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sábado, 27 de março de 2021

PINTURA: Guardas de Fronteira da KGB com um Mi-8

Guardas de Fronteira com um Mi-8 de transporte no Afeganistão.
Realismo socialista de 1986.
(Ushanka Show)

Bibliografia recomendada:




Leitura recomendada:

FOTO: Hinds afegãos, 26 de abril de 2020.

FOTO: Grupo Alfa no Afeganistão20 de março de 2020.

FOTO: Flâmula no Afeganistão30 de abril de 2020.

FOTO: Spetsnaz no Afeganistão, 1986, 26 de janeiro de 2020.

FOTO: Comboio soviético no Passo de Salang, 1988, 25 de janeiro de 2020.

FOTO: T-62M no Passo de Salang, 28 de janeiro de 2020.


domingo, 21 de fevereiro de 2021

PINTURA: A Via Sacra de Verdun

"La Voie Sacrée".
(Musée de l'Armée - Invalides)

Por Filipe do A. Monteiro, Warfare Blog, 21 de fevereiro de 2021.

No dia 21 de fevereiro de 1916, a artilharia alemã abriu fogo contra as fortificações de Verdun, iniciando a batalha mais longa e uma das mais sangrentas da Primeira Guerra Mundial. Durando 9 meses, 3 semanas e 6 dias, o duelo titânico de resistência entre ambos os combatentes terminaria em 18 de dezembro de 1916 com a vitória francesa, seu exército não recuando de Verdun e nem sendo sangrado branco ou destruído.

A sua estratégia de rotação de tropas, apoiadas pelo fluxo ininterrupto de caminhões de abastecimento de homens e material pela Voie Sacrée (Via Sacra) garantiram a vitória.

Mapa do Teatro de Operações.

Os bombardeamentos massivos, seguidos de ataques e contra-ataques pela posse do complexo de fortalezas custaram cerca de 800 mil baixas em ambos os lados, com estimativas de 336.000–355.000 baixas alemãs (cerca de 143 mil mortos) e 379,000–400,000 baixas francesas (163,000 mortos e 216,000 feridos). O épico de Verdun representou a determinação francesa e o microcosmo da destruição e morticínio industrial da Primeira Guerra Mundial.

Verdun: On ne passe pas


Bibliografia recomendada:

The Fortifications of Verdun 1874-1917.
Clayton Donnel e Brian Delf.

Leitura recomendada:

terça-feira, 24 de novembro de 2020

PINTURA: Assalto anfíbio soviético nas Ilhas Curilas

"Desembarque nas Ilhas Curilas", pintura do artista russo A.I. Plotnov, 1948.

Por Filipe do A. Monteiro, Warfare Blog, 24 de novembro de 2020.

Pintura mostrando os fuzileiros navais soviéticos, em seus tradicionais uniformes escuros, assaltando as praias de Shimushu e avançando morro acima contra a resistência japonesa.

Um batalhão de fuzileiros navais russos, com cerca de mil homens, desembarcou na Ilha Shimushu em 18 de agosto de 1945 (três dias depois do anúncio de rendição pelos japoneses) como ponta-de-lança de uma força de 8 mil homens de duas divisões de infantaria reforçadas do Exército Vermelho, como parte dos desembarques nas Ilhas Curilas. Os soviéticos sofreram pesadas baixas diante de um contra-ataque blindado do 11º Regimento de Carros de Combate japonês do Coronel Sueo Ikeda, munido inicialmente de 30 blindados de vários tipos (o regimento possuía 20 carros médios Tipo 97 Shinhoto Chi-Ha (modernizados), 19 carros médios Tipo 97 Chi-Ha e 25 carros leves Tipo 95 Ha-Go), enquanto eles ainda tinham apenas uma companhia desembarcada.

Os soviéticos sofreram baixas iniciais na praia porque ainda não haviam desembarcado os canhões anti-carro; um erro na organização da Força-Tarefa Anfíbia (ForTarAnf) por parte dos soviéticos, que baseavam suas manobras ofensivas no poder de fogo da artilharia. Esse procedimento funcionava perfeitamente nas grandes ofensivas terrestres contra os alemães e depois contra o exército Kwantung na Manchúria, mas não foi adaptado propriamente no desembarque anfíbio, onde a força inicial de desembarque é desprovida desse apoio de fogo - tendo de criar sua força de combate já no desembarque do mar-para-a-terra, que constitui-se da sua linha de partida.

Eventualmente os fuzileiros soviéticos derrotaram o contra-ataque e assaltaram as elevações observando a cabeça-de-praia. O suboficial de primeira classe da infantaria naval soviética Nikolai Aleksandrovich Vilkov e o marinheiro de primeira classe Piotr Ivanovich Ilyichev foram mortos enquanto silenciavam ninhos de metralhadora japoneses em Shumshu em 18 de agosto de 1945, eles foram condecorado postumamente como Heróis da União Soviética.

"A façanha de N.A. Vilkov e P.I. Ilyichev", óleo sobre tela. Heróis póstumos da União Soviética, existem estátuas e bustos de ambos espalhados por cidades russas.

Os demais 8.500 da 91ª Divisão de Infantaria japonesa, com 77 tanques, se engajou em um combate encarniçado de duas horas contra os 8.821 soviéticos. Foi a única batalha da operação onde as baixas soviéticas ultrapassaram as japonesas. Um cessar-fogo foi acordado em 20 de agosto e a ilha Shimushu (ou Shumshu) foi entregue aos soviéticos, mas o choque da resistência japonesa convenceu o alto-comando soviético que Moscou não possuía grandes capacidades anfíbias, e isso cancelou os planos de outros desembarques contra o Japão. Essa foi a última batalha da Segunda Guerra Mundial.

As ilhas foram tomadas, mas os japoneses deram um "soco no nariz" dos soviéticos e o plano de assalto anfíbio contra Hokkaido foi abandonado, pois o almirantado soviético concluiu que suas capacidades anfíbias eram insuficientes. O Japão até hoje reclama a devolução das Ilhas Curilas, e mesmo o tratado nipo-soviético de 1956 não mencionou a soberania soviética sobre as Curilas.

Vídeo recomendado:


Bibliografia recomendada:


Leitura recomendada:

sábado, 21 de novembro de 2020

PINTURA: A Cavalaria Aérea americana em Ia Drang

"A Batalha do Vale de Ia Drang, 1965. Forças americanas na zona de lançamento X-Ray", por Balázs Petheő (2019).

Bibliografia recomendada:

Vietnam Airmobile Warfare Tactics.
Gordon L. Rottman e Adam Hook.

Leitura recomendada:

quinta-feira, 27 de agosto de 2020

ARTE MILITAR: "Certamente Venceremos"

"Certamente Venceremos", pôster vietnamita de 1979.

Por Filipe do A. Monteiro, Warfare Blog, 27 de agosto de 2020.

Pôster vietnamita de 1979, durante a guerra com a China, com o slogan "Certamente Venceremos". O pôster representa um francês derrotado em 1954, um americano em 1975 e um chinês em 1979.

Essas datas representam a derrota francesa em Dien Bien Phu, em 7 de maio de 1954, e até hoje o evento mais celebrado no Vietnã. O ano de 1975 é a queda de Saigon, em 30 de abril de 1975. Agora, os vietnamitas enfrentavam o invasor chinês em 1979.

As tropas do Viet Minh fincam sua bandeira sobre quartel-general francês capturada em Dien Bien Phu, 7 de março de 1954.
Imagem do filmógrafo soviético Roman Karmen.

A guerra durou de 17 de fevereiro a 16 de março de 1979, 3 semanas e 6 dias. No final, os chineses recuaram alegando que haviam "ensinado uma lição" ao Vietnã.

Bibliografia recomendada:

Street Without Joy:
The French Debacle in Indochina,
Bernard B. Fall.

Bao Chi, Bao Chi:
Um romance da guerra do Vietnam,
Luís Edgar de Andrade.

The 25-year war:
America's Military Role in Vietnam,
General Bruce Palmer Jr.

Leitura recomendada:

A guerra de fronteira com o Vietnã, uma ferida persistente para os soldados esquecidos da China7 de janeiro de 2020.

A Guerra Sino-Vietnamita de 1979 foi o crisol que forjou as novas forças armadas da China1º de maio de 2020.

Dissuasão à sombra do dragão: a modernização militar do Vietnã8 de maio de 2020.

COMENTÁRIO: O Vietnã é a luta de aquecimento preferida das forças armadas chinesas31 de maio de 2020.

Chineses buscam assistência brasileira com treinamento na selva9 de julho de 2020.

sábado, 25 de abril de 2020

GALERIA: Pinturas em aquarela sobre o GIGN do artista Alexis Le Borgne


Do site GIGN Historique, 27 de fevereiro de 2020.

Tradução Filipe do A. Monteiro, Warfare Blog, 25 de abril de 2020.

Com apenas 23 anos, Alexis Le Borgne já reconhecido por sua arte, foi recompensado em 11 de outubro de 2019 pelo GIGN (Groupe d'intervention de la Gendarmerie nationale) por suas 12 pinturas em homenagem a essa unidade com a qual ele sonhava quando mais jovem.

Alexis Le Borgne recebeu o troféu GIGN pelas doze pinturas apresentadas à unidade de elite. (Foto D. R.-B.)

Alexis Le Borgne é um artista extraordinário. Com apenas 23 anos, ele vive de sua arte há três anos e já ganhou inúmeros prêmios. Como autêntico criador, o pintor aprendeu a seguir a dinâmica de seus arranjos interiores. O que às vezes o leva a universos onde não projetamos espontaneamente a arte como evidência. Por exemplo, na área das forças de segurança. Nenhum hiato estético assusta o jovem, baseado em Plérin (22), que acaba de realizar em três meses uma proeza tanto física quanto técnica: entregar doze acrílicos em papel aquarela ao prestigioso GIGN. Um presente que ele sem dúvida amadureceu desde a infância. E que ele próprio trouxe para o quartel de Pasquier, lar da elite da Gendarmeria, em 11 de outubro.

Tir de confiance (Tiro de confiança).

Visto pelo comandante do GIGN

"Sempre fui fascinado pelo GIGN, acho que tenho visto todos as reportagens sobre eles desde pequeno. Então, eu sempre quis desenhá-los, mas não tinha o nível ou o equipamento quando estava no colégio."

Effraction à chaud (Arrombamento).

Doze pinturas, seis horas por tela: "No começo, eu vi fotos de operações. Fui inspirado por elas, mas recriei minhas próprias cenas. Eu queria contar aspectos da profissão, mas acima de tudo, trazer à tona as emoções específicas daquilo que os operacionais experimentam em momentos específicos. A vertigem dos paraquedistas, por exemplo”. A estética das telas devia estar a serviço estrito das atmosferas que o pintor não podia conhecer, mas também de uma verdade do operacional. “Uma pintura pode ser bonita, mas acima de tudo, tem que contar uma história. E lá, eu também queria expressar a força, a coesão e a irmandade do grupo, era o que eu queria destacar".

A exigência compartilhado

Dernier appel (Última chamada).

Trabalhador exigente, Alexis Le Borgne encontra as chaves para uma concentração talvez um pouco nova. "Eu não tinha espaço para erro! Isso me levou a me esforçar, a ter um requisito de estar a serviço da excelência". Ele ganhou um "grande passo técnico". "Eu progredi em fineza, e no desbotamento..." Porque o exercício não é simples. Não há cores brilhantes para realçar. Um universo de nuances e tensões a serem reveladas. "Uma pintura sussurrando", traduz Alexis Le Borgne.

Mover o pincel sobre a paleta militar também era novo. Mas a qualidade de seu trabalho tocou indubitavelmente algo do inexprimível que forma a base das unidades de elite. "O general convidou toda a unidade para o quartel em torno do bar comum", lembra os plérinais. Enquanto os soldados descobrem as pinturas, ele conhece esses homens a quem tanto admira e que são "sensíveis à arte". "Eles têm muitas fotos, quadrinhos também."

Chut’Ops (Salto livre).

Desde então, ele tem sido muito procurado. "Os bombeiros de Paris escreveram para mim. Mas digo a mim mesmo que existem outros assuntos que não são muito tratados na pintura, como os médicos, por exemplo". A arte tem essa capacidade de "ligar tudo". “Na pintura, é preciso muito trabalho. E então, criamos uma linguagem visual e nos abrimos para o mundo". Mas funciona, desde que você tenha "uma verdadeira cultura de humildade". Eu me questiono o tempo todo e não esqueço de onde venho... O garotinho que rabiscou na casa dos pais. Pintar não é uma história de dom, é disciplina, determinação e suor." Sem dúvida, isso vai falar aos homens do GIGN.

Assaut (Assalto).

Poignée fraternelle (Aperto de mão fraternal).

Portrait d’un ops (Retrato de um operacional).

Présentation au drapeau (Apresentação da bandeira).

Plongeurs en infiltration (Mergulhadores em infiltração).

Maître et chien (Tratador e cachorro).

Les yeux et les oreilles (Os olhos e os ouvidos).

Colonne d’assaut (Coluna de assalto).

En chouffe (No mato).

Bibliografia recomendada:

sexta-feira, 6 de março de 2020

PINTURA: Mulheres na Grande Marcha

Chen Huiqing logo após dar à luz durante a Longa Marcha (1935), óleo sobre tela do Coronel Li Mingfeng.

O Coronel Li Mingfeng, nascido em Pequim em 1963, é um coronel do Exército Popular de Libertação da China e membro da associação de artistas chineses.

"Chen Huiqing, 1909-83, foi uma das trinta mulheres que acompanharam a Primeira Frente do Exército Vermelho na Longa Marcha dos comunistas chineses de 1934 a 1935. Ela nasceu em Hong Kong de uma família que veio do Condado de Panyu, na Província Guangdong. Em 1929, Chen Huiqing casou-se com Deng Fa (1906-46) em Hong Kong e trabalhou com ele dali em diante, primeiro no movimento trabalhista e depois no escritório de segurança. Deng Fa ocupou o cargo de chefe de segurança durante a Longa Marcha. Chen Huiqing estava grávida quando ela também partiu e ela deu à luz seu bebê em abril de 1935 em Yunnan, o bebê foi abandonado, assim como todos os bebês nascidos durante a Longa Marcha. Chen Huiqing sobreviveu à Revolução Cultural e morreu em 1983." (Sue Wiles, Dicionário Biográfico das Mulheres Chinesas, 2003).

A Longa Marcha é conhecida como uma expedição de imensas dificuldades e sacrifícios. Soldados do sexo feminino também enfrentaram seus perigos. Quando o Exército Vermelho Central, com 86 mil soldados, decidiu fazer a transferência estratégica da província de Jiangxi em 1934, apenas as 32 mulheres mais fortes foram selecionadas para acompanhar as tropas. Elas foram encarregados de espalhar as idéias do Partido Comunista da China, cuidando dos feridos e levantando suprimentos e dinheiro para o exército.

A retirada foi desastrosa em termos de perdas humanas e sofrimento. Os Exércitos Vermelhos deixaram Jiangxi com cerca de 100.000 soldados e recrutaram mais ao longo do caminho. Apenas 7.000 chegaram a Shaanxi - menos de 1 em 10.

Bibliografia recomendada:

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

FOTO: Saddam Hussein e a ficção científica

Fuzileiro naval americana observa a pintura "Shadows out of Hell" (Rowena Morrill, 1980), encontrada nos aposentos de Saddam Hussein em Badgá.

Essa pintura, Shadows out of Hell (Sombras saídas do Inferno) de Rowena Morrill, foi encomendada porque Saddam Hussein era um grande apreciador da ficção científica, sendo ele mesmo o autor de um dado número de livros de ficção científica.

Entre outras demonstração de gosto pela ficção científica, está a adoção do capacete do Darth Vader, por parte do seu filho Uday, para a milícia paramilitar Fedayeen.

domingo, 16 de fevereiro de 2020

PINTURA: O Ninho da Águia

"The Eagle's Nest" de John D. Shaw.
(Valor Studios)

Homens da Companhia E ("Easy"), da 101ª Divisão Aerotransportada "Screaming Eagles" (Águias Gritantes) representados em 1945 no que se costumeiramente acredita ser Kehlsteinhaus, o Ninho da Água, de uso exclusivo de Hitler e altos oficiais nazistas na cidade de Berchtesgaden. Era, na verdade, numa casa a alguns quilômetros dali, no Dietrich Eckart Krankenhaus.

Bibliografia recomendada:

US Paratrooper 1941-45:
Weapons, armor and tactics.
Carl Smith e Mike Chappell.

US Airborne Divisions in the ETO 1944-45.
Steven J. Zaloga e Dr. Duncan Anderson.

US Airborne Soldier versus German Soldier.
David Campbell.

Leitura recomendada:

101st Airborne, a "Nossa" Divisão29 de janeiro de 2020.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

PINTURA: Desembarque anfíbio em Caiena, 1809

Desembarque em Caiena.
Óleo sobre tela de Álvaro Martins.

O desembarque em Caiena, capital da Guiana Francesa, em 1809 durante as Guerras Napoleônicas, marca o batismo de fogo dos Fuzileiros Navais do Brasil. 

As forças luso-brasileiras na operação contaram 550 fuzileiros navais (fuzileiros-marinheiros da Brigada Real da Marinha) e 2.700 regulares do exército colonial, e parte da guarnição de marinheiros e fuzileiros navais britânicos do HMS Confiance, enfrentando a pequena guarnição francesa de 450 regulares e 800 milicianos.

A força de desembarque foi apoiada por uma poderosa frota portuguesa composta pelos 2 brigues Voador e Infante Dom Pedro, a escuna General Magalhães, as 2 chalupas Vingança e Leão. Do lado francês, a poderosa fragata Topaze com 40 canhões, que era maior e mais poderoso que todos os navios portugueses e o único navio britânico (o HMS Confiance tinha apenas 20 canhões), com o adendo que o grande brigue Infante Dom Pedro havia retornado ao Brasil. Felizmente, o Topaze apenas chegou ao teatro de operações em 13 de janeiro de 1809.

A campanha foi de ações de assalto anfíbio contra fortificações costeiras e ribeirinhas, tomando baterias francesas. O Governador da Guiana, Victor Hughes, foi obrigado a capitular mediante o bloqueio das comunicações da capital, e assinou a rendição em Bourda no dia 12 de janeiro de 1809. Dois dias depois, as tropas portuguesas capturaram a capital Caiena. A colônia francesa foi ocupada pela Coroa Portuguesa até 1817.

Em comemoração à conquista, Dom João VI mandou cunhar uma medalha de prata, em cujo anverso estava a sua figura coroada de louros e, no reverso, a data de 14 de janeiro de 1809, com a inscrição "Caiena tomada aos franceses".

Essa operação é considerada o batismo de fogo dos Fuzileiros Navais do Brasil.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

PINTURA: A Batalha Naval de Monte Santiago, 1827

Batalha Naval de Monte Santiago na Guerra da Cisplatina entre o Império do Brasil e as Províncias Unidas do Rio da Prata, em 1827. Pintura de Edoardo de Martino, 1870.
(Acervo do Museu Histórico Nacional)

As Províncias Unidas do Rio da Prata, hoje Argentina, tencionavam incorporar o Uruguai de modo a recriar o Vice-Reino do Rio da Prata. Buenos Aires sempre se viu como herdeira do império espanhol na América do Sul. 

Depois da derrotas de Lara-Quilmes e finalmente em Monte Santiago, a marinha platina nunca mais teve condições de enfrentar a marinha imperial brasileira, tornada senhora dos mares na Bacia do Prata até o fim das hostilidades em 1828.

Bibliografia recomendada:

A Marinha de Guerra do Brasil na Colônia e no Império,
Almirante Prado Maia.