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sábado, 27 de fevereiro de 2021

Mulhouse: dois homens sob custódia por terem incendiado um carro da polícia

Um carro da polícia em chamas, sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021, em Mulhouse. (Captura de tela de vídeo/ Twitter).

Por Guillaume Poingt, Le Figaro, 27 de fevereiro de 2021.

Tradução Filipe do A. Monteiro, 27 de fevereiro de 2021.

Os fatos ocorreram na tarde de sexta-feira (26/02), próximo a uma delegacia. Duas pessoas foram presas e levadas sob custódia.

Sexta-feira à tarde, por volta das 16h, dois indivíduos atearam fogo a um carro da polícia estacionado em frente a uma delegacia de Mulhouse, no distrito de Coteaux, o Le Figaro foi informado por uma fonte policial. A investigação iniciada na delegacia de polícia possibilitou a prisão dos dois homens na noite de sexta-feira, que foram colocados sob custódia policial no sábado, 27 de fevereiro, informou a AFP.

Em um vídeo postado nas redes sociais, duas pessoas, vestidas de preto e com capuz, podem ser vistas se aproximando do veículo. Uma explosão soa e o veículo é envolto literalmente em chamas.

“Os indivíduos provavelmente usaram um coquetel molotov”, indica uma fonte policial. Os dois homens quebraram a janela de um veículo blindado pela polícia e incendiaram-no ao depositar um coquetel molotov na cabine vazia, confirma a AFP, citando fontes da polícia e sindicatos. A motivação para esse ato, que não gerou feridos, era do conhecimento da polícia, segundo fonte próxima ao processo citada pela AFP.

No Twitter, o prefeito de Haut-Rhin Louis Laugier "condenou veementemente esse ato escandaloso" e trouxe "todo o seu apoio à polícia".

 Em nota, o sindicato Alliance Police Nationale Grand Est denunciou "a impunidade de certos bandidos que não hesitam nem um segundo em vir e desafiar a polícia com uma arma classificada por lei como 'material de guerra'". O sindicato pediu "apoio inabalável da instituição judicial, que deve fornecer uma resposta penal firme em face a tais atos".

Bibliografia recomendada:


Leitura recomendada:

França: A longa sombra dos ataques terroristas de Saint-Michel2 de setembro de 2020.

Guerras e terrorismo: não se deve errar o alvo22 de novembro de 2020.

Terrorismo: Ataque ao prédio antigo do Charlie Hebdo28 de setembro de 2020.

Um professor francês foi decapitado por um terrorista muçulmano em plena rua16 de outubro de 2020.

FOTO: Polícia austríaca na rua após o ataque terrorista em Viena5 de novembro de 2020.

Ataque com faca na Suíça - não se descarta motivações terroristas24 de novembro de 2020.

Normandia: O GIGN formaliza sua chegada em Caen5 de fevereiro de 2021.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

Motins em prisões no Equador matam dezenas de presidiários

Fuzileiros Navais equatoriannos guardam a prisão de Guayaquil, no Equador. Motins em três prisões deixaram dezenas de presos mostos no dia 23 de fevereiro de 2021. (Marcos Pin Mendez / AFP)

Por Filipe do A. Monteiro, Warfare Blog, 23 de fevereiro de 2021.

Motins em três prisões no Equador deixaram pelo menos 62 presos mortos e vários feridos nesta terça-feira, 23 de fevereiro, conforme informaram autoridades equatorianas, em razão da violência entre gangues rivais. A polícia nacional disse no Twitter que o número de mortos chega a "mais de 50" prisioneiros após distúrbios em instalações nas cidades de Guayaquil, Cuenca e Latacunga; nas províncias de Guayas, Azuay e Cotopaxi, respectivamente.

A mídia local informou que prisioneiros foram mortos em ataques com armas e facas. “Esses eram dois grupos que disputavam a liderança criminosa dentro dos centros de detenção”, disse Edmundo Moncayo, diretor da agência penitenciária do Equador. Moncayo disse que pelo menos 62 mortes foram registradas até agora.

As autoridades conseguiram “controlar e restaurar a ordem nos centros de detenção” com a ajuda de mais 800 policiais, acrescentou. No início da terça-feira, o comandante-geral da polícia Patricio Carrillo disse no Twitter que os distúrbios envolveram prisioneiros de alta segurança. “Todas as prisões no momento têm restrições e controles em vigor”, escreveu Carrillo.

 O presidente do Equador, Lenin Moreno, também no Twitter, atribuiu os distúrbios a "organizações criminosas" envolvidas em "atos simultâneos de violência em várias prisões". As autoridades, disse ele, "estão agindo para retomar o controle". Os distúrbios irromperam na segunda-feira à noite (22/02), depois que prisioneiros fizeram os guardas da prisão de reféns. A mídia local informou que várias ambulâncias foram vistas deixando as prisões.

Exterior da Zona 8 do Centro de Privação de Liberdade em Guayaquil, Equador. (Marcos Pin Mendez / AFP)

Ele disse que a polícia, em coordenação com o ministro do Governo Patricio Pazmino Castillo, está trabalhando para retomar o controle das prisões. O governo disse que alguns policiais ficaram feridos, sem dar mais detalhes. Funcionários da prisão conseguiram evacuar durante os distúrbios. Motins e disputas nas prisões entre gangues rivais ocorrem com frequência no Equador. Cinco presidiários foram mortos em uma briga em uma prisão em Latacunga em dezembro. Outros tumultos no mesmo mês elevaram esse número para 11 prisioneiros mortos e sete feridos.

Quando a notícia dos distúrbios foi tornada pública, dezenas de parentes de prisioneiros se reuniram fora das instalações para obter mais informações sobre o que estava acontecendo, disse a mídia local. Imagens e vídeos que circulam nas redes sociais mostram presidiários reunidos no telhado de uma prisão com policiais em motocicletas e carros-patrulha ao redor do prédio.

O comandante da polícia Patricio Carrillo relatou agitação em várias prisões no país sul-americano e disse que "a situação é crítica". O ministro do Interior, Patricio Pazmino, por sua vez, twittou que um posto de comando centralizado foi criado para responder ao que ele disse ser "uma ação concertada de organizações criminosas para gerar violência em centros penitenciários".

O estado de emergência de 90 dias nas prisões do país, ordenado por Moreno para controlar grupos da "máfia" em uma tentativa de reduzir a violência, fora suspenso em novembro. A fim de reduzir o número de prisioneiros em meio à epidemia de coronavírus, o governo comutou as sentenças de pessoas condenadas por delitos menores, reduzindo a superlotação de 42% para 30%. Existem cerca de 38.000 presidiários no Equador, um país de 17 milhões de habitantes. As disputas entre presidiários deixaram 51 mortos em 2020, de acordo com a polícia.

Bibliografia recomendada:



Leitura recomendada:

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

FOTO: Inserção invertida

Operadores especiais do SAJ da polícia sérvia fazendo fast rope (descida com corda) de um helicóptero Eurocopter EC145, fevereiro de 2020.

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FOTO: Paraquedistas sérvios, 18 de janeiro de 2020.

O Chauchat na Iugoslávia, 26 de outubro de 2020.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

Normandia: O GIGN formaliza sua chegada em Caen

Uma antena de gendarmes de elite será aberta em Caen (Calvados). Em 2 de fevereiro de 2021, o GIGN formalizou sua chegada. (Benoit Tessier/ Reuters)

Por Laurent Neveu, Ouest-France, 4 de fevereiro de 2021.

Tradução Filipe do A. Monteiro, 5 de fevereiro de 2021.

"O GIGN e suas antenas têm o prazer de anunciar o nascimento de sua irmã mais nova em Caen, em 1º de fevereiro de 2021".

Este foi o tom do anúncio do nascimento que o GIGN formalizou a sua chegada a Caen, nas suas redes sociais (Facebook e Instagram).

"O GIGN e as suas antenas têm o prazer de anunciar o nascimento da sua irmã mais nova em Caen, a 1 de fevereiro de 2021. Esta nova antena reforça a rede territorial de intervenção especializada para oferecer ainda mais segurança à população." (Postagem oficial do GIGN no Facebook)

Locais para preparar e proteger

Esta nova antena deverá “reforçar a rede territorial de intervenção especializada para oferecer ainda mais segurança à população”, comenta o grupo de intervenção da Gendarmaria Nacional.

Esta implantação já tinha sido confirmada à Ouest-France, em agosto de 2020, pelo Coronel Junqua, chefe dos gendarmes de Calvados. A partir do início de abril, aliás, cerca de dez pessoas virão preparar a chegada dessa antena. Porque há necessidades específicas para armazenar seu armamento, estacionar seus veículos blindados, proteger suas comunicações, mas também estabelecer contatos no bairro noroeste da França.

Os soldados serão instalados no coração do quartel de Caen, um recinto moderno entregue em 2011 no distrito de La Guérinière, onde o espaço foi liberado após o reagrupamento das regiões da gendarmaria da Baixa e da Alta Normandia, em Rouen.

Agora são sete antenas na França

Tradicionalmente cada uma composta por 32 efetivos, essas antenas devem subir para cerca de cinquenta, desde uma reforma promulgada no final de 2019.

As antenas do GIGN são agora sete na França metropolitana (Toulouse, Reims, Dijon, Orange, Nantes, Tours, bem como Caen agora) e sete no exterior (Guadalupe, Martinica, Guiana, Reunião, Mayotte, Nova Caledônia e Polinésia Francesa). Eles são uma espécie de intermediário entre os pelotões de intervenção locais e o GIGN, baseado em Versalhes.

Bibliografia recomendada:


Leitura recomendada:

GALERIA: Pinturas em aquarela sobre o GIGN do artista Alexis Le Borgne25 de abril de 2020.

FOTO: Cão especial de volta ao serviço3 de setembro de 2020.

FOTO: Operações conjuntas do GIGN, BOPE e CORE30 de janeiro de 2020.

FOTO: Cerimônia de incorporação dos novos operadores do GIGN29 de fevereiro de 2020.

AKS: A Força de Ação Especial da Polícia Dinamarquesa8 de outubro de 2020.

FOTO: 48º aniversário do GSG-926 de setembro de 2020.

Terrorismo: Ataque ao prédio antigo do Charlie Hebdo, 28 de setembro de 2020.

FOTO: Operador CQB da Heckler & Koch USA29 de janeiro de 2020.

FOTO: Contra-terrorismo clássico3 de setembro de 2020.

FOTO: Diensteinheit IX, unidade especial da Alemanha Oriental5 de março de 2020.

sexta-feira, 6 de novembro de 2020

FOTO: Gendarmaria na Costa do Marfim

Gendarmes franceses disparando o FAMAS em treinamento de tiro de resposta em Abidjan, na Costa do Marfim, em 25 de março de 2006.

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sexta-feira, 16 de outubro de 2020

Um professor francês foi decapitado por um terrorista muçulmano em plena rua

Por Filipe do A. Monteiro, Warfare Blog, 16 de outubro de 2020.

Um professor de 47 anos foi decapitado no meio da rua na tarde desta sexta-feira (16/06) em Conflans Sainte-Honorine, no departamento de Yvelines. O ato descrito como "abominável" pela assembléia nacional francesa, foi perpetrado por um muçulmano, identificado pela imprensa apenas como S, por conta de uma caricatura de Maomé.

O agressor foi morto a tiros pela polícia na cidade vizinha de Eragny-sur-Oise. Ele tinha 18 anos e era desconhecido da polícia. Após o ato, ele postou uma foto da cabeça decapitada de sua vítima no Twitter, antes que fosse excluída pela rede social.

O assassinato aconteceu por volta das 17h perto de uma escola. A vítima era professor de história no colégio Bois d'Aulne. Ele havia feito recentemente um curso sobre liberdade de expressão, incluindo caricaturas de Maomé. Uma investigação foi aberta por "assassinato em conexão com uma empreitada terrorista" e "associação de mal-feitores criminosos terroristas", conforme informado pelo Ministério Público Antiterrorista (Parquet national antiterroristePnat).

Os policiais de Bac Conflans Saint-Honorine foram chamados no final da tarde por conta de um indivíduo suspeito que rondava o prédio de uma escola. Chegando ao local, a polícia encontrou o corpo da vítima e 200 metros mais à frente, em Eragny-sur-Oise, tentaram deter um homem com uma arma branca. O terrorista ameaçou os policiais e foi abatido a tiros.

Foi instalado um perímetro de segurança e acionado o serviço anti-bombas, por suspeita de colete explosivo.

O terrorista tirou uma foto segurando a cabeça do professor decapitado e publicou no Twitter, além de ameaçar policiais com uma faca; ainda assim, certos veículos de mídia o descreveram como "suspeito" ou "suposto autor". Uma incongruência no mínimo "orwelliana".

O ministro do Interior, Gerald Darmanin, em viagem ao Marrocos, decidiu retornar a Paris imediatamente. De Rabat, a capital do Marrocos, ele falou com o primeiro-ministro Jean Castex e o presidente Emmanuel Macron, conforme informado por sua comitiva. Ele participará de uma unidade de crise com Emmanuel Macron e Jean Castex, conforme informado pelo Twitter: "De volta a Paris, mantenho-me informado diretamente sobre a unidade de crise que abri, em conjunto com o Presidente da República e o Primeiro-Ministro. #Conflans"

O julgamento dos terroristas do atentado ao Charlie Hebdo aumentou a tensão. "Esta noite, foi dado mais um passo na violência terrorista em nosso país", disse o advogado de segurança interna Thibault de Montbrial no microfone do canal de notícias francês LCI.

"Meus contatos nos serviços de inteligência disseram que todo o espectro jihadista havia subido um degrau. [...] O contexto do julgamento do Charlie Hebdo contribuiu para essa tensão, mas, além disso, deve-se notar que o retorno dos jihadistas franceses, o fato de muitos deles terem sido libertados da prisão, significa que existe uma preocupação estrutural de que redes capazes de realizar ataques complexos, com procedimentos operacionais complicados, são capazes de recomeçar".

O ataque ocorre três semanas após o ataque de cutelo perpetrado por um paquistanês de 25 anos em frente ao antigo edifício do Charlie Hebdo, que esfaqueou quatro pessoas, duas delas ficando gravemente feridas. (Noticiado pelo Blog aqui)

Em clima de emoção, os deputados subiram à Assembleia Nacional para "saudar a memória" do professor decapitado e denunciar o "abominável atentado". Muito afetado, o presidente da sessão, Hugues Renson (LREM), falou pouco antes do final do debate às 20h00. “Ficamos chocados ao saber do terrível atentado ocorrido. Em nome da representação nacional, em nome de todos nós, desejo saudar a memória da vítima”.

Bibliografia recomendada:

Leitura recomendada:

Terrorismo: Ataque ao prédio antigo do Charlie Hebdo, 28 de setembro de 2020.


quinta-feira, 8 de outubro de 2020

AKS: A Força de Ação Especial da Polícia Dinamarquesa

O AKS durante o exercício conjunto do PET em um local não divulgado na Dinamarca.

Por Filipe do A. Monteiro, Warfare Blog, 8 de outubro de 2020.

A Força de Ação Policial (Politiets Aktionsstyrke, AKS) uma unidade especial da polícia cujo papel principal é ser uma equipe de intervenção nacional treinada em uma ampla gama de operações, principalmente para ações contra-terroristas. Estão sob a supervisão direta do Ministro da Justiça dinamarquês, enquanto as suas atividades estão - desde 2005 - sob a jurisdição do Serviço de Informações e Segurança Dinamarquês (Politiets EfterretningstjenestePET). 

Suas funções abrangem situações criminais extremamente difíceis ou com risco de vida, como terrorismo, situações de reféns e sequestro. Os "AKSers" também são encarregados de situações de resgate de emergência que seriam muito perigosas para outras unidades de aplicação da lei.

Enquanto nos Estados Unidos, a maioria das unidades táticas da polícia é conhecida pelo termo genérico de equipe SWAT (Special Weapons And TacticsArmas e Táticas Especiais), a União Europeia usa o termo "Unidade de Intervenção Especial" para definir unidades táticas da polícia contra-terrorista.

AKSers durante o exercício conjunto do PET em um local não divulgado na Dinamarca.

As funções operacionais da unidade são segredos bem guardados, o pouco que foi publicado afirma que a unidade foi criada logo após o incidente das Olimpíadas de Munique, em 1972, e os subsequentes sequestros em Beirute e Malmö. No momento da sua criação, a unidade contava com cerca de 50 a 70 operadores mas, em 1998, a unidade foi reorganizada para incluir uma força permanente de cerca de 100 policiais; anteriormente, ela "tomava emprestado" policiais de unidades regulares conforme a necessidade.

A unidade adotou o modelo ocidental de organização semelhante ao GSG-9 alemão. Novos candidatos são escolhidos entre voluntários policiais e militares durante um curso intensivo de seleção. A AKS usa as mesmas armas da polícia dinamarquesa, mas seu armamento também inclui adições para a sua especificidade como a submetralhadora MP5, a pistola USP Compact, os fuzis C8 (M16 canadense), G36C (versão mais compacta) e SIG MCX, e o fuzil de precisão Sako TRG. Durante as operações, em vez dos rádios comuns da polícia e frequências associadas, o seu próprio sistema de rádio criptografado é usado.

Manifestantes anarquistas-esquerdistas armados de bastões, e com capacetes e máscaras, na manifestação de 26 de dezembro de 2006.

Uma das suas ações conhecidas foi durante o clímax da crise de manifestações pela propriedade da Casa da Juventude (Ungdomshuset). A AKS liderou a operação de limpeza e despejo dos grupos anarquistas e esquerdistas do edifício em 1º de março de 2007.

Por volta das 7:00h da manhã, uma área de 50 metros ao redor do prédio foi isolada. O prédio foi tomado com a ajuda de um helicóptero militar, um caminhão de emergência aeroportuário e dois guindastes, usadas como torres de cerco modernas. As forças especiais entraram no edifício pelo telhado, pelas janelas e pelo solo, enquanto a casa foi coberta com espuma para diminuir a eficácia de possíveis contra-ataques, como coquetéis molotov.

Tropa de choque dinamarquesa imobilizando um manifestante.

Um policial da AKS foi gravemente ferido em 7 de janeiro de 2013, durante uma operação de prisão contra três contrabandistas de drogas. Um dos contrabandistas foi morto com um tiro na cabeça e outro foi ferido; um terceiro foi preso. Foi a primeira vez que um operador "AKSer" foi ferido durante uma operação. A PET se recusa a relatar quantas vezes operadores da AKS dispararam suas armas durante operações.

Hoje, o AKS é orientado para vários tipos de treinamento, que geralmente incluem treinamentos cruzados com as unidades de elite Jægerkorpset e Frømandskorpset do Exército e da Marinha dinamarqueses respectivamente, com as unidades militares atuando sob autoridade policial. A unidade é dividida em alguns grupos de tarefas especiais, que incluem inclui atiradores de precisão (Finskytte/ Sniper) e socorristas (Paramediciner). Essas equipes operam com duas pessoas em uma motocicleta (Dobbelt MCer). Para o socorrista, isso pode, por exemplo, levar um médico rapidamente ao local da lesão. Os mergulhadores (Dykkere) colaboram com o Frømandskorpset quando, por exemplo, os canais e portos de Copenhague devem ser protegidos. O pioneiro (Pioner) tem a função de fornecer acesso ao resto da equipe, seja de forma silenciosa ou rápida e explosiva.

Seu portfólio inclui operações contra-snipers, operações de entrada forçada, apreensão de suspeitos armados e/ou barricados, força de proteção durante desdobramentos, situações de reféns e proteção VIP; provendo assistência em conexão com a proteção de, por exemplo, chefes de Estado estrangeiros que visitam a Dinamarca. A AKS também contribui em esforços contra organizações transfronteiriças, crimes graves ou observação em locais de difícil acesso.

Operadores AKSers à procura de um suspeito na capital Copenhagem.

Bibliografia recomendada:

Leitura recomendada:

FOTO: 48º aniversário do GSG-926 de setembro de 2020.

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FOTO: Contra-terrorismo clássico3 de setembro de 2020.

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GALERIA: Retirada da Islândia do Afeganistão9 de maio de 2020.

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FOTO: Sniper belga da SIE/ESI, anos 9030 de janeiro de 2020.

FOTO: Sniper na chuva16 de setembro de 2020.

sábado, 26 de setembro de 2020

FOTO: 48º aniversário do GSG-9

O Coronel Ulrich Klaus Wegener e seus comandos do GSG-9 posando em 1979.

Por Filipe do A. Monteiro, Warfare Blog26 de setembro de 2020.

O Coronel Ulrich Klaus Wegener (22 de agosto de 1929 – 28 de dezembro de 2017), o "Herói de Mogadíscio", com seus comandos do GSG-9 posando em 1979.

Há 48 anos, hoje - 26 de setembro de 1972 - foi fundado o GSG 9, no seio da antiga Guarda de Fronteira Federal (Bundesgrenzschutz, BGS); atual Polícia Federal alemã (Bundespolizei, BPOL).

O Coronel Wegener liderou seus homens no resgate do vôo 181 da Lufthansa, que foi sequestrado por terroristas palestinos marxistas na Grécia e internado em Mogadíscio, na Somália, em 1979.

Herzliche Glückwünsche!

Bibliografia recomendada:

Storming Flight 181:
GSG 9 and the Mogadishu Hijack 1977,
Chris McNab.

Leitura recomendada:

FOTO: Diensteinheit IX, unidade especial da Alemanha Oriental5 de março de 2020.

FOTO: Contra-terrorismo clássico3 de setembro de 2020.

FOTO: Fuga de Berlim Oriental2 de setembro de 2020.

O identidade da Stasi do Putin foi encontrada em arquivo alemão11 de março de 2020.

GALERIA: A revolta anti-comunista na Alemanha Oriental de 195326 de fevereiro de 2020.

Alemanha dissolve unidade de elite das forças especiais por preocupações com extremistas de direita2 de julho de 2020.

quarta-feira, 16 de setembro de 2020

FOTO: Sniper na chuva


Sniper do RAID realizando vigilância de proteção durante uma reunião do presidente Emmanuel Macron na França, 2019.
(Stéphane Bommert)

Bibliografia recomendada:

Out of Nowhere:
A History of the Military Sniper.
Martin Pegler.

Leitura recomendada:

GALERIA: Pinturas em aquarela sobre o GIGN do artista Alexis Le Borgne, 25 de abril de 2020.

FOTO: Cão especial de volta ao serviço3 de setembro de 2020.

França: A longa sombra dos ataques terroristas de Saint-Michel2 de setembro de 2020.

FOTO: Operações conjuntas do GIGN, BOPE e CORE30 de janeiro de 2020.

FOTO: Sniper belga da SIE/ESI, anos 9030 de janeiro de 2020.

FOTO: Snipers irlandeses em manobras1º de fevereiro de 2020.

FOTO: Sniper do FORAD no CENZUB23 de janeiro de 2020.

FOTO: Operador CQB da Heckler & Koch USA29 de janeiro de 2020.

Snipers chineses agora estão equipados com drones para melhor atingirem seus alvos16 de janeiro de 2020.

FOTO: Sniper separatista na Ucrânia16 de maio de 2020.

quinta-feira, 3 de setembro de 2020

FOTO: Cão especial de volta ao serviço

Cooper, o cão de assalto da unidade RAID de Marselha. Cooper havia se ferido gravemente há um ano durante uma operação.
Após a recuperação, ele voltou ao serviço.

O RAID (Recherche, Assistance, Intervention, Dissuasion/ Busca, Assistência Intervenção, Dissuasão) é a unidade de intervenção especial da Polícia Nacional francesa, equivalente ao famoso GIGN e criada em 1985. Sua primeira missões foi um resgate de reféns no tribunal de Nantes pouco tempo depois, em dezembro de 1985.


Bibliografia recomendada:

European Counter-Terrorist Units 1972-2017,
Leigh Neville e Adam Hook.

Leitura recomendada:

sexta-feira, 10 de julho de 2020

COMENTÁRIO: Era uma vez a BERKUT

A unidade BERKUT na praça Maidan.
(Imprensa ucraniana)

Por Eric SOF, Spec Ops Magazine, 6 de outubro de 2012.

Tradução Filipe do A. Monteiro, 10 de julho de 2020.

Berkut era um sistema de unidades especiais da polícia ucraniana dentro do Ministério do Interior e eles eram sucessores das forças especiais soviéticas ucranianas comumente conhecidas como OMON (Unidade Policial de Propósitos Especiais).

Eles eram considerados diretamente designados ao Ministério de Segurança Pública. Berkut era um acrônimo para "Unidade separada para tarefas especiais da milícia" traduzido do ucraniano. Foi dissolvida após as manifestações de Maidan, quando os membros da Berkut eram suspeitos de usar força ilegal contra seus cidadãos. Antes disso, a Berkut tinha uma unidade em todas as principais cidades ou regiões do país. Além de várias outras unidades policiais especiais, a Berkut da Ucrânia tornou-se o nome de todas as unidades especiais da polícia ucraniana. Além disso, o significado de Berkut na tradução pode ser interpretado como a águia dourada.

A unidade BERKUT na praça Maidan.
(Imprensa ucraniana)

A História da Berkut

As ordens para a organização das unidades policiais da OMON para fins especiais na Ucrânia soviética foram emitidas em 28 de dezembro de 1988. As primeiras unidades foram formadas nas cidades de Kiev, Dnipropetrovsk, Odesa, Lviv e Donetsk. Após a queda da União Soviética, foi decidido manter as unidades OMON em todas as principais áreas. Isso aconteceu em 16 de janeiro de 1992. As ordens formariam uma nova unidade de reação rápida chamada Berkut. Ela foi totalmente implementado no início de 1993.

Responsabilidade da Berkut

As principais responsabilidades da unidade Berkut eram a segurança da ordem pública ou a manutenção da ordem civil durante atividades públicas em massa, como manifestações, desfiles, eventos esportivos, shows e muito mais. Também em locais onde há maior atividade criminosa, a Berkut entra em cena. Mais tarde, a Berkut recebeu várias novas responsabilidades, como proteção de VIP (very important person/pessoa muito importante) e proteção de testemunhas para pessoas envolvidas em depoimentos em casos importantes e perigosos.

A unidade BERKUT.
(Imprensa ucraniana)

Organização

A Berkut era uma unidade de reserva do Ministério do Interior da Ucrânia e eles foram divididos em bases regionais dentro dos ministérios regionais. Desde 1997, eles estavam sob supervisão direta da GUBOZ (Diretoria de Combate ao Crime Organizado). Com a formação de outras unidades de resposta rápida denominadas Sokol (Águia) sob a diretiva GUBOZ, a Berkut foi transferida por uma diretiva da Diretoria de Segurança Pública para o Ministério do Interior da Ucrânia.

Membros da BERKUT com suas boinas vermelhas.
(Imprensa ucraniana)

Dependendo da região, os batalhões da Berkut eram numerados entre 50 e 600 membros. Depende também da unidade de deslocamento onde pode ser na forma do regimento. Desde janeiro de 2008, a unidade era composta por dois regimentos, seis batalhões e 19 linhas separadas. Eles tinham aproximadamente 3250 membros. Um regimento estava em Kiev, enquanto o outro estava localizado na Criméia. O principal sinal de reconhecimento para os membros da Berkut era a boina vermelha como parte de seus uniformes cerimoniais.

Distintivo da BERKUT.
(Polícia ucraniana)

A Berkut foi a sucessora da OMON ucraniana soviética e, durante muito tempo, eles foram responsáveis por operações policiais de alto risco envolvendo crises e prisões de reféns, entre as funções acima mencionadas. Eles foram dissolvidos da forma que existiam após os eventos de Maidan. O novo governo responsabilizou a Berkut pela maior parte das cem mortes de civis e o Ministro do Interior ucraniano Arsen Avakov assinou um decreto que dissolveu a agência, a qual foi substituída pela Guarda Nacional da Ucrânia.

Em março de 2014, as unidades Berkut estacionadas na República Autônoma da Criméia e em Sebastopol desertaram para o Ministério do Interior da Rússia durante a anexação da Criméia pela Rússia, depois que os territórios foram aprovados como sujeitos federais.

A Berkut efetivamente se tornou uma agência da Rússia quando as unidades foram autorizadas a preservar seu nome antigo, e agora servem dentro da Guarda Nacional da Rússia como gendarmerie da Criméia.

Bibliografia recomendada:


Leitura recomendada:

FOTO: Gorka do FSB1º de maio de 2020.









FOTO: Spetsnaz das SSO na Síria, 16 de maio de 2020.