terça-feira, 7 de dezembro de 2021
FOTO: Boinas Verdes com uniforme preto no Iraque
quinta-feira, 2 de dezembro de 2021
FOTO: Operadores especiais da Força-Tarefa Takuba no Dia da Bastilha
Desfile de elementos da Força-Tarefa Takuba no Champs Élysées, em Paris, 14 de julho de 2021. |
domingo, 7 de novembro de 2021
FOTO: Operadores do Comando Georges na Argélia
O Coronel Marcel Bigeard com homens do famoso Comando Georges na Argélia. |
Fanion (guião) e écusson (distintivo) do Commando Georges. Seus lemas eram "Chasser la misère" (caçar/afugentar a miséria) e "Croire et oser" (crer e ousar). |
domingo, 10 de outubro de 2021
GIGN: Como um caso interno traz de volta más lembranças de 2015
Então General de Brigada Hubert Bonneau, 2016. Bonneau comandou o GIGN de 2014 a 2017. |
Neste mês de julho de 2016, uma passagem, citada pelo Le Monde, atrai sobretudo a atenção dos patrões do GIGN. "O registro da linguagem e as queixas às vezes são surpreendentes, como quando o Coronel Bonneau é acusado de ter acusado injustamente um colega de 'fazer base jumping' (sic) ou de ter 'colocado na lista negra' outro colega que teria 'ultrapassado em velocidade excessiva durante um jornada'", conta o o diário noturno.
A História Secreta das Forças Especiais. Éric Denécé. |
GALERIA: Pinturas em aquarela sobre o GIGN do artista Alexis Le Borgne, 25 de abril de 2020.
FOTO: Spetsnaz com um telêmetro Intrigan
Spetsnaz com telêmetro Intrigan, outubro de 2021. |
sexta-feira, 17 de setembro de 2021
Operações especiais não são um substituto para a estratégia
Operador especial (CCT/USAF) à cavalo na invasão do Afeganistão, outubro de 2001. |
Os EUA já tentaram se afastar da "guerra global contra o terrorismo" antes, começando com o "pivô para a Ásia" do presidente Obama, que nunca se materializou. Em seguida, veio a Estratégia de Defesa Nacional de 2018 da administração Trump e o Anexo de Guerra Irregular de 2020 que priorizou o Indo-Pacífico. Agora, a mudança estratégica de Biden indica que a primazia do contra-terrorismo e da contra-insurgência na segurança nacional americana está acabando.
As Forças Especiais dos EUA (Boinas Verdes) atacam um objetivo em um evento de treinamento. |
Mesmo que as forças americans se retirem do Afeganistão ou de todo o Oriente Médio, os terroristas não irão embora. O presidente Biden, portanto, pretende manter algum foco no contra-terrorismo e na contra-insurgência, mesmo enquanto reduz o engajamento militar em conflitos relacionados. A adoção de um modelo menos focado no combate cinético (poder de fogo) e mais focado no que é acessível e sustentável a longo prazo reduzirá o papel dos militares e contribuirá para melhores resultados de segurança. A Estratégia Nacional de Contraterrorismo de 2018, que exige "todos os instrumentos disponíveis do poder dos Estados Unidos para combater o terrorismo", é um ponto de partida para o plano sustentável do novo governo. Os raides das SOF e ataques aéreos podem atrair atenção descomunal, mas também têm um registro imperfeito de transparência. Para melhor abordar as preocupantes descobertas da comissão do 11 de setembro, os EUA devem continuar a desenvolver seu potente portfólio de capacidades não-militares.
Operadores especiais russos (Spetsnaz), conhecidos como "Homenzinhos Verdes", na Ucrânia em março de 2014. |
O combate efetivo à China, Rússia e outros Estados malignos exige que os formuladores de políticas adaptem o papel das SOF. Embora o contra-terrorismo e a contra-insurgência com foco restrito continuem sendo um esforço duradouro, as SOF não se concentraram historicamente nessas missões. Os Rangers de Roger dominaram as táticas de raides de estilo indígena na Guerra Revolucionária - o que os teóricos hoje chamariam de um conflito "híbrido" envolvendo guerrilheiros e forças regulares, incluindo o Exército Continental de Washington e seus aliados franceses. O presidente Kennedy autorizou os Boinas Verdes a responderem às insurgências apoiadas pelos soviéticos, e uma das principais funções das SOF na Guerra Fria era preparar movimentos de resistência em nações aliadas em risco de serem ocupadas por Moscou. Foram os fracassos conjuntos na tentativa de resgate de reféns iranianos em 1980 e o sucesso superficial na invasão de Granada em 1983 que impulsionaram a criação do USSOCOM - não o terrorismo.
Operadores Delta e Ranger no momento do choque entre o Bluebeard 3 e o Republic 4 durante a fracassada Operação Eagle Claw, em 1980. (Ilustração de Jim Laurier e Johnny Shumate/Osprey Publishing) |
Bibliografia recomendada:
Special Operations Forces in Afghanistan. Leigh Neville e Ramiro Bujeiro. |
Special Operations Forces in Iraq. Leigh Neville e Richard Hook. |
Leitura recomendada:
COMENTÁRIO: As Forças Especiais ainda são especiais?, 6 de setembro de 2020.
quinta-feira, 16 de setembro de 2021
Em três meses, a força Barkhane neutralizou todos os líderes do Daesh não-malinenses no Sahel
Cadeia de comando do Daesh no Sahel. |
Para a Parly, a morte de Adnan Abou Walid al-Sahraoui é um "golpe decisivo para o comando" do EIGS, bem como para sua "coesão". O Diretor-Geral da Segurança Externa (Directeur général de la sécurité extérieure, DGSE - serviço secreto), Bernard Émié, lembrou ainda que as forças francesas "neutralizaram recentemente, com base em informações consolidadas, mais de dez quadros do EIGS não-malinenses". Ele insistiu: "São seus líderes militares, seus ideólogos, seus logísticos e agora seu líder histórico que foram postos fora de ação."
As forças francesas eliminaram Adnan Abou Walid al-Sahraoui, o chefe do Estado Islâmico no Sahel
#Sahel
— Walid Le Berbère (@Walid_Leberbere) August 29, 2021
La mort du l'émir de L'EiGS Abou Alwalid AsSahrawi dans une frappe de #Barkhane le 22/08/2021 à quelques kilomètres au SE de Inates (Niger) est confirmé à 200%. https://t.co/hcXqMKmC7l
Além disso, o nó em torno da cabeça do EIGS estava se apertando gradualmente. Daí, sem dúvida, os rumores a seu respeito... De qualquer forma, na noite de 15 para 16 de setembro, o presidente Macron anunciou, via Twitter, que Adnan Abu Walid al-Sahraoui havia sido "neutralisé" (neutralizado) pelas forças francesas. "Este é outro grande sucesso em nossa luta contra grupos terroristas no Sahel", disse ele.
“A Nação está pensando esta noite em todos os seus heróis que morreram pela França no Sahel nas operações Serval e Barkhane, nas famílias enlutadas, em todos os seus feridos. Seu sacrifício não é em vão. Com os nossos parceiros africanos, europeus e americanos, vamos continuar esta luta”, concluiu o Chefe de Estado.
Busca de informação: Abou Walid. |
quarta-feira, 15 de setembro de 2021
FOTO: Forças especiais sul-africanas e paraquedistas chineses
Paraquedista chinês instruindo sobre a desmontagem do QBZ-95-1, Hubei, China, 2017. |
A insígnia do Corpo Aerotransportado do braço direito. |
Os paraquedistas usam um camuflado azul semelhante àquele dos fuzileiros navais como símbolo de status. |
- Em 2015, paraquedistas chineses conquistaram o primeiro lugar nos Jogos Internacionais do Exército, que aconteceram na Rússia.
- Em 2016, os paraquedistas chineses ficaram em terceiro lugar nos Jogos Internacionais do Exército.
- Em 2017, uma equipe chinesa de paraquedistas ficou em primeiro lugar na competição Pelotão Aerotransportado nos Jogos do Exército Internacional de 2017. As tropas aerotransportadas chinesas conquistaram o primeiro lugar em 11 dos 12 eventos.
- A Rússia ficou em segundo lugar e o Cazaquistão em terceiro, a mídia foi informada no centro de imprensa do concurso.
- A equipe chinesa marcou 62 pontos, enquanto a equipe russa marcou 50 pontos. A equipe do Cazaquistão marcou 42 pontos.
- Em 2018, uma equipe de paraquedistas chineses ficou em segundo lugar na competição Pelotão Aerotransportado nos Jogos Internacionais do Exército de 2018.
A Military History of China. David A. Graff e Robin Higham. |
China's Incomplete Military Transformation: Assessing the Weaknesses of the People's Liberation Army (PLA). |
South African Special Forces. Robert Pitta & J. Fannell, e Simon McCouaig. |
As Forças Armadas chinesas têm uma fraqueza que não podem consertar: nenhuma experiência de combate, 26 de janeiro de 2020.
terça-feira, 14 de setembro de 2021
NOHED: As Forças Especiais do Irã
A Unidade de Resgate de Reféns (Unidade-110) da NOHED durante um exercício de missão de resgate de reféns, o homem da frente armado de submetralhadora Uzi. |
Lista de Ataques
- Primeira experiência de combate na Guerra Civil de Omã 1963-76.
- Supressão da revolta do Khuzistão de 1979.
- Rompimento do cerco de Abadan (1980-81) durante a Guerra Irã-Iraque, as forças iraquianas que lançaram um ataque surpresa em território iraniano foram retidas com sucesso pela 23ª Brigada de Forças Especiais Aerotransportadas.
- Durante a Guerra Irã-Iraque, a unidade conseguiu manter posições estratégicas em Dopaza e Laklak, apesar dos ataques químicos do Iraque.
- Em uma operação simulada, a 65ª tomou e capturou centros estratégicos importantes pela capital Teerã, alcançando o sucesso da missão em 2 horas.
Allegedly #Iran Special Forces 65th Airborne #NOHED in #AlHader near #AlEis South #Aleppo pic.twitter.com/2iPE9o0EGf
— Riam Dalati (@Dalatrm) April 5, 2016
A pegada na Síria
A Guerra Civil Síria de 2011 levou ao governo de Assad, grupos de oposição, forças estrangeiras proxy (terceirizadas), Forças Democráticas Sírias Curdas (SDF) e forças do Estado Islâmico a ficarem engalfinhados em um conflito em curso. Um dos muitos países envolvidos foi o Irã, fornecendo ao governo Assad apoio monetário, logístico, militar e diplomático. Em abril de 2016, o brigadeiro-general iraniano Ali Aratesh informou à Agência de Notícias Tasnim que assessores da 65ª Brigada NOHED estavam estacionados na Síria. O que significa que é provável que a unidade das forças especiais do Irã estivesse presente já em 2011-12, quando oficiais de inteligência ocidentais afirmaram que 150 membros do Corpo da Guarda Revolucionária Iraniana (IRGC) estavam presentes na Síria para apoiar Assad.
Em 10 de abril de 2016, reportagens afirmavam que beligerantes assassinaram um sargento da NOHED na Síria. Desde então, a atividade iraniana aumentou significativamente na Síria. Relatórios não-confirmados mostram pelo menos 30 membros da NOHED mortos apenas em 2016. O Irã utiliza combatentes xiitas do Afeganistão, Iraque, Paquistão, bem como o notório proxy Hezbollah. As forças militares apoiadas pelo Irã controlam os arredores de Damasco, com várias bases na Síria. A Síria está sofrendo com uma guerra contínua em um ambiente altamente volátil e com numerosos interesses. É nesse ambiente irregular que a Brigada NOHED foi treinada para operar e, sem dúvida, será utilizada.
World Special Forces Insignia. Gordon L. Rottman e Simon McCouaig. |
Leitura recomendada:
É por isso que as Forças Especiais do Irã ainda usam boinas verdes, 4 de janeiro de 2020.
COMENTÁRIO: O treinamento militar do Irã de acordo com um iraniano, 5 de fevereiro de 2021.
GALERIA: A Uzi iraniana, 3 de março de 2020.
A influência iraniana na América Latina, 15 de setembro de 2020.
O papel da América Latina em armar o Irã, 16 de setembro de 2020.
A Venezuela está comprando petróleo iraniano com aviões cheios de ouro, 8 de novembro de 2020.
Irã envia a maior frota de petroleiros de todos os tempos para a Venezuela, 15 de dezembro de 2020.
O desafio estratégico do Irã e da Venezuela com as sanções, 13 de setembro de 2020.
As Forças de Defesa de Israel fazem uma abordagem ampla ao lidar com a ameaça iraniana, 16 de dezembro de 2020.
Com a série de espiões "Teerã", os israelenses alcançam um inimigo, 1º de outubro de 2020.