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sábado, 8 de maio de 2021

GALERIA: Snipers soviéticos no Afeganistão


Por Filipe do A. Monteiro, Warfare Blog, 7 de maio de 2021.

Coletânea de fotografias de snipers soviéticos no Afeganistão. Nessa época, o exército soviético usava um único modelo, o SVD (Snáyperskaya Vintóvka sistém'y DragunóvaFuzil Sniper modelo de Dragunov); este fuzil foi o primeiro fuzil projetado para o tiro de precisão. Os soviéticos optaram por um fuzil sniper de uso geral, semi-automático e com um retém de baioneta por conta da sua experiência de guerra urbana contra o Eixo e pela sua tradição de culto à baioneta, ao invés de um fuzil muito especializado. A experiência soviética ditava que os combates eram rápidos, com alvos aparecendo por pouco tempo em janelas e esqueinas, e que o combate aproximado era comum mesmo para snipers (que, não raro, carregavam submetralhadoras como arma secundária em combate urbano).

snayperskaya, o culto ao sniper, se mantinha e equipes snipers eram alocadas pelas unidades, especialmente em nas unidades de reconhecimento, que eram onipresentes nas formações soviéticas e muito utilizadas no Afeganistão.

Sargento Vladimir Ilyin, reivindicando a morte de um chefe mujahideen de uma distância de 1.350m, sendo o atirador com o abate de mais longa distância na Guerra do Afeganistão (1979-1989).




Com o bipé.






















Bibliografia recomendada:

Out of Nowhere:
A History of the Military Sniper.
Martin Pegler.

Leitura recomendada:


quinta-feira, 22 de abril de 2021

70 anos atrás, o batismo de fogo na Coréia para o Corpo de Voluntários Belga-Luxemburguês


Por Pierre Brassart, À l'Avant-Garde, 22 de abril de 2021.

Tradução Filipe do A. Monteiro, 22 de abril de 2021.

O batalhão belga-luxemburguês se destacou em três grandes batalhas: Imjin, Haktang-Ni e Chatkol.

A guerra havia estourado quase um ano antes, em 25 de junho de 1950, com a invasão da Coréia do Sul pelos exércitos norte-coreanos. Seul é tomada três dias depois. A ONU reage, o exército americano se desdobra e assume a liderança da coalizão com o apoio da ONU. A Bélgica decide em 25 de agosto de 1950 enviar uma força expedicionária que só pode ser composta por voluntários (a Constituição impede o envio de milicianos). Mais de 2.000 candidatos se apresentaram. Em 18 de setembro de 1950, começaram as primeiras sessões de treinamento para oficiais e suboficiais. No início de outubro, cerca de 700 voluntários se foram para Bourg-Léopold para formar o batalhão que recebeu o nome oficial de Corpo de Voluntários para a Coréia. Um pelotão luxemburguês se juntará ao batalhão logo depois.

Jipe com metralhadora do batalhão belga-luxemburguês na Coréia. (Coleção do padre Vander Goten)

Em 18 de dezembro de 1950, o batalhão deixou a Bélgica a bordo do mítico Kamina e chegou à Coréia em 31 de janeiro de 1951. Em 20 de abril, o batalhão posicionou-se no rio Imjin, a cerca de trinta quilômetros de Seul. Ele foi então vinculado a uma brigada britânica. Apenas dois dias depois, em 22 de abril, no início da noite, uma patrulha belga entrou em combate com o inimigo a dois quilômetros das posições do batalhão. O inimigo parece estar tentando se infiltrar. Às 3h da manhã, um primeiro ataque frontal foi lançado pelos chineses, mas falhou. As várias companhias do batalhão caem sob ataque. Uma seção enviada para reconhecimento é emboscada e 6 homens são capturados (seus corpos serão encontrados em maio, quando as posições chinesas serão reconquistadas). Na manhã do dia 23, um pelotão de tanques americanos foi enviado como reforço para permitir que as tropas belgas recuassem pra novas posições.

O dia 24 de abril foi relativamente calmo para os soldados, principalmente se comparado ao de seus camaradas britânicos que sofreram pesadas perdas, principalmente o 1º Batalhão do Regimento de Gloucestershire (Glosters) que, isolado em uma colina, viu 56 de seus homens serem mortos e mais de 500 foram feitos prisioneiros. Em 25 de abril, o alto comando ordenou que toda a brigada fosse retirada para uma nova posição defensiva. No final da batalha, o batalhão belga deplora doze mortos e trinta feridos.


As tropas aliadas, que somavam mais ou menos 4.000 homens, enfrentaram três divisões chinesas, totalizando quase 24.000 soldados. Estavam, portanto, lutando 1 contra 6. O assalto ao rio Imjin fazia parte da ofensiva de primavera planejada pelo exército chinês que, entre outras coisas, tinha o objetivo de retomar Seul e expulsar as forças da ONU da península. A resistência no rio Imjin impediu um avanço da linha de frente chinesa e permitiu que as forças da ONU se organizassem para estabelecer uma nova linha de defesa e conterem a ofensiva chinesa.

Apenas 3.171 belgas e 78 luxemburgueses lutaram na Coréia até 1953, onde quase cem morreram e 478 ficaram feridos. O interesse neste conflito permanece limitado na Bélgica. Somente em 1996 os veteranos desta guerra obtiveram o reconhecimento nacional do Ministro da Defesa.

Jipes belgas na Coréia.
(Coleção do padre Vander Goten)

Bibliografia recomendada:

Bérets Bruns en Corée 1950-1953.
General A. Crahay.

quarta-feira, 7 de abril de 2021

VÍDEO: Lugers da ocupação francesa em 1945


Por Filipe do A. Monteiro, Warfare Blog, 7 de abril de 2021.

A Alemanha Nazista derrotada foi ocupada pelos quatro vencedores principais, com quatro zonas de ocupação: soviética, americana, britânica e francesa. A zona de ocupação francesa continha recursos como arquivos de fotos da Wehrmacht, material nuclear para a planejada bomba atômica alemã (material este que foi cedido aos americanos para o bombardeio à Nagasaki) e, mais relevante para o vídeo, a fábrica da Mauser em Oberndorf - capturada quase intacta pelo 9e Régiment de Chasseurs d'Afrique em 20 de abril de 1945.

Zonas de ocupação de 1948 a 1949.

Zonas de ocupação em Berlim. Ao lado, o distintivo das forças francesas em Berlim.

A fábrica da Mauser também tinha novos protótipos, como os do Sturmgewehr 45(M) (StG-45(M), o "M" sendo de Mauser) de estampagem, mas esses foram evacuados pelos alemães para a Áustria, onde foram capturados pelos aliados. Essa epopéia gerou, entre outros, o protótipo CEAM Modèle 50/B, e os fuzis CETME e HK G3 (além do sistema de trancamento por roletes do SIG 510).

O enorme complexo da Mauser continha pilhas e pilhas de armas acabadas e de peças, tanto da Luger P08 quanto de pistolas Walther P38 e fuzis Mauser Kar 98k, mas, principalmente, o ferramental para a produção dessas armas. Os franceses então produziram 48 mil fuzis Kar 98k, 35 mil pistolas P38 e 3.500 pistolas Luger P08 para uso das forças francesas (modelos de Luger também foram fabricados para o comércio privado). Inicialmente com águias nazistas na lateral da corrediça - por serem peças pré-existentes - as novas fabricações continham uma estrela.

Os estoques de peças da Mauser continham pouquíssimos carregadores, então os franceses fabricaram 10 mil novos carregadores no arsenal de Levallois, uma média de 3 carregadores por pistola, com um suprimento de dois carregadores por pistola (1 em reserva). Para facilitar o emprego do armamento, 5 mil manuais franceses da Luger foram impressos entre 1950 e 1951.

Estrela na corrediça.

A Luger francesa tinha placas de empunhadura de alumínio fundido e era acabada com uma cor cinza-azulada, apelidada de "cinza fantasma", tal qual nas P38 francesas.

Essas pistolas Luger viram uso extensivo nas guerras da Indochina e Argélia, saindo de serviço de primeira linha em 1953 em favor das pistolas MAC Modèle 1950. As Luger foram então transferidas para a Gendarmerie Nationale, para o novo Exército Austríaco e para estoques de reserva do Exército Francês até os anos 1970.

Essa produção supria um exército em necessidade de recriação, tanto na França quanto na ocupação da Alemanha e na reocupação da então Indochina Francesa. Uma França se reerguendo e se reafirmando como uma potência mundial ainda utilizou essa produção para empregar e reter especialistas de armamento franceses e alemães. Em 1948, os soviéticos protestaram a produção francesa alegando que a produção de armas na Alemanha violava os acordos aliados do tempo de guerra, sendo explicitamente proibido. Ora, os soviéticos tomaram as fábricas e levaram todo o ferramental para a União Soviética e continuaram produzindo por décadas com as máquinas e especialistas "voluntários" alemães. Mas ainda assim os franceses já haviam cessado a produção na Alemanha há tempos, e então os franceses retiraram tudo de utilizável da fábrica e destruíram o prédio no final de 1948.

Rádio-operador do 1er BEP em combate na Rota Colonial 6, no Tonquim, em 1952.
Ele tem uma Luger no coldre.

Bibliografia recomendada:

The Luger.
Neil Grant.

Leitura recomendada:

sábado, 27 de março de 2021

Os combates de rua na Batalha de Saigon

Paraquedistas sul-vietnamitas cercaram os rebeldes Binh Xuyen em frente à Escola Petrus Ky, na rua Cong Hoa, durante a Batalha de Saigon, em 28 de abril de 1955.

Por Filipe do A. Monteiro, Warfare Blog, 27 de março de 2021.

A Batalha de Saigon (Operação Rung Sat) foi uma confrontação urbana de um mês entre o Exército Nacional Vietnamita e o exército privado do sindicato do crime organizado Binh Xuyen ocorrida de 28 a 30 de abril de 1955, no período em que o governo central de Saigon estava consolidando-se como um Estado. A batalha começou ao meio-dia de 28 de abril de 1955 e o ANV esmagou amplamente o Binh Xuyen em uma semana. Os combates se concentraram principalmente no distrito comercial chinês de Cholon, no centro da cidade. A área densamente povoada viu cerca de 500-1000 mortes e até 20.000 civis desabrigados no fogo cruzado. Os combates de limpeza fora de Saigon continuaram até maio.

O Binh Xuyen era uma organização criminosa que controlava atividades ilegais em Saigon, especialmente no distrito comercial chinês de Cho Lon, que cresceu o bastante para formar forças paramilitares e controlar regiões no Vietnã, seguindo a tradição regional de exércitos particulares. Os combates entre o Binh Xuyen e o Exército Nacional Vietnamita (Armée Nationale Vietnamien, ANV) se iniciaram em 28 de abril de 1955, após uma campanha de atentados à bomba por conta do ultimado do primeiro-ministro Ngo Dinh Diem para que o Exército Binh Xuyen fosse absorvido pelo ANV e ficasse sob a autoridade do Estado vietnamita. A batalha terminou em maio de 1955 com a vitória total do ANV e a completa destruição da organização criminosa.

Origem

Os grupos Binh Xuyen surgiram pela primeira vez no início dos anos 1920 como uma coalizão vagamente organizada de gangues e trabalhadores contratados com cerca de duzentos a trezentos homens. A história inicial de Binh Xuyen consistia em ciclos de sequestro, pirataria, perseguição e, ocasionalmente, prisão. Nos 1920-40, o Binh Xuyen sofreu pesada infiltração de comunistas através dos trabalhadores sindicalizados e participaram do grande levante comunista de 1940, e da guerra contra os franceses em 1945 ao lado do Viet Minh. Rapidamente derrotados, o Binh Xuyen se fragmentou e, para sobreviver como organização, seu líder Bay Vien se aliou ao serviço secreto francês (Deuxième Bureau) depois de escapar de uma tentativa de assassinato, protegido por duas companhias de capangas leais. Em junho de 1948, Bay Vien tornou-se coronel encarregado das Forças Auxiliares Binh Xuyen, reportando-se temporariamente a Tran Van Huru, vice-primeiro-ministro do governo provisório do Vietnã e governador de Nam Phan.

As autoridades francesas no Vietnã do Sul deram a Vien o controle total de Saigon-Cholon (Sài Gòn – Chợ Lớn), sob a condição de que ele destruísse a infraestrutura comunista da cidade. O conhecimento de Bay Vien sobre o Viet Minh e seu desejo de destruir as tropas de seu adversário Nguyen Binh em Saigon possibilitaram que ele destruísse as forças comunistas em muito pouco tempo. O governo colonial francês recompensou o sucesso do Binh Xuyen permitindo que Bay Vien monopolizasse a indústria de caminhões na Cochinchina (sul do Vietnã) e permitindo que o chefão operasse como um senhor da guerra. Bay Vien foi promovido a Général de division (General-de-Divisão, três estrelas).

Em 1949, o Imperador Bao Dai tornou-se o Chefe de Estado do recém-formado Estado do Vietnã. Para resolver o problema de ter que espalhar muito o Exército Nacional Vietnamita na guerra contra o Viet Minh, ele decretou todas as forças militares não-comunistas do país como exércitos independentes dentro do exército convencional. Bay Vien recebeu o posto de Major General do Exército Nacional Vietnamita após a operação para limpar a Rota Colonial 15 e suas tropas se tornaram o Exército Binh Xuyen (QDQG Bình Xuyên), que era um exército autofinanciado com receitas de bordéis e cassinos administrados legalmente; Bay Vien tomou à força o controle dos cassinos de grupos do crime organizado macaense.

O General Vien fez acordos com Bao Dai, garantindo-lhe o controle de seus próprios assuntos em troca de seu apoio nominal ao regime, assim como fizera com o governo colonial francês. Em março de 1955, o grupo juntou-se ao Cao Dai e Hoa Hao na formação de uma "Frente Unida das Forças Nacionais". Nesse período, o Exército Binh Xuyen tinha cinco batalhões de infantaria regulares e dois batalhões de tropas de choque de segurança pública (Công an xung phong). Essa força privada era poderosa demais e o novo primeiro-ministro do recém-independente Vietnã, Ngo Dinh Diem emitiu um ultimato para que eles se rendessem e ficassem sob o controle do Estado.

Na meia-noite de 29 a 30 de março, explosões abalaram Saigon enquanto o Binh Xuyen respondia à remoção de seu chefe de polícia por Diem. 200 tropas do Binh Xuyen atacaram a sede do ANV. Os confrontos foram inconclusivos, com o ANV sofrendo seis mortos para os 10 de seus oponentes, mas ao nascer do sol, os corpos de civis espalhavam-se pelas as calçadas.

A batalha

Paraquedistas do ANV em durante os combates, com fumaça ao fundo. O soldado à retaguarda carrega um FM Châtellerault 24/29 francês.

A batalha final entre o ANV de Diệm e o Binh Xuyen começou no dia 28 de abril ao meio-dia. Após a troca inicial de tiros de armas portáteis e morteiros, o ANV recorreu à artilharia mais pesada de seu arsenal. Isso coincidiu com os crescentes pedidos de dentro do governo Eisenhower para se livrar de Diem porque Eisenhower acreditava que ele não seria capaz de subjugar o Binh Xuyen e unificar o país. Ao anoitecer, uma grande parte do centro da cidade foi engolfada pelo combate de casa em casa. Na manhã de 29 de abril, o conflito jogou milhares de civis para fora de suas casas. Um quilômetro quadrado da cidade, em torno do densamente povoado distrito chinês de Cholon, onde o Binh Xuyen tinha uma fortaleza, tornou-se uma zona de fogo livre. Artilharia e morteiros arrasaram os bairros pobres da cidade, matando quinhentos civis e deixando 20 mil desabrigados.

Os observadores descreveram que o combate de ambos os lados carecia de estratégia e dependia de táticas de desgaste de força bruta. Uma das poucas manobras consideradas táticas foi uma tentativa do ANV de cortar os reforços de Bình Xuyen demolindo a ponte que cruza o canal Saigon-Cholon. Isso foi respondido com o Binh Xuyen lançou pontes flutuantes sobre o canal. Parecia que o conflito seria determinado pelo lado que fosse capaz de absorver o maior número de perdas. Aproximadamente 300 combatentes foram mortos no primeiro dia de combate.


Na manhã de 29 de abril, em Washington, John Foster Dulles, o Secretário de Estado dos EUA ligou para J. Lawton Collins para suspender as medidas destinadas a substituir Diem. Eisenhower determinou que eles deveriam ser colocados em espera enquanto se aguardava o resultado da operação do ANV. Collins e Dulles entraram em confronto na reunião do Conselho de Segurança Nacional (National Security Council, NSC), com Collins pedindo veementemente a remoção de Diem. Collins continuou a argumentar que a tentativa de destruir os Binh Xuyen pela força produziria uma guerra civil. O NSC endossou a posição de Dulles.

Após 48 horas de combate, o ANV começou a ganhar vantagem. Le Grand Monde, anteriormente o maior estabelecimento de jogos de Bay Vien e servindo temporariamente como cidadela do Binh Xuyen, foi tomado de assalto pelos paraquedistas de Diem após uma luta que causou pesadas perdas para ambos os lados. O ANV então tomou de assalto uma das fortalezas mais pesadamente fortificadas do Binh Xuyen, a Escola de Ensino Médio Petrus Ký, na rua Cong Hoa (na era francesa, era a rua Nancy, hoje Nguyen Van Cu) em Cholon. Quando Collins voltou ao Vietnã do Sul, em 2 de maio, a batalha estava quase vencida. As forças Binh Xuyen foram derrotadas e em retirada e seus postos de comando foram destruídos. O quartel-general de Bay Vien estava sendo bombardeado e seus tigres, pítons e crocodilos lá dentro foram mortos por ataques de morteiros e bombardeios.

Ngo Dinh Diem saiu vitorioso da operação: Bay Vien fugiu para Paris para viver sua vida com os lucros de seus empreendimentos criminosos, e o ANV perseguiu os remanescentes do Binh Xuyen no delta do Mekong, perto da fronteira com o Camboja. Em Saigon, multidões exultantes se reuniram em frente à residência de Diem gritando "Đả đảo Bảo Đại!" (que significa "Abaixo Bao Dại!").


Bibliografia recomendada:

The Twenty-Five Year Century:
A South Vietnamese General remembers the Indochina War to the Fall of Saigon.
General Lam Quang Thi.


Leitura recomendada:

PINTURA: Guardas de Fronteira da KGB com um Mi-8

Guardas de Fronteira com um Mi-8 de transporte no Afeganistão.
Realismo socialista de 1986.
(Ushanka Show)

Bibliografia recomendada:




Leitura recomendada:

FOTO: Hinds afegãos, 26 de abril de 2020.

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FOTO: T-62M no Passo de Salang, 28 de janeiro de 2020.


domingo, 28 de fevereiro de 2021

GALERIA: Treinamento de tropas da Alemanha Ocidental em 1959

Por Filipe do A. Monteiro, Warfare Blog, 28 de fevereiro de 2021.

Treinamento de tropas da Alemanha Ocidental em 1959, fotografados para a LIFE Magazine pelo fotógrafo James Whitmore.

O exército alemão ocidental foi recriado em 12 de novembro de 1955, em meio à muita controvérsia devido ao passado recente, mas diante do imperativo de impedir a dominação soviética da Europa Ocidental. Por essa razão, o novo exército foi proibido o uso de capacetes de aço M35 (usados pelos guardas de fronteira, no entanto) e então sendo equipados com os capacetes americanos M1. Os soviéticos já haviam criado uma força militar alemã logo no pós-guerra na forma da Volkspolizei em 31 de outubro de 1945, com o termo "polícia popular" um mero eufemismo.

Os soldados alemães estão armados com fuzis G1 (FN FAL de fabricação belga), que substituíram os M1 Garand, e metralhadoras MG1 e MG2 (MG42 recalibrada em 7,62mm OTAN). Um sniper demonstra ocultação no terreno.




































O fotógrafo James Whitmore.

Bibliografia recomendada:

A Infantaria Ataca,
Erwin Rommel.

Leitura recomendada:

GALERIA: A revolta anti-comunista na Alemanha Oriental de 1953, 26 de fevereiro de 2020.

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