Yamamoto em sua capitânia, o encouraçado Nagato, antes da guerra. |
O almirante Isoroku Yamamoto, poucas horas antes da sua morte, saudando os pilotos navais japoneses em Rabaul, em 18 de abril de 1943. |
Yamamoto em sua capitânia, o encouraçado Nagato, antes da guerra. |
O almirante Isoroku Yamamoto, poucas horas antes da sua morte, saudando os pilotos navais japoneses em Rabaul, em 18 de abril de 1943. |
Por Victor Barreira, Janes, 18 de setembro de 2020.
Tradução Filipe do A. Monteiro, 16 de dezembro de 2020.
A Marinha do Brasil pretende adquirir helicópteros de médio porte para uso geral e helicópteros de ataque, anti-submarino (ASW) e de reconhecimento de acordo com o mais recente Plano Estratégico da Marinha do Brasil, o Plano Estratégico da Marinha 2040 (PEM 2040).
O Plano Estratégico, que foi divulgado publicamente em 10 de setembro, apela para uma série de outras novas medidas a serem implementadas nos próximos 20 anos.
Por exemplo, a Marinha deseja aumentar significativamente a pesquisa e desenvolvimento (P&D) para desenvolver sistemas de bordo, como comunicações, detecção, navegação e guerra eletrônica. Os aumentos de P&D também têm como objetivo contribuir para o fortalecimento da Base Tecnológica e Industrial de Defesa (DTIB) do país.
A marinha também quer atingir um mínimo de 65% da disponibilidade operacional de navios e aeronaves, atualizar a estrutura organizacional de liderança da Força, criar um esquadrão de guerra cibernética e reforçar sua capacidade de satélite para interceptar comunicações marítimas, de acordo com o plano.
A Marinha vai agora se concentrar mais fortemente nas operações no Oceano Atlântico Sul, dando atenção especial às ameaças como pirataria, pesca ilegal, crimes organizados, conflitos urbanos, disputa de recursos naturais, guerra cibernética, terrorismo, o acesso ilegal ao conhecimento, pandemias, desastres naturais e questões ambientais, segundo o PEM 2040. A ideia é controlar o acesso marítimo ao Brasil.
O documento, que não descreve cronogramas exatos, também cobre uma série de projetos de modernização que foram planejados ou iniciados anteriormente, mas ainda não efetivamente implementados ou concluídos, como aquisição de navios de caça a minas, navios de escolta, porta-aviões, navio de apoio logístico, litoral e navios de patrulha offshore, navio de apoio à Antártida, navios de treinamento, navios de pesquisa, veículos aéreos não tripulados (UAVs), jatos de combate e treinamento leve e helicópteros utilitários; ampliar e modernizar os equipamentos do Corpo de Fuzileiros Navais; desenvolvimento dos mísseis anti-navio Míssil Anti-navio de Superfície (MANSUP) e Míssil Anti-navio Aéreo (MANAER); e a construção local do primeiro submarino nuclear do país, SN Álvaro Alberto.
Bibliografia recomendada:
Estratégia Naval Brasileira. Arlindo Vianna Filho. |
Irã envia a maior frota de petroleiros de todos os tempos para a Venezuela, 15 de dezembro de 2020.
VÍDEO: O Brasil poderia tomar a Guiana Francesa?, 12 de dezembro de 2020.
FOTO: Sargento da Marinha Vietnamita processando doações, 15 de dezembro de 2020.
GALERIA: Museu do Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil, 29 de setembro de 2020.
Sargento Phan Thi Bich Duyen da marinha sul-vietnamita processando doações para os desabrigados. |
O texto diz:
"2º Sargento da Marinha Vietnamita Phan Thi Bich Duyen ajuda a processar suprimentos de comida, sabão, roupas e pasta de dente doados por americanos para distribuição aos vietnamitas desabrigados pela guerra".
Bibliografia recomendada:
Rolling Thunder in a Gentle Land: The Vietnam War Revisited, Andrew Wiest. |
FOTO: Primeira mulher piloto dos Fuzileiros Navais Sul-Coreanos, 1º de novembro de 2020.
FOTO: J.E. O'Toole, Serviço Feminino Rodesiano, 1º de março de 2020.
PERFIL: Veterana da USAF estampa a capa da Playboy em três países, 28 de setembro de 2020.
FOTO: Sherman japonês, 6 de outubro de 2020.
Forças aéreas asiáticas recrutam mulheres pilotos de caça, 19 de fevereiro de 2020.
FOTO: Cavalaria Aérea na Coréia, 16 de maio de 2020.
"Desembarque nas Ilhas Curilas", pintura do artista russo A.I. Plotnov, 1948. |
"A façanha de N.A. Vilkov e P.I. Ilyichev", óleo sobre tela. Heróis póstumos da União Soviética, existem estátuas e bustos de ambos espalhados por cidades russas. |
Jean Gabin, famoso ator da era clássica do cinema e fuzileiro naval da França Livre. |
Por Filipe do A. Monteiro, Warfare Blog, 15 de novembro de 2020.
Jean Gabin (Jean Alexis Moncorgé, nascido em 17 de maio de 1904 e falecido em 15 de novembro de 1976) prestou o serviço militar na Marinha Nacional francesa, primeiro como fuzileiro naval em Lorient, depois no Ministério da Marinha em Paris, de 1924 a 1925. Durante uma de suas primeiras licenças, em 26 de fevereiro de 1925, casou-se com uma admiradora, a futura atriz Marie-Louise Basset, conhecida como Gaby, com quem não teve filhos.
Deixou o serviço para se tornar uma estrela do cinema, tendo já atuado como ator desde os 15 anos, debutou no Moulin Rouge em 1929. Sua filmografia incluiu grandes produções como O Mártir do Gólgota (Golgotha, 1935), onde interpretou Pôncius Pilatos; A Grande Ilusão (La grande illusion, 1937), onde interpretou o Tenente Maréchal e contracenou com Dita Parlo; e Cais das Sombras (Le quai des brumes, 1938) onde interpreta o protagonista, o desertor Jean, e contracena com Michèle Morgan.
Jean Gabin (Jean) e Michèle Morgan (Anna) no filme Cais das Sombras, 1938. |
Com a invasão alemã da Polônia, Gabin foi mobilizado em 3 de setembro de 1939 e designado para Cherbourg. Após a queda da França, o país foi dividido entre Zona Ocupada, no norte e administrada pelos alemães, e Zona Livre, no sul, sediada em Vichy. Em outubro de 1940, acompanhou Michèle Morgan à estação Saint-Charles em Marselha, que partia para Barcelona, depois Portugal, com destino aos Estados Unidos. Também desejando juntar-se a ela, ele foi a Vichy para obter uma autorização.
Em 2 de fevereiro de 1941, recusando-se a atuar para os alemães durante a ocupação, ele cruzou a fronteira espanhola em fevereiro de 1941, sem saber se o fez legalmente. Em Barcelona, obteve visto no consulado americano e pôde ir para Nova York a bordo do navio Exeter. Ele emigrou para Hollywood nos Estados Unidos onde conheceu outros expatriados franceses como Jean Renoir, Julien Duvivier, Charles Boyer, Jean-Pierre Aumont, etc. Continuou atuando, participando de filmes em Hollywood, destacadamente no filme Brumas (Moontide, 1942), onde foi o protagonista interpretando o aventureiro Bobo, contracenando com Ida Lupino.
Página do Ciné-Miroir de 24 de dezembro de 1939. |
Durante este período nos EUA, ele se encontrou brevemente com Ginger Rogers e Patricia Morison. Tendo retornado de Los Angeles após um período de tédio, durante o verão de 1941, ele conheceu Marlene Dietrich em Nova York. Ele se mudou com ela para a Califórnia em uma villa que Greta Garbo alugou para eles, então em 1006 Cove Way, em uma villa em Beverly Hills.
Com saudades de casa, Marlene Dietrich tenta aliviá-lo com sua comida ou distrações que o fazem lembrar da França. Em 18 de janeiro de 1943, o tribunal de Aix pronunciou a sentença de divórcio com sua segunda esposa Jeanne Mauchain.
Já muito famoso, ele poderia tentar a carreira de ator nos Estados Unidos, mas recusa apesar do seu contrato com a Fox (ele havia assinado o primeiro contrato em 1937, mas não o honrou). Além disso, o ator estava menos interessado nos estúdios de Hollywood durante esse período de guerra: eles não tinham mais acesso aos cinemas europeus e, portanto, ao público habitual de Jean Gabin. Mesmo assim, a imprensa o recebeu com entusiasmo, e a revista Photoplay publicou uma reportagem de quatro páginas com o título "Escaped from the Nazis" ("Escapou dos nazistas").
Marlene Dietrich e Jean Gabin nos Estados Unidos, 1942. |
Mais tarde, Jean Gabin confidenciou: “Eu estava cansado da idéia de ser obrigado a terminar minha vida nos Estados Unidos. Não podia ficar com as mãos nos bolsos, continuar a fazer caretas na frente de uma câmera - enquanto era bem pago - e esperar em silêncio que os outros fossem fuzilados para que eu retornasse à minha cidade natal”.
Depois de entrar em contato com a França combatente no final de 1942, juntou-se às Forças Navais Francesas Livres do General de Gaulle, em abril de 1943, para libertar seu país. Embarcado como artilheiro, chefe de peça do navio-tanque Elorn, ele cruzou o Atlântico em um comboio com destino a Casablanca, no Marrocos francês. O comboio foi atacado por submarinos e por aviões alemães nas aproximações do Mediterrâneo e ao largo do Cabo Ténès.
Nesse período, as Forças Francesas Livres começaram a receber material americano e a formar novas divisões para a libertação da Europa. Um Corpo Expedicionário Francês com mais de 100 mil homens foi enviado para a Itália, onde se destacou no rompimento do dispositivo alemão no Monte Cassino.
Durante esse período de trabalho febril, e apesar de poder servir em funções de apoio devido à idade, a seu pedido, Jean Gabin foi voluntário do Regimento Blindado de Fuzileiros Navais (Régiment blindé de fusiliers-marins, RBFM); uma unidade nova criada à partir do Batalhão Bizerta, que se destacou na campanha da Tunísia. O RBFM contava 5 esquadrões de combate e um esquadrão de estado-maior. Gabin passou pelo treinamento de blindados em tornou-se comandante do M10 Wolverine "Souffleur II", um caça-tanques (Tank Destroyer, TD) no 2º esquadrão sob as ordens do então enseigne de vaisseau (guarda-marinha), e futuro vice-almirante, André Gélinet. O RBFM foi colocado na famosa 2ª Divisão Blindada (2e Division Blindée, 2e DB) do General Leclerc, herói de Kufra e futuro libertador de Paris.
Ordem de Batalha:
Ações de combate do RBFM
A 2ª Divisão Blindada finalmente desembarcou em solo francês à 1:30h na noite de 2-3 de agosto de 1944, em Saint Martin de Varreville, praia de Utah, onde a 4ª Divisão de Infantaria americana desembarcou em 6 de junho.
O RBFM deixa Lastelle no dia 6 de agosto à noite, em direção a Coutances, La Haye-Pesnel, Avranches, Ducey, Saint-Laurent-de-Terregate onde está localizado o bivaque. O ritmo das operações foi altíssimo e o material rolante da divisão teve de passar por manutenção de campanha constante, com as lagartas do material rolante do 2º Esquadrão sendo trocadas já em 20 de agosto.
Como os caça-tanques da divisão, o RBFM é um elemento de manobra importante devido ao seu poder de fogo contra os tanques alemães Panther e Panzer IV. Apesar do canhão 75 do tanque americano Sherman - carro de combate padrão da 2e DB - ser capaz de perfurar a blindagem do Panther em determinadas circunstâncias, o canhão de 76,2mm do M10 Wolverine era particularmente adaptado à missão e o próprio carro era dotado de mobilidade superior, além de ser apoiado por jipes que deveriam aferrar a infantaria alemã de acompanhamento.
Modelo do M10 "Richelieu" do RBFM com os fuzileiros usando a mescla de uniformes americanos e franceses, como a tradicional cobertura naval com o "pompon rouge". (King & Country) |
Em 12 de agosto de 1944, o RBFM registrou sua primeira vitória. O 3º pelotão do 3º esquadrão (veterano do Batalhão Bizerta) foi ordenado a vigiar a estrada para Alençon, pois havia muito movimento por ali. O pelotão envia os TD "Estrasburgo" e "Jean-Bart" para ocupar a posição. O caça-tanques "Jean-Bart", do 3º Esquadrão e comandado pelo Quartier-Maître Passaquet, destrói um Panther em 3 tiros a 800 metros de distância - após colocar em chamas 3 caminhões cheios de infantaria alemã na passagem.
O RBFM participaria da libertação de Paris em 25 de agosto, apoteose da 2e Division Blindée. Os esquadrões do regimento se distinguiram na avenida Luxemburgo, na Ponte de Sèvres, e na Place de la Concorde. Os alemães contra-atacaram a Ponte de Sèvres à noite, tentando puxar três peças pesadas, 1 canhão anti-carro e dois canhões anti-aéreos. Os alemães perderam 40 homens na tentativa e os fuzileiros navais perderam 3 e mantiveram a ponte.
O RBFM então avança pela Avenida Victor Hugo, desborda o Arco do Triunfo, destruindo veículos leves alemães. Quatro TD e um jipe do RBFM cruzam o Champs Elysées. Os TD "Siroco" e "Cyclone" pela esquerda, os "Simoun" e "Mistral" pela direita. De repente, três projéteis foram disparados na direção do "Simoun", mas sem alcançá-lo. Depois de alguns segundos, a tripulação deste último identificou o inimigo: um Panzer V Panther (da Divisão Panzer-Lehr), localizado na Place de la Concorde. O comandante do Simoun, este posicionado no alto da Avenida George V, ordena o ajuste da mira para 1.500 metros, mas o atirador era parisiense, e sabia que a distância do Champs Élysées era de 1.800m e ajustou a mira de acordo. O Simoun abriu fogo, disparando duas vezes e rapidamente recuando. Os dois projéteis disparados atingiram o Panther, destruindo a lagarta e o imobilizando. O Panther foi então engajado pelo Sherman "Douaumont" do 501º Regimento de Carros de Combate (501e Régiment de Chars de Combat, que operaria Panthers no pós-guerra), vindo da Rue de Rivoli.
Tendo disparado contra a blindagem frontal do Panther sem resultados, disparou em seguida uma granada de fósforo branco, cegando o adversário. O "Douaumont" então atingirá violentamente o tanque alemão antes que ele consiga virar sua torre - este episódio foi retratado no filme "Paris está em chamas?" (Paris brûle-t-il?, 1966). A tripulação do tanque Panther evacuou o veículo e se refugiou no jardim das Tuilleries. O tanque alemão abandonado seria finalmente destruído com granadas pelo sargento Marcel Bizien, comandante do tanque do "Douaumont". Outros dois Panthers foram engajados e destruídos pelos franceses, não sem antes destruírem quatro Shermans.
Em seguida, os 1º e 2º esquadrões serão posicionadas no Hipódromo de Longchamp, o 3º esquadrão em Le Bourget enquanto o 4º esquadrão ficou no Fort de la Briche, em Saint Denis. A divisão deixou Paris em 8 de setembro.
O RBFM lutou em Dompaire, destruindo grande quantidade de Panthers por meio de armas-combinadas envolvendo os caça-tanques, os Shermans e caças-bombardeiros P47 Thunderbolt. A Panzer-Brigade 112 perdeu mais da metade de seus tanques, incluindo 59 Panthers. Ela teve que recuar e "desapareceu da ordem de batalha do exército alemão". O RBFM então lutou no Bolsão de Royan e participou da tomada e defesa de Strasbourgo no fim do ano.
O mais velho chefe de blindados
Jean Gabin foi convidado a participar do filme de propaganda gaullista L'Imposteur (O Impostor, 1944), cujo sucesso de crítica e público foi misto. Longa metragem de propaganda gaullista saudando também a entrada benéfica americana na guerra, este filme foi rodado em inglês e produzido pelo serviço de propaganda americano tendo, nos créditos, apenas dois franceses: Julien Duvivier e Jean Gabin. Além disso, Gabin declararia em entrevista à Cinévie: “O que valem os filmes que se fazem em Hollywood, eu não sei. E isso não importa. Estamos fazendo, nesse momento em Paris, O Impostor. Eu não vou vê-lo. Quando o fiz, foi útil fazê-lo. Fiz filmes no estilo americano, para americanos. Foram eles que tiveram de ser tocados e fico feliz se consegui. Se agora os franceses não gostam, podem estar certos porque as circunstâncias não são as mesmas”.
Em janeiro de 1945, Gabin estava presente no RBFM e seria promovido a chefe do 2º Esquadrão em fevereiro com o posto de "second maître" durante a Batalha do Bolsão de Royan (setembro de 1944 a abril de 1945). Ele então ficará acantonado com o regimento no Château de Bouges antes de partir para a campanha da Alemanha, que o levará ao Ninho da Águia de Adolf Hitler em Berchtesgaden.
Jean e Marlene se encontraram na Alemanha e voltaram juntos à Paris. Marlene Dietrich trabalhava no entretenimento das tropas americanas como parte do United Service Organizations (USO). |
Em julho de 1945, aos 41 anos, o “comandante de tanque mais velho da França Livre” foi desmobilizado e voltou ao mundo do entretenimento com cabelos brancos. Jean Gabin encontrará com Marlene Dietrich na Alemanha, durante uma parada militar com a presença do General de Gaulle. Voltando com ela para a França, ele se abstém de participar do desfile da vitório no Champs-Élysées e assiste seu velho caça-tanques desfilar de uma varanda do hotel Claridge. Por seus serviços, Jean foi condecorado com a Médaille Militaire e a Croix de Guerre.
De volta à França, Jean quer retomar à carreira de ator, mas ele mudou física e moralmente e novos atores românticos apareceram, como Jean Marais, Gérard Philipe ou Daniel Gélin. Ele desiste de interpretar Portas da Noite (Les portes de la nuit, 1946), de Marcel Carné, com sua namorada Marlene Dietrich porque esta se recusa a interpretar a filha de um colaboracionista. Em 1946, após comprar os direitos do romance, interpreta o papel-título de Martin Roumagnac, ao lado de Marlene Dietrich. O filme, atacado à exaustão pela crítica, obteve na época um sucesso comercial com dois milhões de ingressos. No entanto, o filme é vítima de uma lenda que se costuma ler e ouvir, alegando que ele foi um amargo fracasso comercial. Sua carreira de artista se estendeu até 1976.
Quepes azul e branco usados na guerra. |
Cinto com o coldre da pistola adornado com adereços alemães. |
Mala civil americana com a inscrição "Jean Gabin Moncorgé 22550, F.N.F.L., 43". |
Gabin-Dietrich: Un couple dans la Guerre, Patrick Glâtre. |
Uma avaliação francesa do tanque Panther, 30 de janeiro de 2020.
FOTO: Fuga de Berlim Oriental, 2 de setembro de 2020.
FOTO: Prisioneiros alemães na Itália, 26 de março de 2020.
Por Filipe do A. Monteiro, Warfare Blog, 1º de novembro de 2020.
A capitã Cho Sang-ah (27 anos, distrito escolar 62), comissionada em 2017 como oficial de logística, tornou-se a primeira mulher piloto de helicóptero do Corpo de Fuzileiros Navais da República da Coréia (ROKMC, Coréia do Sul, fundado em 1949) após se inscrever no treinamento de aviação. Ela então completou 9 meses de treinamento de vôo e ganhou suas asas em 23 de outubro de 2020. Ela é a primeira mulher piloto nos 65 anos de existência da aviação do ROKMC, criada em 1955.
Cho agora está designada para o 1º Esquadrão de Helicópteros de Fuzileiros Navais e pilota o helicóptero utilitário Marineon (KAI KUH-1 Surion, MUH-1).
Desde o colégio, a Capitã Cho sonhava em se tornar piloto de aeronave e começou sua carreira militar na 1ª Divisão de Pohang como comandante de pelotão de munição militar. "Depois de participar de vários exercícios anfíbios, fui atraído pela força da aviação desempenhando um papel fundamental no desempenho da missão da força anfíbia, o que se tornou uma oportunidade para eu me candidatar como oficial de aviação este ano", disse a Capitã Cho.
Depois de completar o curso de treinamento de piloto de 9 meses consistindo de cursos básicos e avançados no esquadrão de treinamento, ela deu seus primeiros passos como piloto. No currículo, cerca de 80 horas de treinamento de vôo, incluindo decolagem e pouso, e vôo estacionário, bem como os conhecimentos básicos necessários para um piloto, como princípios de vôo, controle de tráfego aéreo e aeronaves, foram sistematicamente treinados com o acompanhamento de instrutores especialista. Ela disse: “Consegui superar as dificuldades do currículo pensando que poderia me tornar uma pessoa melhor do que ontem e me tornar a melhor piloto de helicóptero do Corpo de Fuzileiros Navais”.
Ela acrescentou: “Em vez de se preocupar com a filha que está trilhando o caminho de um soldado, meus pais e minha família estão sempre me apoiando”, disse ela. “Com o orgulho de ser a primeira mulher piloto de helicóptero no Corpo de Fuzileiros Navais, a competência necessária para ser capaz de completar qualquer missão concedida, eu me tornarei um piloto do Corpo de Fuzileiros Navais como uma ponta de lança”. Disse a Capitã Cho em referência a ser uma pioneira.
Enquanto isso, o Corpo de Fuzileiros Navais treina pilotos, mecânicos e controladores todos os anos para estabelecer a equipe de aviação e planeja construir um conhecido corpo de fuzileiros navais capaz de operações tridimensionais de pouso em alta velocidade por meio da equipe de aviação.
Bibliografia recomendada:
A Mulher Militar: Das origens aos nossos dias. Raymond Caire |
Forças aéreas asiáticas recrutam mulheres pilotos de caça, 19 de fevereiro de 2020.
FOTO: Cavalaria Aérea na Coréia, 16 de maio de 2020.
FOTO: Fuzileiros navais sul-coreanos no Vietnã do Sul, 4 de abril de 2020.
Seul e Tóquio: não estão mais do mesmo lado, 10 de outubro de 2020.
Os carregadores helicoidais de AK norte-coreanos, 27 de setembro de 2020.
O Batalhão Francês da ONU na Coréia - Lições Aprendidas, 15 de julho de 2020.
Manobra anfíbia do comando "de Montfort" lançado à partir do navio Robert Guiraud no Tonquim, julho de 1951. O comando "de Montfort", batizado em homenagem ao guarda-marinha de Montfort, morto em Haiphong em março de 1946, foi fotografados por Guy Defives para o ECPAD.
O exercício apresenta uma ação típica dos comandos navais: ação de curta duração em terra após abordagem do objetivo por mar ou rio. Os comandos navais se aproximam de uma praia ao amanhecer e capturam "sonnettes" ("sinos"), que são vigias Viet-Minh que ficavam dissimulados nos matagais; os comandos patrulham a floresta antes de embarcarem novamente nos Doris e retornar ao aviso-escolta “Robert Guiraud”.
Comandos patrulhando a floresta próxima. O primeiro comando está armado com uma submetralhadora MAT 49 e uma granada ofensiva OF 37; ele é seguido por um contra-mestre equipado com um FM MAC 24/29. |
Durante a série de incursões costeiras, no convés do aviso-escolta F 755 "Robert Guiraud", um tenente do comando "de Montfort" fala com seus homens sobre o andamento do exercício. |
Os comandos escalam uma parede rochosa usando uma corda. O armamento consiste em um fuzil MAS 44 semi-automático e submetralhadoras MAT 49. |
Após a ofensiva de Viêt-Minh no rio Day e a reorganização do comando "François", em razão das suas pesadas baixas (40 mortos, 9 desaparecidos e 5 prisioneiros, com apenas 29 sobreviventes) após uma luta desesperada em Ninh Binh na noite de 28 para 29 de maio de 1951, juntou-se aos comandos "Jaubert" e "de Montfort" para ocupar a ilha de Cù Lao Ré, onde o comando "De Montfort" treinaria as unidades do GCMA (Groupement de Commandos Mixtes Aéroportés/ Grupamento de Comandos Mistos Aerotransportados) em operações anfíbias durante um mês.
A partir de então, os comandos da marinha não participaram mais das operações fluviais com as embarcações da Divisão Naval do Extremo Oriente. Uma comando foi destacado permanentemente na Baía de Ha Long, enquanto os outros lideraram incursões costeiras costa à partir dos navios "Robert Guiraud" e "Paul Goffeny".
Vídeo recomendado:
Bibliografia recomendada:
Leitura recomendada:
GALERIA: Uma missão da Marinha Francesa na Indochina, 9 de outubro de 2020.
GALERIA: Comandos Navais na Baía de Ha Long, 8 de outubro de 2020.
GALERIA: Operação Mercure na Indochina, 7 de outubro de 2020.
GALERIA: Operação Brochet no Tonquim, 3 de outubro de 2020.
GALERIA: Blindados Anfíbios do 1er REC na Indochina, 2 de outubro de 2020.
GALERIA: Largagem paraquedista em Quang-Tri durante a Operação Camargue, 2 de outubro de 2020.
O que um romance de 1963 nos diz sobre o Exército Francês, Comando da Missão, e o romance da Guerra da Indochina, 12 de janeiro de 2020.