Mercenários Wagner em Palmira, 2017. "Músicos" da orquestra russa. |
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022
FOTO: "Músicos" da Orquestra russa em Palmira
sábado, 12 de fevereiro de 2022
FOTO: Mercenário do Corpo Eslavo com retrato de Bashar al-Assad
Mercenário da PMC Corpo Eslavo com um retrato de Bashar al-Assad, 2013. |
Another 2013 video purportedly of the Russian Slavonic Corps PMC in al-Sukhna Syria. The self-propelled gun looks like a 2S1 Gvozdika howitzer. 27/https://t.co/tehxQS6BwS pic.twitter.com/lG3xMNXgBT
— Rob Lee (@RALee85) April 13, 2020
Segundo relatos da mídia, o Corpo Eslavo foi registrado em Hong Kong por dois funcionários da empresa de segurança privada Moran Security Group, os cidadãos russos: Vadim Gusev e Yevgeniy Sidorov.
Na primavera de 2013, anúncios de emprego de uma empresa sediada em Hong Kong surgiram em vários sites militares russos. Os anúncios prometiam 5.000 dólares por mês para os serviços de guarda protegendo as instalações de energia na Síria durante a guerra civil naquele país. Os anúncios atraíram a atenção de ex-membros da OMON, SOBR, VDV e Spetsnaz; muitos deles tinham experiência militar anterior na Guerra Civil do Tajiquistão, bem como na Segunda Guerra da Chechênia.
A foto mais famosa do Corpo Eslavo na Síria. |
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022
Mercenários russos começam a cobrar imposto sobre café na República Centro-Africana
Monumento do Grupo Wagner na capital Bangui, na República Centro-Africana. Ele foi inaugurado em novembro de 2021 e influenciada pelo filme "Turista". |
terça-feira, 8 de fevereiro de 2022
ENTREVISTA: Mercenários Wagner na Síria
Por John Sparks, Sky News, 10 de agosto de 2016.
Tradução Filipe do A. Monteiro, 8 de fevereiro de 2022.
Revelado: os "mercenários secretos" da Rússia na Síria.
John Sparks, correspondente em Moscou da Sky News, fala com homens que afirmam que foram treinados e voaram em aviões militares russos para ajudar as tropas leais a Bashar al-Assad.
Se a Rússia é uma nação em guerra, o Kremlin sempre teve o cuidado de enquadrar sua campanha na Síria como uma operação aérea. Além de um número limitado de "instrutores e conselheiros militares", as autoridades russas afirmaram repetidamente que não precisam colocar "botas no chão".
Um dos ex-mercenários que afirma ter sido treinado e enviado para lutar na Síria. |
A narrativa russa de conflito de baixo custo foi seriamente desafiada, no entanto, por um grupo de jovens russos que afirmam que o envolvimento de seu país na Síria é muito mais extenso - e mais caro - do que qualquer um no governo do presidente Putin está preparado para admitir. Esses indivíduos disseram à Sky News que foram recrutados por uma empresa militar privada altamente secreta chamada "Wagner" e levados para a Síria a bordo de aviões de transporte militares russos.
Exclusivo: Soldados Secretos da Rússia lutando na Síria
Pelo equivalente a £ 3.000 por mês (R$ 21.421,20), eles dizem que foram jogados em batalhas e tiroteios com facções rebeldes - incluindo o Estado Islâmico. Dois do grupo, Alexander e Dmitry, disseram à Sky News que se sentiam sortudos por estarem vivos.
"É 50-50", disse Alexander (nome fictício). "A maioria das pessoas que vão lá pelo dinheiro acaba morta. Aqueles que lutam por ideais, para lutar contra os americanos, forças especiais americanas, alguma ideologia - eles têm uma chance melhor de sobrevivência."
"Aproximadamente 500 a 600 pessoas morreram lá", afirmou Dmitry. "Ninguém nunca vai descobrir sobre eles... essa é a coisa mais assustadora. Ninguém nunca vai saber."
Mercenários russos supostamente lutaram no leste da Ucrânia. |
O primeiro-ministro do país, Dmitry Medvedev, alertou em fevereiro que o envio de tropas terrestres por potências estrangeiras poderia resultar em uma "guerra mundial". Ele parece ter excluído o uso de mercenários russos desse cálculo, no entanto - embora os analistas não estejam surpresos.
O envio de contratados militares é consistente com a visão russa da "guerra híbrida", de acordo com o analista militar Pavel Felgenhauer. Ele disse: "Obviamente (Wagner) existe. Esses tipos de 'voluntários' aparecem em diferentes zonas de guerra, onde o governo russo quer que eles apareçam. Então, primeiro na Crimeia, depois no Donbass, agora na Síria. Mas eles não foram legalizados até agora."
As empresas militares privadas são proibidas pela constituição russa - mas isso não é algo que parece incomodar o homem que dirige a operação.
A única imagem conhecida do líder sombrio do Grupo Wagner, Nikolai Utkin. (Foto: Fontanka) |
A empresa recrutou centenas de homens online, publicando anúncios temporários em salas de bate-papo com temas militares em um popular site russo.
Os homens dizem que foram levados da Rússia para a Síria em aviões militares russos. |
A Sky News obteve um registro de uma conversa entre um recruta e um agente Wagner. Lê-se:
Recruta: Ouvi dizer que Wagner está procurando caras. Eu estava no exército em ..... divisão.
Wagner: Em que tipo de forma física você está?
Recruta: Eu posso correr 10km. Eu posso fazer 20 barras.
Wagner: Você consegue fazer 3km em 13 minutos?
Recruta: Com certeza! No exército eu fazia 11km em 40 minutos.
Wagner: Você tem algum problema com a lei, dívidas?
Recruta: Eu tenho um problema com dinheiro. Quero comprar um apartamento.
Wagner: Você tem passaporte válido para viajar?
Recruta: Sim, claro.
Wagner: Ok, venha para Molkino. Você tem uma grande chance de ser selecionado.
Molkino é uma pequena vila no sul da Rússia que abriga uma base de forças especiais do Ministério da Defesa. Parte da base foi entregue ao Grupo Wagner para seleção e treinamento de recrutas.
Alexander, que realizou várias missões na Síria, disse estar ciente de homens de todas as habilidades sendo aceitos para treinamento - mesmo aqueles que nunca dispararam uma arma. Ele disse que o treinamento - que geralmente dura de um a dois meses - foi intenso.
Ele acrescentou: "Se a pessoa não foi do exército, ele é treinado desde o nível zero. Eles são ensinados a ser soldados de infantaria - a bucha de canhão usual. Se a pessoa serviu na artilharia, reconhecimento, brigadas de assalto - suas habilidades são polidas... eles ensinam você a dirigir e usar absolutamente todo o equipamento que eles têm."
Dmitry disse que os recrutas receberam um kit "padrão da OTAN" para praticar.
Alguns dos homens com quem a Sky News falou dizem que participaram da batalha por Palmira. |
"Durante o assalto a Palmira, fomos usados como bucha de canhão. Pode-se dizer isso. O reconhecimento avançou primeiro para que pudessem observar e relatar. Eu conhecia três naquele grupo - dois morreram antes de chegarem à cidade. Da minha companhia de assalto, 18 morreram. Depois de nós, aquelas galinhas covardes do exército de Assad seguiram e terminaram o serviço, mas nós fizemos a maior parte do trabalho."
Fotos capturadas por combatentes do Estado Islâmico parecem mostrar mercenários russos na Ucrânia. |
"Wagner Group": Africa's Chaos is an Economic Boom. |
quarta-feira, 12 de janeiro de 2022
ENTREVISTA: O Tenente-Coronel Robert K. Brown da Soldier of Fortune
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O Tenente-Coronel Robert K. Brown com a boina verde das Forças Especiais no Vietnã acompanhado de um amigo, por volta de 1969. |
O Tenente-Coronel Robert K. Brown no Afeganistão, por volta de 1989. |
O Ten-Cel Robert K. Brown em uma recente e bem-sucedida caçada ao ursos. |
PERFIL: Veterana da USAF estampa a capa da Playboy em três países, 28 de setembro de 2020.
sexta-feira, 22 de outubro de 2021
A França ameaçada pela influência russa em seu quintal africano
Por Fabrice Deprez, La Croix, 19 de outubro de 2021.
Tradução Filipe do A. Monteiro, 21 de outubro de 2021.
Análise: Em apoio à política externa de Moscou, Wagner se deslocou para vários países africanos, a ponto de "substituir" Paris na República Centro-Africana.
"O Mali perto de negociar com mercenários russos do Grupo Wagner": Em 13 de setembro, o despacho da agência de notícias Reuters soou como um trovão em Paris. Durante vários meses, o país lutou para lidar com as consequências do golpe de Estado de maio e com a decisão da França de reduzir seu braço militar na região. Os russos em Bamako? Paris se revolta e ameaça deixar o país por completo.
quarta-feira, 6 de outubro de 2021
Se o Mali cooperar com os mercenários Wagner, a Estônia vai partir
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Pelotão das Forças de Operações Especiais da Estônia no Mali. |
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Pessoal da Marinha da Estônia (Merevägi) no 102º aniversário da força. |
Ele ressaltou que em breve será alcançado um acordo para a compra de mísseis anti-navio no valor de € 46 milhões. Além disso, a EDF pretende adquirir munições de grande calibre, que custarão cerca de € 25 milhões. Um montante semelhante será alocado para melhorar a prontidão dos veículos, outros € 15 milhões serão investidos na aquisição de canhões móveis adicionais, outros € 15 milhões serão usados para reconstruir veículos de combate CV-90 e um centro de medicina de emergência será desenvolvido no aeródromo Raadi.
quarta-feira, 15 de setembro de 2021
Higienizando o Grupo Wagner: novo filme pinta o grupo mercenário russo como salvadores
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Mercenário Wagner ajuda uma soldado da RCA em cena do filme Turista, de 2021. |
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Tropas russas Wagner na República Centro-Africana atuando como destacamento de segurança presidencial. |
O diretor do filme, Andrey Shcherbinin - que usa o pseudônimo de Andrey Batov - tentou retratar a benevolência dos mercenários Wagner. Embora Shcherbinin tenha passado apenas alguns dias na RCA, ele retratou o ponto de vista russo.
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Uma captura de tela de um vídeo de mídia social parece mostrar membros do Grupo Wagner matando um homem na Síria. Eles são acusados de mais violações na RCA. |
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Cena do filme Turista. |
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Steve Balestrieri atuou como graduado, sargento e Warrant Officer (sem equivalente no Brasil) das forças especiais antes que ferimentos forçassem sua reforma precoce. |