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sábado, 17 de setembro de 2022

FOTO: Disparo do M16 e do AK-47 lado a lado

Fuzileiro naval americano e soldado marroquino durante treinamento
conjunto no Marrocos, em 20 de março de 2007.

Por Filipe do A. Monteiro, Warfare Blog, 17 de setembro de 2022.

Tiro ao alvo durante o Exercício African Lion 07 (Leão Africano 07) entre o Corpo de Fuzileiros Navais americano e o Exército Real Marroquino no Cabo Drá no Marrocos, em 20 de março de 2007. Este exercício é um exercício militar combinado dos EUA e do Marrocos, programado regularmente, projetado para promover a interoperabilidade aprimorada e a compreensão mútua das táticas, técnicas e procedimentos de cada nação.

O fuzileiro naval, pertencente à Companhia de Petrechos Pesados (Weapons Company) do 2º Batalhão do 23º Regimento de Fuzileiros Navais baseado em Port Hueneme, na Califórnia, dispara o fuzil M16A4, enquanto o soldado marroquino dispara um fuzil de assalto AK47 do modelo romeno, Pistol Mitralieră model 1963; abreviado como PM md. 63 ou simplesmente como md. 63. A versão romena é identificável pela empunhadura frontal integrada ao guarda-mão de madeira. A partir de 1965, a República Socialista da Romênia também produziu o Pistol Mitralieră model 1965 (abreviado PM md. 65 ou simplesmente md. 65), que é um md. 63 com a coronha dobrável.

Bibliografia recomendada:

AK-47:
A arma que transformou a guerra,
Larry Kahaner.

Leitura recomendada:

Instrutores de tiro de combate do Exército Francês treinam com o AK-47 Kalachnikov16 de janeiro de 2020.

Por que eu prefiro ser baleado por um AK-47 do que um M41º de dezembro de 2020.

Como identificar um fuzil de assalto fabricado na Rússia e diferenciar de um falso, 28 de junho de 2020.

GALERIA: Treinamento do Eurocorps com fuzis AK no CENTIAL-51e RI, 12 de abril de 2021.

FOTO: Policial iraquiano com AK4725 de fevereiro de 2020.

FOTO: Encontro dos criadores do AK-47 e do M1628 de setembro de 2020.

ANÁLISE: Os 5 piores fuzis AK já feitos (5 vídeos)10 de dezembro de 2020.

VÍDEO: Fuzil PM md. 63, o AKM romeno26 de abril de 2021.

quarta-feira, 7 de setembro de 2022

FOTO: Mercenário do Grupo Wagner na Líbia

Mercenário russo Wagner na Líbia, 8 de maio de 2021.

Por Filipe do A. Monteiro, Warfare Blog, 7 de setembro de 2022.

Um PMC russo do Grupo Wagner na Líbia, 8 de maio de 2021. O mercenário carrega um fuzil sniper Steyr SSG 08 e um fuzil AKM. O AKM é o AK-47 modernizado, e o mercenário Wagner realizou modificação no seu, com uma empunhadura angulada e um quebra-chama personalizado.

O Grupo Wagner, uma Companhia Militar Privada (Private Military Company, PMC) russa, serve como braço armado indireto de Moscou e atualmente tem presença marcante na África, especialmente na Líbia, República Centro-Africana e no Moçambique. O Grupo Wagner também foi empregado na Síria e atualmente serve também na Ucrânia. O Grupo Wagner recebeu os holofotes e o escrutínio internacional, e foram tópico de discussão dos planejadores estratégicos americanos.

Esta PMC foi imortalizada num filme e em três estátuas na Ucrânia, Síria e República Centro-Africana, respectivamente.

Bibliografia recomendada:

The "Wagner Group":
Africa's Chaos in an Economic Boom.
Intel Africa.

Leitura recomendada:


quarta-feira, 31 de agosto de 2022

GALERIA: Exercício venezuelano com blindados e infantaria


Por Filipe do A. Monteiro, Warfare Blog, 31 de agosto de 2022.

Imagens do exercício venezuelano de 23 de março de 2022, perante o comandante da Dirección Regional de Medios Terrestres Central (Direção Regional de Meios Terrestres Central), o General-de-Divisão (GD) Carlos Rafael Serrano Duque. Os militares do 414º Batalhão Blindado "Bravos de Apure" operaram blindados T-72B1, BMP-3 e AMX-30V, pintados com decorativos nas cores da bandeira venezuelana.

O elemento de infantaria do batalha também realizou exercícios de tiro ao lado da Milícia Bolivariana, no que foi chamado pomposamente de Método Táctico de Resistencia Revolucionaria (Método Tático de Resistência Revolucionária). Os militares estão armados com fuzis AK-103, o AK-74M de exportação.

Antigamente chamado Exército Nacional da Venezuela, o atual Exército Bolivariano da Venezuela é projetado para operar junto dos milicianos seguindo a doutrina socialista de guerra popular. Os milicianos são armados com equipamento de segunda linha, como o FN FAL e o fuzil ferrolhado Mosin-Nagant, mas fornecem grandes números de soldados rapidamente, aumentando o elemento "massa" enquanto ancorado no exército principal. O número oficial de efetivos da Milícia Nacional Bolivariana é de 300 mil homens e mulheres, com uma mão-de-obra potencial de 3.2 milhões de pessoas. O Exército Bolivariano, a parte principal da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB), sempre faz questão de mostrar mulheres servindo ao lado dos homens como parte da doutrina socialista de igualdade entre os sexos.

Oficiais observando os T-72 na pista de condução.

Tanquistas do sexo feminino e masculino com os capacetes acolchoados de modelo russo.

BMP-3.

414 "Bravos de Apure" está localizado no Quartel A. Mérida em Maracay, no Estado Aragua; seu lema é "Primeiro em Carabobo - Glória Eterna". Ele é parte da 41ª Brigada Blindada venezuelana, comandada pelo GD Héctor José Cadernas Daal, que opera os T-72 e AMX-30 (recém-repotenciados). O hino do 414 "Bravos de Apure", Pátria Querida, inicia com as palavras "Ao rumor de clarins guerreiros" e compara os blindados a "corcéis de aço".

Pátria Querida: O hino dos "Bravos de Apure"


A infantaria progredindo no exercício de tiro.

Atiradora, usando brinco, disparando ajoelhada.

Estojo do cartucho sendo ejetado.

O GD Carlos Rafael Serrano Duque, diretor central dos meios terrestres, falando com os tanquistas e infantes.

Leitura recomendada:

Selva de Aço: A História do AK-103 Venezuelano, 13 de fevereiro de 2021.

A Rússia espera resolver o atraso com a FAN e lançar uma fábrica de fuzis em 2022, 5 de janeiro de 2022.

Militares da Venezuela: principais questões a saber, 4 de setembro de 2021.

Venezuela: “A Democracia Sequestrada”, 2 de fevereiro de 2022.

A crise sem fim da Venezuela, 2 de outubro de 2021.

GALERIA: Ativação do Comando de Operações Especiais venezuelano, 30 de agosto de 2020.

GALERIA: Operação anti-drogas na Venezuela, 20 de dezembro de 2021.

FOTO: Sniper com baioneta calada, 9 de dezembro de 2020.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

FOTO: Vespa cubana

Integrante das Vespas Negras participa de ensaio para o desfile comemorativo dos 50 anos da vitória de Cuba na Invasão da Baía dos Porcos, Havana, 2011.

Por Filipe do A. Monteiro, Warfare Blog, 13 de janeiro de 2022.

A militar das Vespas Negras (Avispas Negras), unidade de forças especiais do exército cubano, durante o ensaio para o desfile comemorativo dos 50 anos da vitória de Cuba na Invasão da Baía dos Porcos, Havana, 2011. Ela está armada com o fuzil AKMSB 7,62x39mm dotado de uma mira de ponto vermelho VILMA (Visor Lumínico para Matar Agresores) e um silenciador.

A mira VILMA é de origem cubana e também está em uso na Venezuela, fornecida aos fuzileiros navais da FANB.

A boina vermelha tem a insígnia das Vespas Negras. Essa força especial das Forças Armadas Revolucionárias Cubanas (FAR) foi criada oficialmente no final da década de 1980. As Vespas Negras trabalham em subgrupos constituídos por 5 membros, que podem ser homens ou mulheres.

A vestimenta oficial consistia em um macacão camuflado, com boina vermelha, o qual a partir de 2011 passou a ser a boina verde, ficando a boina vermelha apenas para as Tropas de Prevenção (Polícia Militar) e o escudo de vespa preta com ferrão pronto para atacar, em uma pulseira. No caso de membros profissionais, um indicativo de "Profissional" é adicionado à pulseira.


Suas bases principais estão no antigo presídio militar "El Pitirre", localizado no Km 8 da Rodovia Nacional, e na unidade "Praia de Baracoa", próximo à área do porto de El Mariel, atual província de Havana, e com unidades menores em "El Bosque de la Habana", fica o Departamento de Tropas Especiais do MINFAR e o "Clube El Reloj", este último próximo ao aeroporto Rancho Boyeros. Seu principal campo de treinamento se chama "El Cacho", na província de Pinar del Río, também chamada de "Academia Baraguá".

Seu treinamento é altamente rigoroso. Após a formatura, soldados e oficiais profissionais desta força realizam exercícios na Ciénaga de Zapata, ao sul da província de Matanzas, próximo à Baía dos Porcos, ou nos pântanos ao sul da Ilha de Pines, imensos pântanos localizados tanto a oeste de Cuba, sob estritas condições de sobrevivência. Ser aprovado nesses exercícios significa graduar-se.

As "Vespas Negras" receberam treinamento de vietnamitas, norte-coreanos, chineses, bem como VDV e Spetsnaz russos. Eles aprenderam a se comunicar e se mover silenciosamente por túneis estreitos. Essas tropas também são especialistas em técnicas de mascaramento, uso de ambientes de selva para montar armadilhas e várias artes marciais.

Existiam unidades de missões especiais anteriores que atuavam como parte do Ministério das Forças Armadas Revolucionárias (MINFAR), denominadas "Tigres" e "Leões" em Angola em 1977, quando o MINFAR decidiu ter forças especiais próprias. Antes disso contando com as tropas especiais do Ministério do Interior (MININT) na Batalha de Quifangondo, no norte de Angola, no final de 1975.

Leitura recomendada:

terça-feira, 11 de janeiro de 2022

FOTO: Pacificadores russos no Cazaquistão

Soldados russos patrulhando a cidade cazaque de Alma-Ata, 11 de janeiro de 2022..

Soldados russos, parte da missão de paz da CTSO, patrulham uma rua no Cazaquistão. O soldado de frente tem uma Saiga-12 com carregadores de AK-74.

Leitura recomendada:

quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

A Rússia espera resolver o atraso com a FAN e lançar uma fábrica de fuzis em 2022


Por Sofía Nederr, Tal Cual Digital, 29 de dezembro de 2021.

Tradução Filipe do A. Monteiro, 5 de janeiro de 2022.

Resumo: A Rússia aspira resolver o atraso que tem com a Força Armada Nacional (Fuerza Armada NacionalFAN) e lançar a fábrica para a produção de fuzis AK-103 Kalashnikov, na Venezuela, para o próximo ano de 2022. A porta-voz do Serviço Federal de Cooperação Militar e Técnica (Federal Service of Military-Technical CooperationFSMTC) da Rússia, Valeria Reshétnikova, relatou que especialistas russos começaram a preparar o equipamento de processo e as linhas de montagem.

A Rússia aspira a solucionar o atraso que tem com as Forças Armadas Nacionais (FAN) e lançar a fábrica para a produção de fuzis AK-103 Kalashnikov, na Venezuela, para o próximo ano de 2022.

A porta-voz do Serviço Federal de Cooperação Militar e Técnica (FSMTC) da Rússia, Valeria Reshétnikova, informou que “os especialistas russos começaram a preparar os equipamentos de processo e as linhas de montagem. Esperamos lançá-lo em 2022”.

Em agosto de 2021, após anos de atraso, a Rússia garantiu que se aproximava a entrega da fábrica de fuzis AK-103 e munições 7,62x39 na Venezuela.

Reshétnikova, em declarações à Spunitk, disse que apesar da situação epidemiológica e das sanções dos Estados Unidos, as obras finais na fábrica estão sendo realizadas em ritmo acelerado em cooperação com a Venezuela.

Foi em 2001 que foi assinado o contrato para a produção de armas e munições Kalashnikov na Venezuela. Em outubro deste ano, o enviado especial da Presidência, Adán Chávez, visitou Moscou e lembrou que o governo de Nicolás Maduro espera que as obras de construção da fábrica de fuzis Kalashnikov sejam concluídas no segundo semestre de 2022.

Em 2005, a Força Armada Nacional (FAN) adquiriu 100.000 fuzis de assalto AK-103 Kalashnikov da estatal russa Rosoboronoexport. Nesse sentido, o contrato incluiu a fábrica dos equipamentos no país que já foi anunciada em diversas ocasiões.


Segundo o portal Russia Beyond, segundo informações do dia 17 de setembro, a entrega da fábrica está cada vez mais próxima. Conforme informado, espera-se que as últimas máquinas para a linha de montagem e os equipamentos para os sistemas de engenharia e suporte sejam fornecidos, em Puerto Cabello, nos próximos meses.

“A fábrica de fuzis começará a operar no final de 2019. Acompanhamos constantemente as obras. Esta indústria é de importância estratégica vital para a independência da Venezuela”, anunciou o ministro da Defesa, Vladimir Padrino López, em 2018.

O Russia Beyond disse que, em 2015, o chefe da empreiteira, o ex-senador Sergei Popelniujov, foi preso sob a acusação de desviar mais de um bilhão de rublos destinados à construção das fábricas para a Venezuela. Em dezembro de 2016, o oficial Dmitri Rogozin informou que a fábrica estava apenas parcialmente construída, sem janelas, portas ou eletricidade, mas prometia seu funcionamento em 2019.

De acordo com o Instituto Internacional de Pesquisas para a Paz de Estocolmo (SIPRI), 65% das armas compradas pela Venezuela nos últimos 11 anos vêm da Rússia.

O acordo com a Rússia


Os acordos com a Rússia incluíram centros de treinamento para helicópteros, também incluem centros de manutenção para aeronaves de combate Su-30MK2, a instalação de uma fábrica para a fabricação de fuzis AK-103/AK-104 e outra para a fabricação de munição calibre 7,62×39mm. Isso está registrado em um relatório do Control Ciudadano.

Em abril de 2019, chamou a atenção a presença de um grupo significativo de militares russos na Venezuela, mas posteriormente foi dito que se deveram ao cumprimento de parte da dívida técnica com a FAN no âmbito dos acordos de cooperação técnica bilateral iniciados em 2005, com Hugo Chávez. Esses acordos envolvem também o treinamento de pessoal militar.

Na ocasião, a estatal russa Rosoboronoexport anunciou a inauguração do Centro de Instrução e Treinamento Simulado Conjunto “GB Oscar José Martínez Mora”, no estado de Yaracuy. É um centro de treinamento de pilotos no manejo dos helicópteros Mi-17V5, Mi-35M e Mi-26T, adquiridos durante o governo de Hugo Chávez.

A Relação da Venezuela com a Rússia é fortalecida


O embaixador da Rússia na Venezuela, Sergey Melik-Bagdasarov, disse que Moscou e Caracas estão trabalhando para encontrar novos destinos turísticos para os russos que desejam visitar o país.

"Os venezuelanos, em cooperação com os operadores turísticos russos, estão trabalhando ativamente para expandir a geografia das rotas turísticas", disse Mélik-Bagdasarov em entrevista ao Sputnik.

De fato, em maio de 2021, foi estabelecido o serviço aéreo regular e direto entre Moscou e Caracas. De acordo com Mélik-Bagdasarov, o destino mais procurado ainda é a ilha de Margarita, que recebeu cerca de 6.000 turistas russos de setembro a dezembro deste ano.

Em outubro de 2021, Caracas e Moscou assinaram novos acordos sobre cooperação energética, finanças, cultura, esportes, saúde, turismo e comunicação, como parte da XV Comissão Intergovernamental de Alto Nível (CIAN). Esses acordos somam-se aos 264 acordos em 20 áreas estratégicas firmados nos últimos 20 anos.

Leitura recomendada:

Selva de Aço: A História do AK-103 Venezuelano, 13 de fevereiro de 2021.

terça-feira, 18 de maio de 2021

VÍDEO: Teste de precisão com 10 fuzis AK47 - Kalashnikov

Por Filipe do A. Monteiro, Warfare Blog, 18 de maio de 2021.

Qual é a precisão de um fuzil Kalashnikov? O canal 9-Hole Reviews decidiu realizar um teste de precisão entre diversos variantes da família AK. A descrição do teste:

"Este é o Super Bowl de testes de precisão para os fuzis tipo AK47 - AKM - AK74 - Kalashnikov (e um Vz58 visitante). Colocamos 10 fuzis (9x Kalashnikov, 1x Vz58) um contra o outro para ver como eles desempenhariam. Qual deles vai sair por cima? Como a "Precisão de Combate" se encaixa neste tópico?"

Fuzis examinados:

  1. Arsenal AD SLR107 (Bulgária) - 7,62x39
  2. Norinco Pré-ban Tipo 56 (China) - 7,62x39
  3. IWI Galil 32 / Ace (Israel) - 7,62x39
  4. Cugir WASR 10 (Romênia) - 7,62x39
  5. Arsenal AD AKs74u SLR104UR (Bulgária) - 5,45x39
  6. Izhmash AK102 / Niner (Rússia) - 5,56x45
  7. Vz58 (República Tcheca / Tchecoslováquia) - 7,62x39
  8. Arsenal AD AKs74 / SLR104FR (Bulgária) - 5,45x39
  9. Izhmash AK103 (Rússia) - 7,62x39
  10. Izhmash AK74 (M) (Rússia) - 5,45x39

O canal 9-Hole Reviews é um canal de armas focado em controle de qualidade e em testes de precisão de armamentos. Seus anfitriões são Henry Chan e Josh Mazzola.

Bibliografia recomendada:

The AK-47:
Kalashnikov-series assault rifles.
Gordon L. Rottman.

Leitura recomendada:



segunda-feira, 26 de abril de 2021

VÍDEO: Fuzil PM md. 63, o AKM romeno


Por Filipe do A. Monteiro, Warfare Blog, 25 de abril de 2021.

Vídeos de demonstração da Ashley McMillion com o fuzil de assalto PM md. 63 romeno. Os entusiastas Justin e Ashley McMillion são os donos da loja americana JMac Customs LLC, e são personagens costumeiros das mídias de entusiastas de armamentos. Eles costumam resenhar armamentos ou apenas participarem das brincadeiras usuais da comunidade internacional de amantes das armas. Eles são ativos no Youtube e no Instagram.

1964 MD. 63 Romanian


O fuzil Pistol Mitralieră 1963 (abreviado PM md. 63 ou simplesmente md. 63) é um fuzil de assalto romeno calibre 7,62x39mm, projetado com base no AKM soviético. O md. 63 é exportado sob a designação AIM.

No início dos anos 1960, o exército romeno usava principalmente submetralhadoras PPSh-41 e Oriţa, e fuzis AK-47 importados. Com o desenvolvimento do receptor AKM Tipo 4 estampado e o apelo da União Soviética a cada uma das nações do Pacto de Varsóvia para que produzissem seus próprios fuzis de assalto calibrados em 7,62 mm, fossem eles do padrão AK-47 ou não, o Arsenal Estadual Romeno desenvolveu um clone do AKM com uma empunhadura frontal inclinada para a frente moldado no guarda-mão, chamado de Pistol Mitralieră model 63 (literalmente "pistola-metralhadora modelo 1963").

A versão de coronha dobrável é designada Pistol Mitralieră model 65 e apresenta uma empunhadura frontal voltada para trás, permitindo que a coronha seja dobrada para baixo completamente retraída.

Romanian MD. 90


A variante civil de exportação mais produzida deste fuzil é aquela da designação "Gardă", produzida para a Guarda Patriótica romena (Gărzile Patriotice). Esses fuzis têm uma letra "G" gravada no lado esquerdo do bloco da alça de mira. As versões da guarda civil são modificadas pela remoção da armadilha e modificação da chave seccionadora para ser apenas semiautomática. Dezenas de milhares desses fuzis foram importados para os Estados Unidos e vendidos como "kits de peças" (o receptor é destruído pelo corte de tocha de acordo com os regulamentos da BATF - sem o receptor, o kit não é mais considerado legalmente uma arma de fogo). Eles são coloquialmente conhecidos entre os entusiastas de armas de fogo como "Romy G's".

O Pistol Mitralieră model 1980 é uma variante AK de cano curto e a primeira versão de coronha dobrável lateralmente produzida na Romênia. Ele apresentava um bloco de gás mais curto e geralmente usava carregadores de 20 tiros. O poste da alça de mira é combinado com o bloco de gás para fornecer um comprimento geral curto. A dobragem lateral é reta e dobra para a esquerda. Existem dois tipos de freios de boca usados: um cilíndrico e, mais comumente, um ligeiramente cônico. Ele também é conhecido como AIMR.

1965 Romanian RPK


O Pistol Mitralieră model 90, também conhecido como PM md 90, é a resposta de 7,62 mm ao modelo Pușcă Automată 1986 de 5,45 mm. É internamente idêntico a um PM md. 63/65, e externamente difere por ter uma coronha dobrável de arame idêntico àquela do PA md. 86, e com o qual todos os fuzis são equipados com freios inclinados. Foi amplamente utilizado na Revolução Romena de 1989, juntamente com o md. 63 e md. 65.

A versão fuzil-metralhador do md. 63 é chamado de md. 64, sendo essencialmente idêntico ao RPK soviético. A versão carabina do modelo 90, chamada simplesmente de PM md. 90 cu țeavă scurtă (cano curto PM md. 90), tem um cano de 305mm, um comprimento total de 805mm (ou 605mm com a coronha dobrada) e pesa 3,1kg vazio. Ele foi projetado para tripulações de tanques e forças especiais. Além da coronha e do cano encurtados, ela apresenta as mesmas modificações do PM md. 80.

1981 Romanian Guard (Romy G)


Bibliografia recomendada:

The AK-47:
Kalashnikov-series assault rifles.
Gordon L. Rottman.


Leitura recomendada:

segunda-feira, 19 de abril de 2021

Grupo russo Kalashnikov assinou acordo para fabricação do fuzil AK-103 na Arábia Saudita


Por Laurent Lagneau, Zone Militaire Opex360, 20 de fevereiro de 2021.

Tradução Filipe do A. Monteiro, 19 de abril de 2021.

Ao assinar o Pacto de Quincy em 1945, os Estados Unidos se comprometeram a garantir a proteção da Arábia Saudita em troca de petróleo. No entanto, durante os anos de Obama, às vezes Washington parecia se distanciar desse acordo, adotando uma atitude mais flexível em relação ao Irã, inimigo jurado de Riad. Na época, o objetivo era chegar a um acordo sobre o programa nuclear iraniano.

Ao mesmo tempo, a Arábia Saudita se aproximou da Rússia, notavelmente assinando ordens de equipamento militar, incluindo sistemas de artilharia TOS-1A “Solntsepek”, um lançador de foguetes múltiplo montado em um chassi de tanque T-72 e usando munição termobárica e incendiária.


Em seguida, com a chegada de Donald Trump à Casa Branca, os Estados Unidos voltaram aos fundamentos de sua política externa, com a assinatura de vários contratos importantes de armas, uma linha mais dura em relação ao Irã. E o envio de tropas para solo saudita durante as tensões de 2019.

No entanto, as relações entre Washington e Riad mudarão novamente. Durante a campanha eleitoral, o novo presidente americano, Joe Biden, prometeu fazer da Arábia Saudita um "Estado pária".

Mas desde que entrou na Casa Branca, Biden teve que revisar seu discurso. Agora se fala em "recalibrar" as relações com o reino saudita, que recebeu apoio de Washington depois dos recentes ataques reivindicados pelos rebeldes Houthi (apoiados por Teerã).

Apesar de suas relações com os Estados Unidos serem complicadas, a Arábia Saudita pretende melhorar suas relações com a Rússia, especialmente no campo da indústria de armamentos. E isso se materializará com o estabelecimento de uma fábrica de fuzis de assalto AK-103 pelo grupo Kalashnikov no reino. O anúncio foi confirmado ao jornal Kommersant por Denis Manturov, Ministro da Indústria e Comércio da Rússia.

“Quanto ao contrato para a execução da primeira fase do estabelecimento de uma produção conjunta de fuzis Kalashnikov, foi assinado pelas partes e está sujeito a procedimentos de homologação interestadual, após o que entrará em vigor”, declarou o Ministro russo, às vésperas da abertura da feira de armas IDEX-2021, em Abu Dhabi.

Forças especiais sauditas no Iêmen armadas com fuzis AK-103.

Essa produção na Arábia Saudita de fuzis de assalto AK-103 foi objeto de um memorando de entendimento assinado em 2017. E segundo o diretor-geral da Kalashnokov, Dmitri Tarasov, a negociação poderia ter sido concluída muito antes não fosse a pandemia da Covid-19. E garante que seu grupo está "absolutamente pronto" para trabalhar com os sauditas.

De forma mais ampla, em termos de indústria militar, Riad tem grandes ambições, com um plano de investimentos de mais de US$ 20 bilhões nos próximos dez anos, com o objetivo de poder cobrir 50% das necessidades das forças armadas locais.

"O governo colocou em prática um plano pelo qual investiremos mais de US$ 10 bilhões na indústria militar na Arábia Saudita na próxima década e montantes iguais em pesquisa e desenvolvimento", disse Ahmed bin Abdulaziz Al-Ohali, o governador da Autoridade Geral para Indústrias Militares (GAMI), de acordo com a Reuters.

De calibre 7,62x39mm e com desenho agora antigo, o fuzil AK-103 já está em uso, a priori, pelas forças especiais sauditas.

Bibliografia recomendada:

The AK-47: Kalashnikov-series assault rifles.
Gordon L. Rottman.

Leitura recomendada:



sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

GALERIA: Armas iraquianas capturadas na Operação Tempestade do Deserto


Por Matthew Moss, Silah Report, 26 de fevereiro de 2021.

Tradução Filipe do A. Monteiro, 26 de fevereiro de 2021.

Este mês marca o 30º aniversário da Guerra do Golfo. Um conflito que viu uma grande coalizão de países ocidentais, nações árabes e Estados do Golfo se unirem para libertar o Kuwait das garras de Saddam Hussein. Neste artigo, daremos uma olhada em algumas das armas portáteis e pesadas capturadas pelas forças da coalizão durante a campanha terrestre de 100 horas que viu as forças aliadas varrerem o Kuwait e o Iraque antes que um cessar-fogo fosse convocado em 28 de fevereiro de 1990.

Essas fotos foram tiradas pelas forças americanas em campanha e foram obtidas dos Arquivos Nacionais dos EUA (NARA). Nesta primeira fotografia está uma seleção de fuzis padrão AKM/S calibrados em 7,62x39mm, sendo difícil distinguir marcas de identificação que nos permitiriam saber o país em que foram fabricados.

Legenda original: “Fuzis de assalto AKM capturados são marcados e exibidos durante a Operação Tempestade do Deserto”. (NARA)

Abaixo estão várias fotos de armas antiaéreas ZPU-4 montadas em quadriciclo. As próprias armas são metralhadoras pesadas KPV de 14,5x114mm. Há pelo menos dois vistos na fotografia, bem como vários veículos montados em metralhadoras pesadas DShK 12,7x108mm, estes foram chamados de “Doshka” pelos iraquianos.

Legenda original: “Uma vista frontal direita de uma metralhadora antiaérea ZPU-4 que foi capturada das forças iraquianas durante a Operação Tempestade do Deserto”. (NARA)

Legenda original: “Uma vista frontal esquerda de uma metralhadora antiaérea ZPU-4 que foi capturada das forças iraquianas durante a Operação Tempestade no Deserto”. (NARA)

Legenda original: “Um sargento fuzileiro naval da 1ª Divisão de Fuzileiros Navais se ajoelha ao lado de um morteiro M-19 de 60mm que é parte de uma exibição de armas e equipamentos iraquianos capturados sendo mostrado aos repórteres após o cessar-fogo que encerrou a Operação Tempestade do Deserto. Um fuzil AKM e um lança-foguetes RPG-7 estão no canto inferior esquerdo”. (NARA)

A fotografia abaixo mostra militares do USMC discutindo uma seleção de armas iraquianas capturadas que incluem um fuzil automático de 7,62x39mm Tipo 56 de fabricação chinesa de modelo posterior (observe a empunhadura de pistola de plástico característico), um lançador de granadas de propulsão de foguete RPG-7 e um pequeno morteiro de 50mm, possivelmente de fabricação soviética, junto com alguns foguetes RPG e granadas de morteiro de calibre maior.

Legenda original: “O Tenente-Coronel Michael H. Smith, à esquerda, oficial comandante do 3º Batalhão, 9º Regimento de Fuzileiros Navais e o General-de-Brigada Thomas V. Draude, à direita, comandante assistente de divisão, 1ª Divisão de Fuzileiros Navais, fala com o Cabo Lance D. Wilson sobre uma exibição de armas e equipamentos iraquianos capturados após o cessar-fogo que encerrou a Operação Tempestade do Deserto. As armas incluem um fuzil AKM e um lança-foguetes RPG-7 no canto inferior esquerdo e um morteiro M-19 60mm no centro superior”. (NARA)

Na imagem abaixo, dois fuzileiros navais da 2ª Força Expedicionária de Fuzileiros Navais posam em frente a um HMMV equipado com um TOW com um fuzil automático Tipo 56 7,62x39mm de fabricação chinesa do padrão inicial e um lança-granadas de propulsão de foguete RPG-7.

Legenda original: “Dois membros da 2ª Força Expedicionária de Fuzileiros Navais exibem um fuzil de assalto AKM iraquiano capturado, à esquerda, e um lança-granadas RPG-7 enquanto estão ao lado de seu M998 veículo sobre rodas multifuncional de alta mobilidade (M998 High-Mobility Multipurpose Wheeled Vehicle, HMMWV) durante a fase terrestre da operação Tempestade do Deserto. Uma arma anti-carro TOW 2 lançada por tubo, opticamente rastreada e guiada por fio (Tube-launched, Optically-tracked, Wire-guided, TOW) é montada no teto do HMMWV. Os fuzileiros navais ainda estão usando suas roupas de proteção Química-Biológica-Nuclear (QBN) e sobrebotas”. (NARA)

Abaixo está uma fotografia de um veículo blindado BMP-1 completamente destruído. O fotógrafo colocou uma pistola sinalizadora e um fuzil automático Tipo 56-2 7,62x39mm, fabricado na China, muito queimado e sem a tampa da culatra.

Legenda original: “Um fuzil de assalto AKM carbonizado e uma pistola sinalizadora repousam no casco de um veículo de combate mecanizado de infantaria BMP-1 iraquiano destruído durante a fase terrestre da Operação Tempestade do Deserto.” (NARA)

A fotografia final abaixo reflete uma longa tradição de ações comemorativas e participação em campanhas históricas com a apresentação de armas capturadas como troféus. Abaixo está uma metralhadora de uso geral PKM 7.62x54mmR capturada que foi capturada no aeroporto da Cidade do Kuwait. A arma tem uma placa fixada em sua coronha e foi presenteada ao Major-General Francis X. Hamiliton Jr.

Legenda original: “Uma metralhadora leve PKM de 7,62 mm de fabricação soviética capturada por membros do 1º Grupo de Apoio e Serviço de Força (Force Service Support Group, FSSG) durante a Operação Tempestade do Deserto no Aeroporto Internacional do Kuwait, em 26 de fevereiro de 1991. Foi presenteada ao Major-General Francis X. Hamiliton Jr., comandante das Bases Logísticas do Corpo de Fuzileiros Navais e comandante geral, Base Logística do Corpo de Fuzileiros Navais, Albany, GA., pelo General-de-Brigada James A. Brabam Jr., general comandante do 1º FSSG em reconhecimento ao apoio de seu comando durante a Operação Tempestade do Deserto”.

Bibliografia recomendada:


Leitura recomendada:




FOTO: Furão no Golfo, 26 de setembro de 2020.




FOTO: Xadrez QBN, 10 de fevereiro de 2020.