usa um sistema de curso longo baseado no AK-47. Pelo que entendi, o Dragunov tem um sistema de curso curto porque acreditava-se que um sistema de curso longo teria um efeito negativo nos fuzis de batalha; os fuzis Tigr (Tigre) não parecem “certos”.
Na ponta do cano há um quebra-chama longo e uma alça de baioneta. O orifício na parte superior da coberta da massa de mira permite o seu ajuste. |
O fuzil pareceu leve e prático, e disparar com a mão sem apoio resultava em acertos consistentes a 100 jardas (91,4m). |
Conjunto do gatilho e registro de segurança. |
Aqui é mostrada a alça de mira de ferro. Como o Dragunov usa uma montagem de luneta lateral, o BUIS pode ser usado quando uma luneta é montada. |
O PSO-1 de 4x possui um retículo iluminado, um mostrador de elevação com um compensador de queda de bala e um metascópio para identificar uma fonte infravermelha. |
O SVD tem uma coronha esquelética de madeira e punho de pistola, e muitos atiradores acham o punho grosso. O apoio de bochecha destacável é para uso com a luneta. |
*Nota do Tradutor: A China produziu uma cópia não licenciada do SVD através da engenharia reversa de exemplares capturados durante a Guerra Sino-Vietnamita de 1979.
Sniper fuzileiro naval russo na Chechênia com um fuzil Dragunov. |
Como de costume, acho a segurança do tipo AK relativamente lenta para operar: tenho que remover o polegar do punho da pistola ou usar o dedo do gatilho. Na verdade, isso é um problema menor para um fuzil sniper do que para um AK que provavelmente será carregado por um homem-ponto. Eu provavelmente carregaria o SVD com a trava de segurança desativada e uma câmara vazia e estenderia a mão de apoio para engajar o ferrolho. A luneta atrapalha até certo ponto, mas eu executei a ação algumas vezes e funcionou.
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022
O raro fuzil AR57 na rebelião pró-Guaidó na Venezuela
Soldados pró-Guaidó da Guarda Nacional com lenços azuis no braço. |
"Povo venezuelano, é necessário que saiamos juntos à rua, para apoiar as forças democráticas e recuperar nossa liberdade. Organizados e juntos, mobilizar as principais unidades militares. Povo de Caracas, todos para La Carlota".
Soldados leais ao líder da oposição venezuelana e autoproclamado presidente interino Juan Guaidó tomam posição em frente à base de La Carlota em Caracas, em 29 de abril de 2019. |
O Brasil acompanha com bastante atenção a situação na Venezuela e reafirma o seu apoio na transição democrática que se processa no país vizinho. O Brasil está ao lado do povo da Venezuela, do presidente Juan Guaidó e da liberdade dos venezuelanos.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) April 30, 2019
O AR57 em uma caixa de feira transbordando com cintas de munição para a MAG ali do lado. |
Perfil do AR57. |
Leitura recomendada:
Militares da Venezuela: principais questões a saber, 4 de setembro de 2021.
GALERIA: Armas do golpe militar na Venezuela em 1958, 11 de fevereiro de 2021.
FOTO: Paraquedistas venezuelanos marchando com a sub Hotchkiss, 14 de fevereiro de 2021.
FOTO: Rara submetralhadora tcheca na Venezuela, 28 de março de 2021.
FOTO: "Músicos" da Orquestra russa em Palmira
Mercenários Wagner em Palmira, 2017. "Músicos" da orquestra russa. |
FOTO: A felicidade é um Barrett
Comandante do Exército Norueguês com um fuzil sniper Barret MRAD durante uma visita, 17 de fevereiro de 2022. |
Por Filipe do A. Monteiro, Warfare Blog, 17 de fevereiro de 2022.
O comandante do Exército Norueguês foi fotografado sorrindo enquanto carrega um fuzil sniper Barrett MRAD durante um encontro com comandantes de exércitos nórdicos na Noruega, no dia de hoje, 17 de fevereiro.
Você nunca será tão feliz quanto este homem!
O general à direita, com o camuflado diferente, é um tenente-general finlandês. O países nórdicos andam realizando programas de amizade diante da recente atividade russa na região.
O Barrett MRAD (Multi-role Adaptive Design / Projeto Adaptável Multi-funcional) é um fuzil sniper ferrolhado projetado pela Barrett para atender aos requisitos do SOCOM PSR. O MRAD é baseado no Barrett 98B e inclui várias modificações e melhorias. O Barrett MRAD foi nomeado o Fuzil do Ano de 2012 pela National Rifle Association of America (NRA).
O Barrett MRAD é multi-calibre, podendo ser calibrados nos seguintes modelos:
- 6.5 Creedmoor
- .260 Remington
- .308 Winchester
- 7mm Remington Magnum
- .300 Winchester Magnum
- .300 PRC
- .300 Norma Magnum
- .338 Norma Magnum
- .338 Lapua Magnum
- 7.62×51mm NATO
As Forças Armadas da Noruega encomendaram o Barrett MRAD em 2013. Ele está em uso com as Forças de Operações Especiais da Noruega (NORSOF) desde 2015, bem como os Kystjegerkommandoen da Marinha e várias unidades do Exército Norueguês. Atiradores de elite do grupo Beredskapstroppen Delta da polícia norueguesa também utilizam o Barrett MRAD.
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022
Ordem a partir do caos: novas vulnerabilidades para as resilientes Forças de Mobilização Popular do Iraque
Combatente do Estado Islâmico posando com um tanque M1A1 Abrams do Exército Iraquiano destruído em Ramadi, no Iraque, em 14 de junho de 2014. |
Muito está em jogo para as PMF. Sua capacidade de extrair recursos do Estado está ligada à sua proeminência política, e isso está ligado à capacidade do Irã de influenciar o ambiente político do Iraque. A capacidade das PMF de justificar seus subsídios estatais é diminuída por seu fraco desempenho eleitoral, declínio da legitimidade popular e atividade terrorista do EI de nível relativamente baixo, embora persistente e crescente.
terça-feira, 15 de fevereiro de 2022
LIVRO: A Guerra Irã-Iraque - a Primeira Guerra do Golfo, 1980-1988
Défense & Sécurité Internationale (DSI) n° 98, 15 de fevereiro de 2022.
Tradução Filipe do A. Monteiro, 15 de fevereiro de 2022.
A Guerra Irã-Iraque:
A Primeira Guerra do Golfo, 1980-1988
Pierre Razoux
Editora Perrin, Paris, 2013, 604 páginas.
Uma quantidade. O trabalho, certamente denso, que Pierre Razoux nos dá, remonta à maior e mais longa guerra terrestre, naval e aérea (falamos, por exemplo, de 600.000 ataques aéreos) entre dois exércitos nos últimos trinta anos. Uma guerra que deveria ser limitada e que se tornou total, varrendo as convenções aceitas: o uso de crianças, gás venenoso, mísseis balísticos, ataques contra navios civis que navegam em águas internacionais. Mas também uma guerra de oito anos, reflexo de interesses muito variados e onde nos deparamos com ajudas como a Realpolitik francesa, americana, soviética ou chinesa (neste sentido, as 60 páginas de anexos sozinhas já valem a compra). Em mais de 600 páginas e 30 mapas, o autor dá conta de um minucioso trabalho de pesquisa, um verdadeiro desafio.
Tropas iranianas com máscaras de gás avançam pelos pântanos sob um ataque químico iraquiano, Operação Aurora 8, Primeira Batalha de al-Faw, fevereiro-março de 1986.
Leitura recomendada:
COMENTÁRIO: 36 anos depois, a Guerra Irã-Iraque ainda é relevante, 24 de maio de 2020.
FOTO: Soldados iraquianos celebrando no Irã, 8 de fevereiro de 2022.
FOTO: Iranianos em combate urbano em Khorramshahr, 8 de fevereiro de 2022.
FOTO: T-62 iraquiano atolado, 27 de julho de 2021.
FOTO: Tom Celek iraquiano, 20 de agosto de 2020.