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segunda-feira, 10 de maio de 2021

GALERIA: Salto de brevetação da artilharia paraquedista


Por Filipe do A. Monteiro, Warfare Blog, 10 de maio de 2021.

Brevetação de reservistas do 35º Regimento de Artilharia Paraquedista (35e Régiment d'Artillerie Parachutiste, 35e RAP) de Tarbes, na Escola de Tropas Aerotransportadas (École des troupes aéroportées, ETAP) no Campo Aspirant Zirnheld em Pau, na França, em 9 de maio de 2021.

O 35e RAP (Coronel Bruno Costanzo) fornece o apoio de fogo pesado à 11ª Brigada Paraquedista francesa (11e BP) na "3ª dimensão", o envelopamento aerotransportado, com honras de batalhas nas duas guerras mundiais, Indochina, Argélia e na Guerra do Golfo (1991). O lema do regimento é "Droit Devant" ("Direto em frente").





O 35e RAP também faz parte da nova 3ª Divisão (3e Division, 3e DIV), uma divisão de armas combinadas contendo três brigadas, fazendo parte da Force Scorpion (50 mil homens) ao lado da 1ª Divisão. O estado-maior da 3e DIV está localizados no distrito de Rendu, em Marselha. Seu atual comandante é o General-de-Divisão Laurent Michon.

35e RAP no Afeganistão.
(Antes da retirada francesa em 2012)

Insígnia regimental do 35e RAP.
"Droit Devant".

A ETAP em Pau


Presidente Bolsonaro

O atual presidente do Brasil, o Capitão Jair Messias Bolsonaro, foi da artilharia paraquedista.

Bibliografia recomendada:

French Airborne Wings and Insignia:
From the origins to the present day.
Jacques Batzer e Éric Micheletti.

Leitura recomendada:





terça-feira, 20 de abril de 2021

FOTO: Irmandade paraquedista

Paraquedista americano carregando um companheiro durante a Operação Varsity, 24 de março de 1945. (Robert Capa)

Por Filipe do A. Monteiro, Warfare Blog, 20 de abril de 2021.

A Operação Varsity, ocorrida em 24 de março de 1945, foi uma operação bem-sucedida de forças aerotransportadas aliadas que ocorreu no final da Segunda Guerra Mundial durante as operações de cruzamento do Reno. O lançamento envolveu mais de 16.000 paraquedistas e vários milhares de aeronaves, sendo a maior operação aerotransportada da história a ser realizada em um único dia e em um único local.

O componente aerotransportado da Operação Market Garden foi uma operação maior, mas as zonas de lançamento foram divididas em três áreas distintas e espalhadas por vários dias. A Operação Varsity foi conduzida em um único dia e local e, como tal, é a maior operação aerotransportada da história. O lançamento foi executado pela 6º Divisão Aerotransportada britânica lançando 7.200 homens e pela 17ª Divisão Aerotransportada americana  lançando 9.650 homens. A famoso fotógrafo Robert Capa imortalizou a operação saltando com os paraquedistas americanos.

Robert Capa em ordem de salto em 24 de março de 1945.

Bibliografia recomendada:

Até Berlim:
As Batalhas de um Comandante Pára-quedista 1943/1946.
General James M. Gavin (2 volumes).

Leitura recomendada:

quarta-feira, 31 de março de 2021

FOTO: Screaming Eagles em Sainte-Marie-du-Mont

Paraquedistas da famosa Easy Company com soldados da 4ª Divisão de Infantaria em Sainte-Marie-du-Mont, 7 de junho de 1944.
(Colorização por Julius Jääskeläinen)

Por Filipe do A. Monteiro, Warfare Blog, 31 de março de 2021.

Paraquedistas americanos da Companhia Easy, 2º Batalhão do 506º Regimento de Infantaria Paraquedista da 101ª Divisão Aerotransportada "Screaming Eagles" posando com soldados da 4ª Divisão de Infantaria que desembarcou na Praia de Utah e realizou a junção com os paras em Sainte-Marie-du-Mont em 7 de junho de 1944.

Foto original de Walter Gordon.
Da esquerda pra direita: Forrest Guth, Frank Mellet, David Morris, Daniel West, Floyd Talbert e C.T. Smith.

Julius Jääskeläinen é um artista finlandês que tem um perfil no Reddit chamado u/AutisticKnight, onde ele publica suas colorizações - geralmente militares.

Bibliografia recomendada:


Leitura recomendada:

101st Airborne, a "Nossa" Divisão", 29 de janeiro de 2020.

PINTURA: O Ninho da Águia, 16 de fevereiro de 2020.

O primeiro salto da América do Sul, 13 de janeiro de 2020.





FOTO: General paraquedista2 de outubro de 2020.

FOTO: Salto de amizade na Polônia, 30 de agosto de 2020.

sábado, 20 de março de 2021

FOTO: Paraquedistas do SAS francês na Tunísia

Membros do "French Squadron SAS" (1er Compagnie de Chasseurs Parachutistes) durante a junção com as unidades avançadas dos 1º e 8º Exércitos na área de Gabes-Torzeur, na Tunísia, em 1º de fevereiro de 1943.

Por Filipe do A. Monteiro, Warfare Blog, 20 de março de 2021.

Previamente uma companhia de paraquedistas franceses livres, o SAS francês foi uma das primeiras unidades "adquiridas" pelo Major Stirling durante a expansão inicial do SAS; dado que o Exército Britânico dava baixa prioridade para as operações especiais em um primeiro momento.

Esses grupos SAS operam em pequenas unidades de 5 homens sob um chefe de equipe, atuando por meio da surpresa e violência de choque, sumindo no deserto após caírem sobre vigias surpresos.

Ilustração do chefe de equipe, com binóculos, no livro The French Army 1939-45 (2) pelo saudoso mestre Mike Chappell. (Osprey Publishing) 

Durante os grandes raides de 12-13 de junho de 1942, lançados contra os aeródromos ítalo-germânicos no norte da África com o objetivo de aliviar a pressão sobre os comboios tentando abastecer a ilha de Malta, o SAS francês atacou 6 dos 8 alvos. O famoso paraquedista Aspirant André Zirnheld participou dessa operação no ataque ao aeródromo Berka III, destruindo 6 aeronaves inimigas no solo, e no ataque à via férrea de Benghazi-Derna (este na companhia do próprio Stirling).

Zirnheld morreria em ação no raide ao aeródromo de Sidi-Haneish em 27 de junho de 1942. No bolso do seu uniforme seria encontrado um poema escrito em 1938: A Oração do Paraquedista; hoje uma oração oficial dos paraquedistas franceses, portugueses e brasileiros.

Zirnheld e sua oração também foram citados parcialmente ou tiveram seu conteúdo editado para se adequar ao público-alvo. O próprio Zirnheld, praticamente desconhecido fora da França, foi adotado por nações aliadas que o confundem com um dos seus. Ele foi citado por paraquedistas britânicos e holandeses, e soldados do exército e fuzileiros navais americanos, fazendo dele uma espécie de "soldado desconhecido" móvel.

Uniformes e brevês paraquedistas franceses de 1939-1944.

Oração Paraquedista

Bibliografia recomendada:

Histoire des Parachutistes Français:
La guerre para de 1939 à 1979.
Henri Le Mire.

The French Army 1939-45 (2).
Ian Sumner e Français Vauvillier.

Leitura recomendada:

LIVRO: Task Force 32 - SAS francês no Afeganistão23 de fevereiro de 2020.

Lições da campanha do Marechal Leclerc no Saara 1940-4314 de fevereiro de 2021.

FOTO: Somua S 35 na Tunísia26 de março de 2020.

FOTO: O Tigre na Tunísia5 de julho de 2020.

FOTO: Comando francês com uma MG34 capturada22 de dezembro de 2020.

FOTO: Prisioneiros alemães na Itália26 de março de 2020.

FOTO: Fuzis SKS capturados1º de janeiro de 2021.

GALERIA: Fortes da Legião Estrangeira Francesa1º de março de 2021.

domingo, 14 de fevereiro de 2021

FOTO: Paraquedistas venezuelanos marchando com a sub Hotchkiss

Paraquedistas venezuelanos marchando no desfile do Dia da Independência em Caracas, capital da Venezuela, em 5 de julho de 1955. (FAV-Club)

Por Filipe do A. Monteiro, Warfare Blog, 14 de fevereiro de 2021.

Os soldados do destacamento escola dos paraquedistas da Força Aérea Venezuelana marcham em ceelbração ao Dia da Independência, em 5 de julho de 1955. A data celebra quando a Junta de Caracas estabeleceu um congresso de províncias, e este Congresso declarou a independência da Venezuela em 5 de julho de 1811, estabelecendo a República da Venezuela.

O paraquedista da centro-direita claramente porta uma raríssima submetralhadora dobrável Hotchkiss Tipo Universal, de fabricação francesa pela Societé des Armes à Feu Portatives Hotchkiss et CieA dobragem dessa arma não era meramente da coronha, mas de todo o armamento como um cubo, inclusive com a retração do cano. A Venezuela foi um dos raros países a comprar a Hotchkiss Universal. Imagens do golpe militar de 1958 mostram a Hotchkiss Universal em ação.

Especificações técnicas

  • País de origem: França.
  • Operação: ação de recuo dos gases.
  • Princípio: ferrolho aberto.
  • Munição: 9x19mm Luger/Parabellum.
  • Peso descarregada: 3,43kg (7,56lbs)
  • Comprimento com a coronha aberta: 776mm.
  • Comprimento com a coronha dobrada: 540mm.
  • Comprimento com a coronha totalmente dobrada: 440mm.
  • Comprimento do cano: 273mm (10,74in).
  • Capacidade do carregador: 32 tiros.
  • Alimentação: carregador metálico tipo cofre.
  • Cadência de tiro: 650rpm.
  • Alcance efetivo: 150-200m.
  • Alça de mira: dobrável de 50 e 150 metros.
  • Massa de mira: coberta.
  • Variantes: semi-automática e automática.

Desdobrada e dobrada.

Vídeo recomendado:


Bibliografia recomendada:

Chassepot to FAMAS:
French Military Rifles 1866-2016.
Ian McCollum.

Leitura recomendada:

GALERIA: Armas do golpe militar na Venezuela em 195811 de fevereiro de 2021.

GALERIA: Ativação do Comando de Operações Especiais venezuelano30 de agosto de 2020.

Selva de Aço: A História do AK-103 Venezuelano13 de fevereiro de 2021.

Armas vietnamitas para a Argélia14 de dezembro de 2020.

FOTO: O jovem cadete Hugo Chavez27 de março de 2020.

FOTO: Sniper com baioneta calada9 de dezembro de 2020.

FOTO: Fuzis SKS capturados1º de janeiro de 2021.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

GALERIA: Atividades cotidianas do 6e BPC nos postos de Pak-Hou e de Muong-Sai

Um paraquedista laociano nas margens do rio Nam-Hou durante uma patrulha com o 6º BPC entre os postos de Pak-Hou e Muong-Sai, maio de 1953.

Por Filipe do A. Monteiro, Warfare Blog, 4 de fevereiro de 2021.

O posto de Pak-Hou estava localizado na confluência do rio Mekong com o rio Nam-Hou, no Laos, e foi ocupado desde 5 de maio de 1953 pela 2ª Companhia do 3º Batalhão de Infantaria do Laos. As fotos de Jean Peraud, tiradas para o ECPAD durante a construção do posto em maio de 1953, mostram obras de defesa interna e externa sendo realizadas em ritmo muito acelerado.

O posto de Muong-Sai nas margens do rio Mekong, Laos, maio de 1953.

Diariamente, pára-quedas de rede “RIBART” e rolos de arame farpado e ferramentas em ação constante, enquanto as patrulhas garantem vigilância constante por vários quilômetros ao redor, apoiadas por elementos do famoso 6e BPC (6e Bataillon de Parachutistes Coloniaux / 6º Batalhão de Paraquedistas Coloniais) em posição em Pak-Suong a 15km de distância.

O terreno muito difícil torna o progresso lento na vegetação muito densa. As aldeias muito distantes umas das outras e o início da estação das chuvas tornam as atividades ainda mais difíceis.

Durante uma incursão de 24 horas em Ban Lat Han, além dos limites de Pak-Hou, dois sargentos do 6e BPC, líderes dos elementos leves de uma patrulha, consultam um mapa em uma aldeia.

Nas margens do Nam-Hou, um oficial paraquedista usa um rádio SCR-300 durante uma patrulha entre os postos de Pak-Hou e Muong-Sai. Os dois paraquedistas do 6e BPC estão armados com carabinas M1 americanas de coronha dobrável.

Patrulhas de elementos do 6e BPC garantem vigilância constante entre os postos de Pak-Hou e Muong-Sai. Progressão nas margens do Nam-Hou.

Bibliografia recomendada:


Leitura recomendada:

GALERIA: Construção de um posto no Camboja16 de outubro de 2020.

GALERIA: Operação Brochet no Tonquim3 de outubro de 2020.

GALERIA: Operação Chaumière em Tay Ninh com o 1er BPVN16 de junho de 2020.

GALERIA: Com os Tirailleurs Marroquinos na Operação Aspic na região de Phu My14 de outubro de 2020.

O que um romance de 1963 nos diz sobre o Exército Francês, Comando da Missão, e o romance da Guerra da Indochina12 de janeiro de 2020.

sábado, 19 de dezembro de 2020

FOTO: Soldados israelenses avançando na cidade velha de Jerusalém

Paraquedistas israelenses da 55ª Brigada Paraquedista correm para o portão da cidade velha de Jerusalém, 7 de junho de 1967.

Vencendo a resistência jordaniana em Ammunition Hill e derrotando os legionários jordanianos em combates aproximados nas ruas de Jerusalém, Israel rompeu o dispositivo jordaniano em apenas três dias (5 a 7 de junho de 1967); unificando Jerusalém sob controle israelense.

General Mordechai "Motta" Gur (ao telefone, sem capacete), comandante da 55ª Brigada Paraquedista, com os seus paraquedistas no Monte das Oliveiras antes de entrar na Cidade Velha de Jerusalém.

Bibliografia recomendada:


Leitura recomendada:

GALERIA: O primeiro desfile militar das Forças de Defesa de Israel, 5 de março de 2020.

GALERIA: Reencenação do salto no Passo de Mitla31 de março de 2020.

FOTO: Desfile israelense6 de março de 2020.

FOTO: A bandeira da Revolta Árabe28 de outubro de 2020.

Analisando o Ataque Urbano: idéias da doutrina soviética como um 'modelo de lista de verificação'27 de junho de 2020.

Mausers FN e a luta por Israel23 de abril de 2020.

FOTO: Merkava de lama nas Colinas de Golã23 de outubro de 2020.

FOTO: IS-3 no Egito de Nasser8 de novembro de 2020.

domingo, 29 de novembro de 2020

FOTO: Soldado vietnamita com prisioneiro Viet Minh

Um jovem Bawouan, um pára-quedista vietnamita do 3e BVPN (recrutado na região de Hanói) traz um também muito jovem prisioneiro Viet Minh que foi ferido nos combates pelo posto avançado de Banh-Hine-Siu, no Laos, em 9 de janeiro de 1954.

Por Filipe do A. Monteiro, Warfare Blog, 29 de novembro de 2020.

A foto mostra a juventude das tropas engajadas e também a natureza de guerra civil do conflito na Indochina, em seus 25 anos de duração. Ao mesmo tempo ocorria a épica Batalha de Dien Bien Phu, onde metade da guarnição francesa do camp retranché era indochinesa.

Paraquedistas vietnamitas do 3e BPVN (3ème Bataillon de Parachutistes Viêtnamiens, apelidados "bawouans"), sob o comando do Chef de bataillon Mollo, engajados em pesados combates no Laos, no posto de Banh-Hine-Siu e na vila de Na Pho de 5 a 9 de janeiro de 1954, contra elementos da 325ª Divisão Viet Minh (Daï Doan 325). (Galeria da batalha)

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sexta-feira, 20 de novembro de 2020

FOTO: Salto livre da Companhia Esclarecedora 17 do Exército Suíço


Por Filipe do A. Monteiro, Warfare Blog, 20 de novembro de 2020.

Instrutores da Fernspähkompanie 17 (Companhia de Esclarecedores Remotos 17) do Exército Suíço preparando-se para um salto em Locarno, 1996. A Fernspähkompanie 17 é uma unidade seleta de reconhecimento especial do Exército Suíço, que mantém um esqueleto de unidade, com 5 instrutores profissionais, e trabalha em conjunto com clubes civis de paraquedismo da Confederação Suíça. Os operadores são conscritos e reservistas. O nome atual da unidade é Fallschirmaufklärer Kompanie 17 (Companhia de Esclarecedores Paraquedistas 17).

O avião usado no salto é um Pilatus da Esquadrilha de Transporte Aéreo 7, enquanto os paraquedistas estão equipados com o capacete de salto Guénau e o pára-quedas MT1-XX, padrão para a unidade na época para os saltos livres, com o pára-quedas T-10 utilizado nos saltos automáticos.

As fotos foram tiradas pelo falecido Yves Debay; famoso militar, mercenário, escritor e correspondente-de-guerra morto na Síria em 2013.


Bibliografia recomendada:

World Special Forces Insignia.
Gordon L. Rottman.

A ilustração B5 representa um paraquedista da Fernspähkompanie 17 com o capacete Guénau.

Leitura recomendada:

FOTO: Salto noturno na chuva, 26 de setembro de 2020.

FOTO: General paraquedista, 2 de outubro de 2020.


O primeiro salto da América do Sul13 de janeiro de 2020.

quinta-feira, 19 de novembro de 2020

GALERIA: Paraquedistas brasileiros em 1957

Por Filipe do A. Monteiro, Warfare Blog, 19 de novembro de 2020.

Paraquedistas brasileiros fotografados por Dmitri Kessel da LIFE Magazine, na publicação Brazilian Essay, de 1957.











Exercícios no arnês






















Preparação para o salto





























Vídeo recomendado:


Bibliografia recomendada:

Leitura recomendada:

O primeiro salto da América do Sul, 13 de janeiro de 2020.