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sábado, 21 de maio de 2022

Spitfire sobrevoando a Córsega

Spitfire da Força Aérea Francesa Livre sobrevoando a Córsega, setembro-outubro de 1943. (ECPAD)

Por Filipe do A. Monteiro, Warfare Blog, 21 de maio de 2022.

Um caça Spitfire Mk. V, do grupo de caças II/7 "Nice", sobrevoa a costa da Córsega (provavelmente é a aeronave pilotada pelo tenente Jeandet) durante a libertação da Córsega, realizada de 9 de setembro a 4 de outubro de 1943.

A partir de 21 de setembro de 1943, aeronaves dos grupos de caça I/3 "Corsica" e II/7 "Nice" foram estacionadas no aeródromo Campo dell'Oro, perto de Ajaccio. Os caças ficaram responsáveis ​​por protegerem o porto de Ajaccio e a cabeça-de-praia francesa contra ataques de bombardeiros alemães.

"La Corse enfin libérée!"
Matéria de capa do jornal Le Patriote anunciando o desembarque na Córsega em 9 de setembro de 1943.

Imagens da libertação da Córsega

domingo, 13 de março de 2022

ARTE MILITAR: Sobrevoando o arrozal


Por Filipe do A. Monteiro, Warfare Blog, 13 de março de 2022.

Desenho do artista Julien Lepelletier, artista 2D da Drydock Dreams Games, baseada em Marselha, e ilustrador freelancer. A ilustração da revista em quadrinhos Air America: Sur la Piste Ho Chi Minh (Air America: Sobre a Trilha Ho Chi Minh) mostra um avião americano sobrevoando uma camponesa vietnamita:

"Arte de capa, F-105 Thunderchief gritando como um pássaro louco sobre o arrozal."

Versão com os títulos.

Quadrinhos militares são muito comuns, e muito populares, na Europa. O nível artístico é elevadíssimo e os temas são bem avançados, com estórias realistas, que não fogem dos temas pesados.

"A guerra é o inferno."

Leitura recomendada:

quarta-feira, 9 de março de 2022

O Pentágono rejeita que países da OTAN forneçam jatos para a Ucrânia

Um oficial militar está passando entre a aeronave MiG-29 da Bulgária e a aeronave espanhola Eurofighter EF-2000 Typhoon II e o MiG-29, em Graf Ignatievo, quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022. Como parte dos esforços unidos dos parceiros da OTAN para reforçar a defesa do flanco leste da Aliança, enquanto as tensões continuam sobre uma possível invasão russa na Ucrânia, a Espanha está enviando caças para a Bulgária para implementar missões conjuntas de policiamento aéreo. (Foto AP/Valentina Petrova)

Por Vanessa Gera e Robert Burns, AP News, 9 de março de 2022.

Tradução Filipe do A. Monteiro, 9 de março de 2022.

VARSÓVIA, Polônia (AP) - O Pentágono bateu a porta na quarta-feira para qualquer plano de fornecer caças MiG para a Ucrânia, mesmo através de um segundo país, chamando-o de empreendimento de "alto risco" que não alteraria significativamente a eficácia da Força Aérea Ucraniana.

O secretário de imprensa do Pentágono, John Kirby, disse a repórteres que o secretário de Defesa, Lloyd Austin, conversou com seu colega polonês na quarta-feira e disse a ele a avaliação dos EUA. Ele disse que os EUA estão buscando outras opções que forneceriam necessidades militares mais críticas para a Ucrânia, como defesa aérea e sistemas de armas anti-blindados.

ARQUIVO - Dois Mig 29 de fabricação russa da Força Aérea Polonesa voam acima e abaixo de dois caças F-16 de fabricação americana da Força Aérea Polonesa durante o Air Show em Radom, na Polônia, em 27 de agosto de 2011. Em uma vídeo-chamada privada com legisladores americanos no fim de semana, o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy fez um apelo “desesperado” aos Estados Unidos para ajudar Kiev a obter mais aviões de guerra para combater a invasão da Rússia e manter o controle de seu espaço aéreo. (Foto AP/Alik Keplicz, Arquivo)

A Polônia havia dito que estava preparada para entregar aviões MiG-29 à OTAN que poderiam ser entregues à Ucrânia, mas Kirby disse que a inteligência dos EUA concluiu que isso poderia ser considerado uma escalada e desencadear uma reação russa “significativa”.

As observações de Kirby foram além de seus comentários em um comunicado na terça-feira, rejeitando a oferta da Polônia de dar caças aos Estados Unidos para transferência para a Ucrânia.

Ele disse que as nações individuais da OTAN podem decidir por si mesmas sobre qual assistência dar à Ucrânia, mas é questionável se alguma delas forneceria caças sem o apoio dos EUA.

Refugiados que fogem da guerra na vizinha Ucrânia passam por barracas depois de cruzarem para Medyka, Polônia, quarta-feira, 9 de março de 2022. (AP Photo/Daniel Cole)

ESTA É UMA ATUALIZAÇÃO DE ÚLTIMAS NOTÍCIAS. A história anterior da AP segue abaixo.

VARSÓVIA, Polônia (AP) - Uma disputa embaraçosa entre os Estados Unidos e a Polônia, aliada da OTAN, está colocando em dúvida as esperanças da Ucrânia de obter os caças MiG que ela diz precisar para se defender contra a invasão da Rússia.


Ninguém quer se destacar sozinho por trás da ação, que pode convidar a retaliação russa.

O governo dos EUA jogou uma batata quente na Polônia com um pedido para enviar caças de fabricação soviética – que os pilotos ucranianos são treinados para voar – para a Ucrânia. A Polônia a devolveu, dizendo que estava preparada para entregar todos os 28 de seus aviões MiG-29 – mas para a OTAN, levando-os para a base dos EUA em Ramstein, na Alemanha.

Esse plano pegou os EUA desprevenidos. No final da terça-feira, o Pentágono o rejeitou como “insustentável”. Na quarta-feira, o secretário de Estado Antony Blinken disse que, em última análise, cada país teria que decidir por si mesmo. Em linguagem diplomática: “A proposta da Polônia mostra que há complexidades que a questão apresenta quando se trata de fornecer assistência de segurança”.

A vice-presidente Kamala Harris chega para embarcar no avião Força Aérea Dois, quarta-feira, 9 de março de 2022, na Base Aérea de Andrews, a madame Harris está iniciando uma viagem à Polônia e à Romênia para reuniões sobre a guerra na Ucrânia. (Saul Loeb/Piscina via AP)

A Ucrânia receberá os aviões? A vice-presidente Kamala Harris estava chegando a Varsóvia na quarta-feira, embora a Casa Branca tenha dito que não negociaria a questão dos aviões. Blinken disse que os EUA estão consultando a Polônia e outros aliados da OTAN. O chefe do Pentágono, Lloyd Austin, e o presidente da Junta de Chefes, general Mark Milley, também consultaram seus colegas poloneses, disse a Casa Branca.

No cenário proposto pela Polônia, caberia a toda a aliança da OTAN, que toma suas decisões por unanimidade, decidir.

A Polônia já está recebendo mais pessoas fugindo da guerra na Ucrânia do que qualquer outra nação no meio da maior crise de refugiados em décadas.

Ela sofreu invasões e ocupações da Rússia durante séculos e ainda teme a Rússia apesar de ser membro da OTAN. Já teve de rivalizar com o território russo de Kaliningrado em sua fronteira nordeste e está desconfortavelmente ciente das tropas russas em outra fronteira, com a Bielo-Rússia.

Em uma visita quarta-feira a Viena, o primeiro-ministro polonês Mateusz Morawiecki insistiu que a Polônia não é parte da guerra da Ucrânia e que qualquer decisão sobre enviar os caças não poderia ser apenas para Varsóvia.

Traz o risco de “cenários muito dramáticos, ainda piores do que aqueles com os quais estamos lidando hoje”, argumentou Morawiecki.

Embora grande e forte, a OTAN também está profundamente preocupada com qualquer ato que possa arrastar seus 30 países membros para uma guerra mais ampla com uma Rússia armada com armas nucleares. Sob a garantia de segurança coletiva da OTAN, um ataque a um membro deve ser considerado um ataque a todos. É a principal razão pela qual os apelos da Ucrânia por uma zona de exclusão aérea ficaram sem resposta. A Ucrânia não é membro da OTAN.

O Secretário-Geral da OTAN, Jens Stoltenberg, elogiou na quarta-feira novamente a bravura do povo e das forças armadas ucranianas diante de um ataque de um adversário muito maior, mas sublinhou que a maior organização de segurança do mundo deve manter sua “decisão dolorosa” de não policiar o céus do país.

Dias antes, o Secretário dos EUA, Blinken, disse que Washington havia dado "luz verde" à ideia de fornecer caças à Ucrânia e estava analisando uma proposta sob a qual a Polônia forneceria a Kiev os caças da era soviética e, por sua vez, receberia os F-16 americanos para compensar a perda.

Michal Baranowski, diretor do escritório de Varsóvia do think tank German Marshall Fund, disse à Associated Press que o governo de Varsóvia “ficou cegado e surpreso” com o pedido público de Blinken.

“Isso foi visto como pressão dos EUA em Varsóvia. E, portanto, a reação foi colocar a bola de volta na quadra do governo dos EUA”, disse Baranowski em entrevista.

Tudo “deveria ter sido tratado nos bastidores”, disse ele.

terça-feira, 1 de março de 2022

O Misterioso Caso da Força Aérea Russa Desaparecida

Por Justin Bronk, Rusi, 28 de fevereiro de 2022.

Tradução Filipe do A. Monteiro, 28 de fevereiro de 2022.

No quinto dia da invasão russa da Ucrânia, uma das muitas perguntas não respondidas é por que a Rússia lançou uma campanha militar a um custo enorme com objetivos maximalistas e depois se recusou a usar a grande maioria de suas aeronaves de combate de asa fixa.

A invasão russa da Ucrânia começou como esperado nas primeiras horas de 24 de fevereiro: uma grande salva de mísseis balísticos e de cruzeiro destruiu os principais radares terrestres de alerta precoce em toda a Ucrânia. O resultado foi efetivamente cegar a Força Aérea Ucraniana (Ukrainian Air ForceUkrAF) e, em alguns casos, também dificultar os movimentos das aeronaves, criando crateras nas pistas decolagem e pistas de taxiamento em suas principais bases aéreas. Os ataques também atingiram várias baterias de mísseis terra-ar (surface-to-air missileSAM) S-300P de longo alcance ucranianos, que tinham mobilidade limitada devido à falta de peças sobressalentes a longo prazo. Esses ataques iniciais seguiram o padrão visto em muitas intervenções lideradas pelos EUA desde o fim da Guerra Fria. O próximo passo lógico e amplamente antecipado, como visto em quase todos os conflitos militares desde 1938, teria sido que as Forças Aeroespaciais Russas (Воздушно-космические силы / Vozdushno-kosmicheskiye silyVKS) montassem operações de ataque em larga escala para destruir a UkrAF. Com sua cadeia de alerta precoce cega e algumas pistas com crateras, a UkrAF ficou vulnerável a ataques de aeronaves de ataque como o Su-34 com munições guiadas, ou mesmo caças multifunção Su-30 com munições predominantemente não guiadas. Se presentes em números significativos, a escolta de caças Su-35 e Su-30 teria sobrecarregado os caças ucranianos, mesmo que conseguissem decolar para surtidas realizadas em altitudes muito baixas com consciência situacional limitada. Isso não aconteceu.

Em vez disso, os cerca de 300 aviões de combate modernos que a VKS posicionou dentro do alcance fácil das principais zonas de contato no norte, leste e sul da Ucrânia parecem ter permanecido no solo durante os primeiros quatro dias de combate. Isso permitiu que a UkrAF continuasse voando defensivas contra-aéreas (defensive counter-airDCA) de baixa altitude e missões de ataque ao solo, e estas parecem ter tido alguns sucessos na interceptação de helicópteros de ataque russos. O fato de que as tropas e civis ucranianos foram capazes de ver (e rapidamente mitificar) seus próprios pilotos continuando a voar sobre as grandes cidades também foi um importante fator de elevação do moral que ajudou a solidificar o extraordinário espírito de resistência unificada demonstrado em todo o país. A falta de caças russos de asa fixa e surtidas de aeronaves de ataque também permitiu que operadores de SAM e tropas ucranianas com MANPADS, como o míssil Stinger, fabricado nos EUA, engajassem helicópteros e transportes russos com risco significativamente menor de retaliação imediata. Isso, por sua vez, contribuiu para a significativa falta de sucesso e pesadas perdas sofridas durante as operações de assalto aeromóvel russas.

Além disso, a quase total falta de varreduras antiaéreas ofensivas russas (offensive counter-airOCA) foi associada a uma coordenação muito ruim entre os movimentos das forças terrestres russas e seus próprios sistemas de defesa aérea de médio e curto alcance. Várias colunas russas foram enviadas para além do alcance de sua própria cobertura de defesa aérea e, em outros casos, as baterias de SAM foram pegas inativas em engarrafamentos militares sem fazer nenhum esforço aparente para fornecer consciência situacional e defesa contra ativos aéreos ucranianos. Isso permitiu que os VANTs armados Bayraktar TB-2 ucranianos sobreviventes operassem com considerável eficácia em algumas áreas, causando perdas significativas nas colunas de veículos russos.

Possíveis explicações

"Infelizmente, a forma indiscriminada de ataque aéreo que era prática padrão para as operações das forças aéreas Russa e Síria em Aleppo e Homs provavelmente será empregada pela VKS sobre a Ucrânia nos próximos dias."

Existem vários fatores que podem estar contribuindo para a falta de capacidade russa de alcançar e explorar a superioridade aérea, apesar de suas enormes vantagens em número de aeronaves, capacidade de equipamentos e habilitadores como o AWACS em comparação com a UkrAF. A primeira é a quantidade limitada de munições guiadas de precisão (precision-guided munitionsPGMs) lançadas pelo ar disponíveis para a maioria das unidades de caça da VKS. Durante as operações de combate sobre a Síria, apenas a frota de Su-34 fez uso regular de PGMs, e mesmo essas aeronaves de ataque especializadas recorreram regularmente a bombas não-guiadas e ataques com foguetes. Isso não apenas indica uma familiaridade muito limitada com os PGMs entre a maioria das tripulações de caça russas, mas também reforça a teoria amplamente aceita de que o estoque de PGMs russos é muito limitado. Anos de operações de combate na Síria terão esgotado ainda mais esse estoque, e podem significar que a maior parte dos 300 aviões de combate de asa fixa da VKS reunidos em torno da Ucrânia têm apenas bombas e foguetes não-guiados para serem usados em missões de ataque ao solo. Isso, combinado com a falta de pods de mira para detectar e identificar alvos no campo de batalha a uma distância segura, significa que a capacidade dos pilotos de asa fixa da VKS de fornecer apoio aéreo aproximado para suas forças é limitada. Como resultado, a liderança da VKS pode estar relutante em comprometer a maior parte de seu poder de ataque potencial contra as tropas ucranianas antes que a aprovação política seja concedida para empregar munições não-guiadas para bombardear áreas urbanas controladas pela Ucrânia. Essa forma indiscriminada de ataque aéreo era prática padrão para operações da forças aéreas Russa e Síria em Aleppo e Homs e, infelizmente, provavelmente será empregada pela VKS sobre a Ucrânia nos próximos dias.

A falta de PGMs, no entanto, não é uma explicação suficiente para a falta geral de atividade de asa fixa da VKS. Os aviônicos relativamente modernos na maioria de suas plataformas de ataque significam que mesmo bombas e foguetes não-guiados ainda deveriam ter sido suficientes para infligir grandes danos a aeronaves ucranianas em suas bases aéreas. A VKS também tem cerca de 80 caças Su-35S modernos e capazes de superioridade aérea e 110 caças multifunção Su-30SM(2), que podem realizar varreduras OCA e DCA. A incapacidade de estabelecer superioridade aérea, portanto, não pode ser puramente explicada pela falta de PGMs adequados.

Outra explicação potencial é que a VKS não está confiante em sua capacidade de desconflitar com segurança surtidas em larga escala com a atividade de SAMs terrestres russos operados pelas Forças Terrestres. Incidentes de fogo amigo por unidades SAM terrestres têm sido um problema para as forças aéreas ocidentais e russas em vários conflitos desde 1990. Executando zonas de engajamento conjunto nas quais aeronaves de combate e sistemas SAM podem engajar forças inimigas simultaneamente em um ambiente complexo sem incidentes de tiro é difícil; requer estreita cooperação entre serviços, excelentes comunicações e treinamento regular para dominar. Até agora, as forças russas mostraram uma coordenação extremamente pobre em todos os aspectos, desde tarefas logísticas básicas até a coordenação de ataques aéreos com atividades de forças terrestres e organização de cobertura de defesa aérea para colunas em movimento. Neste contexto, pode ser que tenha sido tomada a decisão de deixar a tarefa de negar à UkrAF a capacidade de operar para os sistemas SAM baseados em terra, com o entendimento explícito de que isso seria feito em vez de operações aéreas da VKS em grande escala. No entanto, mais uma vez, isso não é uma explicação suficiente em si, uma vez que, devido aos recursos limitados de caças e SAM disponíveis para as forças ucranianas nesta fase, a VKS ainda poderia ter realizado missões em larga escala contra alvos-chave em horários pré-estabelecidos, durante os quais SAMs russos poderiam ser instruídos a cessar o fogo.

"A liderança da VKS pode hesitar em se comprometer com operações de combate em larga escala que mostrariam a lacuna entre as percepções externas e a realidade de suas capacidades."

Um último fator a ser considerado é o número relativamente baixo de horas de vôo que os pilotos da VKS recebem a cada ano em relação à maioria de seus colegas ocidentais. Embora seja difícil encontrar números precisos em cada unidade, declarações oficiais russas periódicas sugerem uma média de 100 a 120 horas por ano na VKS como um todo. As horas de vôo das unidades de caça provavelmente serão menores do que as de unidades de transporte ou helicóptero, então o número real é provavelmente um pouco menos de 100 horas de vôo por ano, acesso a simuladores modernos de alta fidelidade para treinamento adicional e melhor ergonomia do cockpit e interfaces de armas do que seus colegas russos. Portanto, pode ser que, apesar de um impressionante programa de modernização que viu a aquisição de cerca de 350 novas aeronaves de combate modernas na última década, os pilotos da VKS tenham dificuldades para empregar efetivamente muitas das capacidades teóricas de suas aeronaves no ambiente aéreo complexo e contestado da Ucrânia. Se for esse o caso, a liderança da VKS pode hesitar em se comprometer com operações de combate em larga escala que mostrariam a lacuna entre as percepções externas e a realidade de suas capacidades.

No entanto, é importante lembrar que estamos apenas a cinco dias do que poderia facilmente se transformar em uma campanha prolongada. O fato de que houve apenas alguns avistamentos confirmados de surtidas de asa fixa russas sobre a Ucrânia não deve obscurecer o fato de que as frotas de caças da VKS continuam sendo uma força potencialmente altamente destrutiva e que poderia ser desencadeada contra alvos aéreos e terrestres fixos em curto prazo nos próximos dias.

terça-feira, 23 de novembro de 2021

HUMOR: Lavagem Tcheca

Tchecas lavando um Hind.
(Jiri Sofilkanic/Czech Air Spotters)

Lavagem tcheca de um Mi-24 Hind tcheco da força aérea em um dia ensolarado.

sexta-feira, 12 de novembro de 2021

VÍDEO: Rasante de um Sukhoi Su-30 na Venezuela


No dia 7 de novembro deste ano (2021), um avião de caça Sukhoi Su-30 venezuelano foi filmado fazendo um vôo rasante sobre uma rodovia de 4 pistas cheia de tráfego em Maracay, na Venezuela. Hoje, dia 12, uma nova filmagem mostrou um novo ângulo do feito; ambos os vídeos postados pelo canal Conflicts News Worldwide no Twitter.

segunda-feira, 27 de setembro de 2021

FOTO: Marinheira no convés de vôo do HMAS Canberra

Marinheira Indiana Van Arkel do convés de vôo do HMAS Canberra, 2021.

Marinheira Habilitada (Able Seaman) de aviônica Indiana Van Arkel, da Marinha Real Australiana (RAN), posando no convés de vôo do HMAS Canberra, durante o exercício Talisman Sabre 21, em 2021.

Conduzido em julho, o exercício Talisman Sabre (Sabre Talismã) é a maior atividade de treinamento combinado bilateral entre as Forças de Defesa Australianas (ADF) e os militares dos Estados Unidos (EUA). O exercício deste ano envolveu mais de 17.000 militares da Austrália e dos Estados Unidos, e durou três semanas.

Além dos Estados Unidos, forças do Canadá, Japão, Nova Zelândia, República da Coréia e Reino Unido participaram do Talisman Sabre 2021, e funcionários da Índia, Indonésia, França e Alemanha baseados na Austrália observarão o exercício. Esta foi a nona versão do exercício.

sexta-feira, 28 de maio de 2021

Grécia, Egito, Croácia: a incrível tréplica do Rafale em 2021

O Rafale da Dassault.

Por Vincent Lamigeon, Le Parisien, 28 de maio de 2021.

Tradução Filipe do A. Monteiro, 28 de maio de 2021.

A Croácia vai comprar 12 Rafale usados, anunciou o primeiro-ministro croata Andrej Plenkovic, um contrato no valor de 999 milhões de euros. Esta é a terceira encomenda do ano para o caça da Dassault, depois da Grécia e do Egito.

Fim do segredo aberto. A Croácia confirmou na sexta-feira (28 de maio) a encomenda, anunciada há vários dias pela imprensa croata, de uma dezena de caças Rafale usados ​​da França. O primeiro-ministro croata Andrej Plenkovic esclareceu que o valor do contrato era de 999 milhões de euros. O contrato foi imediatamente acolhido pela Ministra das Forças Armadas, Florence Parly: “A escolha da Croácia é uma escolha de soberania, decididamente europeia, assegura a ministra, citada no comunicado do hotel de Brienne. O fato de um país europeu optar pela oferta de outro país europeu é um sinal forte que vai além do símbolo. Estamos construindo, tijolo por tijolo, os fundamentos de uma cultura estratégica europeia."

O gabinete de Florence Parly espera assinar um contrato definitivo antes do final do ano. As entregas seriam feitas em duas etapas: os seis primeiros Rafale seriam entregues entre o terceiro trimestre de 2023 e o início de 2024; o segundo “lote” de seis aviões seria entregue entre o final de 2024 e abril de 2025. Os aviões, na versão F3R.

Com este novo contrato, o caçador Dassault triplicou em menos de seis meses. Houve primeiro um pedido de 18 aeronaves (incluindo 12 usadas) da Grécia em janeiro.


Esta encomenda é ainda mais impressionante porque o Rafale não era o favorito. Para substituir seus velhos MiG-21, Zagreb originalmente contava com uma dúzia de F-16 usados ​​que teria comprado de Israel por cerca de 500 milhões de euros. O projeto foi cancelado no início de 2019 devido à falta de aprovação americana, o que abriu caminho para a competição entre o caça francês, o F-16 em sua última versão chamada Viper (desta vez oferecido pelos Estados Unidos) e os suecos Gripen da Saab. A vitória é ainda mais bela agora que a França e a Dassault estavam sob pressão máxima de Washington, cujo mercado europeu de caças é uma reserva tradicional.

Se a Dassault e seus contratados puderem fatiar o champanhe, a Força Aérea Francesa pode ficar menos entusiasmada. Entre a Grécia e a Croácia, 24 aeronaves estão deixando a frota francesa para serem vendidas a parceiros europeus. Após a encomenda grega, a França reabasteceu 12 novos Rafale, a serem entregues após 2024. No entanto, devido à encomenda da Croácia, Paris não pretende fazer uma nova encomenda imediatamente. “O pedido de indenização ocorrerá em uma segunda fase, com entrega a partir de 2025”, informou Florence Parly." No entanto, a meta para 2030 será mantida." São 225 Rafale da frota (aérea e naval). “Conseguimos esta venda com a aprovação da Força Aérea”, disse alguém do Hotel Brienne.

O caçador Dassault ainda pode receber pedidos este ano? Muito possível. A competição suíça por 30 a 40 aeronaves está chegando ao fim: o Rafale enfrentará os americanos F-18 e F-35A, além do Eurofighter Typhoon. A decisão final poderá ser anunciada no final de junho. O avião francês também tem um contrato para 50 a 64 aviões na Finlândia. Lá ele encontra os mesmos concorrentes da Suíça e do Gripen da Saab sueca. A decisão está prevista para o final de 2021. De acordo com o Tribune, a Indonésia também deve estar muito perto de embarcar no Rafale, com um pedido de 24 a 40 aeronaves. No entanto, o tratado é o assunto de lutas de poder dentro do executivo indonésio que atrasam sua formalização.

Bibliografia recomendada:


Leitura recomendada:

O impulso da França para o Rafale6 de fevereiro de 2021.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

A Rússia diz que interceptou dois Mirage 2000 e um C-135FR franceses sobre o Mar Negro


Por Laurent Lagneau, Opex360, 17 de fevereiro de 2021.

Tradução Filipe do A. Monteiro, 17 de fevereiro de 2021.

Recentemente, os aviões militares franceses parecem estar se aventurando cada vez mais na região do Mar Negro. Em agosto, um Atlantic 2 [ATL2] da Marinha Francesa, que acabava de participar do 160º aniversário da Marinha Romena, foi interceptado nesta área por um caça Su-27 "Flanker", enquanto, segundo Moscou, estava se aproximando da fronteira russa.

Em outubro, dois Mirage 2000D [o Ministério da Defesa russo informou como "bombardeiros"] também foram abordados por caças Su-27 Flanker em espaço aéreo internacional sobre o Mar Negro. Então, em dezembro, foi um Transall C-160G Gabriel do Esquadrão Eletrônico Aerotransportado 1/54 Dunquerque que foi "capturado pela patrulha", neste caso por um Su-30 russo. Um avião de reabastecimento KC-135 da Força Aérea dos EUA e uma aeronave de inteligência eletrônica RC-135 também foram interceptados no mesmo dia.

E neste dia 17 de fevereiro, de acordo com o Centro Nacional para Gerenciamento de Defesa da Rússia, três aviões militares franceses foram interceptados no Mar Negro.

"Dois caças Su-27 [...] do Distrito Militar do Sul decolaram em alerta para identificar 'alvos aéreos' e prevenir uma violação da fronteira do Estado russo", disse ele. “As tripulações de caça russas identificaram os alvos aéreos como sendo um grupo de aviões da Força Aérea Francesa, consistindo de um navio-tanque KC-135 e dois aviões táticos Mirage 2000. Eles os seguiram até o outro lado do Mar Negro”, acrescentou.

"Assim que os aviões estrangeiros deram meia volta e não se dirigiam mais para as fronteiras da Rússia, os dois caças russos voltaram à sua base", esclareceu o centro, insistindo que a interceptação foi realizada "de acordo com as regras internacionais".

Nos locais de monitoramento de tráfego aéreo, um C-135FR que decolou da base de Istres em 17 de fevereiro, dirigiu-se primeiro para a Alemanha, antes de sobrevoar a Áustria, Hungria e Romênia para chegar ao Mar Negro. No entanto, nenhuma informação sobre a rota dos Mirage 2000 está disponível no momento.

É possível que uma dessas aeronaves, caso se trate de um Mirage 2000D, use a nacela ASTAC, o que permite coletar inteligência de origem eletromagnética, e assim estabelecer uma "ordem de batalha eletrônica" de uma dada zona, como por exemplo a Criméia... Por falta de comunicação da Força Aérea e do Espaço sobre essas interceptações, isto não passa de uma hipótese...

Bibliografia recomendada:

Leitura recomendada:

FOTO: Miragem sobre o Sahel, 6 de dezembro de 2020.

FOTO: Mirage 2000D na Jordânia, 23 de janeiro de 2020.

FOTO: Um Mirage entre dois paredões, 31 de dezembro de 2020.

sábado, 6 de fevereiro de 2021

O impulso da França para o Rafale

A nova aeronave de caça substituirá o Mirage 2000. (Joe Ravi/ Shutterstock)

Pelo GlobalData, Airforce Technology, 3 de fevereiro de 2021.

Tradução Filipe do A. Monteiro, 6 de fevereiro de 2021.

Em 25 de janeiro, a França e a Grécia finalizaram a compra de 18 caças Rafale para a Força Aérea Helênica em um contrato de € 2,5 bilhões, marcando a primeira exportação europeia do Rafale da Dassault. O novo caça substituirá o Mirage 2000. Com início previsto para junho a agosto, o prazo de entrega de seis aeronaves Rafale novas e 12 usadas será de dois anos. A manutenção também será fornecida pela Dassault Aviation em um contrato de suporte logístico, com duração de quatro anos e meio.

Vera Lin, Analista Associada da GlobalData, comenta: “A aquisição da aeronave demonstra o compromisso da Grécia em aprimorar as capacidades de ataque aéreo na sequência de sua disputa com a Turquia sobre o espaço aéreo nacional e as fronteiras marítimas no Egeu. O relacionamento político da França com a Grécia, apoiando as reivindicações da Grécia e convocando os Estados da União Europeia a sancionar a Turquia, abriu uma janela de oportunidade para apoiar a indústria de defesa francesa. Aproveitando a oportunidade, a França também irá propor a fragata Belharra/ FDI, pavimentando as incursões para um importante empreiteiro de defesa doméstico, Grupo Naval, no programa de modernização de fragatas da Grécia.”

As exportações do Rafale têm sido visivelmente pequenas quando comparadas com seus concorrentes, o Eurofighter Typhoon, o F/A-18 Super Hornet e o F-16. O Rafale ficou aquém na licitação da Bélgica de 2018, onde a França ofereceu um pacote bilateral estratégico e econômico que trará um retorno econômico de 100% do preço de compra, juntamente com a criação de aproximadamente 5.000 empregos de alta tecnologia, compensando quase € 20 bilhões. Por fim, o Rafale e o Eurofighter Typhoon foram substituídos pelo F-35 Joint Strike Fighter. Nenhum outro vendedor havia proposto o mesmo nível de cooperação industrial, o que questiona a falta de competitividade do Rafale nos mercados de exportação, mesmo quando acompanhado de um pacote econômico adicional que supera outras ofertas.

Mirage grego passando pelo Canal de Corinto, novembro de 2020.

O Rafale da Dassault conquistou com sucesso contratos para o Egito, Qatar e Índia, com o governo de Modi atualmente ponderando a oferta do governo francês de aumentar as encomendas do Rafale para uma linha de manufatura indiana, alinhando-se com o programa "Make in India" de Modi. Os pedidos de pequenos lotes para o Rafale mantêm a escala de fabricação pequena, portanto, o Rafale não se beneficia das economias de escala. Um fator chave de diferenciação na competitividade do mercado é o preço. De acordo com o contrato indiano de 2016, o preço unitário estimado do Rafale é de € 92 milhões (US$ 104 milhões), enquanto o F-35 tem um preço melhor com uma unidade custando aproximadamente € 70 milhões (US$ 80 milhões) em 2016.

As perspectivas de contrato do Rafale incluem Indonésia, Suíça (programa de modernização do Air 2030) e Finlândia (HX Fighter). Um potencial negócio com a Indonésia de 48 aeronaves Rafale tornaria a Indonésia a maior operadora estrangeira do Rafale e um avanço para o maior volume de exportações do Rafale feitas pela Dassault até o momento. O processo de aquisição para os programas suíço e finlandês ainda está em andamento, já que a Dassault concorre com a Boeing (F/A-18 Super Hornet), Lockheed Martin (F-35) e Airbus (Eurofighter) com a adição da Saab (Gripen) para o programa HX Fighter.

Para a Suíça, preservar a soberania e a autonomia nas operações é um requisito fundamental. A oferta do Eurofighter levou isso em consideração no comunicado à mídia da Airbus publicado em 18 de novembro de 2020, afirmando: “A Suíça ganhará total autonomia no uso, manutenção e aplicação dos dados de suas aeronaves”.

A oferta do F-35 não oferece a mesma autonomia que a oferta do Eurofighter ou potencial cooperação industrial, o que é um bom presságio para a competitividade de mercado do Rafale, já que os franceses provavelmente não colocarão restrições à participação industrial suíça.

O programa finlandês HX Fighter destacou a importância das capacidades de ataque profundo e operações desimpedidas em clima adverso e baixa temperatura para operações de vigilância, reconhecimento, ataque aéreo e defesa. O segundo fator decisivo será o nível de cooperação industrial para o desenvolvimento da indústria local de manutenção e reparo. As licitações da Saab, Dassault Aviation e BAE Systems ofereceram programas de cooperação industrial com manutenção da indústria local, instalações de sustentação e controle sobre a segurança do abastecimento. O Eurofighter também oferece à Finlândia "controle soberano total" sobre as capacidades de defesa. O F-35 está léguas à frente em termos de tecnologia em furtividade, ataque profundo e vigilância. No entanto, é logisticamente mais difícil para a Lockheed Martin igualar o nível de autonomia dado em licitações concorrentes.

Lin continua: “A Boeing ainda não divulgou os detalhes do seu programa de treinamento e sustentação, embora a aquisição do F/A-18 Super Hornet e Growler seja econômica para o pessoal de operação e manutenção existente como uma atualização relevante do atual F/A-18 Hornets. Ambos os países devem anunciar o empreiteiro vencedor este ano. As perspectivas atuais do Rafale durante a pandemia da Covid-19 podem depender das próprias prioridades de um país, se os benefícios econômicos que acompanham as propostas francesas do Rafale, como transferência de tecnologia potencial e cooperação industrial, podem superar a vantagem tecnológica e capacidade operacional do F-35.”

Bibliografia recomendada:


Leitura recomendada:



FOTO: Miragem sobre o Sahel, 6 de dezembro de 2020.

FOTO: Mirage 2000D na Jordânia, 23 de janeiro de 2020.



sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

Inteligência artificial co-pilota jato militar pela primeira vez

O U-2 Dragon Lady decolando.
(Airman 1st Class Luis A. Ruiz-Vazquez/ US Air Force)

Por David Szondy, New Atlas, 17 de dezembro de 2020.

Tradução Filipe do A. Monteiro, 18 de dezembro de 2020.

Um jato da Força Aérea dos Estados Unidos tornou-se a primeira aeronave militar a ter um algoritmo de inteligência artificial como co-piloto. Em 15 de dezembro de 2020, uma aeronave de reconhecimento de alta altitude U-2 Dragon Lady pertencente à 9ª Ala de Reconhecimento e pilotada pelo Major "Vudu" decolou da Base Aérea de Beale, Califórnia, com um algoritmo de IA chamado ARTUµ, fornecendo assistência durante o vôo de teste.

Resultado de três anos de desenvolvimento, o ARTUµ foi projetado e treinado pelo Laboratório Federal U-2 do Comando de Combate Aéreo da Força Aérea dos EUA para realizar tarefas específicas em vôo que normalmente seriam atendidas pelo piloto. Para o vôo de teste, a IA lidou com os sensores e a navegação tática para ajudar a repelir um ataque de míssil antiaéreo simulado de outro algoritmo de computador dinâmico durante uma missão de reconhecimento.


Uma vez no ar, ARTUµ assumiu o controle do sensor usando as percepções que o algoritmo havia obtido em meio milhão de simulações de computador. O piloto e o ARTUµ trabalharam em equipe, com a AI procurando por lançadores de mísseis inimigos e o piloto voando a aeronave e procurando por aeronaves inimigas. Tanto o piloto quanto o co-piloto usaram o mesmo sistema de radar.

O objetivo do vôo de teste era mostrar que o ARTUµ era funcional e poderia cooperar com um piloto humano para realizar tarefas que liberassem o piloto para se concentrar em assuntos mais importantes. O objetivo final do projeto é refinar a tecnologia com base nos dados do vôo de demonstração e torná-la transferível para outros sistemas.

"Combinando a experiência de um piloto com recursos de aprendizado de máquina, este vôo histórico responde diretamente ao apelo da Estratégia de Defesa Nacional para investir em sistemas autônomos", disse a secretária da Força Aérea Barbara Barrett. "As inovações em inteligência artificial transformarão os domínios aéreo e espacial."


David Szondy é jornalista freelancer, dramaturgo e escrevente geral que mora em Seattle, Washington. Arqueólogo de campo aposentado e professor universitário, ele tem formação em história da ciência, tecnologia e medicina, com ênfase particular em assuntos aeroespaciais, militares e cibernéticos. Além disso, ele é autor de vários sites, quatro peças premiadas, um romance que felizmente desapareceu da história, resenhas, trabalhos acadêmicos que vão da arqueologia industrial ao direito, e já trabalhou como redator para várias revistas internacionais . Ele é um contribuidor do Novo Atlas desde 2011.

Leitura recomendada:



domingo, 6 de dezembro de 2020

FOTO: Miragem sobre o Sahel

Dois caças Mirage 2000D do EC 3/3 "Ardennes" (Escadron de Chasse 3/3 Ardennes) após reabastecimento de área e partida para CAS durante a Operação Sérval, no Mali, em 20 de janeiro de 2013.

Bibliografia recomendada:


Leitura recomendada:

FOTO: Mirage 2000D na Jordânia23 de janeiro de 2020.

FOTO: F-111C sobre o porto de Sydney, na Austrália, 1973, 29 de fevereiro de 2020.

FOTO: Salto noturno na chuva, 26 de setembro de 2020.


quinta-feira, 19 de novembro de 2020

GALERIA: Tigres na Côte d'Azur

Tigres francês e alemão durante exercícios na base militar de Le Luc.

Por Filipe do A. Monteiro, Warfare Blog, 19 de novembro de 2020.

O exercício com os Tigres franceses e alemães ocorreu em Le Luc, na região da Provence-Alpes-Côte d'Azur, no sul da França em novembro de 2020. As fotos do exercício franco-alemão foram tiradas por Anthony Pecchi para o Comando da Aviação Ligeira do Exército (COM ALAT).

A cidade de Le Luc abriga a Base-Escola Général Lejay, lar da Escola de Aviação Ligeira do Exército (École de l'aviation légère de l'armée de terre, EALAT), responsável pela formação dos pilotos de helicóptero da aviação ligeira do exército.

EALAT também é responsável pela qualificação de vôo por instrumentos para pilotos da Força Aérea e da Marinha. Um de seus componentes é binacional com a escola de treinamento franco-alemã para tripulações de helicópteros de ataque Eurocopter EC665 Tigre.




Bibliografia recomendada:

Flying Tiger:
International Relations Theory and the Politics of Advanced Weapons.
Ulrich Krotz.

Leitura recomendada: