- Miras: O equipamento de mira do FAL foi preferido pelos soldados franceses durante os testes devido à sua semelhança com aquele do FSA 49-56, mais familiar aos soldados franceses.
- Ajuste de mira: Satisfatório em ambas as armas. Algumas massas de mira do FAL não eram apertadas o suficiente para permanecer no lugar durante o tiro automático.
- Gatilho e seletor de tiro: O gatilho foi satisfatório em ambas as armas. Todos os testadores preferiram o seletor de tiro no FAL.
- Precisão: A precisão do FAL era superior. Dispersão vertical estranha com o 62.
- Manuseio durante o disparo: Satisfatório com ambas as armas. O manejo do FAL foi considerado melhor. A coronha ajustável no 62 foi apreciada.
- Manuseio durante o tiro com luneta: Satisfatório com ambas as armas. O adaptador para montar a luneta no 62, que não é necessário para montar uma luneta no FAL, foi considerado muito frágil e complexo. A possibilidade de usar miras de ferro mesmo quando a luneta foi montada no 62 foi apreciada em oposição ao FAL, o qual não pode ser disparado usando as miras de ferro quando a luneta está instalada.
- Manuseio e transporte: ambas as armas foram consideradas leves, fáceis de manusear e nem pesadas ou incômodas. O FAL foi preferido por seu peso mais leve (cerca de 400 gramas/0,9 libras a menos).
- Robustez e funcionamento: Satisfatório em ambas as armas.
- Notas durante o teste: Vantagem para o FAL pela facilidade de desmontagem e limpeza. O 62 foi considerado muito complicado, com várias peças, algumas das quais eram fáceis de perder.
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021
Resultados dos testes do MAS 62
quinta-feira, 12 de novembro de 2020
A arma excepcional da ação: O FAL em Long Tan no Vietnã
Batalha de Long Tan, 1966. O relatório oficial pós-ação do exército australiano chamou o FAL de "a arma excepcional da ação". Ilustração de Steve Noon. |
SLR L1A1, o FAL australiano e neo-zelandês. |
No Recce [reconhecimento] tínhamos escolha de arma e voltei para o SLR [ao invés do Armalite], mas fiz alguns ajustes. Substituí a trava de segurança por uma de um SLR de cano pesado L2A1 e limei a armadilha do gatilho e o pino projetado para impedir que a trava de segurança ficasse em "automático". Com uma carregador de 30 tiros em vez de um de 20 tiros, eu agora tinha a arma que queria no mato - um "Slaughtermatic", como eu a chamei: em essência, uma metralhadora totalmente automática de 7,62 mm sem alimentador de cinta, um fuzil leve com soco máximo quando em fogo automático. Considerei que carregadores demais passando sem uma pausa provavelmente derreteriam o cano, mas se algum dia acontecesse esse tipo de luta, eu provavelmente não voltaria para casa de qualquer maneira. (Crossfire: An Australian Reconnaissance Unit in Vietnam, Haran & Kearney 2001: 32)
The FN FAL Battle Rifle, Bob Cashner. |
Bibliografia recomendada:
Vietnam ANZACs: Australian & New Zealand Troops in Vietnam 1962-72. Kevin Lyles. |
segunda-feira, 28 de setembro de 2020
GALERIA: Realeza Camuflada
Por Filipe do A. Monteiro, Warfare Blog, 28 de setembro de 2020.
A princesa Elisabete, duquesa de Brabante (holandês: Elisabeth Theresia Maria Helena; francês: Élisabeth Thérèse Marie Hélène; nascida em 25 de outubro de 2001) é a herdeira aparente do trono belga. Filha mais velha do rei Filipe e da rainha Mathilde, ela adquiriu o cargo depois que seu avô, o rei Alberto II, abdicou em favor de seu pai em 21 de julho de 2013.
A princesa Elisabete da Bélgica, duquesa de Brabante será a futura comandante-em-chefe das forças armadas quando se tornar rainha.
Ela iniciou os seus estudos na Academia Militar Real da Bélgica esse ano. Elisabete será a futura comandante-em-chefe das forças armadas quando se tornar rainha. Em 21 de julho de 2013, depois que seu pai fez o juramento de rei dos belgas, a princesa tornou-se herdeira do trono e, como tal, tem o título de duquesa de Brabante.
A princesa Elisabeth estudou no St John Berchmans College, em Bruxelas, no distrito de Marollen, em Bruxelas, que contou com a presença de seus primos mais velhos, filhos de sua tia paterna, a arquiduquesa da Áustria-Este. Esta é uma mudança significativa nos hábitos da família real, pois é a primeira vez que a educação de um futuro monarca belga começa em holandês. Elisabete fala holandês, francês, alemão e inglês.
Elisabete estudou no UWC Atlantic College no País de Gales e recebeu o International Baccalaureate Diploma Programme na sessão de maio de 2020. Em 20 de maio de 2020, o Palácio Real da Bélgica anunciou que ela ingressou na Academia Militar Belga em Bruxelas no outono de 2020.
O fuzil é o FN FNC, sucessor do venerável FN FAL. |
O instrutor observa a aquisição do alvo de forma correta. |
Ver essa foto no InstagramUma publicação compartilhada por Belgian Royal Palace (@belgianroyalpalace) em
sábado, 5 de setembro de 2020
FOTO: Libertação da Cidade do Kuwait
Boinas verdes com um miliciano kuwaitiano na comemoração na Cidade do Kuwait, 27 de fevereiro de 1991. |
Bibliografia recomendada:
Leitura recomendada:
FOTO: All American no Egito, 1º de agosto de 2020.
FOTO: SEALs com um designador de alvo laser, 8 de agosto de 2020.
FOTO: Hiena caçada por um SEAL na Somália, 6 de agosto de 2020.
O aprendizado chinês sobre a Guerra do Golfo, 9 de agosto de 2020.
GALERIA: A 4ª Divisão Blindada "Cavaleiros do Egito", 26 de abril de 2020.
FOTO: Blindados abandonados no Sinai, 12 de março de 2020.
sexta-feira, 3 de julho de 2020
T48: O FAL Americano
Dieudonné Saive com um protótipo do FAL. |
A atriz alemã Baronesa Elke Sommer posando com o StG-44. (Colorização de Pink Colorisation) |
*Nota do Tradutor: Os belgas projetaram o FAL para usar a munição intermediária 7,92x33mm, a mesma do fuzil de assalto StG-44, e depois a munição britânica .280 também intermediária. O Coronel Studler, desejoso de ser promovido ao generalato, forçou o seu cartucho de estimação T65 (7,62x51mm) nos testes de padronização da OTAN. Os britânicos resumiram a situação simplesmente como "We got Studlered" ("Fomos Studlerados").
Exemplo de pente-guia no modelo C1A1 canadense, com a alimentação seguindo o padrão antigo dos carregadores fixos, que serviam como depósito. (Imagem de um vídeo do Forgotten Weapons) |
Fuzileiro naval americano com o T48 durante os testes. |
*NT: Em 1953, o Exército dos EUA realizou testes entre os protótipos T48 (FAL) e T44 (M14). O desempenho do FAL foi satisfatório e o Conselho de Infantaria tomou duas decisões: a adoção de um primeiro lote do protótipo belga e o fim do desenvolvimento do protótipo americano. O Corpo de Material Bélico americano (US Ordnance Corps) não aceitou a recomendação de um fuzil estrangeiro e, nos Testes de Inverno Ártico de dezembro de 1953, ordenaram que o fuzil belga fosse comparado sempre desfavoravelmente ao modelo americano. Os T48 foram encaixotados e enviados diretamente ao Alasca, enquanto os T44 foram desviados para o Arsenal de Springfield para ajustes de várias semanas, com testes e mais testes na câmara fria do arsenal, realizando modificações para adaptação ao frio. Com uma avaliação marcada, o T44 foi declarado o "vencedor" dos Testes de Inverno Ártico e adotado.Além disso, os americanos prometeram aos belgas que, se eles votassem à favor da munição americana 7,62x51mm, as enormes forças americanas seriam padronizadas com o novo fuzil belga FN FAL. Os belgas votaram à favor e, depois de aprovada a nova munição padrão, os americanos adotaram o M14. Fonte: The FN FAL Battle Rifle, Bob Cashner, 2013.
O FAL T48 no Museu de West Point, nos EUA. |
The FN FAL Battle Rifle, Bob Cashner. |
terça-feira, 19 de maio de 2020
VÍDEO: O FN FNC
quinta-feira, 16 de abril de 2020
Quando o suprimento padrão não era suficiente: a variante australiana "Bitch" do SLR
Helicóptero da Real Força Aérea Australiana desembarcando dois operadores do Regimento SAS no Vietnã, 1969. (Australian Associated Press/AAP) |
*Nota do Tradutor: SLR significa Self-Load Rifle, literalmente Fuzil Auto-Carregável, e é a versão Imperial do FAL medida em polegados, e o seletor de tiro contendo apenas duas opções ao invés das três contidas no FAL métrico: S para Safe (Seguro) e R para Repetition (Repetição, mas na verdade semi-automático).**NT: Digger, cavador, é o apelido do soldado australiano.
*NT: The Bitch pode ser traduzido como "A Megera".
"O pessoal do Serviço Aéreo Especial da Austrália modificou seus fuzis, cortando o cano imediatamente em frente ao bloco de gás e montando um lança-granadas XM148 de 40mm fornecido pelos EUA. Eles também limavam os seletores de tiro em seus fuzis SLR para torná-los totalmente automáticos. Essa versão automática modificada foi chamada oficialmente de "The Bitch", porque o movimento de torção do ferrolho e o peso leve do cano tornavam praticamente impossível segurar a arma no alvo. Por fim, a Austrália produziu uma versão encurtada para a guerra na selva denominada L1A1-F1. O F1 usou a menor coronha disponível e um quebra-chama encurtado, reduzindo o comprimento total do fuzil em 2,75 polegadas (6,9cm)."
Museu Memorial de Guerra Australiano. |
Esta imagem é alegadamente proveniente do final do envolvimento no Vietnã, mas a fonte original não é conhecida. |
"Quando desdobrados, os Troopers do SAS estavam armados com fuzis L1A1 fabricados pela RSAF em Lithgow, que são comparáveis em tamanho ao fuzil M14 americano e não são adequados para operações na selva…Para superar isso, esses fuzis foram modificados em campo, geralmente a partir de fuzis-metralhadores L2A1 de cano pesado, com seus canos cortados imediatamente em frente ao bloco de gás e, freqüentemente, com os bipés L2A1 removidos e um lança-granadas XM148 de 40mm montado abaixo do cano. Os lança-granadas XM148 de 40mm foram obtidos das forças americanas. Para o L1A1, a falta de opção totalmente automática resultou na conversão não-oficial do L1A1 para capacidade totalmente automática, mediante simples preenchimento do seletor de tiro ou pela inserção de um 'corpo estranho' para bloquear a armadilha do gatilho.Eles normalmente seriam equipados com carregadores de 30 tiros, tanto a versão reta feita especificamente para o L2A1 quanto a ligeiramente curva usada na conversão L4 Bren. (Como esse carregador foi projetado para alimentar para baixo, muitas vezes havia uma mola extra inserida para ajudar a alimentar para cima corretamente).Os canos eram cortados para facilitar o manuseio no mato e para aumentar a assinatura do som e da chama quando a arma era disparada. Quando um contato era iniciado, a patrulha típica de 5 homens do SASR disparava grandes quantidades de fogo, o som e a chama dos canos cortados aumentando o efeito de 'choque e pavor', desorientando o VC ou o NVA e dando-lhes a impressão de que eles estavam em contato com uma força muito maior.Para os Troopers, este L1A1 modificado era simplesmente chamado de "The Bitch"..."
Imagem do Memorial de Guerra Australiano em Camberra. |
Observe a grande variedade de modificações em todos esses fuzis, não apenas nos L1A1. Mas particularmente predominantes são as empunhaduras frontais ligadas às coronhas. |
"Alguns comentários feitos sobre o SLR (ou L1A1) foram bastante esclarecedores. Uma questão comum era que eles teriam seus armeiros de esquadrão reinstalando o ferrolho mantido aberto e convertendo-os em modo totalmente automático. Eles também gostavam de encurtar o cano e remover o quebra-chama. O raciocínio deles era que, como a maioria de suas patrulhas era para fins de reconhecimento, eles tentavam evitar o contato com as forças inimigas, especialmente porque geralmente operavam apenas como uma patrulha de quatro ou cinco homens. No caso de serem "esbarrados", para usar seu termo, eles abririam fogo totalmente automático, esvaziariam um carregador e tentariam romper o contato enquanto o inimigo ainda estava atordoado. A combinação de fogo totalmente automático, grandes chamas na boca do cano e relatos de abafamento de ouvidos muitas vezes fazia o inimigo pensar que havia tropeçado em um pelotão completo ou possivelmente uma companhia. Um homem fez o comentário de que, sem o quebra-chama, a chama da boca do cano cauterizaria a ferida a 15 polegadas (38cm)."
A razão para toda essa engenhoca era que os Diggers forneceriam aos homens-ponto esse fuzil modificado, de modo que, quando uma patrulha entrasse em contato na cerrada selva vietnamita, se esse homem ainda não tivesse sido morto, seu trabalho era disparar o seu carregador inteiro da sua "Bitch", levando assim os vietcongues a pensarem que a patrulha australiana tinha muito mais poder de fogo ou pelo menos mais soldados do que o inicialmente plotado.
On Patrol with the SAS: Sleeping with your ears open, Gary McKay. |
Tiro em Cobertura Rodesiano, 15 de abril de 2020.
FN FAL: “O Braço Direito do Mundo Livre”, 14 de janeiro de 2020.
Um breve comentário sobre o FN FAL, 21 de fevereiro de 2020.