quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

Operadores do SAS britânico "Proibidos" de usarem o emblema do "Punisher" nos uniformes

Famoso emblema do Punisher (Justiceiro, no Brasil) utilizado por forças militares e policiais no mundo todo.

Por Eric SOF, Spec Ops Magazine, 5 de fevereiro de 2020.

Tradução Filipe do A. Monteiro, 5 de fevereiro de 2020.

Os operadores do Serviço Aéreo Especial (Special Air Service, SAS) britânico foram supostamente proibidos de usar um "distintivo de caveira" não-oficial depois de serem comparados aos nazistas, foi declarado.

O distintivo é feito especificamente para o regimento SAS e é usado no capacete ou no colete balístico - mas agora os chefes do Exército alegadamente o proibiram. De acordo com o relatório, os operadores do SAS recebem as insígnias arrepiantes do "Punisher" depois de fazerem o seu primeiro combate.

O personagem Justiceiro da Marvel Comics é um ex-fuzileiro naval que se torna vigilante depois que sua esposa e filhos são assassinados. O SAS britânico teria adotado o distintivo do "Justiceiro" depois de servirem ao lado dos Navy SEALs no Iraque durante a última década.

Mas agora, de acordo com o Daily Star, os altos escalões afirmam que o símbolo é muito semelhante à Caveira usada pelas divisões da SS de Hitler e eles querem que ele seja banido. Um distintivo universal da SS, a caveira também foi usada como insígnia da notória divisão Totenkopf (literalmente caveira), que estava envolvida na administração dos campos de concentração da Alemanha nazista.

“Eles são matadores profissionais… e daí que eles usam uma caveira no uniforme.” - Disse uma fonte do SAS.

Alega-se que o pedido foi feito depois que uma queixa foi feita após uma visita de chefes do exército britânico à base de Herefordshire do regimento SAS.

Uma fonte disse à Star: “[Os SAS] são matadores profissionais - esse é o trabalho. E daí que eles usam uma caveira em seu uniforme. Fomos informados de que isso poderia ser perturbador para outras unidades, desrespeitoso com as forças inimigas e incentivar crimes de guerra por algumas das tropas estrangeiras com as quais o SAS trabalha, tais como afegãos e iraquianos. ”

A fonte acrescentou que "a ordem para removê-lo caiu muito mal", como embora nem todos usassem o distintivo, é "muito popular entre os membros do G Squadron". Ele também acrescentou que o regimento SAS esteve envolvido em inúmeras operações no Iraque e no Afeganistão e matou dúzias de soldados inimigos.

"Toda vez que um novo operador entra e mata um, ele recebe o distintivo... É um reconhecimento pelo trabalho que ele fez", revelou a fonte.

Eles acrescentaram que o distintivo de "Justiceiro" não é "uma celebração de tirar uma vida", mas por se colocar "em uma posição em que sua própria vida foi colocada em risco".

Trevor Coult, um ex-sargento que recebeu a Cruz Militar no Iraque e é o chefe do For Our Veterans, disse ao Star que a ordem era "politicamente correta, absurda e ridícula". O Ministério da Defesa britânico recusou-se a comentar os relatórios quando contatado pelo The Sun Online.

2 comentários:

  1. "Altos escalões" de mimizentos e politicamente corretos. Bando de melâncias.Pelo visto não é só no Brasil.

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  2. Pura implicância do alto escalão com o SAS. Na verdade o Exército Britânico nunca gostou do SAS, é uma rusga que vem desde da criação do regimento na Segunda Guerra

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