Veteranos franceses do "Batalhão da Coréia" com a boina, suas medalhas e a insígnia da 2ª Divisão de Infantaria "Cabeça de Índio". |
Francês e chinês feridos aguardam evacuação em Arrowhead, outubro de 1952. (François Borreill/ ECPAD) |
Veteranos franceses do "Batalhão da Coréia" com a boina, suas medalhas e a insígnia da 2ª Divisão de Infantaria "Cabeça de Índio". |
Francês e chinês feridos aguardam evacuação em Arrowhead, outubro de 1952. (François Borreill/ ECPAD) |
Por Filipe do A. Monteiro, Warfare Blog, 1º de maio de 2021.
Apresentação do General Peter van Uhm, do exército holandês, sobre a importância social das armas, realizada em 30 de janeiro de 2012.
Um detalhe relevante: 4 anos antes, o seu filho, o 1º Tenente Dennis van Uhm foi morto por uma bomba improvisada em uma estrada em Uruzgan, uma província no sul do Afeganistão, em 18 de abril de 2008. O General era então ministro da Defesa e o talibã também capitalizar em cima dessa informação. Ainda assim o general realizou a apresentação; a sua perda irreparável não mudou a sua convicção na importância das armas na sociedade.
Legendas em português brasileiro e lusitano, conforme a conveniência do telespectador.
Bibliografia recomendada:
VÍDEO: Fuzil PM md. 63, o AKM romeno, 26 de abril de 2021.
VÍDEO: Lugers da ocupação francesa em 1945, 7 de abril de 2021.
Como vídeos sobre armas de fogo antigas se tornaram um canal de sucesso no YouTube, 10 de março de 2020.
Selva de Aço: A História do AK-103 Venezuelano, 13 de fevereiro de 2021.
PIB per capita dos países do subcontinente. |
Zonas de ocupação de 1948 a 1949. |
Zonas de ocupação em Berlim. Ao lado, o distintivo das forças francesas em Berlim. |
A Luger francesa tinha placas de empunhadura de alumínio fundido e era acabada com uma cor cinza-azulada, apelidada de "cinza fantasma", tal qual nas P38 francesas. |
Rádio-operador do 1er BEP em combate na Rota Colonial 6, no Tonquim, em 1952. Ele tem uma Luger no coldre. |
Operador francês do GCP usando um shemagh, além de uma boina tradicional afegã (pakol/pakul), no Afeganistão. (Louis-Frédéric Dunal) |
Operador italiano do 9º Regimento de Assalto Paraquedista "Col Moschin" usando shemagh no Afeganistão. |
Special Operations Forces in Afghanistan. Leigh Neville e Ramiro Bujeiro. |
Special Operations Forces in Iraq. Leigh Neville e Richard Hook. |
Ordem de batalha das novas brigadas mecanizadas do Exército de Libertação Popular chinês (PLA) da China Vermelha - estrutura e equipamentos.
Essa nova formação, com ordem de batalha distinta, é parte das recentes modernizações da China comunista em sua tentativa de equiparação com as forças ocidentais, em um momento onde a potência ascendente chinesa se mostra cada vez mais assertiva.
O conteúdo do vídeo começa com uma introdução, visão geral, elementos de reconhecimento, a alocação de artilharia, defesa anti-aérea e o grosso do vídeo, a combinação de infantaria e blindados.
Bibliografia recomendada:
Novo míssil anti-carro chinês testado durante "exercício de Taiwan", 17 de fevereiro de 2021.
A Guerra Sino-Vietnamita de 1979 foi o crisol que forjou as novas forças armadas da China, 1º de maio de 2020.
A guerra de fronteira com o Vietnã, uma ferida persistente para os soldados esquecidos da China, 7 de janeiro de 2020.
Os EUA precisam de uma estratégia melhor para competir com a China - caso contrário o conflito militar será inevitável, 5 de fevereiro de 2020.
As Forças Armadas chinesas têm uma fraqueza que não podem consertar: nenhuma experiência de combate, 6 de janeiro de 2020.
Uma discussão sobre o uso dos batalhões orientais (Ost-Bataillone), compostos de russos, ucranianos, russos brancos etc, e legiões orientais (Ostlegionen), formadas por nacionalidades minoritárias apoiadas pelos alemães, tais como georgianos, armênios, cossacos ou azerbaijanos.
Bibliografia recomendada:
Entrevista com Vadim Elistratov, Tank Archives, 8 de fevereiro de 2021.
Tradução Filipe do A. Monteiro, 8 de fevereiro de 2021.
Vadim Elistratov é um renomado restaurador de veículos blindados e possui ampla experiência na condução de tanques que ele e seu grupo restauram. Em uma entrevista recente à TacticMedia, ele relata a experiência de dirigir um tanque T-34.
Dirigindo o T-34
Bibliografia recomendada:Khing Hnin Wai regularly films her aerobics videos on the empty roads of #Myanmar's capital #Naypyidaw. This week, her backdrop was a military coup.
— Mathias Peer (@mpeer) February 2, 2021
Follow Khing Hnin Wai on Facebook: https://t.co/PYPWthuRAT pic.twitter.com/rmhirk2GtZ
A função extra-militar do Exército no Terceiro Mundo. |
Um policial de fronteira afegão segura um fuzil francês Lebel Modelo 1886 encontrado em uma gruta durante a Operação Southern Strike II, ocorrida no sul do Afeganistão em 13 de junho de 2012. |
Por Filipe do A. Monteiro, Warfare Blog, 1º de janeiro de 2021.
O Lebel Modèle 1886 é o primeiro fuzil moderno com pólvora sem fumaça (Poudre B), e foi usado extensivamente em guerras coloniais e foi o fuzil padrão do Exército francês na Primeira Guerra Mundial (1914-1918), sendo utilizado por outros atores até mesmo durante a corrente insurgência no Iraque.
O Afeganistão é conhecido por apresentar uma coleção fascinante de armamentos antigos, legados de compras oficiais ou de posse privada. A região também é famosa pelas criações extravagantes em oficinas locais, especialmente na região do Passo de Khyber/Khaibar na fronteira entre o Afeganistão e o Paquistão.
VÍDEO: O primeiro fuzil militar moderno, o Lebel Modèle 1886, 6 de outubro de 2020.
FOTO: Comando francês com uma MG34 capturada, 22 de dezembro de 2020.
Como vídeos sobre armas de fogo antigas se tornaram um canal de sucesso no YouTube, 10 de março de 2020.
Armas vietnamitas para a Argélia, 14 de dezembro de 2020.
Visão dramatizada de um combate corpo-a-corpo entre franceses e alemães em uma trincheira. |
Stefan Westmann, um cabo da 29ª Divisão de Infantaria Alemã na Primeira Guerra Mundial, descreve o ato de matar um soldado francês (também um cabo) com uma baioneta. Ele está se lembrando dos eventos de um ataque em 1915 por sua unidade, o Infanterie Regiment Nr. 113, contra as posições francesas ao sul do Canal d’Aire em La Bassée, França. Filmado em 1963.
Stephen Kurt Westmann, um berlinense nascido em 1893 e que morreu em 1964, escreveu suas memórias com o título "Surgeon with the Kaiser’s Army" (Cirurgião com o Exército do Kaiser), que foram reimpressas em 2015.
Transcrição:
"Um dia, recebemos ordens para assaltar uma posição francesa. Entramos, e meus camaradas caíram à direita e à esquerda de mim. Mas então fui confrontado por um cabo francês. Ele com a baioneta em punho e eu com a minha baioneta em punho. Por um momento, senti o medo da morte. E em uma fração de segundo percebi que ele estava atrás da minha vida exatamente como eu estava atrás da dele. Eu fui mais rápido do que ele. Aparei seu fuzil fora do caminho e trespassei minha baioneta em seu peito. Ele caiu, colocou a mão no lugar onde eu o havia atingido, e então estoquei novamente. O sangue saiu da sua boca e ele morreu.
Eu me senti fisicamente doente. Quase vomitei. Meus joelhos tremiam e eu estava, francamente, com vergonha de mim mesmo. Meus camaradas - eu era cabo naquela época - não se incomodaram absolutamente com o que acontecera. Um deles se gabou de ter matado um poilu [apelido do soldado francês] com a coronha do seu fuzil. Outro estrangulou um capitão, um capitão francês. Um terceiro havia atingido alguém na cabeça com sua pá. E eles eram homens comuns como eu. Um deles era condutor de bonde, outro um viajante comercial, dois eram estudantes, os demais eram trabalhadores agrícolas. Pessoas comuns que nunca pensariam em fazer mal a ninguém. Como é que eles eram tão cruéis?
Lembrei então que nos diziam que o bom soldado mata sem pensar no adversário como ser humano. No momento em que ele vê nele um semelhante, ele não é mais um bom soldado. Mas eu tinha, na minha frente, o... homem morto, o soldado francês morto... e como eu gostaria que ele tivesse levantado a mão. Eu teria apertado a mão dele e seríamos melhores amigos, porque ele não era nada, como eu, mais que um pobre menino que teve que lutar, que teve que avançar com as armas mais cruéis contra um homem que não tinha nada contra ele pessoalmente, que apenas vestia o uniforme de outra nação, que falava outra língua, mas um homem que tinha pai e mãe, e talvez uma família, e assim eu senti.
Acordei de noite às vezes, encharcado de suor, porque via os olhos do meu adversário caído, do inimigo, e eu tentava me convencer, o que teria acontecido comigo se eu não tivesse sido mais rápido que ele? O que teria acontecido comigo se eu não tivesse enfiado minha baioneta primeiro em sua barriga?
O que era isso que nós, soldados, nos apunhalávamos, estrangulávamos uns aos outros, nos atacávamos como cães loucos? O que era isso que nós, que não tínhamos nada contra eles pessoalmente, lutávamos com eles até o fim e a morte? Éramos pessoas civilizadas, afinal. Mas eu senti que a cultura da qual tanto nos gabávamos é apenas um verniz muito fino o qual soltou-se no momento em que entramos em contato com coisas cruéis como a guerra real.
Atirar um no outro à distância, lançar bombas, é algo impessoal. Mas ver o branco nos olhos um do outro e depois correr com uma baioneta contra um homem, era contra a minha concepção e contra o meu sentimento interior.
Mais alguma coisa?"
O entrevistador responde "Isso foi lindo" e diz "corta" para o câmera.
Bibliografia recomendada:
Surgeon with the Kaiser's Army. Stephan Kurt Westmann. |
A Herança Tática da Primeira Guerra Mundial I: O Combate da Infantaria, 27 de março de 2020.
Por Filipe do A. Monteiro, Warfare Blog, 10 de dezembro de 2020.
Uma análise em 5 vídeos feita pelo conselheiro técnico Vladimir Onokoy, especialista nos sistemas Kalashnikov do Grupo Kalashnikov, na Rússia. Ele fez um ranking de cinco países que produziram os piores fuzis Avtomat Kalashnikova (Fuzil Automático Kalashnikov). As posições de piores "Kalash" ficaram:
"Os próprios americanos entendem essa situação muito bem e zombam dos fabricantes de tais cópias vagabundas muito mais do que eu." - Vladimir Onokoy. |
Peças típicas de um kit vendido nos EUA. |
"Century Arms: Porque mesmo macacos alcoólatras precisam de empregos." |
Fuzil AK da IO com os cano e mira totalmente desalinhados. |
Vladimir na oficina Rifle Dynamics de Jim Fuller produzindo fuzis AK. |
Carabina Saiga em uma loja de armas americana custando 1.349 dólares. |
AK-47: A Arma que Transformou a Guerra. Larry Kahaner. |
The AK-47: Kalashnikov-series assault rifles. Gordon L. Rottman. |